Não estou dizendo que a meditação
resolverá os problemas da vida.
Estou simplesmente dizendo que se você estiver
em um estado meditativo, os problemas desaparecerão - eles não serão
resolvidos.
Não há necessidade de resolver um problema. Em
primeiro lugar, o problema é criado por uma mente tensa.
(Osho - O livro laranja)
A meditação pode ser definida como uma prática na qual o indivíduo
utiliza técnicas para focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em
particular, visando alcançar um estado de clareza mental e emocional.
Sua origem é muito antiga, remontando
as tradições orientais, especialmente a loga, mas o termo também se refere a
práticas adotadas por alguns caminhos espirituais ou religiões, como o budismo
e cristianismo, entre outras.[4] Textos orientais consideram a meditação como
instrumento que leva em direção à libertação.
O termo em páli utilizado para
referir-se à meditação é bhavana, que significa "cultivo". O
termo meditação foi utilizado como palavra para traduzir práticas espirituais
orientais, referidas pelo termo dhyana no budismo e hinduísmo.
Estudiosos notaram que o termo
"meditação" no uso contemporâneo é paralelo ao significado do termo “contemplação”
no cristianismo.
Os
Vedas hinduístas estão entre as primeiras referências escritas sobre
meditação. Outras formas surgiram associadas ao confucionismo e taoísmo na
China, assim como no hinduísmo, jainismo e budismo no Nepal e Índia.
No
terceiro século depois de Cristo, Plotino havia estabelecido técnicas para
a meditação. No ocidente, mesmo 20 anos a.C., dentro do Império Romano, Filon
de Alexandria nomeou práticas espirituais que envolviam atenção e
concentração.
Já no
século XII, o sufismo utilizava de palavras sagradas e métodos específicos para
meditação, como o controle da respiração. A existência de interação com indianos,
nepaleses ou sufis pode ser uma indicação da abordagem cristã ortodoxa ao
hesicasmo, desenvolvida principalmente na Grécia entre os séculos X e XIV, mas
não foram encontradas provas concretas.
A meditação cristã praticada desde o século sexto foi
definida pelo monge Guigo II no século XII com os termos "leitura,
reflexão, oração e contemplação" e teve seu desenvolvimento continuado no
século XVI em diante por Inácio de Loiola e Teresa de Ávila.
A
definição de meditação pode variar de acordo com o contexto em que se encontra,
variando de qual religião tem origem ou se é usada de maneira secular. Em meio
acadêmico, a meditação já chegou a ser dividida em dois tipos de abordagem.
A
"atenção focada" compreende a concentração voluntária num objeto,
respiração, imagem ou palavras. O outro tipo, o "monitoramento
aberto", envolve uma observação não-reativa do conteúdo da experiência que
ocorre num dado momento.
Algumas definições do que é meditação estão
relacionadas a uma prática ou técnica, outras vezes estão relacionadas a uma
explicação de um estado de consciência ou simplesmente são usadas como um verbo.
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