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quarta-feira, fevereiro 14, 2024

Pátrocolo era amante de Aquiles


 

Na mitologia grega, Pátroclo é um dos personagens centrais da Ilíada, era filho de Menécio e amigo de infância, companheiro de guerra próximo e amante de Aquiles.

Na sua juventude, Pátroclo matou covardemente um amigo seu, Clisónimo, durante um jogo de astrágalos. O seu pai teve, então, de se exilar com ele para fugir à punição.

Obtiveram refúgio na corte do rei Peleu, pai de Aquiles. O rei enviou os dois jovens para a floresta, onde foram educados em várias artes, especialmente a medicina, por Quiron, o sábio rei dos centauros.

Na Guerra de Tróia

De acordo com a Ilíada, quando a maré da Guerra de Troia se voltou contra os gregos e os troianos ameaçavam seus navios, Pátroclo convenceu Aquiles a deixá-lo liderar os mirmidões em combate.

Aquiles então disse a Pátroclo para retornar depois de bater os troianos de volta de seus navios.  Pátroclo desafiou a ordem de Aquiles e perseguiu os troianos de volta aos portões de Tróia.

Pátroclo lutou com os gregos durante a Guerra de Tróia. Lá, matou Sarpedão (um filho de Zeus), Cébrion (condutor do carro de Heitor) e outros troianos de menor destaque.

Quando Aquiles se recusou a lutar devido à sua disputa com Agamemnon, Pátroclo, envergando a armadura de Aquiles, depois de aconselhado por Nestor e com o consentimento de Aquiles, é atacado por Apolo, ferido de morte por Euforbo, finalmente, golpeado por Heitor.

Depois de resgatar o corpo, que fora protegido no campo de batalha por Menelau e Ajax, Aquiles retarda durante algum tempo os rituais fúnebres, preocupado com a vingança contra Heitor, mas é convencido quando uma aparição de Pátroclo lhe suplica a cremação, de forma a que a sua alma possa ser admitida no Hades.

Iniciam-se, então, as cerimônias fúnebres nas quais se sacrificam cavalos, cães, e doze troianos cativos antes de colocar o corpo de Pátroclo na pira crematória. Pátroclo foi então cremado em uma pira funerária, que foi coberta com os cabelos de seus companheiros tristes.

Como cortar o cabelo era um sinal de tristeza e, ao mesmo tempo, também servia como um sinal de separação entre os vivos e os mortos, isso mostra como Pátroclo tinha sido muito querido.

As cinzas de Aquiles teriam sido enterradas em uma urna de ouro junto com as de Pátroclo pelo Helesponto.

Aquiles organiza, em seguida, uma competição de atletismo em honra do morto, que incluía uma corrida de carros (vencida por Diomedes), pugilismo (vencido por Epeu), uma corrida a pé (vencida por Ulisses), lançamento de disco (vencido por Polipetes), e um concurso de arco (vencido por Pentesileia, uma amazona), e lançamento de dardo (vencido por Agamemnon).

Os jogos são descritos no livro 23 da Ilíada, e são uma das primeiras referências ao desporto em documentos da antiga Grécia.


terça-feira, fevereiro 13, 2024

Guerra Naval


 

Entende-se por guerra naval todo o combate decorrido nos mares, oceanos, ou noutras grandes superfícies aquáticas, tal como grandes lagos e rios de grande envergadura. O registo mais antigo de uma batalha naval teve lugar em cerca de 1210 a.C., ao largo de Chipre.

Tal como acontece com as restantes formas de batalha, as tácticas navais modernas baseiam-se, sobretudo, em fogo e mobilidade, que se pode traduzir na combinação eficiente do poder de fogo entregue, conseguida através dos batedores e ocupação das melhores posições no terreno.

A mobilidade é, efetivamente, um componente crucial no combate moderno; uma frota naval pode viajar centenas de quilómetros num único dia. Na guerra naval, a chave encontra-se, sobretudo, em conseguir detectar o inimigo sem ser detectado.

