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sexta-feira, julho 07, 2023

Malas das Vítimas do Holocausto

Malas de pessoas enviadas para campos de concentração: Cada mala é uma família, uma vida!


Malas das Vítimas do Holocausto - Em exibição permanente do Museu da Segunda Guerra Mundial, em Gdansk, Polônia.

O Museu da Segunda Guerra Mundial de Gdansk é o único museu do mundo totalmente dedicado ao assunto, e faz sentido ter se estabelecido ali nessa cidade. Afinal, foi lá que em setembro de 1939 deu-se início a Segunda Guerra Mundial, com um ataque da Alemanha à base polonesa na Península de Westerplatte.

As tropas alemãs invadiram a Polônia no dia 1º de setembro de 1939, deflagrando assim a Segunda Guerra Mundial.

Em resposta à agressão alemã, a Grã-Bretanha e a França declararam guerra à Alemanha nazista.

Em setembro de 1939, após derrotar o exército polonês, os alemães reprimiram impiedosamente os poloneses, assassinando milhares de civis, criando enormes programas de trabalho escravo e realocando centenas de milhares de pessoas para áreas controladas pela Alemanha nazista.

A política alemã tinha por objetivo destruir a nação e a cultura da Polônia, além de explorar impiedosamente o trabalho dos camponeses e trabalhadores poloneses.

Os alemães assassinaram milhares de líderes civis poloneses, de todos os tipos. Muitos outros foram enviados como prisioneiros para campos de concentração.

Um grande número de pessoas de etnia alemã foi levado para colonizar o território polonês, o qual havia sido esvaziado de sua população nativa através de deportações forçadas pelos nazistas.

A ocupação alemã da Polônia foi excepcionalmente brutal.

Os nazistas consideravam poloneses a raça inferior. Após a derrota militar da Polônia em setembro de 1939, os alemães lançaram uma campanha de terror com o objetivo de destruir a nação e a cultura polonesas.

Reduziu os poloneses a uma população de camponeses e trabalhadores sem lideranças, trabalhando unicamente para o benefício dos governantes alemães.

Nas semanas seguintes ao ataque alemão contra a Polônia, as unidades das SS, da polícia e do exército dispararam contra milhares de civis poloneses, dentre muitos membros da nobreza, do clero e da elite intelectual daquele país.

Na primavera de 1940, as autoridades da ocupação alemã lançaram o AB-Aktion, um plano para eliminar sistematicamente os poloneses considerados membros da "classe de possível liderança".

O objetivo era eliminar os poloneses percebidos como capazes de organizar formas de resistência ao domínio alemão, bem como aterrorizar a população polonesa até a sua submissão total.

Os soldados alemães atiraram contra milhares de professores, padres e outros intelectuais em atos coletivos.

Os oficiais nazistas enviaram outros milhares de pessoas para o recém-construído campo de concentração de Auschwitz, para Stutthof e para outros campos de concentração na Alemanha, onde os poloneses não judeus constituíram a maioria dos presos até o mês de março de 1942.

Hitler pretendia "germanizar" a Polônia, substituindo a população polonesa por colonizadores alemães.

Apenas uma quantidade pequena de poloneses, suficientes para executar o trabalho mais primário, foi mantida naquele país; os demais foram expulsos ou mortos.

Como primeiro passo daquele processo, os governadores nazistas dos territórios anexados (Arthur Greiser no Warthegau e Albert Forster em Danzig – Prússia Ocidental) deportaram à força centenas de milhares de poloneses para a área do Generalgouvernement.

Mais de 500 mil pessoas de etnia alemã foram então assentadas naquelas áreas vazias de seus habitantes originais poloneses.

Em 1942–43, unidades das SS e da polícia realizaram ações de germanização na região de Zamosc no Generalgouvernement, removendo à força cerca de 100 mil civis poloneses, dentre eles 30 mil crianças.

Famílias foram separadas à força, muitos prisioneiros foram enviados para os campos de concentração ou para o trabalho escravo em outros locais, e mais de 4 mil crianças foram enviadas à Alemanha como sendo “adequadas para a germanização”.

Ao todo, pelo menos 20 mil crianças polonesas foram retiradas de suas famílias, enviadas para a Alemanha e submetidas a políticas de educação "germanizadora".

No entanto, enquanto a guerra durasse, a Alemanha precisava da mão-de-obra polonesa. Os oficiais nazistas impuseram uma obrigação de trabalho sobre os poloneses fisicamente capazes, dentre eles crianças a partir de 12 anos.

As autoridades alemãs ditavam onde e como os poloneses seriam empregados, e podiam levar à força poloneses para trabalharem na Alemanha.

A polícia capturava poloneses nas ruas, em trens, mercados e igrejas, e em incursões em aldeias e bairros para preencher cotas de trabalho.

Os poloneses que tentavam evitar o recrutamento para o trabalho forçado eram enviados pelos oficiais alemães para campos de concentração e tinham suas famílias punidas.

Entre 1939 e 1945, pelo menos 1,5 milhão de cidadãos poloneses foram deportados para o território alemão para realizar trabalho forçado. Centenas de outros milhares foram aprisionados em campos de concentração nazistas.

Fomos, claro, sobreviventes de um período durante o qual qualquer pessoa saudável, com 14 anos ou mais, tinha que trabalhar 10 horas por dia, 6 dias por semana.

Caso contrário, éramos enviados para campos de trabalho escravo na Alemanha ou para trabalhar nas fábricas da máquina de guerra alemã. - Wallace Witkowski descrevendo as difíceis condições de vida também para os não judeus na Polônia

Em resposta a atividades de resistência, os oficiais nazistas aplicavam indiscriminadamente fortes medidas de retaliação.

Eles respondiam a ataques contra os alemães com prisões em massa e execuções de civis, além de regularmente capturar civis e os executar como represália por operações de rechaço.

As operações alemãs de "pacificação" em áreas com atividade de guerrilha incluíam expulsões em massa de civis - sendo muitos deles enviados para os campos de concentração.

Liderado por Wladyslaw Sikorski, foi estabelecido um governo polonês no exílio, inicialmente sediado. Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.


Cabelo de mulheres prisioneiras, pronto para ser embarcado para Alemanha, é encontrado na libertação do campo de extermínio de Auschwitz. Polônia, 1945.



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