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terça-feira, agosto 30, 2022

Anjo de Vidro - Um Filme sobre o drama de Natal



 

Anjo de Vidro - Um Filme sobre o drama de Natal - Noel no Brasil Anjo de Vidro é um filme americano de 2004, um drama sobre o Natal escrito por David Hubbard e dirigido por Chazz Palminteri.

Apresenta Susan Saraandon, Penélope Cruz, Paul Walker, Alan Arkin, Daniel Sunjata e Robin Williams, em uma performance não-creditada.

Enredo

O filme gira em torno de cinco estranhos que estão ligados entre si – e que se encontram, junta ou separadamente – por uma série de eventos que ocorrem na véspera de Natal.

A personagem principal é Rose (Susan Sarandon), uma mulher solteira que está lutando para lidar com a doença de sua mãe, uma vítima de Alzheimer.

Enquanto isso, Nina (Penélope Cruz) e Mike (Paul Walker) formam um casal que está à beira da separação por causa do comportamento cada vez mais ciumento de Mike.

Já o personagem Artie (Alan Arkin) é um garçom que sempre está à procura de sua falecida esposa nas vésperas de Natal.

Finalmente, Jules é um jovem que quebra sua mão para que possa participar da festa de Natal na sala de emergência, uma vez que esta é a única lembrança feliz que ele possui de sua vida.

Além dos cinco personagens principais apresentados, o misterioso Charlie (Robin Williams) é apresentado como uma pessoa que é capaz de ajudar Rose a perceber que deve cuidar mais de si mesma, ao invés de se preocupar tanto com os outros.

 

Ron Ely



 

Ronald Pierce Ely é um ator norte americano mais conhecido por ter vivido Tarzan na série de TV na década de 1960. Nascido em Hereford, Texas no dia 21 de julho de 1938.

Na década de 1950, estudou na Universidade de Austin, Texas. Desejando ser ator, fez pontas em alguns dos grandes filmes de Hollywood, como "The Remarkable Mr. Pennypacker", estrelado por Clifton Webb, notório homossexual de Hollywood, que tentou seduzir o iniciante ator.

Quando Cliffton comprou duas entradas para ele e Ely assistirem a peça "Nude with Violin", com Noel Cowar Webb perguntou a Ron o que tinha achado da peça, que respondeu: "Achei boa, mas aquele tal de Coward…como vou dizer…" fazendo um gesto de desmunheca.

O veterano ator ficou furioso e tentou boicotar Ely de Hollywood. Na verdade, ele nunca atingiu um status de grande astro, fazendo participações em alguns filmes para o cinema e em séries de televisão também.

Em 1960, Ely foi escalado no elenco de uma série de tevê da CBS, chamada "The Aquanauts" (1960/61), que não se confunde com a série "Sea Hunt" ("Aventura Submarina"), também estrelada por Ely em 1987 (Sea Hunt foi uma versão moderna da série de mesmo nome, anos antes estrelada por Lloyd Bridges entre 1957 e 1961). "The Aquanauts" foi cancelada após uma única temporada, mas sem desanimar, o ator continuou perseguindo o reconhecimento profissional em vários outros filmes. Sua maior oportunidade ainda estaria por vir no ano de 1966, quando foi escalado no papel principal de Tarzan, na série de tevê de mesmo nome.

Tarzan e o estrelato

Foi o 15º ator a interpretar Tarzan nas telas (no caso, na Televisão). Sy Weintraub, planejou inicialmente a série televisiva para Mike Henry, depois dos três filmes que produziu com ele para o cinema, mas devido a problemas internos entre o ator e o produtor, Henry se desligou do personagem e dos planos da série de TV.

Porém, Weintraub já notara um jovem ator texano de 28 anos e 1m93 de altura, de fluente cultura, e que já lera muitos dos romances de Tarzan escritos por Edgar Rice Borroughs. Este jovem era Ron Ely.

Para surpresa de Sy Weintraub, o jovem Ron conhecia detalhes dos livros de Burroughs sobre Tarzan, e por isto adotou uma caracterização mais acadêmica do personagem do que feita pelos atores anteriores.

