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terça-feira, agosto 30, 2022

Franz Hossler - Participação no Holocausto Nazista



Franz Hossler - Participação no Holocausto Nazista = Um oficial nazista alemão que ficou conhecido pela sua ativa participação no Holocausto nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O SS-Obersturmfuher foi preso, julgado e condenado e executado em dezembro de 1945 por crimes conta a humanidade.

Franz Hossler nasceu em Oberdorf, Alemanha no dia 4 de fevereiro de 1906, filho de um mestre de obras. Abandonou a escola para tornar-se fotografo, chegou também a trabalhar em um armazém, mas durante a Grande Depressão, perdeu o emprego. Era casado e tinha três filhos.

Sem emprego, filiou-se ao partido nazista e conseguiu tornar-se membro da SS em 1931, seu número de identificação era 41.940.

Quando a guerra começou, Hossler foi designado para fazer a seleção de 500 prisioneiros com deficiência para em seguida serem enviados para as câmaras de gás de Sonnensteis, que era um centro de eutanásia para deficientes do programa denominado T4 entre 1939 e 1941.

Em Auschwitz participou como lagerfuhrer em junho de 1942, juntamente com o sargento Otto Moll das SS e com SS-Sturmbannfuhrer Aumeier, Hossler participou do assassinato de 168 sobrevivente de uma revolta da companhia penal.

Supervisionou ainda em 1942 da incineração de mais de 100 mil corpos que se encontravam nas valas comuns do campo e esse serviço levou cinco meses.

No mesmo em outubro ele foi responsável pela morte 1.600 judeus holandeses. Em 1943, foi transferido para o campo de concentração feminino de Birkenau onde supervisionou operações de gaseamento.

Em janeiro de 1945, depois da libertação de Auschwitz pelos aliados, deslocou-se para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Lá matou centenas de prisioneiros pessoalmente a tiros até a libertação do campo e a sua prisão no final de abril.

Hossler foi julgado e considerado culpado de crimes contra a Humanidade pelas atrocidades cometidas nos campos por onde passou. Ele foi enforcado em 13 de dezembro de 1945 em Hamelin na Alemanha.

***

Discurso feito pelo Obersturmführer Franz Hossler para um grupo de judeus gregos na antecâmara onde os prisioneiros se despiam, pouco antes do grupo ser levado à câmara de gás para ser executado.

"Em nome da administração do campo eu lhes dou as boas-vindas. Isto não é uma colônia de férias, mas um campo de trabalho.

Assim como nossos soldados arriscam suas vidas na frente de combate para conquistar a vitória para o Terceiro Reich, vocês terão que trabalhar aqui para o bem-estar de uma nova Europa.

Como vocês irão desempenhar essa tarefa depende apenas de vocês. A chance existe para cada um de vocês.

Vamos cuidar de sua saúde e também ofereceremos trabalho bem pago. Após a guerra, vamos avaliar todos de acordo com os seus méritos e tratá-lo adequadamente.

Agora, por favor tirem suas roupas. Pendurem as roupas nos cabides que nós providenciamos e por favor lembrem-se de seu número (no cabide). Depois de seu banho haverá uma tigela de sopa e café e chá para todos.

Oh sim, antes que eu me esqueça, depois do banho por favor tenham seus certificados, diplomas, boletins escolares e outros documentos à mão, para que possamos empregar todos de acordo com seu treinamento e habilidade.

Os diabéticos que não podem consumir açúcar comuniquem ao pessoal de serviço após o banho.

segunda-feira, agosto 29, 2022

O provador



 

Em um armazém de vinhos, o provador faleceu e o diretor começou a procurar alguém que fizesse o trabalho.

Um velho bêbado e sujo se apresentou para solicitar a posição. O diretor sem acreditar que ele serviria para o cargo pensou em como se livrar dele, mas deram-lhe uma taça de vinho para provar.

O velho testou e disse:

- É um moscatel de três anos, elaborado com uvas colhidas na parte norte da região, amadurecido em um barril de aço. É de baixa qualidade, mas aceitável.

- Correto, disse o chefe. Outra bebida, por favor.

- É um Cabernet de 8 anos, colhido nas montanhas ao sul da região, amadurecido em barril de carvalho americano a oito graus de temperatura. Falta-lhe mais três anos para atingir a sua mais alta qualidade.

- Absolutamente certo. Um terceiro copo.

- É um Champagnat elaborado com uvas pinot branco de alta qualidade e exclusivas, disse calmamente o bêbado.

