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sexta-feira, outubro 07, 2022

O Pecado - Contexto religioso judaico-cristão


 

O Pecado - Contexto religioso judaico-cristão - O termo pecado é comumente utilizado em um contexto religioso judaico-cristão para descrever qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada de leis divinas.

No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hhatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão.

Em latim, o termo é vertido por peccátu. Na própria Bíblia é dada a especificação de pecado:

"Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei." - João 3:4

Perspectiva Judaica

O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado.

O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do Ser. A Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o Mal (Gen 8:21) e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal (Salmo 37:17).

O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral.

De acordo com a Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a).

Por isso, Deus na sua misericórdia permitiu ao Homem arrepender-se e ser perdoado.

O Judaísmo defende que todo o Homem nasce em pecado original, pois a consequência de Adão recai sobre os outros homens, conforme o Salmo 51:5 "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."

Perspectiva Católica

Segundo Santo Agostino, o pecado é "«uma palavra, um ato ou um desejo contrário à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor. Esta Lei eterna, ou Lei de Deus, é expressa na lei natural, nos Dez Mandamentos, nos mandamentos de amor, entre outros.

Logo, o pecado é um ato mau e "abuso da liberdade", ferindo assim a natureza humana. "Cristo, na sua morte na cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".

Há uma grande variedade de pecados, distinguindo-lhes "segundo o seu objeto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser diretamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por ações e por omissões".

A repetição de pecados gera vícios, que "são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça". 

A Igreja ensina também que temos responsabilidade "nos pecados cometidos por outros, quando culpavelmente neles cooperamos". A doutrina católica distingue o pecado em três categorias:

O pecado original, que é transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido à sua unidade de origem, que é Adão e Eva. Eles desobedeceram à Palavra de Deus no início do mundo, originando este pecado, que, felizmente, pode ser atualmente perdoado pelo sacramento do Batismo.

Este pecado faz com que "a natureza humana [...] fica [...] submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado".

O pecado mortal, que é cometido "quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos" sinceramente.

O pecado venial, "que difere essencialmente do pecado mortal, comete-se quando se trata de matéria leve, ou mesmo grave, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. 

Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afeto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; merece penas purificatórias temporais", nomeadamente no Purgatório.

Perspectiva Protestante

O segmento protestante, ou evangélico, não crê no purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, o pecado está em todos os homens, pois "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"(Romanos 3.23).

A separação está entre o pecado cometido contra a carne (pode ser perdoado) e contra o Espírito Santo de Deus (o qual não pode ser perdoado - Lc 12:10).

O pecado nada mais é do que a transgressão aos mandamentos de Deus, segundo I João 3:4 "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei".

Pecado é um ato, pois "cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1:14 e 15).

Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, devemos tão somente crer ("Pela graça sois salvos, por meio da fé..." Efésios 2.8) que Jesus é nosso único e suficiente salvador, confessar nossos pecados para sermos perdoados ("Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" I João 1.9), também confessar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor (Mt 10:32-33; Rm 10:9-10).

Lembre-se também, que é necessário arrependimento, e não remorso (que nos leva a cometer novamente os mesmos erros).

Tipos de pecados e gravidade

Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios religiosos, éticos ou normas morais. Podem ser em palavras, ações (por dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão).

Ou seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado "no coração".

No íntimo dos humanos e independente da Cultura a que pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de moral. Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de culpa.

Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva à condenação do crente; se não for objeto de confissão (admissão da culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus).

Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não fazem perder a referida graça Divina. Para os Cristãos Católicos, a tríade que define o pecado mortal é:

Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos.

Pleno conhecimento de estar cometendo pecado

Plena e deliberada adesão da vontade.

Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.

O pecado contra o Espirito Santo é o chamado pecado imperdoável. Subentende uma renegação contínua e deliberada do perdão Divino, bem como uma violação contínua da Lei Divina por parte do pecador.

