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quinta-feira, abril 11, 2024

O que aconteceu em Sodoma e Gomorra?


 

Sodoma e Gomorra são, de acordo com a Bíblia, duas cidades que teriam sido destruídas por Deus com fogo e/ou enxofre caídos do céu.

Segundo o relato bíblico (Genesis 18: e Genesis 19:), as cidades e seus habitantes foram destruídos por Deus devido a seus pecados e à prática de atos contrários à moral dos antigos israelitas, dentre os quais a tentativa de estupro a dois anjos do Senhor.

A expressão "Sodoma e Gomorra" se aplica, por extensão, às cinco cidades-estados do vale de Sidim, no mar Morto: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também chamada de Zoar).

O vale de Sidim ("Vale dos Campos") era descrito como um lugar paradisíaco. Ocupava uma área aproximadamente circular no vale inferior do mar Morto, atualmente submerso pelas suas águas salgadas.

A região é chamada em hebraico de Kikkár que significa "bacia". A pequena península na margem oriental do mar Salgado é chamada em árabe de El-Lisan, que significa "a língua".

Desde a península de El-Lisan ao extremo sul se estenderia o Vale de Sidim. O seu fundo registra uma profundidade de 15 a 20 metros, enquanto para norte da península o fundo desce rapidamente para uma profundidade de 400 metros.

Sodoma e Gomorra têm sido usadas historicamente e no discurso moderno como metáforas da homossexualidade, e são a origem das palavras inglesas sodomita, um termo pejorativo para homossexuais masculinos, e sodomia, que é usado em um contexto legal sob o rótulo de "crimes contra a natureza "para descrever sexo anal ou oral (particularmente homossexual) e bestialidade. 

Isso é baseado na exegese do texto bíblico que interpreta o julgamento divino sobre Sodoma e Gomorra como punição pelo pecado do sexo homossexual, embora alguns estudiosos contemporâneos contestem essa interpretação. Algumas sociedades islâmicas incorporam punições associadas a Sodoma e Gomorra na sharia.

Os Crimes de Sodoma

Após o retorno de Abraão do Egito, o relato bíblico menciona que os habitantes de Sodoma eram grandes pecadores contra Deus. Porém, isso não impediu uma coexistência pacífica entre os habitantes de Sodoma com o patriarca Abraão e com o seu sobrinho, Ló.

Alguns escritos judaicos clássicos enfatizam os aspectos de crueldade e falta de hospitalidade com forasteiros. Uma tradição rabínica, exposta na Misná, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão.

Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de serem blasfemos e sanguinários. Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica.

Um dos crimes cometidos contra os forasteiros é quase idêntico ao de Procusto, na mitologia grega, dizendo respeito à "cama de Sodoma" (midat sodom), na qual todos visitantes eram obrigados a dormir.

Se os hóspedes fossem mais altos, eram amputados, se eram mais baixos, eram esticados até atingirem o comprimento da cama. Segundo o livro de Gênesis, dois anjos de Deus dizem a Abraão que "o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito".

Abraão, então, intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus, ao final, lhe responde que, se houvesse em Sodoma dez justos na cidade, ela não seria destruída.

Ferindo com cegueira os homens que estavam junto à porta da casa de Ló, por quererem abusar sexualmente dos anjos enviados por Deus, os anjos retiram Ló e sua família da cidade e lhes dão a ordem de seguirem sempre em direção das montanhas sem olharem para trás.

A esposa de Ló desobedeceu a ordem dada pelos anjos e olhou para trás, e foi transformada em estátua de sal. Então, de acordo com Gênesis, inicia-se a destruição de Sodoma e de toda a planície daquela região.

A destruição ardente de Sodoma e Gomorra, e a existência de poços de betume (asfalto) naquela região são descritas na Bíblia. Muitos peritos acham que as águas do Mar Morto talvez se tenham elevado no passado e tenham estendido a sua extremidade meridional numa considerável distância, cobrindo assim o que talvez tenha sido o lugar dessas duas cidades.