O diretor sem acreditar, piscou os olhos para secretária para sugerir algo. Ela saiu do local e voltou com uma taça de urina.

O alcoólatra provou.

- É uma loira de 26 anos, está bem de saúde, com três meses de gravidez, se não me derem o cargo, digo quem é o pai.

Saúde!

As Três Peneiras



 

Na Grécia antiga, Sócrates tinha uma grande reputação de sabedoria. Um dia, alguém visitou o grande filósofo e disse-lhe:

- Sabes o que acabei de ouvir sobre o teu amigo?

- Um momento - respondeu Sócrates.

Antes de me contar, quero fazer-te um teste, o teste das três peneiras.

- Três peneiras?

- Mas sim - continuou Sócrates.

Antes de contar tudo sobre os outros, é bom ter tempo para filtrar o que você gostaria de dizer. Chamo o teste de três peneiras.

A primeira peneira é a verdade. Já verificou se o que você vai me dizer é verdade?

- Não... Só ouvi falar!

- Muito bem. Então você não sabe se é verdade.

Continuamos com a segunda peneira, a da bondade.

O que você quer me dizer sobre meu amigo, é algo bom?

- Ah, não! Pelo contrário, pelo contrário.

- Então - continuou Sócrates, - queres me contar coisas más sobre ele e nem sequer tens certeza de que são verdadeiras.

Talvez você ainda possa passar no teste, sobrando a terceira peneira, a da utilidade.

É útil eu saber o que esse amigo faria comigo?

- Não!

- Então - concluiu Sócrates - o que você queria me contar não é verdade, nem bom, nem útil.

Mas por que você queria me contar?

“Se cada um de nós pudesse meditar e pôr em prática este pequeno teste... talvez o mundo fosse melhor.”

Sócrates

Antissemitismo


O Holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial não foi o único ato contra esse povo. A desculpa que os judeus crucificaram Jesus Cristo não é verdadeira, pois mesmo antes dessa época já haviam acontecidos massacres contra eles.

A verdade é que os judeus são inteligentes, prósperos e isso incomoda aos poderosos, como o que aconteceu com o nazista e criminoso Adolf Hitler, quando governou Alemanha.

O antissemitismo são o infame preconceito, hostilidade ou discriminação contra os povos judeus. Na sua forma mais extrema, "atribui aos judeus uma posição excepcional entre todas as outras civilizações, difamando-os como um grupo inferior e negando que eles sejam parte da(s) nação(ões) em que residem".

A pessoa que defende este ponto de vista é chamada de "antissemita". O antissemitismo é no geral considerado uma forma de racismo. Também tem sido caracterizada como uma ideologia política que serve como um princípio organizador e une grupos díspares que se opõem ao liberalismo.

O antissemitismo é manifestado de diversas formas, indo de expressões individuais de ódio e discriminação contra indivíduos judeus a violentos ataques organizados, políticas públicas ou ataques militares contra comunidades judaicas.

Entre os casos extremos de perseguição, estão a chacina de 1066 em Granada, os massacres na Renânia que precederam a Primeira Cruzada de 1096, o Édito de Expulsão da Inglaterra em 1290, os massacres dos judeus espanhóis em 1391, as perseguições das Inquisições Portuguesas e Espanhola e, a expulsão da Espanha em 1492, a expulsão de Portugal em 1497, o massacre de Lisboa em 1506, os massacres pelos Cossacos na Ucrânia de 1648 a 1657, diversos pogrons no Império Russo entre 1821 e 1906, o Caso Dreyfus em França (1894-1906) e o Holocausto perpetrado pela Alemanha Nazista, políticas soviéticas antijudaicas sob Estaline, e o envolvimento árabe e muçulmano no êxodo judaico dos países árabes e muçulmanos.

Embora a etimologia possa sugerir que o antissemitismo é direcionado a todos os povos semitas, o termo foi criado no final do século XIX na Alemanha como uma alternativa com aparência mais científica para Judenhass ("Aversão a judeus"), sendo utilizada amplamente desde então.

A Humanidade deve muito aos judeus; uma dívida que jamais será paga. Referindo-me somente ao terror do nazismo alemão, que é o caso mais recente e que estão contados por filmes e vídeos na internet, já é um absurdo, imaginem os outros que não foram contados com mais detalhes.

domingo, agosto 28, 2022

Diamante de Sangue - Filme Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa



 

Diamante de Sangue - Filme Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa É um filme dos Estados Unidos de 2006, dos gêneros drama, ação, suspense e aventura, dirigido por Edward Zwick e estrelado por Leonardo DiCaprio, Jennifer Connelly e Djimon Hounsou.