A expressão pecado original ou pecado adâmico se refere ao pecado que foi cometido no paraíso Éden pelos primeiros humanos, Adão e Eva. A mulher teria sido o primeiro ser humano a pecar, e teria induzido Adão a pecar. 

O pecado original consistiu numa rebelião contra a Autoridade Divina. Em consequência direta do pecado de Adão, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. A existência do "pecado original" não justifica a prática deliberada do pecado.

No Antigo Testamento, a doutrina da expiação é um conceito de justiça e misericórdia baseado no arranjo figurativo do sacrifício de animais. O sangue de um animal era derramado no altar como "resgate" dos pecados cometidos de natureza menor da Lei de Deus.

No Novo Testamento, a doutrina da expiação é a mesma do Antigo, mas figurando em Cristo "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

Segundo a doutrina cristã, a morte sacrificial do Messias permitirá o resgate perfeito da humanidade obediente à Lei de Deus - eliminar o pecado adâmico e anular a sentença de morte.

Obedece ao princípio bíblico "uma vida humana (perfeita) por uma vida humana (perfeita)". O papel de Cristo após a ressurreição é a de um advogado ("Meus filhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2:1).

Ora, me compre um bode! 

Holocausto

Holocausto foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista. 

Liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra. 

Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o período.

Apesar de ainda haver discussão sobre o uso e abrangência do termo "Holocausto", o genocídio nazista contra os judeus foi parte de um conjunto mais amplo de atos de opressão e de assassinatos em massa agregados cometidos pelo governo nazista contra vários grupos étnicos, políticos e sociais na Europa. 

Entre as principais vítimas não judias do genocídio estão ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, prisioneiros de guerra soviéticos, Testemunhas de Jeová e deficientes físicos e mentais. 

Segundo estimativas recentes baseadas em números obtidos desde a queda da União Soviética em 1991, um total de cerca de onze milhões de civis (principalmente eslavos) e prisioneiros de guerra foram intencionalmente mortos pelo regime nazista.

Uma rede de mais de quarenta mil instalações na Alemanha e nos territórios ocupados pelos nazistas foram utilizados para concentrar, manter, explorar e matar judeus e outras vítimas. 

A perseguição e o genocídio foram realizados em etapas. Várias leis para excluir os judeus da sociedade civil - com maior destaque para as Leis de Nuremberg de 1935 - foram decretadas na Alemanha antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa.

Campos de concentração foram criados e os presos enviados para lá eram submetidos a trabalho escravo até morrerem de exaustão ou por alguma doença. 

Quando a Alemanha ocupou novos territórios na Europa Oriental, unidades paramilitares especializadas chamadas Einsatzgruppen assassinaram mais de um milhão de judeus e adversários políticos por meio de fuzilamentos em massa.

Os alemães confinaram judeus e ciganos em guetos superlotados, até serem transportados, através de trens de carga, para campos de extermínios, onde, se sobrevivessem à viagem, a maioria era sistematicamente morta em câmara de gás. 

Cada ramo da burocracia alemã estava envolvido na logística que levou ao extermínio, o que faz com que alguns classifiquem o Terceiro Reich como um "um Estado genocida".

Em 2007, entrou em vigor uma lei sancionada pela União Europeia (UE) que pune com prisão quem negar o Holocausto. Em 2010, a UE também criou a base de dados europeia EHRI (em inglês: European Holocaust Research Infrastructure) para pesquisar e unificar arquivos sobre o genocídio. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) homenageia as vítimas do Holocausto desde 2005, ao tornar-se 27 de janeiro o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, por ser o dia em que os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz foram libertos.

 


 

Travessia do Titanic

A travessia do Titanic pelo oceano Atlântico ocorreu sem grandes incidentes pelos dois dias seguintes.

No dia 12 de abril ele começou a receber avisos de gelo vindos de outras embarcações. 

A primeira mensagem deste tipo foi do SS La Touraine, que alertava sobre uma névoa densa, uma espessa camada de gelo na superfície da água e vários icebergs em diferentes pontos do oceano.