Explorações feitas nessa região mostram ser ela uma área queimada, de óleo e asfalto. A respeito desse assunto diz o livro Light From the Ancient Past (Luz do Passado Remoto), de Jack Finegan (1959, p. 147): “Uma cuidadosa pesquisa da evidência literária, geológica e arqueológica aponta para a conclusão de que as infames ‘cidades da planície’ estavam na área que agora está submersa... e que sua ruína foi realizada por um grande terremoto, provavelmente acompanhado por explosões, relâmpagos, ignição de gás natural e conflagração geral.”

Os textos proféticos (como o Livro de Ezequiel, capítulo 16, versículo 49) explicam que Sodoma foi destruída por causa de seu orgulho, descuido e por não ter ajudado os pobres e os infelizes. Em Evangelho segundo Mateus, capítulo 11, versículo 23, Jesus mencionou que Sodoma foi destruída por sua falta de hospitalidade.

Evidências Arqueológicas

Os arqueólogos nunca encontraram nenhuma evidência significativa, até então, da existência de Sodoma e Gomorra. Porém, há indícios novos de que foram encontradas no Monte Telel Hamã, na Jordânia, próxima ao Rio Jordão e ao Mar Morto.

A região teve uma grande atenção devido ao tamanho apresentado das antigas cidades-estados, ou seja, 5x até 10x; como é descrito na Bíblia e na Torá. Essas escavações foram organizadas pela equipe de pesquisadores da Universidade Trinitária Southwest, do Novo México, sendo comandadas pelo arqueólogo Steven Collins.

Desastre natural

Foi teorizado que, se a história tem uma base histórica, as cidades podem ter sido destruídas por um desastre natural. Uma dessas ideias é que o Mar Morto foi devastado por um terremoto entre 2.100 e 1.900 a.C.. Isso pode ter desencadeado chuvas de alcatrão fumegante.

Em 2008, uma peça de argila conhecida como "planisfério", descoberta por Henry Layard em meados do século XIX, foi analisada pelos pesquisadores Alan Bond, da empresa Reaction Engines e Mark Hempsell, da Universidade de Bristol, que descobriram que a placa foi escrita por um astrônomo sumério onde os relatos datavam da noite do dia 29 de junho de 3.123 a.C. no calendário juliano.

Os pesquisadores afirmam que metade da placa contém informações sobre posições planetárias e de nuvens e a outra metade é uma observação de um asteroide com dimensões maiores que um quilômetro. Segundo Mark Hempsell, com base no tamanho e rota descritos, há a possibilidade de esse asteroide ter se chocado contra os Alpes austríacos na região de Kofels.

Não houve cratera que pudesse evidenciar explosão, pelo fato de ele ter voado próximo ao chão, deixando um rastro de destruição causado pela onda supersônica. Seu rastro teria gerado uma bola de fogo com temperaturas próximas a 400°C e devastado aproximadamente uma área de 1 milhão de quilômetros quadrados.

Hempsell sugere que a nuvem de fumaça consequente à explosão do asteroide atingiu o monte Sinai, algumas regiões do Oriente Médio e o norte do Egito, vitimando diversas pessoas.

A escala de devastação se assemelha com o relatado no Antigo Testamento na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Um documento de conferência de 2018 identificou um evento de explosão aérea semelhante a Tunguska perto do Mar Morto 1 700 a.C., que destruiu uma região incluindo Telel Hamã. 

Um grupo de pesquisadores determinou que o choque da explosão sobre Telel Hamã foi suficiente para arrasar a cidade, destruindo o palácio e as paredes circundantes e estruturas de tijolos de barro há 3.650 anos.


quarta-feira, abril 10, 2024

Língua e Dialeto


 

Os problemas linguísticos na Idade Média são complexos, colocando o historiador diante de dificuldades metodológicas de primeira ordem se ele tenta aduzir conclusões raciais e institucionais de provas obtidas através do estudo da linguagem.

Na Europa ocidental, o latim era a língua universal da Igreja e, de um modo substancial, da administração permanente e do governo em suas instruções escritas; ser letrado significava ser letrado em latim.

A latinidade da Idade Média foi modificada e tornou-se mais flexível no decorrer dos séculos, graças sobretudo aos gramáticos do período carolíngio, embora as estruturas clássicas essenciais fossem preservadas.

A pena dos melhores estilistas, como João de Salisbury no século XII, suporta comparação com tudo o que tenha sido escrito pelos melhores prosadores do mundo antigo.