O título refere-se aos chamados diamantes de sangue, extraídos em zonas de guerra africanas e vendidos para financiar conflitos.

Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa, o filme retrata um país dilacerado pela luta entre partidários do governo e forças insurgentes.

Tendo como principal o caos e a guerra civil que dominou Serra Leoa, África, na década de 1990, Diamante de Sangue conta a história de Denny Archer, um mercenário do Zimbábue (ainda denominado por ele pelo nome colonial de Rodésia) que contrabandeava os diamantes de sangue (usados para financiar a compra de armas para a guerra), e Solomon Vandy, um pescador da etnia Mende.

Ambos são africanos, mas suas histórias e circunstâncias de vida são totalmente diferentes. Denny Archer é branco e Solomon, um humilde pescador negro. Até que o destino os reúne numa busca para recuperar um raro diamante rosa, o tipo de pedra que pode transformar uma vida... ou acabar com ela.

Solomon, que foi separado da família em um dos ataques do grupo rebelde Força Revolucionária Unida (FRU) e forçado a trabalhar nos campos de diamante, encontra a pedra extraordinária, um raro e grande diamante rosa e se arrisca a escondê-la no pé, certo de que, se for descoberto, será morto na hora.

Mas ele também sabe que com o diamante poderia não só salvar a esposa e as filhas de uma vida de refugiadas, como também ajudar a resgatar seu filho, Dia, de um destino muito pior como soldado infantil.

Archer, que vivia da troca de diamantes por armas, fica sabendo da pedra de Solomon enquanto está na prisão por contrabando. Ele sabe que um diamante como esse só se encontra uma vez na vida – e vale o bastante para ser seu passaporte de saída da África, da violência e da corrupção no qual ele era um ótimo jogador.

Então surge Maddy Bowen, uma jornalista americana idealista que está em Serra Leoa para desvendar a verdade por trás dos diamantes de sangue, mostrando a cumplicidade dos grandes chefes da indústria das pedras, que escolheram pelo lucro no lugar dos princípios.

Maddy vai atrás de Archer como peça para seu artigo, porém logo descobre que é ele quem precisa muito mais dela. Archer precisa de Solomon para encontrar e recuperar o valioso diamante rosa, porém Solomon pensa em algo muito mais precioso - o seu filho.

Dali em diante começa uma longa jornada, Maddy, Archer e Solomon entram por uma perigosa trilha dentro do território rebelde junto com mais jornalistas colegas dela e enfrentar múltiplas batalhas sangrentas.

Recepção

Diamante de Sangue foi lançado em 8 de dezembro de 2006 nos Estados Unidos e no Canadá, em 1.910 cinemas. O filme ficou em quinto lugar na semana de estreia, acumulando US$ 8,6 milhões, com média de US$ 4,5 mil por sala. Em cinco dias, o filme arrecadou US$ 10,3 milhões.

No segundo fim de semana de exibição, o filme caiu para sétimo lugar, acumulando US$ 6,5 milhões, queda de 24,6% em relação à semana anterior. No terceiro fim de semana, despencou para o 12.º lugar, fazendo US$ 3,1 milhões. 


Hachiko - Sempre ao seu lado




Hachiko - Sempre ao seu lado - Hachiko, conhecido em japonês como cão fiel nasceu em Odate no dia 10 de novembro de 1923. Foi um cão da raça akita, até hoje lembrado por sua lealdade ao dono, e que perdurou mesmo após a morte deste.

Em 1924, Hachiko foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburo Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachiko é o diminutivo de Hachi) e o lhe deu muito amor e carinho.

Hachiko acompanhava Ueno desde a porta de casa até à não distante, estação de trens de Shibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia. A visão dos dois, que chegavam na estação de manhã e voltavam para casa juntos na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes.

A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume. A vida feliz de Hachiko como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois.

Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando à estação onde sempre o esperara Hachiko.

Em 21 de maio de 1925, o professor Ueno sofreu um derrame súbito durante uma reunião do corpo docente e morreu. A história diz que, na noite do velório, Hachiko, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa e fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado e passou a noite deitado ao lado de seu mestre, recusando-se a sair.

Outro relato diz como, quando chegou a hora de colocar vários objetos particularmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachiko pulou dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.

