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quarta-feira, setembro 14, 2022

Henri Charrière - O Papillon

 



 

Henri Charrière nasceu em Saint-Étienne-de-Lugdarés, Ardèche – França no dia 16 de novembro de 1906, foi um escritor francês, considerado autor do famoso livro Papillon, posteriormente transformado em filme em 1973.

Foi um ex-militar da Marinha Francesa, transformou-se em vagabundo e aplicava pequenos golpes em Paris, por volta dos anos 1930.

Foi condenado injustamente à pena de prisão perpétua pelo assassinato de um cafetão e mandado para o exílio na Guiana Francesa, mais especificamente a Ilha do Diabo, onde conheceu outros personagens os quais participaram de seu livro lançado nos anos 1960.

Juventude

Charrière tinha duas irmãs mais velhas. Sua mãe morreu quando ele tinha 10 anos. Aos 17 em 1923, ele se alistou na Marinha da França e serviu por dois anos. Depois disso, ele se tornou um membro do submundo de Paris. Mais tarde, ele se casou e teve uma filha.

Prisão

A versão de sua vida apresentada em seu romance semibiográficoPapillon, afirmava que Charrière foi condenado em 26 de outubro de 1931 pelo assassinato de um cafetão chamado Roland Le Petit, uma acusação que ele negou veementemente.

Ele foi condenado à prisão perpétua e dez anos de trabalhos forçados. Casou-se com Georgette Fourel, prefeita do 1º arrondissement de Paris, em 22 de dezembro de 1931. (Eles se divorciaram em 8 de julho de 1970 por decisão do Tribunal Superior de Paris).

Após uma breve temporada na prisão transitória de Beaulieu em Caen, França, ele foi transportado em 1933 para a prisão de St-Laurent-du-Maroni no rio Maroni, no assentamento penal da Guiana Francesa continental.

Segundo o livro, ele escapou pela primeira vez em 28 de novembro de 1933 e foi acompanhado pelos companheiros de prisão André Maturette e Joanes Clousiot, que o acompanharam durante grande parte de sua fuga.

Trinta e sete dias depois, o trio foi capturado pela polícia colombiana perto da aldeia de Riohacha, região do Caribe Norte da Colômbia, e foi preso.

Posteriormente, Charrière escapou durante uma noite chuvosa e fugiu para a Península de La Guajira, onde foi adotado por uma tribo indígena. Ele passou vários meses morando com os nativos, mas sentiu que precisava seguir em frente, uma decisão da qual se arrependeria no final.

Depois de partir, ele foi rapidamente recapturado e enviado de volta à Guiana Francesa para ser colocado em confinamento solitário pelos próximos dois anos.

Após sua libertação do confinamento solitário, ele passou mais sete anos na prisão. Durante este período, ele tentou escapar várias vezes, resultando em respostas cada vez mais brutais de seus captores.

Ele afirmou que então foi confinado à Ilha do Diabo, um campo de trabalho (a Ilha do Diabo não era um campo de trabalho tanto quanto um campo de internamento) que, na época, era conhecido por ser inevitável.

(As autoridades francesas divulgaram posteriormente os registros da colônia penal que contradiziam isso; entre outros detalhes, Charrière nunca tinha sido preso na Ilha do Diabo.)

No entanto, ele finalmente conseguiu sua libertação permanente em 1941 usando um saco de cocos como uma jangada improvisada e navegando na maré fora da ilha, ele escapou com outro condenado. No entanto, seu companheiro se afogou em areia movediça quando chegaram à costa da Guiana Francesa.

Depois de se encontrarem com alguns prisioneiros chineses fugitivos no continente, eles compraram um barco e navegaram para Georgetown, na Guiana Britânica.

Depois de quase um ano, um entediado Charrière juntou-se a outro grupo de condenados fugitivos em um novo barco com a intenção de chegar às Honduras Britânicas.

No entanto, depois de entrar em um ciclone, eles só conseguiram chegar à Venezuela. Todos foram presos e enviados a um violento assentamento penal em El Dorado, Estado de Bolívar.

Após um ano de prisão, Charrière foi libertado com documentos de identidade em 3 de julho de 1944. Cinco anos depois, recebeu a cidadania venezuelana.

