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terça-feira, fevereiro 13, 2024

Reis e Rainhas e o povo comum

O encontro da Rainha Nzinga Mbande ou Dona Ana de Sousa, do Reino do Ndongo com o Governador de Luanda João Corrêa de Souza em 1657

Após décadas lutando contra os portugueses de Luanda e seus aliados, assegurando a autonomia de seu Reino, em 1659 a Rainha Nzinga assinou um novo tratado de paz com Portugal.

Ajudou a reinserir antigos escravos e formou uma economia que, ao contrário de outras no continente, não dependia do tráfico de escravos.

Em 1657, um grupo de missionários capuchinhos italianos convenceram-na a retornar à fé católica e, então, o governador de Angola, Luís Martins de Sousa Chichorro, restituiu-lhe a irmã, que ainda era mantida cativa.

Dona Ana faleceu de forma pacífica aos oitenta anos de idade, como uma figura admirada e respeitada por Portugal. Atualmente Njinga é considerada uma heroína na história de Angola, sendo até hoje lembrado por seus feitos políticos e militares.

Uma das principais ruas de Luanda, capital da atual Angola leva seu nome e, na mesma cidade, encontra-se uma estátua no Largo do Quinaxixi, construída a mando do presidente José Eduardo dos Santos em comemoração aos 27 anos de independência do país.

Não sei como o povo consegue se deixar dominar a esse ponto. Repare o acento da rainha.

Ninguém escraviza outra pessoa sem o consentimento dela. Para que isso aconteça é porque se deixaram dominar é difícil conseguir de volta a liberdade.

Fonte: Cavazzi, Giovanni Antônio da Montecuccolo. 

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