Depois da morte do seu dono, Hachiko foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e, passado um ano ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa.

Foi dado então ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachiko várias vezes também.

Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachiko ia todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, esperando que ele voltasse para casa.

Todo dia ele ia e procurava o professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando as dores da fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Hachiko esperava pelo retorno de seu dono e amigo.

A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachiko e o professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. 



Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram, então, a trazer petiscos e comida para aliviar sua vigília.

Por dez anos contínuos Hachiko aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono.

Percepção

Hachiko finalmente começou a ser percebido pelas pessoas na estação de Shibuya. Naquele mesmo ano, um dos fiéis alunos de Ueno viu o cachorro na estação e o seguiu até a residência dos Kobayashi, onde conheceu a história da vida de Hachiko.

Coincidentemente o aluno era um pesquisador da raça Akita e, logo após seu encontro com Hachiko, publicou um censo de Akitas no Japão. Na época, havia apenas 30 Akitas puro-sangue restantes no país, incluindo Hachiko da estação de Shibuya.

O antigo aluno do Professor Ueno retornou frequentemente para visitar o cachorro e durante muitos anos publicou diversos artigos sobre a marcante lealdade de Hachiko.

Sua história foi enviada para o Asahi Shinbun, um dos principais jornais do país, onde foi publicada em setembro de 1932. O redator ficou interessado em Hachiko e, prontamente, enviou fotografias e detalhes sobre ele para uma revista especializada em cães japoneses.

Uma foto de Hachiko tinha também aparecido em uma enciclopédia sobre cães, publicada no exterior. No entanto, quando um grande jornal nacional assumiu a história de Hachiko, todo o povo japonês soube sobre ele e se tornou uma espécie de celebridade, uma sensação nacional.

Sua devoção à memória de seu mestre impressionou o povo japonês e se tornou modelo de dedicação à memória da família. Pais e professores usavam Hachiko como exemplo para educar crianças.

Morte

A fama repentina de Hachiko fez pouca diferença para a sua vida, pois ele continuou exatamente da mesma maneira como antes. Todo dia, ele partia para a estação de Shibuya e esperava lá pelo Professor Ueno para voltar para casa.

Em 1929, Hachiko contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. 

Uma de suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais com a criatura orgulhosa e forte que tinha sido uma vez. Ele poderia ter sido confundido com qualquer cão mestiço.

Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de dirofilariose, um verme que ataca o coração. Na madrugada de 8 de março de 1935, com idade de 11 anos, ele deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação de Shibuya. 

A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachiko estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado.

Seus ossos foram enterrados em um canto da sepultura do professor Ueno (no Cemitério Aoyama, Minami-Aoyama, Minato-ku, Tóquio), para que ele finalmente se reencontrasse com o mestre a quem ele havia ansiado por tantos anos.

Sua pele foi preservada e uma figura empalhada de Hachikō pode ainda ser vista no Museu Nacional de Ciências em Ueno.

Em 21 de abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachiko, esculpida pelo renomado escultor Tern Ando, foi erguida em frente ao portão de bilheteria da estação de Shibuya, com um poema gravado em um cartaz intitulado "Linhas para um cão leal".

A cerimônia de inauguração foi uma grande ocasião, com a participação do neto do professor Ueno e uma multidão de pessoas. Pelo país afora a fama de Hachi se espalhou e a fama da raça Akita cresceu.

Porém, mais tarde, a figura e lenda de Hachiko foi distorcida e usada como símbolo de lealdade ao Estado, aparecendo em propagandas que difundiam o fanatismo nacionalista que acabaram levando o país à Segunda Guerra Sino-Japonesa, no final da década de 1930 e também à Segunda Guerra Mundial.

Lamentavelmente, a primeira estátua foi removida e derretida para armamentos durante a Segunda Guerra Mundial, em abril de 1944. 

No entanto, em 1948 uma réplica foi feita por Takeshi Ando, filho do escultor original, e reintegrada no mesmo lugar da anterior, em uma cerimônia em 15 de agosto. Esta estátua está, até hoje, na Estação de Shibuya e é um ponto de encontro extremamente famoso e popular.

Cerimônia anual

Todo dia 8 de março é realizada uma cerimônia solene na estação de trem, em homenagem à história do cão leal.

A lealdade dos cães da raça Akita já era conhecida pelo povo japonês há muito tempo. Em uma certa região do Japão, incontáveis são as histórias de cães desta raça que perderam suas vidas ao defenderem a vida de seus proprietários.