Na série de TV, Earl Greystoke, ainda bebê, fica órfão depois que seus pais americanos morrem em um acidente de aeroplano no continente africano. Achado e criado pelos grandes macacos, o menino recebe o nome de Tarzan, que significa "Pele Branca". Não muito tempo depois, o jovem Earl é resgatado pelos parentes e levado para os Estados Unidos, onde recebe educação e entra para a Universidade, tornando-se um fenômeno dos esportes, inclusive no Katatê, esporte que ele domina. Decepcionado com a civilização, Earl volta para a Selva Africana, tornando-se novamente Tarzan.

Apesar de algumas diferenças entre a caracterização de Ely com o personagem original de Burroughs, a atuação de Ron é tida como a mais próxima do personagem descrito por Burroughs, embora ele não se beneficie da personagem Jane, sua esposa, abordada nos filmes de Johnny Weissmuller, Lex Barker e Gondon Scott. Ao invés disso, Tarzan cuida de um menino, também órfão, de nome Jay, interpretado por Manuel Padilla Junior.

Nos livros, Tarzan jamais freqüentaria uma Universidade, mas tinha o dom de aprender as coisas com facilidade. Aprende várias línguas ocidentais, aprende a dirigir carros e a pilotar aviões, e várias técnicas de lutas, e também é um homem viajado.

Outra diferença do Tarzan da série de TV e dos livros originais, é que Ely é louro, não correspondendo a descrição física do Homem – Macaco nos romances de Edgar - a de um "gigante branco de cabelos negros, e 6 pés de altura e 6 polegadas", ou seja, cerca de 1m93, a mesma altura de Ron.

Como nos três filmes estrelados por Mike Henry, Weintraub rodou os episódios de sua série com Ely no Brasil e no México, sem os incidentes anteriores que causaram o afastamento de Henry.

No entanto, terminantemente, recusou usar dublês para suas cenas de perigo (que incluíam balançar em cipós, lutar com feras e rolar em penhascos, locomoção, e travessias de pântanos utilizando-se apenas de cipós, pulos e mergulhos de altíssimas cachoeiras), e frequentemente saía ferido ou com alguma fratura.

Estas cenas de ação e aventura de Ron exigiam demais de seu físico avantajado. As situações de perigo eram gravadas como se o ator tivesse com o corpo tomado, possesso por alguma força inimaginável e jamais vista.

Muitas vezes ele atuava sentindo terríveis dores, quase que insuportáveis, advindas das consequências dos momentos de tensão e de ação exigidos pelos diretores. Mas nunca deixou de asseverar: "Tarzan é o papel que venho esperando a minha vida toda".

O diretor James Komack, que dirigiu alguns episódios da série, numa entrevista dada para a revista TV Guide, disse certa vez ter ouvido de Ron Ely a seguinte frase: "Essa é a minha grande chance. Eu nunca tive um papel de destaque. Eu nunca estive numa série de qualidade.

É uma boa sensação, tão boa que, de certo modo, custo muito a acreditar que me machucarei seriamente". A palavra "seriamente" era utilizada de forma muito subjetiva por Ron Ely. Na verdade, frequentes suturas múltiplas, costumeiros pontos no corpo todo, ossos quebrados constantemente e músculos repetidas vezes distendidos era o que mais se via no ator. Não só para mim, mas para qualquer pessoa em sã consciência, tais consequências podem traduzir realmente graves ferimentos e terríveis machucados. E essa não foi uma observação isolada do diretor.

Uma outra observação no mesmo sentido também veio do próprio Ron Ely. "Se é algo que eu sinto que posso fazer, eu devo fazer sozinho", disse Ely. "Não é bom vender algo que não seja verdade. Eu quero fazer com que o telespectador acredite que eu sou Tarzan".

E Ron Ely realmente convenceu, não obstante as escoriações, os hematomas, os tombos, as fraturas, os cortes, os machucados e os inúmeros riscos à sua integridade física e à própria vida. Um ator extremamente profissional, preocupado com o respeito e a opinião de seus fãs e dos envolvidos nas filmagens.

A série encerrou com 57 episódios e 2 temporadas produzidas. Sobre Tarzan, Ely citou certa vez: "Ler sempre as histórias originais de Tarzan, pois elas são bonitas e fascinantes. Sobre um homem educado que retorna ao ambiente que conhece melhor… a selva.

Lá, procura a verdade, a honra, e a humanidade perdida do homem pelo homem. Este Tarzan é o papel que venho esperando toda minha vida."