Essa mensagem foi imediatamente entregue ao capitão Smith.

O navio recebeu várias outras mensagens de icebergs e campos de gelo por todo o dia seguinte.

Na parte da tarde, o incêndio que estava ocorrendo em uma de suas reservas de carvão desde antes da partida de Southampton foi finalmente apagado. 

Esse tipo de incidente não era incomum em embarcações da época, porém sua intensidade foi rara devido a uma explosão de gás e pela baixa qualidade do carvão ocasionada por uma greve de mineiros. 

Foram necessários vários homens para apagar o fogo, que possivelmente pode ter enfraquecido as paredes do casco. 

O SS Rappahannock enviou às 22h30min mais uma notificação sobre camadas de gelo grossas e campos de icebergs; o recebimento dessa mensagem foi confirmado no diário de bordo por um dos oficiais.

Novas mensagens foram recebidas também durante a tarde e noite de 14 de abril. Diferentemente das anteriores, apenas alguns desses avisos foram entregues na ponte e Smith não tomou conhecimento da maioria deles.



Betty Lago - Atriz faleceu de câncer na vesícula

Betty Lago - Atriz faleceu de câncer na vesícula - Elizabeth Lago Netto ou simplesmente Betty Lago. 

Foi uma atriz, apresentadora de televisão, modelo e vlogger brasileira. Ela começou a carreira trabalhando como modelo e fez carreira internacional por mais de 15 anos. 

Seu primeiro papel na TV foi na minissérie "Anos Rebeldes", de Gilberto Braga, em 1992. Na emissora, Betty também foi protagonista da novela "Quatro por Quatro".

Na TV fechada, Betty estreou como apresentadora no programa GNT Fashion em 2005, no canal de mesmo nome. 

No GNT, ela também participou como debatedora dos programas "Saia Justa" e "Pirei – Com Betty Lago". 

Betty Lago nasceu em 24 de junho de 1955 no Rio de Janeiro, Brasil. E faleceu em 13 de setembro de 2015 no Rio de Janeiro aos 60 anos de câncer na vesícula. 

Betty lutava contra a doença desde março de 2012, quando foi diagnosticada com câncer na vesícula, após sentir fortes dores abdominais. 

Depois de uma cirurgia, começou o tratamento com quimioterapia, mas em abril de 2015, a doença voltou. Betty morreu em casa, à 1h30.

 


quinta-feira, outubro 06, 2022

Aprendi

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. 

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. 

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. 

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque os terrenos do amanhã são incertos demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

William Sheakspeare - Foto: Pixabay.




Liberte-se

Liberte-se da maldição de tentar se encaixar nas expectativas dos outros. Tentar se encaixar na expectativa do outro é como calçar um sapato que não te serve. Dói, machuca e causa bolha. Não vale a pena o esforço.

Não se preocupe em ser aquilo que esperam de você. Uma pessoa que tenta cumprir as expectativas alheias é uma pessoa cuja alma está sufocada por trás de um personagem.

Você precisa se libertar do personagem e encontrar os motivos que te fazem querer vestir esse personagem. E sabe quando você se liberta das expectativas dos outros?

Quando você não se importa mais em parecer interessante. Quando você perde o medo de ser você. Quando você perde o medo de decepcionar o outro.

É por isso que pouco a pouco eu deixo cair a máscara da pessoa boazinha, que está sempre pronta, que agrada todo mundo e não comete erros. Essa que em vários momentos se anulou para cumprir as expectativas alheias, por medo de perder o amor e admiração delas.

Pouco a pouco vou me dando a chance de ser livre e frustrar as expectativas que colocam em cima de mim. Eu não preciso ser o que esperam de mim. Hoje eu me permito ser eu.

Decidi abraçar meus limites e minha humanidade. É tão libertador quando a gente abre mão de ser aceito. Ser aceito é do ego, ser autêntico é da alma.