Onde quer que estejam e para aonde quer que vão, têm sempre "um dos olhos" voltados para aqueles que deles cuidam. 

Por causa desse zelo, o Akita se tornou Patrimônio Nacional do povo japonês, tendo sido proibida sua exportação. Se algum proprietário não tiver condições financeiras de manter seu Akita, o governo japonês assume sua guarda.

Estátua do reencontro

O dia 8 de março de 2015 marcou os 80 anos desde que Hachiko se foi e, para homenageá-lo, alunos da Faculdade de Agricultura da Universidade de Tóquio fizeram uma estátua representando o reencontro dos dois. Os recursos para a produção da estátua foram obtidos por doações.

Filmes

Em 1987, um filme japonês chamado Hachiko Monogatari (literalmente "O Conto de Hachiko") foi lançado e contava a história do famoso cachorro e seu dono.

Uma refilmagem americana foi feita em 2009, intitulada de Hachiko: A Dog’s Story (Sempre ao Seu Lado, no Brasil), estrelada por Richard Gere, e ajudou a popularizar a história do famoso cão no ocidente.

  


Johnny Weissmuller - Tarzan



 

Johnny Weissmuller - Tarzan, nascido János Weißmüller nasceu em Timisoara no dia 2 de junho de 1904. Foi um atleta e ator dos Estados Unidos, famoso por interpretar Tarzan, o personagem d0 ficção criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Borrougha.

Nascido no Banato, mais precisamente na localidade de Freidorf, hoje um bairro da cidade de Timișoara na Romênia (à época parte do Império Austro-Húngaro), Weissmuller era filho de uma família de origem alemã.

Sua família emigrou para os Estados Unidos quando Johnny tinha apenas sete meses de idade.

Antes de entrar para o cinema, Weissmuller teve uma carreira excepcional como desportista, tendo conquistado cinco medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1924 e 1928.

Estabeleceu 67 recordes mundiais de natação e ganhou 52 campeonatos nacionais, sendo considerado um dos melhores nadadores de todos os tempos.

Em 1934 imortalizou no cinema com o famoso personagem Tarzan. O cinema transformou Tarzan, já conhecido através dos romances de Edgar Rice Burroughs, em mito universal e Weissmuller fez doze filmes como o homem macaco, celebrizando o famoso e estilizado grito da personagem.

Depois de Tarzan, ele interpretou com sucesso a personagem Jim das Selvas na série do mesmo nome, feita para a Columbia entre 1948 e 1955. Foram dezesseis filmes ao todo, com duração média de setenta minutos cada.

Em 1955, a série transferiu-se para a TV, tendo sido feitos vinte e seis episódios de meia hora cada. Já envelhecido e obeso, Weissmuller tentava dar vida a uma personagem atlética e aventureira, calcada na legendária figura de Tarzan.

Esse final melancólico marcou sua despedida das câmaras, tendo retornado apenas em pequenos papéis em dois filmes na década de 1970.

No final dos anos 1950, Weissmuller mudou-se para Chicago, onde fundou uma empresa de piscinas. Seguiram-se outros empreendimentos, a maioria envolvendo Tarzan ou a natação de uma forma ou de outra, mas sem grandes resultados.

Aposentou-se em 1965 e no ano seguinte juntou-se aos ex-Tarzans Jock Mahoney e James Pierce para a campanha publicitária de lançamento da série de TV Tarzan, estrelada por Ron Ely. Em 1967 sua imagem foi imortalizada na capa do LP Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.

Morreu vítima de um edema pulmonar em Acapulco, no México no dia 20 de janeiro de 1984, onde vivia com a sexta esposa havia sete anos para se recuperar de uma trombose. Encontra-se sepultado no Panteão Vale da Luz, Acapulco no México.

Simon Wiesenthal - O Caçador de Nazista



Simon Wiesenthal nasceu em Buczacz, Ucrânia no dia 31 de dezembro de 1908.  Foi um caçador de nazistas e escritor.

Sobrevivente do que ficou famoso depois da Segunda Guerra Mundial pelo seu trabalho na perseguição e captura de nazistas.

Wiesenthal estudou arquitetura e vivia em Lviv (Lwów) no início da guerra.

Depois de ter sido forçado a trabalhar como escravo nos campos de concentração nazistas de Janowska, Krakow-Plaszow e Mauthausen-Gusen durante a guerra, Wiesenthal dedicou a maior parte da sua vida a recolher informações sobre criminosos de guerra nazis em fuga de forma a que pudessem ser levados à tribunal.