Os registros franceses de sua vida de 1933-1944 apresentam um relato diferente: Ele deixou a cidadela de Saint-Martin-de-Ré em 29 de setembro de 1933 a bordo do Martinière e desembarcou em 14 de outubro com o status de "transportado" para Saint-Laurent-du-Maroni.

Passa pouco tempo no acampamento de transporte, pois ele é designado como auxiliar de enfermagem do Hospital Colonial André-Bouron, onde vê muitos internos retornando da corrida e contam suas histórias de fuga nas quais ele se inspirará.

Este lugar o impede de trabalhar em sítios madeireiros ou concessões agrícolas que aniquilam condenados em poucos meses. Ele escapou pela primeira vez em 5 de setembro de 1934, mas falhou na Colômbia, um país que retornou condenados fugitivos à França.

Julgando pelo Tribunal Marítimo Especial, ele passou dois anos nas celas do isolamento da Ilha de São José. Transferido várias vezes, ele acabou como chefe de enfermagem em um acampamento da Indochina no continente da Guiana, o acampamento florestal de Cascades do qual ele escapou na noite de 18 a 19 de março de 1944, junto com outros quatro companheiros.

Vida posterior

Depois de Charrière ter cumprido um ano de liberdade provisória, ele recebeu sua liberdade total em 1945. Ele permaneceu na Venezuela e se naturalizou. Ele se casou com uma venezuelana identificada como Rita Bensimon.

Ele abriu restaurantes em Caracas e Maracaibo. Foi posteriormente tratado como uma celebridade menor, mesmo sendo convidado com frequência para aparecer em programas de televisão locais.

Ele finalmente retornou à França, visitando Paris em conjunto com a publicação de seu livro de memórias Papillon (1969). O livro vendeu mais de 1,5 milhão de cópias na França, levou um ministro francês a atribuir "o declínio moral da França" às minissaias e Papillon

Charrière interpretou o papel de um ladrão de joias em um filme de 1970 chamado ''Popsy Pop'' dirigido pelo diretor francês Jean Vautrin.

Em 1970, o Sistema de Justiça francês concedeu um perdão a Charrière por sua condenação por assassinato em 1931.

Em 29 de julho de 1973, Charrière morreu de câncer na garganta em Madri, Espanha.

Considerada como a "maior história verídica de fuga e aventura alguma vez escrita", o famoso livro "Papillon", de Henri Charriere, tem sua autoria contestada.

Estudos da vida do escritor relatam que na realidade Charriere teria sido um impostor que se apropriou da história do verdadeiro escritor, René Belbenoit, que viveu e escreveu experiência na ilha do Diabo.

Papillon foi adaptado para o filme Papillon (1973), dirigido por Franklin J. Schaffner e estrelado por Steve McQueen como Henri Charrière. Dalton Trumbo foi o roteirista, e o próprio Charrière atuou como consultor no local.

Em 2017 foi lançado um novo filme Papillon, dirigido por Michael Noer cujo protagonista foi representado pelo ator Charlie Hummam.

Adeus.

Já gastamos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes.

Gastamos tudo menos o silêncio.

Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.

Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro; era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.

E eu acreditava.

Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos, era no tempo em que o teu corpo era um aquário, era no tempo em que os meus olhos eram realmente peixes verdes.

Hoje são apenas os meus olhos.

É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.

Quando agora digo: meu amor, já não se passa absolutamente nada.

E, no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.

Dentro de ti não há nada que me peça água.

O passado é inútil como um trapo.

E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugênio de Andrade

 ***

Eugênio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas nasceu em Fundão, Povoa de Atalaia – Portugal no dia 19 de janeiro de 1923 e foi um poeta português.

O poeta mudou-se para Lisboa aos dez anos devido à separação dos seus pais.

Frequentou o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro, tendo escrito os seus primeiros poemas em 1936. Em 1938, aos 15 anos, enviou alguns desses poemas a Antônio Botto que, gostando do que leu, o quis conhecer, encorajando-lhe a veia literária.

Em 1943 mudou-se para Coimbra onde regressa depois de cumprido o serviço militar convivendo com Miguel Torga e Eduardo Lourenço. Tornou-se funcionário público em 1947, exercendo durante 35 anos as funções de Inspetor Administrativo do Ministério da Saúde.

Uma transferência de serviço levá-lo-ia a instalar-se no Porto em 1950, numa casa que só deixou mais de quatro décadas depois, quando se mudou para o edifício da extinta Fundação Eugênio de Andrade na Foz do Douro.