Rana Vitória



Navio Vasa

 


O Vasa ou Wasa foi sem dúvida para a época, um possante navio de guerra sueco, construído entre os anos de 1626 e 1628, para ser o navio-almirante da esquadra de guerra do então rei Gustavo Adolfo II.

O Vasa pode ter inspirado o Titanic, pois o navio naufragou perto da ilhota de Beckholmen, após velejar menos de uma milha náutica (cerca 1,8 km) em sua primeira viagem, em no dia 10 de agosto de 1628.

Vasa foi construído com a parte superior muito pesada e com insuficiência de lastro. Apesar aparentar muita instabilidade no porto, mesmo assim foi autorizada a zarpar e naufragou poucos minutos depois, quando enfrentou uma ventania mais forte do que a brisa predominante.

O impulso em fazê-lo navegar foi resultado de uma combinação de fatores. O rei Gustavo Adolfo, que estava no exterior na data da viagem inaugural, estava impaciente para que o Vasa se unisse à Frota do Báltico, na Guerra dos Trinta Anos.

Ao mesmo tempo, os subordinados do rei não tiveram a coragem política de discutir os problemas estruturais do navio ou adiar a viagem inaugural. Um inquérito foi organizado para encontrar o responsável pelo desastre, mas ninguém foi condenado.

Vasa foi inicialmente esquecido após tentativas de recuperar seus preciosos canhões no século XVII, sendo localizado novamente no final da década de 1950, na saída da baia de Estocolmo.

O navio foi recuperado com o casco quase intacto no dia 24 de abril de 1961, e foi mandado para um museu temporário de nome Wasavarvet (ou "O Estaleiro Wasa") e lá ficou até 1987, quando foi transferido para o Museu do Vasa em Estocolmo.

O navio é uma das mais populares atrações turísticas da Suécia e, em 2007, atraiu mais de 25 milhões de visitantes.

Durante o resgate no ano de 1961, milhares de artefatos e os restos mortais de pelo menos 15 pessoas foram encontrados dentro e ao redor do casco do Vasa pelos arqueólogos marinhos.

Entre os muitos itens encontrados estavam roupas, armas, canhões, ferramentas, moedas, talheres, comida, bebida e seis das dez velas. Os artefatos e o próprio navio têm provido um olhar sobre detalhes da guerra naval, técnicas de construção naval e da vida quotidiana, no início do século XVII na Suécia.

Quando o Vasa foi construído destinava-se a mostrar a transformação da Suécia em uma grande potência e suas aspirações expansionistas e nenhuma despesa foi poupada na sua decoração e apetrechamento.

Foi um dos maiores e mais fortemente armados navios de guerra do seu tempo, sendo decorado com centenas de esculturas, todas pintadas em cores vivas. O Vasa passou exatos 333 anos submerso no oceano, mas atualmente, é um dos navios mais bem preservados do século XVII, com 98% de sua estrutura original quase intacta.

O livre arbítrio



O livre arbítrio é a capacidade de tomarmos nossas próprias decisões, certas ou erradas, independente da vontade de deus.

Mas, então o livre arbítrio existe como definido pelos crentes?

Se o deus dos crentes é onipotente e onipresente sabe tudo e fez tudo, nada acontece sem seu conhecimento e sem sua permissão, como temos escolha de fazer o que desejarmos? Se ele já sabe o que vamos fazer? Então não temos livre arbítrio, porque não se consegue surpreender deus.

Seria então esse "livre arbítrio" que tantos os crentes falam uma maneira de "tapar" um buraco enorme na descrição do deus perfeito? Se deus ama a todos e é bom, então o mundo é uma droga, sorteado de sofrimento e miséria por nossa culpa? Então, por causa do livre arbítrio, estragamos a obra de deus?

Não há como negar que existem contradições na afirmação da existência de deus quando se usa a explicação do livre arbítrio. Deus existe. Se existe é perfeito, justo, bom, onipotente e onipresente.