Trabalhos posteriores

Com encerramento da série, Ely fez participações especiais em outras séries para a Televisão, como Mulher Maravilha, estrelado por Linda Carter, e "A Ilha da Fantasia", estrelado por Ricardo Montalban, ambos da década de 1970.

Em 1975, fez um piloto para um projeto de série de TV intitulado "Doc Savage, o Homem de Bronze" encarnando o personagem título das revistas pulp e das histórias de quadrinhos criado nos anos de 1930, contudo, o projeto foi cancelado, sobrando apenas o piloto, exibido como um longa-metragem.

Em 1987, Ely foi escalado para reviver o mergulhador Mike Nelson, personagem vivido na TV por Lloyd Bridges na nova versão da série televisiva "Aventura Submarina"/"Sea Hunt", mas o programa não deu certo, e depois de produzidos poucos episódios, foi cancelado.

Posteriormente, ganhou renome como escritor de livros de mistérios, inspirados até mesmo pela literatura de Edgar Rice Burroughs que ele tanto cultivara, e desde então vem publicando seus livros nos Estados Unidos.

Vida pessoal

Em 1984, casou com Valerie Lundeen (Valerie Lundeen Ely), modelo e Miss Airlines Internacional de 1980, Miss Miami e Miss Flórida de 1981, e tiveram três filhos, as gêmeas Kirsten e Kaitland e Cameron Ely, que nasceu em 1989. Na noite de 15 de outubro de 2019, Cameron Ely matou a sua mãe a facadas, Valerie Ely, e foi morto a tiros pela polícia com 24 disparos efetuados por diversos policiais.

Em 2020, o ator abriu um processo de homicídio culposo e danos, contra a polícia de Santa Bárbara, na Califórnia, cidade onde mora e local da ocorrência policial que resultou na morte do seu filho.

Antônio Conselheiro



 

Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro, nasceu em Nova Vila de Campo Maior localizada na cidade de Quixeramobim no Estado do Ceará no dia 13 de março de 1830. Ele se autodenominava "o peregrino", foi um líder religioso. 

Figura carismática, adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão da Bahia, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, índios e escravos recém libertos, e que foi destruído pelo Exército da República na chamada Guerra de Canudos em 1896.

A imprensa dos primeiros anos da República e muitos historiadores, para justificar o genocídio] retrataram-no como um louco, fanático religioso e contrarrevolucionário monarquista perigoso.

No dia 14 de maio de 2019, a Lei 13 829/19 incluiu Antônio Conselheiro no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

Infância e vida no Ceará

Antônio Vicente Mendes Maciel nasceu na cidade de Quixeramobim, então um pequeno povoado perdido em meio à caatinga do sertão central da paupérrima província do Ceará Grande. Desde o início da vida, seus pais queriam que Antônio seguisse a carreira sacerdotal, pois entrar para o clero era naquela época uma das poucas possibilidades que os pobres tinham para ascender socialmente.

Com a morte de sua mãe, em 1834, a meta de transformar Antônio Vicente em padre tem seu fim. Seu pai casa-se novamente, e existem registros de que a madrasta espancava e maltratava o menino severamente. 

Em 1855 morre o pai de Antônio, e aos 25 anos de idade ele é obrigado a abandonar os estudos e assumir o comércio da família. Fracassam de vez quaisquer sonhos sacerdotais. Os negócios não vão nada bem, e mais tarde Antônio será processado devido a não quitação de suas dívidas.

Em 1857 Antônio casa-se com Brasilina Laurentina de Lima, jovem filha de um tio seu. No ano seguinte, o jovem casal muda-se para Sobral, onde Antônio Vicente passa a viver como professor do primário, dando aulas para os filhos dos comerciantes e fazendeiros da região, e mais tarde como advogado prático, defendendo clientes em troca de pequena remuneração.

Passa a mudar-se constantemente, em busca de melhores mercados para seus ofícios; primeiro vai para Campo Grande (atual Guaraciaba do Norte) depois para Santa Quitéria e finalmente Ipu, então um pequeno povoado localizado na divisa entre os sertões pecuaristas e a fértil Serra da Ibiapaba.