Durante os anos que se seguem até à data da sua morte, o poeta fez diversas viagens, foi convidado para participar em vários eventos e travou amizades com muitas personalidades da cultura portuguesa e estrangeira.

Apesar do seu enorme prestígio nacional e internacional, Eugênio de Andrade sempre viveu distanciado da chamada vida social, literária ou mundana, tendo o próprio justificado as suas raras aparições públicas com “essa debilidade do coração que é a amizade”.

Recebeu inúmeras distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), Prêmio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande Prêmio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989) e Prêmio Camões (2001). 

Em 8 de julho de 1982 foi feito Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’lago da Espada, do Mérito Cientifico, Literário e Artístico e em 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.

Faleceu em 13 de junho de 2005, no Porto, após uma doença neurológica prolongada. Encontra-se sepultado no cemitério do Prado do Repouso, no Porto. A sua campa é rasa em mármore branco, desenhada pelo arquiteto seu amigo Siza Vieira, possuindo os versos do seu livro As Mãos e os Frutos.

Em 1940, José Fontinhas, contava 17 anos, publicou Narciso (escrito em 1939), poema ao estilo de Botto e homossexualmente explícito, uma estreia que depressa achou embaraçosa.

Em 1942, já sob o pseudónimo de Eugênio de Andrade, publicou Adolescente. A sua consagração acontece mais tarde, em 1948, com a publicação de As mãos e os frutos, que mereceu os aplausos de críticos como Jorge de Sena ou Vitorino Nemésio. A obra poética de Eugénio de Andrade é essencialmente lírica, considerada por José Saramago como uma “poesia do corpo a que chega mediante uma depuração contínua”.

Ainda na década de 40 colabora no seminário Mundo Literário (1946-1948).

Entre as dezenas de obras que publicou encontram-se, na poesia, Os amantes sem dinheiro (1950), As palavras interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980), Rente ao dizer (1992), Ofício da paciência (1994), O sal da língua (1995) e Os lugares do lume (1998).

Em prosa, publicou Os afluentes do silêncio (1968), Rosto precário (1979) e À sombra da memória (1993), além das histórias infantis História da égua branca (1977) e Aquela nuvem e as outras (1986).

Foi também tradutor de algumas obras, como dos espanhóis Frederico Garcia Lorca e Antônio Buero Vallejo, da poetisa grega clássica Safo (Poemas e fragmentos, em 1974), do grego moderno Yannis Ritsos, do francês Renê Char e do argentino Jorge Luis Borges.

Em setembro de 2003 a sua obra Os sulcos da sede foi distinguida com o prêmio de poesia do Pen Clube Português. Tem uma biblioteca com o seu nome no Fundão.

 


 

Perguntas

Não entendo porque aquele que tem sede, não grita: “Estou com sede!

A mesma coisa acontece com aquele que tem fome, por que não grita “Estou faminto!?

Por que só se preocupam quando falta luz e não se consegue assistir televisão?

Por que não se grita: estou perdido, não sei para onde ir?

Por que sufocamos os nossos gritos?

É para não incomodar os vizinhos?

Por que buscamos a rima fácil e jamais o poema selvagem?

Por que deixamos a doença se alastrar, sem gritar: “queremos ser curados!?

Por que vivemos calados?

Por que é bonito ser taciturno?

Por que quem se desprende do rebanho é alvejado?

Por que cultuamos tudo que é covarde, tudo que é ídolo falso, tudo que morre sem alarde?

Eu grito porque machuca!

Além de ser violentado eu ainda tenho que ficar calado?

Podem me xingar, podem tentar me calar, mas sei que na minha lápide vai brilhar:

Viveu, gritou, gemeu. Jamais foi covarde!

Esperou pelas estrelas caírem do céu e como não caíram, abriu fuzilaria com as palavras até todo céu vir abaixo!...

Paulo Mohyloviski




 

MS World Discoverer



 

O MS World Discoverer foi um navio de cruzeiro projetado e construído por Schichau Unterweser, Alemanha em 1974. Em 2000, o navio colidiu com um obstáculo subaquático e foi danificado; posteriormente, foi aterrado - para evitar o naufrágio - e abandonado nas Ilhas Salomão.