Por esse motivo, é gasto muito tempo e esforço em negar essa possibilidade às formas inimigas. Existe também o conceito de campo ou área de batalha: a zona ao redor da força naval dentro da qual o comando assume que consegue detectar, perseguir, atacar e destruir as ameaças antes de estas constituírem perigo.



É por este motivo que a Marinha prefere o combate em mar aberto, já que a presença de terra, aliado à topologia subaquática, diminuem este espaço, limitando as oportunidades de manobra e, consequentemente, facilitando ao inimigo determinar a localização da frota, ao mesmo tempo que dificulta a detecção das forças inimigas.

Em águas curtas, a detecção de submarinos ou minas navais é especialmente problemática. Um dos cenários estudados pelo planejamento naval norte-americano durante a Guerra Fria foi um eventual conflito entre duas grandes frotas em alto mar, ambas bem equipadas e atualizadas, a Marinha dos Estados Unidos e a Marinha Soviética.

A preocupação principal foi para os Grupos de Combate de Porta-Aviões (grupos aeronavais ou, em inglês, Carrier Battle Groups, CVBGs). No combate naval moderno, entra como variável também a possibilidade de se lançar um ataque mortífero a partir de 600 milhas náuticas, o que aumenta consideravelmente a área de batalha.

E é aí que entra, com as suas vantagens e desvantagens, a guerra eletrônica. Os submarinos constituem uma das grandes ameaças para as operações ofensivas de CVBGs, já que dispõem de vários mecanismos de camuflagem, como o revestimento anti-eco, hidro jatos ultra silenciosos, etc., que se tornaram na derradeira vantagem.

A progressiva mudança das operações para águas rasas aumentou drasticamente esta ameaça, de forma a que a simples suspeita de ameaça submarina é, muitas vezes, suficiente para provocar a retirada da frota, já que as consequências de um submarino não-detectado são desastrosas.

Por outro lado, os mísseis são a outra forte ameaça no combate naval moderno. Podem ser lançados a partir de outros navios, submarinos, ou unidades aéreas e, a sua grande velocidade (atingindo os Mach 4) reduz o ataque para escassos segundos.

Assim, torna-se imperativo destruir quaisquer plataformas de lançamento antes que possam sequer disparar, o que permite reduzir o número de ameaças de míssil de uma vez só.

Muitas das vezes, não é fácil ou sequer possível conseguir está proeza, pelo que os recursos antiaéreos deverão ser balanceados entre a guerra aérea exterior e interior.




Guerra Pré-Canhões

A guerra naval pré-canhões era honestamente insana. Toda a estratégia consistia em abalroar os navios inimigos e depois travar uma batalha de infantaria nos conveses oscilantes e rachados, com os mastros queimando e os homens caindo no mar. Parece uma das experiências mais frenéticas da história da humanidade.

Reis e Rainhas e o povo comum

O encontro da Rainha Nzinga Mbande ou Dona Ana de Sousa, do Reino do Ndongo com o Governador de Luanda João Corrêa de Souza em 1657

Após décadas lutando contra os portugueses de Luanda e seus aliados, assegurando a autonomia de seu Reino, em 1659 a Rainha Nzinga assinou um novo tratado de paz com Portugal.

Ajudou a reinserir antigos escravos e formou uma economia que, ao contrário de outras no continente, não dependia do tráfico de escravos.

Em 1657, um grupo de missionários capuchinhos italianos convenceram-na a retornar à fé católica e, então, o governador de Angola, Luís Martins de Sousa Chichorro, restituiu-lhe a irmã, que ainda era mantida cativa.

Dona Ana faleceu de forma pacífica aos oitenta anos de idade, como uma figura admirada e respeitada por Portugal. Atualmente Njinga é considerada uma heroína na história de Angola, sendo até hoje lembrado por seus feitos políticos e militares.