Em 1861 ele flagra a sua mulher em traição conjugal com um sargento da polícia, em sua residência na Vila do Ipu Grande. Envergonhado, humilhado e abatido, abandona o Ipu e vai procurar abrigo nos sertões do Cariri, já naquela época um polo de atração para penitentes e flagelados, iniciando aí uma vida

Peregrinações

Em Sergipe, em 1874, o jornal O Rabudo traz a primeira menção pública de Antônio Maciel como penitente conhecido nos sertões:

Há seis meses que por todo o centro desta Província e da Província da Bahia, chegado (diz ele) do Ceará, infesta um aventureiro santarrão que se apelida por Antônio dos Mares. O que, a vista dos aparentes e mentirosos milagres que dizem ter ele feito, tem dado lugar a que o povo o trate por S. Antônio dos Mares. Esse misterioso personagem, trajando uma enorme camisa azul que lhe serve de hábito a forma do de sacerdote, pessimamente suja, cabelos mui espessos e sebosos entre os quais se vê claramente uma espantosa multidão de bichos (piolhos). Distingue-se pelo ar misterioso, olhos baços, tez desbotada e de pés nus; o que tudo concorre para o tornar a figura mais degradante do mundo.

Já famoso como "homem santo" e peregrino, Antônio Conselheiro é preso em 1876 nos sertões da Bahia, pois corre o boato de que ele teria matado mãe e esposa. É levado para o Ceará, onde se conclui que não há nenhum indício contra a sua pessoa: sua mãe havia morrido quando ele tinha seis anos. Antônio Conselheiro é posto em liberdade e retorna à Bahia.

Em 1877, o Nordeste do Brasil passa pela Grande Seca, uma das mais calamitosas secas de sua história; levas de flagelados perambulam famintos pelas estradas em busca de socorro governamental ou de ajuda divina; bandos armados de criminosos e flagelados promovem justiça Social "com as próprias mãos" assaltando fazendas e pequenos lugarejos, pois pela ética dos desesperados "roubar para matar a fome não é crime".

Cresce a notoriedade da figura de Antônio Conselheiro entre os sertanejos pobres; para eles, Antônio Conselheiro, ou o "Bom Jesus", como também passa a ser chamado, seria uma figura santa, um profeta enviado por “Deus” para socorrê-los.

Com o fim da escravidão, em 1888, muitos ex-escravos, libertos e expulsos das fazendas onde trabalhavam sem ter então nenhum meio de subsistência, partem em busca de Conselheiro.

Arraial de Canudos

Em 1893, cansado de tanto peregrinar pelos sertões e então sendo um "fora da lei", Conselheiro decide se fixar à margem Norte do Rio Vaza-Barris, num pequeno arraial chamado Canudos. Nasce ali uma experiência extraordinária: em Belo Monte (como a rebatizou Antônio Conselheiro, apesar de encontrar-se em um vale cercado de colinas), os desabrigados do sertão e as vítimas da seca eram recebidos de braços abertos pelo peregrino, era uma comunidade onde todos tinham acesso à terra e ao trabalho sem sofrer as agruras dos capatazes das fazendas tradicionais.

Um "lugar santo", segundo os seus adeptos. Durante o período em que liderou o povoado de "Belo Monte", escreveu os "Apontamentos dos Preceitos da Divina Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo, para a Salvação dos Homens", que consiste de uma coletânea de reflexões sobre temas diversos, de matiz fundamentalmente religioso.

O lugar atraiu milhares de agricultores pobres, índios e escravos recém-libertos, que começaram a construir uma comunidade igualitária inspirada no exemplo da doutrina Católica.

Por meio do trabalho comunitário, conseguiu-se que ninguém passasse fome. Tratava-se de uma comunidade rural, com uma economia autossustentável, baseada na solidariedade. A religião era um instrumento da libertação social.

Guerra de Canudos

Em 1896 ocorre o episódio que desencadeia a Guerra de Canudos: em 24 de novembro desse ano, é enviada a primeira expedição militar contra Canudos, sob comando do Tenente Pires Ferreira. Mas a tropa é surpreendida pelos fiéis de Antônio Conselheiro, durante a madrugada, em Uauá.

Após um combate corpo a corpo são contados mais de cento e cinquenta cadáveres de conselheiristas. Do lado do exército morreram oito militares e dois guias. Estas perdas, embora consideradas "insignificantes quanto ao número" nas palavras do comandante, ocasionaram o retiro das tropas. 