O navio foi originalmente construído como BEWA Discoverer em 1974. O navio foi vendido para a BEWA Cruises fora da Dinamarca. Em julho de 1976, o navio foi vendido para a Adventure Cruises, Inc. e foi renomeado como World Discoverer

O navio também se tornou um fretamento de longo prazo para a Sociedade Expedições. Em 1976, o navio foi registrado em Cingapura. Em 1987, a Society Expedition passou a ser gerida por uma nova administração e foi renomeada como Society Expedition Cruises, com escritórios em Seattle, Estados Unidos e Alemanha. 

O novo proprietário do navio foi o Discoverer Reederei que também possui outras embarcações, como a MV Explorer. Em 1990, ela foi registrada na Libéria com o nome de World Discoverer

A embarcação tinha uma construção de casco duplo, permitindo viagens periódicas às regiões polares da Antártica para permitir que seus passageiros observassem os movimentos dos blocos de gelo e protegendo contra impactos menores. 

O navio carregava uma frota de botes infláveis, permitindo que os passageiros se aproximassem dos blocos de gelo para observação.

Durante o período de novembro a fevereiro (verão austral), o navio realizou cruzeiros no hemisfério sul e visitou lugares como Antártica, Ilhas Malvinas, Chile e Argentina. De março a maio e de agosto a outubro, o navio cruzou as ilhas do Pacífico Sul. 

Entre os meses de junho e agosto, o navio navegou pela região do Alasca e também pela fronteira russa ao redor do Mar de Bering. O World Discoverer foi classificado como uma classe de gelo sueco / finlandês 1A, permitindo que o navio resistisse a pequenos impactos de floe. O World Discoverer também tinha um alcance de cruzeiro de 13.000 km (8.100 mi), permitindo que o navio viajasse pela Passagem do Noroeste.

O navio era comandado por Oliver Kruess, que já havia tripulado como imediato. A Society Expeditions também contratou uma pequena equipe de líderes de expedições experientes para responder a perguntas turísticas sobre a região, blocos de gelo, seus movimentos e os destinos do navio. 

Uma pequena frota de botes desembarcou passageiros em várias linhas costeiras para observação da vida selvagem local na área. Cada dia compreendia normalmente duas a três expedições costeiras, lideradas por geólogos, historiadores, naturalistas e biólogos marinhos. 

O navio foi equipado com uma sala de observação, centro médico com um médico ativo, biblioteca, solário com uma pequena piscina, um pequeno centro de fitness e uma sala de palestras. 

Em 30 de abril de 2000, às 16h, horário local (0500 GMT), o navio atingiu uma grande rocha ou recife não mapeado na Passagem Sandfly, nas Ilhas Salomão. O capitão Kruess enviou um sinal de socorro, que foi recebido em Honira, a capital das Ilhas Salomão. 

Uma balsa de passageiros foi enviada para o navio e todos os passageiros foram transportados para um local seguro. O capitão então trouxe o navio para Roderick Bay depois que o navio começou a inclinar 20 graus e encostou-o para evitar o naufrágio. Após o levantamento subaquático do navio, o World Discoverer foi declarado uma perda construtiva. O navio permaneceu na Baía de Roderick desde então. 

Michael Lomax, presidente da Sociedade Expedições, parabenizou o capitão e a tripulação por suas ações heroicas e profissionais, dizendo que atuaram de "maneira exemplar" durante a crise. 

O navio estava programado para ter sua inspeção anual de doca seca em 11 de maio, quando os trabalhos de manutenção anual teriam sido concluídos. Também estavam planejadas duas suítes adicionais no convés do barco e a instalação de um novo sistema de proteção contra incêndio em todo o navio.

O World Discoverer ainda se encontra na Baía Roderick das Ilhas Nggela com uma lista de 46°. As empresas de resgate mais próximas, localizadas na Austrália, encontraram o navio saqueado por moradores e outras facções. As Ilhas Salomão estavam em guerra civil na época. 

A atividade das marés danificou o navio ainda mais. O navio tem enferrujado a superfície com muitas das janelas removidas. O navio se tornou uma atração turística para os moradores da ilha e também para outras empresas de cruzeiros que passam pelo World Discoverer, incluindo MV Princess II. Um salvamento foi tentado em 2000, mas "abandonado depois que tiros foram trocados com a tribo local.”