Se é tudo isso, por que as mazelas do mundo? Por que crianças nascem deformadas? Por que pessoas boas sofrem e pessoas ruins "se dão bem"? Alguém diz: - Ah! É o livre arbítrio! Cada um segue o caminho que quer! Ora, mas se deus é onipresente e sabe de tudo e só permite aquilo que ele quer como podemos ter essas escolhas pelo bem ou pelo mal? Resposta: Deus não existe.

Se os erros são nossos, suponho que os acertos também. Então se nós humanos, de carne e osso, somos responsáveis pelo que acontece no mundo de bom ou de ruim, desculpe, mas para que deus?

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.

quarta-feira, outubro 05, 2022

Menina

Gosto do sabor dos estilhaços de vidro nos olhos.

É como se o vento reclamasse seu quinhão de horizonte sobre minhas asas.

Você sorri para mim com sua face de chorar e convencemo-nos mais uma vez que nada é por acaso.

-Olha o céu, menina!

Ele está azul feito vestido rendado.

As roseiras estão repletas de promessas e o amanhã está tão longe quanto o ontem...

Você, com sua face de chorar, me pergunta sorrindo:

- E a poesia?

Ah, morena, o verso anda arredio.

A gente ameaça perfumar a palavra e ela escapa feito faísca.

- A vida não deveria ser simples e mágica?

A palavra é pouca e o sentimento é tanto...

O cabelo negro sobre teu rosto; um gosto de março sobre este adusto fim de fevereiro...

...Teus olhos ainda refazem minha proposta de infinito. E teu corpo... Teu corpo está ainda mais bonito menina.

Você segura minha mão entre as tuas como quem sustenta as últimas folhas ruivas que se desprendem das árvores e são carregadas pela estação.

Abro a tua janela das possibilidades e escrevo em teus olhos:
Carpe Diem.

 Anderson Christofoletti

 



 

Jane Birkin

Jane Mallory Birkin nasceu em Londres no dia 14 de dezembro de 1946. É uma cantora, compositora, atriz e ex-modelo inglesa. Ela alcançou fama internacional e notabilidade por sua parceria musical e romântica de uma década com Serge Gainsbourg. Também teve uma carreira prolífica como atriz no cinema britânico e francês.

Birkin começou sua carreira como atriz, atuando em papéis menores em Blow-Ip (1966) e Caleidoscópio (1966), de Michelangelo Antonioni. Em 1968, ela conheceu Serge Gainsbourg enquanto coestrelava com ele em Slogan, que marcou o início de um relacionamento pessoal e de trabalho de anos. 

A dupla lançou seu primeiro álbum Jane Birkin / Serge Gainsbourg (1969), e Birkin também apareceu no polêmico filme Je t’aime moi non plus (1976) sob a direção de Gainsbourg. Birkin obteria mais créditos como atriz nos filmes baseados na obra de Agatha Christie, Death on the Nile (1978) e Evil Under the Sun (1982).

Depois de se separar de Gainsbourg em 1980, Birkin continuou a trabalhar como atriz e cantora, aparecendo em vários filmes independentes e gravando vários álbuns solo. Em 1991, ela apareceu na minissérie Red Fox e no drama americano A Soldier's Daughter Never Cries, em 1998. Em 2016, ela estrelou o curta-metragem indicado ao Óscar La femme et le TGV, que ela disse que seria seu papel final no filme.

Birkin vive principalmente na França desde os anos 1970. Ela é mãe da fotógrafa Kate Barry (1946 - 2013), com seu primeiro marido John Barry; da atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, com Serge Gainsbourg; e do músico Lou Doillon, com Jacques Doillon. Além de seus créditos musicais e de atuação, ela emprestou seu nome à popular bolsa Hermès Birkin.

Jane Mallory Birkin nasceu em Marylebone, Londres. Sua mãe, Judy Campbell, era uma atriz inglesa, mais conhecida por seu trabalho no palco. Seu pai, David Birkin, foi um tenente-comandante da marinha Real Britânica e espião, na Segunda Guerra Mundial. Seu irmão é o roteirista e diretor Andrew Birkin. Ela é parente distante da diretora de teatro e ópera Sophie Hunter. Birkin foi criada em Chelsea e se descreveu como uma "garota inglesa tímida".