Em 29 de dezembro de 1896 tem início uma segunda expedição militar contra Canudos. Assim como a primeira, esta expedição foi violentamente debelada (vencida) pelos conselheiristas.

No ano seguinte tem início a terceira expedição contra Canudos; comandada pelo coronel Antônio Moreira Cesar, conhecido como "o Corta-Cabeças", por suas façanhas na Revolução Federalista, no Rio Grande do Sula. Mas, acostumado aos combates tradicionais, Moreira César não estava preparado para eliminar Canudos, e foi abatido por tiros certeiros de homens leais a Antônio Conselheiro.

A tropa foge em debandada, deixando para trás armamentos e munição. Para os conselheiristas, trata-se de uma prova cabal da santidade do beato de Belo Monte. Em 5 de abril de 1897 tem início a quarta e última expedição contra Canudos; desta vez o cerco foi implacável; até muitos dos que se rendiam foram mortos; eliminar Canudos e seus habitantes tornou-se uma questão de honra para o exército.

Morte

Em 22 de setembro de 1897, morre Antônio Conselheiro. Não se sabe ao certo qual foi a causa de sua morte. As razões mais citadas são ferimentos causados por uma granada, e uma forte disenteria.

Em 5 de outubro de 1897 são mortos os últimos defensores de Canudos, e o exército inicia a contagem das casas do arraial. No dia seguinte o cadáver de Antônio Conselheiro é encontrado enterrado no Santuário de Canudos, sua cabeça é cortada e levada até a Faculdade de Medicina de Salvador para ser examinada pelo Dr. Nina Rodrigues, pois para a ciência da época, "a loucura, a demência e o fanatismo" deveriam estar estampados nos traços de seu rosto e crânio. O arraial de Canudos é completamente destruído.

Em 3 de março de 1905, um incêndio na antiga Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, em Salvador (BA), destrói a cabeça de Antônio Conselheiro, que lá se encontrava desde o final da guerra de Canudos, em outubro de 1897.

Suposta Loucura

O diagnóstico de louco, mais especificamente de portador de uma Psicose sistemática progressiva (termo equivalente ao delírio crônico proposto por Magnan) e a paranoia dos italianos, (referindo-se à Eugênio Tanzi e Gaetano Riva) por uma célebre autoridade sanitária da época, o Dr. Nina Rodrigues (1862 - 1906), no qual se fundamentaram os escritos da época (inclusive de Euclides da Cunha), ainda hoje se constitui como um entrave para o reconhecimento de seu mérito como líder comunitário responsável pela organização de mais de 24 mil pessoas em um ambiente extremamente adverso (Martins) e até mesmo como um homem religioso com verdadeiros ideais cristãos.

A pecha de loucura e fanatismo religioso com os conceitos da época de psicologia social inspiradas na obra de Gustave Le Bon (1841—1931) também são responsáveis por toda uma lógica de interpretação das revoltas sociais como ocasionadas por influência de uma personalidade psicopática, a insanidade moral proposta por henry Maudsley (1835–1918), num ambiente de ignorância, pobreza ou degenerescência tal como se designava na época, incluindo entre esses fatores psicossociais características biológico raciais. (ver Rodrigues).

Memorial

Há dois centros culturais relacionados a Antônio Conselheiro e à Guerra de Canudos. Um localizado em Quixeramobim no interior do Ceará, conta a história de seu filho ilustre, e está situado no centro da cidade.

O imóvel, tombado pelo Ministério da Cultura em 2006, foi a casa em que Antônio Conselheiro nasceu e viveu até os seus 27 anos de idade. Após o tombamento, foi criado no local a Casa de Cultura e Memorial do Sertão Cearense. O outro centro cultural está situado em canudos, Bahia, criado pelo Decreto 33 333, de 30 de junho de 1986, (publicado no Diário Oficial de 1º de julho) mantido e administrado em parceria com a UNEB.

Lenda

Com o passar do tempo, a casa de Antônio Conselheiro em Quixeramobim foi se tornando palco de contos de assombração. Acredita-se na cultura popular, que a casa abriga espíritos e que existem tesouros enterrados em vasos de barro. Essas histórias passaram a fazer parte do folclore local.