Uma das principais ruas de Luanda, capital da atual Angola leva seu nome e, na mesma cidade, encontra-se uma estátua no Largo do Quinaxixi, construída a mando do presidente José Eduardo dos Santos em comemoração aos 27 anos de independência do país.

Não sei como o povo consegue se deixar dominar a esse ponto. Repare o acento da rainha.

Ninguém escraviza outra pessoa sem o consentimento dela. Para que isso aconteça é porque se deixaram dominar é difícil conseguir de volta a liberdade.

Fonte: Cavazzi, Giovanni Antônio da Montecuccolo. 

segunda-feira, fevereiro 12, 2024

El Caminho del Rey


El Camiño del Rey é uma passagem estreita ou caminho exterior pelos rochedos de El Chorro, no norte de Málaga – Espanha, que foi construído em 1901 pelos trabalhadores duma Barragem para abastecer o local de mantimentos e tornar mais curto o acesso à mesma.

O caminho levou 4 anos a ser construído e encontra-se hoje em estado muito degradado, sendo perigoso para quem visita o local onde, de resto, já morreram várias pessoas aventureiras que caíram pelo desfiladeiro duma altura de 200 metros acima do rio. 




A “via ferrata”, assim também conhecida pela sua armação em ferro que não tem mais de 1 metro de largura (3 pés) fixada nos rochedos, ficou sendo conhecida pelo “Caminho do Rei” porque o Rei Afonso XIII passou por aquela estrutura para inaugurar a barragem Conde Del Guadalhorce concluída no ano de 1921.

Só grandes aventureiros se arriscam hoje a percorrer aquele estreito caminho, cuja única segurança é alguns cabos de alpinismo colocados ao longo das paredes rochosas onde é obrigatório usar cintos de segurança e prender os ganchos aos mesmos cabos. Mesmo assim cada um fica por sua própria conta e risco, pois é muito perigoso. 




Isto porque a estreita passagem esteve muitos anos sem manutenção e está num estado muito deteriorado, havendo mesmo partes de betão que se soltaram, ficando grandes buracos ou mesmo falta de vários metros de piso, com o ferro à vista, por onde alguns caminham como equilibristas que não se salvariam duma queda aparatosa.

Aliás, depois de terem morrido ali algumas pessoas no ano de 1999 e 2000, o governo resolveu fechar as entradas de acesso ao local, mas alguns aventureiros continuam a arriscar-se naquele caminho que só os corajosos conseguem explorar.



Margaret Brown


 

Margaret Brown não foi só uma personagem de alívio cômico para o filme Titanic. Ela realmente existiu, estava no navio e sobreviveu ao naufrágio.

Teve uma vida de luxo até sua morte na década de 30. Na época do Titanic ela foi chamada de "molly brown" ou "inafundável Brown" após suas ações no bote 6, onde salvou 58 vidas assumindo o comando do bote.

Oriunda de uma família humilde, ela se mudou para o estado do Colorado aos dezoito anos e conheceu seu futuro marido James Joseph Brown.

Se tornaram milionários quando James Joseph descobriu uma mina de ouro, com o casal entrando na alta sociedade da época e Brown se comprometendo em atividades pela defesa dos direitos da mulher, das crianças e dos mineiros do Colorado.

Ela gostava muito de viajar para a Europa, particularmente para a França. Foi em uma dessas travessias que Brown embarcou na viagem inaugural do Titanic em abril de 1912.

Quando o navio bateu em um iceberg e começou a afundar, ela embarcou no bote salva-vidas nº 6 e sobreviveu salvando a vida de muitas pessoas. Entretanto, ao longo daquela noite ela acabou entrando em conflito com o quartel-mestre Robert Hichens, o encarregado de seu bote.

Pois ela desejava voltar ao local em que estavam as pessoas que afundaram com o Titanic e salvá-las. Porém, o comandante do bote não deixou, porque para ele, as pessoas desesperadas para sobreviver, virariam o bote.