No rescaldo do naufrágio, a Society Expedition remodelou um navio da classe de gelo e o chamou de World Discoverer. Foi lançado em 2002, retomando os cruzeiros. A Society Expedition encerrou suas operações em junho de 2004, depois que seu novo navio foi apreendido por credores em Nome, Alasca. Duas semanas depois, a empresa entrou com um pedido de falência. Após novas mudanças de nome, o último navio agora opera como Silver Explorer.

terça-feira, setembro 13, 2022

Russell Crowe - Levou o Oscar em Gladiador

Russell Ira Crowe - Levou o Oscar em Gladiador. Nasceu em Wellington no dia 7 de abril de 1964. É um premiado ator e produtor de cinema neozelandês. 

Depois do sucesso inicial na Austrália, onde sua família mora desde sua infância, tornou-se um ator de Hollywood no meio da década de 1990; ele ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2001 por Gladiador.

Ele foi indicado mais duas vezes ao prêmio: em 2000, um ano antes de ter vencido por o Gladiador, ele recebeu indicação por The Insider (prêmio vencido por Kevin Spacey pela atuação em American Beauty); em 2002, ele foi indicado por A Beautiful Mind (prêmio vencido por Denzel Washington por sua atuação em Training Day).

Em 7 de abril de 2003, Crowe casou-se com a atriz e cantora Danielle Spencer. Em 21 de dezembro de 2003, nasceu seu filho Charles Spencer Crowe. Em 2006, nasceu o seu segundo filho.

Os seus dois primos, Martin e Jeff Crowe, foram famosos e antigos capitães de cricket, jogo popular na Nova Zelândia.

Fora do mundo do cinema, ele foi reconhecido também por ter comprado 75 por cento das ações do South Sydney Rabbitohs, um time de rugby Ieague da Austrália por 3 milhões de dólares.

Logo na infância se mudou com sua família para o país vizinho, seus pais trabalhavam com alimentação em sets de filmagens o que possibilitou seu primeiro contato com a arte.

Começou a atuar em peças de teatro e fazer pequenas participações em séries de TV na infância e na adolescência quando ainda tinha uma banda, após decidir que queria realmente seguir em frente na carreira abandonou os estudos para trabalhar com um grupo de teatro mambembe.

Nunca teve uma formação clássica de atuação. Ganhou o primeiro papel como secundário no filme “Aprova” de 1990, pelo qual ganhou sua primeira indicação ao prêmio no cinema nacional da Austrália, após algumas atuações como coadjuvante.

Ganhou seu primeiro papel principal na película "Skinheads - a força branca" pelo qual recebeu seu primeiro prêmio, chamando atenção de Sharon Stone que atrasou as filmagens de "Rápida de mortal" para tê-lo no elenco, seu início no cinema americano.

Após alguns filmes de pouca visibilidade no seu país e nos EUA teve sua grande chance como policial Bud White no elogiado “L.A Confidential" de Curtis Hanson que recebeu várias indicações ao óscar, dois anos depois em 1999 engordou mais de 20 quilos para convencer no papel de Jefrey Wigand em "O informante" ao lado de Al Pacino que deu a ele sua primeira indicação ao óscar de melhor ator no ano 2000.

No ano seguinte voltou a cerimônia para receber a estatueta de melhor ator por “Gladiador", filme que viria a ser o mais famoso de sua carreira e o tornar conhecido pela convergência com sua vida pessoal, por ser bastante ríspido com a imprensa e todos a sua volta.

Em 2001 foi novamente indicado por "Uma mente brilhante", mesmo sendo o grande favorito não levou.

Recebeu 15 milhões por este filme. Desde então participa de filmes prestigiados nos EUA, se tornando um dos astros mais famosos e bem pagos do cinema americano.

Em 9 de março de 2005, Crowe revelou à revista Gentlemen’s Quarterly que agentes do FBI o escoltaram na 73ª edição do Academy Awards (Oscar), em 25 de março de 2001, e disseram a ele que o grupo terrorista islâmico Al-Qaeda estava à procura dele.

Crowe contou à revista que esta foi a primeira vez em que ele ouviu falar em Al-Qaeda (os ataques de 11 de setembro aconteceram depois da premiação) e comentou: "Quando cheguei a Los Angeles recebi um telefonema tarde da noite do FBI, dizendo: "Nós precisamos falar com você antes que você faça qualquer coisa. Nós temos que conversar, Sr. Crowe".