Franz Hossler - Participação no Holocausto Nazista



Franz Hossler - Participação no Holocausto Nazista = Um oficial nazista alemão que ficou conhecido pela sua ativa participação no Holocausto nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O SS-Obersturmfuher foi preso, julgado e condenado e executado em dezembro de 1945 por crimes conta a humanidade.

Franz Hossler nasceu em Oberdorf, Alemanha no dia 4 de fevereiro de 1906, filho de um mestre de obras. Abandonou a escola para tornar-se fotografo, chegou também a trabalhar em um armazém, mas durante a Grande Depressão, perdeu o emprego. Era casado e tinha três filhos.

Sem emprego, filiou-se ao partido nazista e conseguiu tornar-se membro da SS em 1931, seu número de identificação era 41.940.

Quando a guerra começou, Hossler foi designado para fazer a seleção de 500 prisioneiros com deficiência para em seguida serem enviados para as câmaras de gás de Sonnensteis, que era um centro de eutanásia para deficientes do programa denominado T4 entre 1939 e 1941.

Em Auschwitz participou como lagerfuhrer em junho de 1942, juntamente com o sargento Otto Moll das SS e com SS-Sturmbannfuhrer Aumeier, Hossler participou do assassinato de 168 sobrevivente de uma revolta da companhia penal.

Supervisionou ainda em 1942 da incineração de mais de 100 mil corpos que se encontravam nas valas comuns do campo e esse serviço levou cinco meses.

No mesmo em outubro ele foi responsável pela morte 1.600 judeus holandeses. Em 1943, foi transferido para o campo de concentração feminino de Birkenau onde supervisionou operações de gaseamento.

Em janeiro de 1945, depois da libertação de Auschwitz pelos aliados, deslocou-se para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Lá matou centenas de prisioneiros pessoalmente a tiros até a libertação do campo e a sua prisão no final de abril.

Hossler foi julgado e considerado culpado de crimes contra a Humanidade pelas atrocidades cometidas nos campos por onde passou. Ele foi enforcado em 13 de dezembro de 1945 em Hamelin na Alemanha.

***

Discurso feito pelo Obersturmführer Franz Hossler para um grupo de judeus gregos na antecâmara onde os prisioneiros se despiam, pouco antes do grupo ser levado à câmara de gás para ser executado.

"Em nome da administração do campo eu lhes dou as boas-vindas. Isto não é uma colônia de férias, mas um campo de trabalho.

Assim como nossos soldados arriscam suas vidas na frente de combate para conquistar a vitória para o Terceiro Reich, vocês terão que trabalhar aqui para o bem-estar de uma nova Europa.

Como vocês irão desempenhar essa tarefa depende apenas de vocês. A chance existe para cada um de vocês.

Vamos cuidar de sua saúde e também ofereceremos trabalho bem pago. Após a guerra, vamos avaliar todos de acordo com os seus méritos e tratá-lo adequadamente.

Agora, por favor tirem suas roupas. Pendurem as roupas nos cabides que nós providenciamos e por favor lembrem-se de seu número (no cabide). Depois de seu banho haverá uma tigela de sopa e café e chá para todos.

Oh sim, antes que eu me esqueça, depois do banho por favor tenham seus certificados, diplomas, boletins escolares e outros documentos à mão, para que possamos empregar todos de acordo com seu treinamento e habilidade.

Os diabéticos que não podem consumir açúcar comuniquem ao pessoal de serviço após o banho.

segunda-feira, agosto 29, 2022

O provador



 

Em um armazém de vinhos, o provador faleceu e o diretor começou a procurar alguém que fizesse o trabalho.

Um velho bêbado e sujo se apresentou para solicitar a posição. O diretor sem acreditar que ele serviria para o cargo pensou em como se livrar dele, mas deram-lhe uma taça de vinho para provar.

O velho testou e disse:

- É um moscatel de três anos, elaborado com uvas colhidas na parte norte da região, amadurecido em um barril de aço. É de baixa qualidade, mas aceitável.

- Correto, disse o chefe. Outra bebida, por favor.

- É um Cabernet de 8 anos, colhido nas montanhas ao sul da região, amadurecido em barril de carvalho americano a oito graus de temperatura. Falta-lhe mais três anos para atingir a sua mais alta qualidade.

- Absolutamente certo. Um terceiro copo.

- É um Champagnat elaborado com uvas pinot branco de alta qualidade e exclusivas, disse calmamente o bêbado.