Podendo acontecer outra tragédia. Robert acabou desmaiando com o frio e Margaret Brown assumiu o bote colocando seu plano em prática, salvando outras vinte vidas.

Ao todo todas as 58 pessoas do bote sobreviveram. Suas ações acabaram lhe conferindo uma reputação internacional e Brown também participou da criação de um comitê dos sobreviventes da tragédia.


domingo, fevereiro 11, 2024

O Deserto de Gobi


 

O Deserto de Gobi é um extenso deserto situado na região norte da República Popular da China e região sul da Mongólia. A palavra Gobi significa deserto, em mongol. Está entre os 5 maiores desertos do mundo, sendo o deserto de Gobi o 5º.

Gobi tem as seguintes dimensões: 1600 km de leste a oeste e 800 km de sul a norte, ocupando uma de área de 1.295.000 em km², mais ou menos o tamanho do estado brasileiro do Pará.

A média da temperatura anual é de −2,5 °C a +2,8 °C e os valores extremos chegaram a 38,0 °C e −43 °C em uma região, e 33,9 °C e −47 °C em outra. É o deserto arenoso mais setentrional de todos, e lar de alguns animais raros tais como o camelo-bactriano (de duas corcovas) e o raríssimo cavalo-de-przewaiski.

Suas areias foram pela primeira vez percorridas e descritas por um ocidental no ano de 1275, na famosa viagem de Marco Polo junto ao pai e um tio, a Pequim.

O deserto de Gobi é conhecido no mundo da Paleontologia pela riqueza e qualidade das suas jazidas fósseis, onde foram descritas pela primeira vez muitas espécies de dinossauros. É considerado um dos maiores sítios paleontológicos do mundo, com fósseis petrificados a céu aberto.

Em 1993, foram retirados fósseis de 67 dinossauros (incluindo um embrião fossilizado), lagartos e mamíferos. Em 2006, uma equipe do paleontologista Jack Horner encontrou 67 esqueletos de psitacossauro, além dos 30 coletados no ano anterior.



Tempestades de areia

As tempestades de areia oriundas dos desertos são não apenas um fenômeno meteorológico, que afeta o clima tanto pela absorção quanto pela refração da radiação solar pelas partículas em suspensão - também afetam a vida, muitas vezes associadas as doenças que afetam desde seres marinhos quanto a animais terrestres e pessoas.

As tempestades de Gobi são especialmente afetadas por agregar elementos poluentes das áreas industrializadas e populosas que atravessam. A tempestade vinda de Gobi em abril de 1988 percorreu milhares de quilômetros, carregando finos sedimentos de areia e da área industrial chinesa, atravessando o Oceano Pacifico até atingir 25% da América do Norte (Canadá e EUA).

O fenômeno foi registrado novamente em 2001, desta feita com o acompanhamento por satélites pela NASA. Esta tempestade, em abril de 2001, teve sua origem identificada na Sibéria, os ventos carregaram partículas dos desertos de Gobi, na Mongólia, e de Taklamakan, na China, formando uma nuvem com mais de 2000 km de extensão. Esta nuvem tomou a cidade de Baichena, e depois cobriu o Japão e Coreia do Norte, chegando enfim à América, indo do Alasca até a Flórida, trazendo areia e contaminantes.

Num estudo científico de 2004 realizado por universidades da China e de Hong Kong constatou-se que amostras de partículas de três tempestades distintas continham, além dos elementos típicos do solo, elementos orgânicos como fenantreno, fluoranteno, pireno, benzopireno, benzofluoranteno, perileno, antraceno e outros - derivados tanto da emissão de derivados do petróleo quanto de elementos vegetais cerosos, provavelmente decorrente do atrito das partículas com a vegetação.

Na parte chinesa do deserto está localizado o Parque eólico de Gensu, inaugurado em 2009, o maior parque eólico do mundo.

