Nada sobrevive sem se hidratar e sem se nutrir.
Todos nós
precisamos ingerir digerir, metabolizar, converter algo em energia para seguir
adiante. Mas, além da fome do corpo, temos também outras fomes. Nossa alma tem
necessidades que precisam ser nutridas.
Quando não
respeitamos nosso ritmo biológico nosso corpo dá alertas. E o mesmo ocorre com
nossos ritmos mais profundos: se não escutamos, a fome permanece e acaba
surgindo das maneiras mais tortas possíveis.
São as nossas
compulsões, o mal-estar, o choro sem razão, misteriosos estouros na pele, as
alterações de humor e por aí vai. Aquilo a que chamamos de desequilíbrio,
dor, doença, pode muitas vezes ser um pedido de ajuda interno para que voltemos
ao equilíbrio saudável.
Talvez tenhamos
ingerido situações, palavras, sentimentos um tanto indigestos e precisemos
metabolizar, ver o que nos cabe e jogar o restante para fora.
Talvez haja uma
perigosa abstinência de tudo que faz o coração bater mais vivo: amizade,
carinho, compartilhar, compreensão, relação. É preciso ouvir para onde cada
manifestação aponta: que tipo de fome/sede preciso saciar?
Muitas pessoas
para se sentirem no controle sobre seus sentimentos (aqueles que não entendem
ou que lhe deixam confusas) acabam por deslocar o descontrole para outro campo,
desembocando numa relação de dor com a comida.
É hora de retomar
o verdadeiro controle sobre sua vida. Ir de encontro àquilo que possa realmente
lhe fazer bem, ouvir suas fomes e atendê-las de maneira integrada e amorosa.
Procure por
ajuda profissional, com o auxílio da psicoterapia você pode traçar o caminho
da redescoberta de si. Entre em contato com seu corpo, aprenda a ouvi-lo. Entre
em contato com sua alma, aprenda a ouvi-la também.
Comece a
refletir sobre a própria experiência, busque ajuda para descobrir as respostas
que estão dentro de você. Busque meios que facilitem a mudança dos padrões que
fazem mal, para deixar que a vida que existe em você possa fluir esse renovar.
Não deixe para depois!
Juliana Garcia
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