Foi educada na Escola Superior da China, na Ilha de Wight. Aos 17 anos conheceu o compositor John Barry, com quem se casou em 1965 e com quem teve sua primeira filha, Kate, em 1967. Após o casal se divorciar em 1968, Birkin voltou a morar com sua família em Londres e começou a fazer testes para papéis no cinema e na televisão na Inglaterra e em Los Angeles, California.

Jane emergiu na Swinging London após aparecer no filme Blow-Up de 1966 e Wonderwall de 1968, este último que teve a trilha sonora produzida por George Harrison. Quando ela foi para a França para uma audição em 1969 conheceu Serge Gainsbourg, e a partir de então, começaram a ter várias colaborações entre os dois.

Nesse mesmo ano os dois fizeram o famoso dueto “Je t’aime... moi non plus” (que originalmente, Serge Gainsbourg havia escrito para Brigitte Bardot). A música na época provocou um escândalo e foi banida em diversas rádios de diversos países.

Foi casada de 1965 a 1968 com John Barry, um compositor inglês que escreveu o tema original dos filmes de James Bond. A filha de ambos, a fotógrafa Kate Barry, nasceu em 1967 e morreu em 2013 após uma queda do quarto andar de um edifício em Paris.

Teve uma relação muito apaixonada e criativa com o seu mentor Serge Gainsbourg - eles conheceram-se no set de Slogan e casaram-se em 1968. Tiveram uma filha, a atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, e separaram-se em 1980.

Em 1982 teve a terceira filha, Lou Doillon, de uma relação com o diretor Jacques Doillon.

A canção Je t'aime … moi non plus foi proibida em Portugal e no Brasil na época em que foi lançada, pela sua controvérsia e por ser considerada como atentado aos costumes pelo regime salazarista e pelo governo da militar no Brasil, vigentes na época.

Jane Birkin é a inspiração da famosa e cobiçada Birkin bag da marca Hermès. Durante uma viagem de avião em 1980, Jane derrubou sua bolsa Kelly, caindo seus pertences no chão. O diretor da marca Hermés estava no local, e ela comentou que sua bolsa era pequena, se fosse maior não cairia suas coisas. O diretor da marca então propôs fazer uma bolsa que lhe correspondesse melhor. Surgiu assim a Birkin bag, que foi batizada pela empresa com o seu nome.



 

Sylvia Plath

Na noite mais fria de 1963, num dia 11 de fevereiro, a poetiza Sylvia Plath suicidava-se. Na época, tinha apenas 30 anos, mas naquele momento era se tornaria um dos maiores mitos da literatura mundial.

Sylvia Plath vivia na casa que tinha pertencido ao poeta Yeats, em Primrose Hill, em Londres. Naquela noite, a poeta norte americana deitou os filhos no quarto do 1º andar, esperou que eles adormecem, abriu-lhes a janela do quarto, calafetou as portas, deixou pão com manteiga e leite na mesa de cabeceira desceu para a cozinha, enfiou a cabeça no forno do fogão e abriu o gás.

O suicídio fez dela, que era apenas uma jovem de 30 anos, um mito. Mas Sylvia era muito mais que isso. Era uma poeta.

Ela não era apenas uma mulher melancólica, em busca da beleza do que teria podido ser, em busca de um “Eu” onde habitassem intactas todas as possibilidades. Com episódios depressivos desde a adolescência, Sylvia começou por fazer da poesia um ato de resistência contra a ausência precoce do pai, morto devido à diabetes quando ela tinha 9 anos.

O também escritor Helder Macedo, sobre Sylvia Plath, contou o segredo da poeta:

“Como todos os bons poetas, conseguir dar expressão às percepções que mais doem. Dando, portanto, uma voz pessoal e única ao que é potencialmente de todos. Tornando o que lhe é específico em partilhável.