Dez Estratégias de Manipulação das Massas




Noam Chomsky é um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como “o pai da linguística moderna “, também é uma das mais renomadas figuras no campo da filosofia analítica.

"Em um estado totalitário não se importa com o que as pessoas pensam, desde que o governo possa controlá-lo pela força usando cassetetes.

Mas quando você não pode controlar as pessoas pela força, você tem que controlar o que as pessoas pensam, e a maneira típica de fazer isso é através da propaganda (fabricação de consentimento, criação de ilusões necessárias), marginalizando o público em geral ou reduzindo-a a alguma forma de apatia" (Chomsky, N., 1993)

Inspirado nas ideias de Noam Chomsky, o francês Sylvain Timsit elaborou a lista das “10 estratégias mais comuns de manipulação em massa através dos meios de comunicação de massa."

Sylvain Timsit elenca estratégias utilizadas diariamente há dezenas de anos para manobrar massas, criar um senso comum e conseguir fazer a população agir conforme interesses de uma pequena elite mundial.

Qualquer semelhança com a situação atual do Brasil não é mera coincidência, os grandes meios de comunicação sempre estiveram alinhados com essas elites e praticam incansavelmente várias dessas estratégias para manipular diariamente as massas, até chegar um momento que você realmente crê que o pensamento é seu.



1. A estratégia da Distração

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.

A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética.

“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais “

2. Criar problemas e depois oferecer soluções

Este método também é chamado “problema-reação-solução “. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar.

Por exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade.

Ou também: Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (qualquer semelhança com a atual situação do Brasil não é mera coincidência).

Este post PORQUE A GRANDE MÍDIA ESCONDE DE VOCÊ AS NOTÍCIAS BOAS? retrata bem porque focar nos problemas é interessante para grande mídia.

3. A estratégia da gradualidade

Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas, neoliberalismo por exemplo, foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estratégia também utilizada por Hitler e por vários líderes comunistas. E comumente utilizada pelos grandes meios de comunicação.

4. A estratégia de diferir

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.

É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.

Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. Dirigir-se ao público como crianças

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental.





Quanto mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menor de idade.”

6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos.

Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.

“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas.

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade

Promover ao público a crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9. Reforçar a auto culpabilidade

Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços.

Assim, no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E, sem ação, não há questionamento!

10. Conhecer aos indivíduos melhores do que eles mesmos se conhecem

No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes.

Graças à biologia, a neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente.

O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.

sábado, fevereiro 10, 2024

O Tesouro de Atreu


 

O Tesouro de Atreu, também chamado Tumba de Atreu e Tumba de Agamenão, é a tumba abobadada, ou tolo, mais monumental que se conhece na Grécia.

Está nas cercanias de Micenas, e a princípio é atribuído a Atreu, o pai do grande rei Agamemnon, cabeça visível da guerra dos aqueus contra Tróia, pois que acostuma datar-se no século XIII a.C.

Esta tumba pertence à arte creto-micênica. Segue o modelo difundido por todo o Mediterrâneo de tumba precedida por um corredor. Neste caso, tem duas câmaras, destacando-se a "falsa abóbada" da maior delas.

Obtém-se mediante fiadas concêntricas de silhares que vão reduzindo o espaço, pelo qual as suas pressões são verticais e não oblíquas, como numa verdadeira abóbada.

O britânico Lord Elgin levou uma parte da entrada sustentada por colunas para o seu país, onde ficou exposta no museu Britânico.


A "maldição" da tumba do faraó

Caixa pintada com cenas de Tutancâmon combatendo os núbios e asiáticos


Em novembro de 1922 o arqueólogo Howard Carter entrou numa tumba antes lacrada e deu uma olhada no que tinha lá dentro. Segundo registros, ele disse para os que o acompanhavam: "Aqui dentro, vejo maravilhas".

Era a tumba do Faraó Tutancâmon, cheia de tesouros e belezas. Mas que carregava consigo uma maldição descrita como "terrível" anos depois: várias pessoas que se envolveram com a tumba morreram.