O diretor sem acreditar, piscou os olhos para secretária para sugerir algo. Ela saiu do local e voltou com uma taça de urina.

O alcoólatra provou.

- É uma loira de 26 anos, está bem de saúde, com três meses de gravidez, se não me derem o cargo, digo quem é o pai.

Saúde!

As Três Peneiras



 

Na Grécia antiga, Sócrates tinha uma grande reputação de sabedoria. Um dia, alguém visitou o grande filósofo e disse-lhe:

- Sabes o que acabei de ouvir sobre o teu amigo?

- Um momento - respondeu Sócrates.

Antes de me contar, quero fazer-te um teste, o teste das três peneiras.

- Três peneiras?

- Mas sim - continuou Sócrates.

Antes de contar tudo sobre os outros, é bom ter tempo para filtrar o que você gostaria de dizer. Chamo o teste de três peneiras.

A primeira peneira é a verdade. Já verificou se o que você vai me dizer é verdade?

- Não... Só ouvi falar!

- Muito bem. Então você não sabe se é verdade.

Continuamos com a segunda peneira, a da bondade.

O que você quer me dizer sobre meu amigo, é algo bom?

- Ah, não! Pelo contrário, pelo contrário.

- Então - continuou Sócrates, - queres me contar coisas más sobre ele e nem sequer tens certeza de que são verdadeiras.

Talvez você ainda possa passar no teste, sobrando a terceira peneira, a da utilidade.

É útil eu saber o que esse amigo faria comigo?

- Não!

- Então - concluiu Sócrates - o que você queria me contar não é verdade, nem bom, nem útil.

Mas por que você queria me contar?

“Se cada um de nós pudesse meditar e pôr em prática este pequeno teste... talvez o mundo fosse melhor.”

Sócrates

Antissemitismo


O Holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial não foi o único ato contra esse povo. A desculpa que os judeus crucificaram Jesus Cristo não é verdadeira, pois mesmo antes dessa época já haviam acontecidos massacres contra eles.

A verdade é que os judeus são inteligentes, prósperos e isso incomoda aos poderosos, como o que aconteceu com o nazista e criminoso Adolf Hitler, quando governou Alemanha.

O antissemitismo são o infame preconceito, hostilidade ou discriminação contra os povos judeus. Na sua forma mais extrema, "atribui aos judeus uma posição excepcional entre todas as outras civilizações, difamando-os como um grupo inferior e negando que eles sejam parte da(s) nação(ões) em que residem".

A pessoa que defende este ponto de vista é chamada de "antissemita". O antissemitismo é no geral considerado uma forma de racismo. Também tem sido caracterizada como uma ideologia política que serve como um princípio organizador e une grupos díspares que se opõem ao liberalismo.

O antissemitismo é manifestado de diversas formas, indo de expressões individuais de ódio e discriminação contra indivíduos judeus a violentos ataques organizados, políticas públicas ou ataques militares contra comunidades judaicas.

Entre os casos extremos de perseguição, estão a chacina de 1066 em Granada, os massacres na Renânia que precederam a Primeira Cruzada de 1096, o Édito de Expulsão da Inglaterra em 1290, os massacres dos judeus espanhóis em 1391, as perseguições das Inquisições Portuguesas e Espanhola e, a expulsão da Espanha em 1492, a expulsão de Portugal em 1497, o massacre de Lisboa em 1506, os massacres pelos Cossacos na Ucrânia de 1648 a 1657, diversos pogrons no Império Russo entre 1821 e 1906, o Caso Dreyfus em França (1894-1906) e o Holocausto perpetrado pela Alemanha Nazista, políticas soviéticas antijudaicas sob Estaline, e o envolvimento árabe e muçulmano no êxodo judaico dos países árabes e muçulmanos.

Embora a etimologia possa sugerir que o antissemitismo é direcionado a todos os povos semitas, o termo foi criado no final do século XIX na Alemanha como uma alternativa com aparência mais científica para Judenhass ("Aversão a judeus"), sendo utilizada amplamente desde então.

A Humanidade deve muito aos judeus; uma dívida que jamais será paga. Referindo-me somente ao terror do nazismo alemão, que é o caso mais recente e que estão contados por filmes e vídeos na internet, já é um absurdo, imaginem os outros que não foram contados com mais detalhes.