Olha estas velhas árvores,
mais belas do que as árvores novas, mais amigas: tanto mais belas quanto mais
antigas, vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o
inseto, à sombra delas vivem livres de fomes e fadigas; e em seus galhos
abrigam-se as cantigas e os amores das aves tagarelas.
Não choremos amigo, a
mocidade!
Envelheçamos rindo!
Envelheçamos como as
árvores fortes envelhecem: na glória da alegria e da bondade, agasalhando os
pássaros nos ramos, dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac. (Sobre o
envelhecer).
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