Lenda

Por muitos anos, rumores de uma " Maldição do faraó" (provavelmente abastecido por jornais que procuravam vendas no momento da descoberta) persistiram, enfatizando a morte prematura de alguns dos que haviam entrado no túmulo.

O mais proeminente foi a morte de Carnarvon, que morreu em 5 de abril de 1923, apenas cinco meses após a descoberta do primeiro degrau que levou à tumba em 4 de novembro de 1922.

Um estudo de documentos e fontes acadêmicas levou The Lancet a concluir que a morte de Carnarvon não tinha nada a ver com a tumba de Tutancâmon, independentemente de ser por causa de uma maldição ou exposição a fungos tóxicos (microtoxinas). 

A causa da morte de Carnarvon foi a pneumonia que sobrevinha à erisipela (facial) (uma infecção estreptocócica da pele e tecido mole subjacente). A pneumonia foi considerada apenas uma das várias complicações, decorrentes da infecção progressivamente invasiva, que acabou resultando em falência de múltiplos órgãos". 

O conde era "propenso a infecções pulmonares frequentes e graves" segundo o The Lancet e havia uma "crença geral de que um ataque agudo de bronquite poderia tê-lo matado. Em um estado tão debilitado, o sistema imunológico do conde era facilmente oprimido pela erisipela".

Um estudo mostrou que das 58 pessoas que estavam presentes quando a tumba e o sarcófago foram abertos, apenas oito morreram em doze anos; Howard Carter morreu de linfoma em 1939 aos 64 anos. 

Os últimos sobreviventes incluíram a filha de George Herbert, e o arqueólogo americano J.O. Kinnaman que morreu em 1961, 39 anos após o evento.




Howard Carter e associados abrindo as portas do santuário na câmara funerária

sexta-feira, fevereiro 09, 2024

Colma - Estados Unidos: A Cidade dos Mortos



Também conhecida como a “Cidade dos Mortos”. Dizem que no século XX foi proibida a criação de novos cemitérios em alguns locais dos Estados Unidos, e as pessoas que trabalhavam com os sepultamentos procuraram um local que não fizesse parte desta lei para continuar com os enterros.

A cidade de Colma tornou-se, assim, o principal local para se criar cemitérios. Eles ocupam cerca de 70% da área da cidade. A cidade possui 1507 habitantes vivos e quase 2 milhões de pessoas foram sepultadas lá.

Os habitantes da cidade parecem gostar da fama que levam e dizem: “Como é bom estar vivo em Colma”. Apesar de bizarro, se você gosta de sentir medo, não deixe de visitar Colma.

De acordo com o Departamento do Censo dos Estados Unidos, a vila tem uma área de 4,9 km2, dos quais todos os 4,9 km² estão cobertos por terra.

Demografia

Desde 1930, o crescimento populacional médio, a cada dez anos, é de 27,9%.

Censo 2020

De acordo com o censo nacional de 2020, a sua população é de 1 507 habitantes e sua densidade populacional de 307,8 hab/km². Houve um decréscimo populacional na última década de -15,9%, bem abaixo do crescimento estadual de 6,1%. Continua a ser a localidade menos populosa do condado de San Mateo, ocupando a 20ª posição.

Possui 526 residências que resulta em uma densidade de 107,4 residências/km² e uma redução de -10,2% em relação ao censo anterior. Deste total, 3,2% das unidades habitacionais estão desocupadas. A média de ocupação é de 3,0 pessoas por residência.

A renda familiar média é de 95 357 dólares e a taxa de emprego é de 70,0%.

Censo 2010

Segundo o censo nacional de 2010, a sua população era de 1 792 habitantes e sua densidade populacional de 362,2 hab/km². Era a localidade menos populosa do condado de San Mateo e também a que teve, em 10 anos, o maior crescimento populacional. Possuía 586 residências que resultava em uma densidade de 118,5 residências/km².