Crowe disse que eles comentaram que tudo isto tinha a ver com "alguma coisa que uma policial francesa gravou na Líbia ou Argélia…" Crowe ficou sob a proteção dos agentes do Serviço Secreto por alguns meses, enquanto fazia filmes e ia nas premiações.

(A Scotland Yard também o protegeu enquanto ele promovia o filme Proof of Life em Londres, em janeiro de 2001). Ele disse que "nunca entendeu completamente que diabos estava acontecendo". O FBI também confirmou a situação de Crowe, o que não é típico da agência, que geralmente nunca comenta nada na mídia.

Foi um dos atores cogitados para interpretar o papel de Robert Langdom, no “Código da Vinci”, que acabou ficando com Tom Hanks.

  




Eclético

Ele, 40 anos, executivo, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e maravilha-se com uma deusa sentada junto à janela. Após 15 minutos de voo, ele não se contém:

- É a primeira vez que vai a New York?

- Não, é uma viagem habitual.

- Trabalha com moda?

- Não, viajo em função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.

- Suas pesquisas dedicam-se a quê?

- No momento, pesquiso as características do membro masculino.

- A que conclusão chegou?

- Que os Índios são os portadores de membros com as dimensões mais avantajadas e os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Desculpe-me, senhor... eu estou aqui falando, mas não sei o seu nome...

- Oh! Muito prazer, Mohamed Pataxó!





Guerra de Canudos - Movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro

Guerra de Canudos - Movimento religioso liderado por Antônio ConselheiroGuerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Sérgio Rezende. É baseado no célebre episódio real da história brasileira, a Guerra de Canudos, na qual o exército brasileiro enfrentou os integrantes de um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, representado no filme pelo ator José Wilker, e que durou de 1896 a 1897 e terminou com o massacre dos insurgentes pelas tropas federais. O filme foi orçado em 6 milhões de dólares, e consumiu quase quatro anos de trabalho.

Foi exibido em forma de minissérie pela Rede Globo, entre 16 de dezembro e 19 de dezembro de 1997, em 4 capítulos, sendo a primeira vez que a emissora adaptou a exibição de um longa-metragem neste formato, expediente que passou a ser utilizado com mais frequência em anos posteriores.

Uma família sertaneja se divide quando a filha mais velha, Luíza (Cláudia Abreu), se recusa a acompanhar os pais na peregrinação liderada por Antônio Conselheiro. Luíza foge e se torna prostituta, passando a viver de forma independente.

Sua família migra para Belo Monte, região de Canudos, onde Antônio Conselheiro e seus fiéis procuram resistir aos ataques dos soldados federais enviados para acabar com o povoado. A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente.

Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano, até 5 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.

O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos.

Com estas ideias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam.

Este é o registro do conflito que se opôs aos soldados do Presidente Prudente de Morais pelos boatos reunidos em torno de Antônio Conselheiro. Luíza lutava contra o povo de seu pai, obrigados a comer qualquer tipo de animal que aparecia em sua frente. Na luta, o marido de Luíza morre, então ela começa a se prostituir para os soldados, até que um deles se apaixona por ela.

Luíza se apaixona também pelo soldado. Após sua mãe ser assassinada, Luíza luta junto das pessoas de Canudos, em um dado momento acaba matando seu novo amante.

O filme acaba com Luíza e sua irmã rezando no meio dos destroços de Canudos.

Figurante ilustre

O futebolista Daniel Alves, natural de Juazeiro, aparece como figurante no longa. Segundo o próprio jogador: "Eles estavam gravando lá o filme e precisavam de pessoas para trabalhar como figurantes. E pelo trabalho eles davam a alimentação e R$ 5,00 ou R$ 10,00 por dia. Então ninguém queria perder essa boquinha. Consegui sair no filme. Mas acho que ninguém vai me conhecer porque eu estava ali no meio de todo mundo. Mas foi muito legal”.

O filme conta ainda com os astros: Paulo Betti como Zé Lucena, Marieta Severo como Penha, esposa de Zé Lucena e mãe de Luiza, Selton Melo como Ten. Luís Gama que se apaixona por Luiza, Tuca Andrade como Arimateia e foi esposo de Luiza, Tonico Pereira como o Cel. Antônio Moreira César e outros...