Em 1947, foi um dos fundadores do Centro de Documentação Histórica Judaica em Linz na Áustria, onde ele e outros recolhiam informação para futuros julgamentos de crimes de guerra, e ajudavam refugiados na procura de parentes desaparecidos.

Em 1961, abriu o Centro de Documentação Judaico em Viena continuando a tentar localizar criminosos de guerra nazis desaparecidos.

Teve um pequeno papel na localização de Adolf Eichmann, que foi capturado em Buenos Aires em 1960, e trabalhou de perto com o Ministério da Justiça austríaco na preparação de um dossier sobre Franz Stangl, o qual foi sentenciado a prisão perpétua em 1971.

Nas décadas de 1970 e 1980, Wiesenthal participou em duas situações onde estavam envolvidos políticos austríacos de topo.

Pouco depois de Bruno Kreisky ter sido nomeado chanceler austríaco em abril de 1970, Wiesenthal chamou a atenção da imprensa para o fato de quatro dos membros nomeados para o seu gabinete terem feito parte do Partido Nazi.

Kreisky, enfurecido, chamou Wiesenthal de "fascista judeu", ligou a sua organização à Máfia, e acusou-o de colaborar com os nazis.

Wiesenthal processou-o, com sucesso, por difamação, num processo que terminou em 1989.

Em 1986, Wiesenthal esteve envolvido no caso de Kurt Waldheim, cujo passado nazi foi revelado nas eleições presidenciais de 1986. Wiesenthal, envergonhado por, anteriormente, ter ilibado Waldheim de qualquer delito, passou por um momento negativo na sua vida.

Com uma reputação de contador de histórias, Wiesenthal foi o autor de várias memórias vagamente baseadas em eventos reais. Em particular, exagerou o seu papel na captura de Eichmann em 1960. 

Wiesenthal morreu durante o sono com 96 anos de idade, em Viena, no dia 20 de setembro de 2005, sendo sepultado na cidade de Herzliva, em Israel. O Centro Simon Wiesenthal, localizado em Los Angeles, é assim designado em sua honra.

Wiesenthal nasceu em 1908 em Buczacz, cidade pertencente à Galicia, no Império Austro-Húngaro (hoje na Ucrânia). Formou-se em arquitetura pela Universidade de Praga em 1932. Em 1936 casou com Cyla Müller.

Fixa residência em Lvov, cidade da Polônia que viria a ser ocupada pela União Soviética (atualmente, pertence à Ucrânia).

Quando a Alemanha nazista invadiu a União Soviética em junho de 1941, Wiesenthal e a sua família foram detidos.

Passou quatro anos e meio em vários campos de concentração, como o de Mauthausen, onde foi libertado pelas tropas americanas em maio de 1945. Reencontra a sua esposa, com a qual teve uma filha em 1946, passando a viver em Linz, na Áustria.

Criador de um centro de documentação sobre as vítimas do Holocausto em 1947, Wiesenthal foi responsável pela prisão de mais de 1,1 mil criminosos.

Em suas memórias, Justiça, não Vingança (1989), afirmou que “os nazistas não escaparão sem punição pelo assassinato de milhões de seres humanos”.

Wiesenthal investigou o paradeiro de Adolf Eichmann, alto oficial nazista que organizava o transporte de judeus para campos de extermínio na Europa.

Encontrado por ele, Eichmann foi sequestrado na Argentina pelo Mossad (serviço secreto israelense), e levado para ser julgado e condenado à morte em Israel no ano de 1962.

Depois de seis décadas de trabalho anunciou a sua retirada em 2003. Em 19 de fevereiro de 2004 foi feito cavaleiro (KBE) pela rainha Elizabeth II da Inglaterra, em função dos seus contributos para a humanidade.

Foi nomeado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz, mas nunca se consagrou como vencedor.

Simon escreveu o livro "A Missão Secreta De Cristóvão Colombo - Velas Da Esperança". Segundo o autor, após fazer minuciosas investigações em documentos históricos e entrevistas com especialistas, Cristóvão Colombo tinha a intenção de descobrir a América e levou consigo uma vasta legião de judeus, que eram perseguidos pelos reis católicos espanhóis Fernando e Isabel.

Colombo instou que sua tripulação subisse a bordo do navio apenas um dia antes de o decreto real de morte aos judeus na Europa fosse promulgado