O grego, reconhecido desde o final do século VI como a língua oficial do Império, desempenhou uma função semelhante em Bizâncio.

Os vernáculos continuaram florescendo, sobretudo nos dinâmicos séculos XII e XIII, quando trovadores, poetas, pregadores e professores se dedicaram cada vez mais não só à composição, mas também ao registro escrito de suas obras.

“O que é o francês, senão um latim mal falado?”, perguntou um escritor anglo-saxão no começo do século XI; mas, por volta de 1200, a partir do tronco latino básico, já estavam completas as formas padronizadas dos ancestrais das modernas línguas românicas ou neolatinas.

O francês, o provençal, o catalão, o galaico-português, o castelhano, os dialetos hispânicos, os dialetos italianos, sobretudo o toscano, e uma série de outros. Desenvolvimentos análogos ocorreram no mundo de fala germânica.

A Inglaterra foi um caso único em seu elaborado uso do vernáculo escrito nos últimos tempos anglo-saxônicos, mas, nas terras continentais, o pleno florescimento da literatura deu-se na virada do século XIII, especialmente no alto-alemão da Alemanha meridional.

A Escandinávia conheceu seu momento de apogeu literário com as sagas islandesas do século XIII. Elas teriam grande efeito na padronização dos vernáculos.

O mundo de fala céltica passou por fenômenos semelhantes, e os poetas líricos galeses produziram uma obra de prestígio europeu.

Entre os povos de fala eslava, houve uma concentração maciça da liturgia eclesiástica no eslavônio, mas as próprias línguas passaram por uma diferenciação profunda que resultou na criação do russo moderno, tcheco, polonês e as línguas eslavas meridionais.

O mapa linguístico da Europa moderna adquiriu lentamente forma na segunda metade da Idade Média, com algumas das fronteiras linguísticas mostrando ser de uma surpreendente flexibilidade e mais ou menos permanentes depois do século XII.

O tronco linguístico predominante era indo-europeu, mas houve algumas sobrevivências de uma época muito remota, como no caso dos bascos e dos albaneses, e algumas intrusões, como no grupo fino-úgrico que, de longínquas origens asiáticas, veio a produzir com o tempo na Europa as línguas distantemente aparentadas do finlandês e do húngaro.

Na Romênia, a antiga província romana da Dácia, persistiu uma língua de base latina, embora maciçamente transformada por uma mistura de elementos gregos, eslavos e búlgaros.

Essa multiplicidade de crescimento e experiência linguísticos faz com que o contínuo vigor do latim e do grego seja ainda mais notável, embora analogias possam ser rapidamente traçadas com o arábico no mundo muçulmano da Idade Média e, mais adiante, com o inglês do século XX.

E. Auerbach, Literary Language and its Public in Late Latin Antiquity and in the Middle Ages (1965); J.M. Williams, Origins of the English Language (1975); Latin and the Vernacular Languages in Early Medieval Britain, org. por N. Brooks (1982); B. Mitchell, Old English Syntax (1985)(Presente de grego)

O Estagiário




Um belo dia, um estagiário de Informática recebeu um telegrama urgente de seu gerente, no qual somente estava escrito:

“P.O.R.R.A.!”

No dia seguinte, o pobre capacho apressou-se em responder por telegrama: “F.O.D.A. - S.E.!”

Retornando ao escritório central, foi imediatamente chamado pelo gerente, que lhe disse:

- Você não tinha o direito de me responder daquele jeito! Não sabes que estamos em contenção de despesas? O meu telegrama era simplificado e o significado de P.O.R.R.A. É:

“Por Obséquio Remeter o Relatório Atrasado”.

O estagiário argumentou:

- Sei de tudo isso e foi exatamente dentro desse espírito que lhe respondi F.O.D.A. - S.E.! que significa:

“Foi Ontem Despachado; Amanhã Será Entregue.”

terça-feira, abril 09, 2024

Lupanar - Prostíbulos da Roma Antiga




Lupanar termo que designava prostíbulos na Roma Antiga e que até hoje existe em português, foi o mais famoso dos bordeis localizados nas ruínas da cidade romana de Pompeia.

É um sitio arqueológico de interesse particular devido às pinturas eróticas que cobrem suas paredes. O Lupanar (VII, 12, 18-20) está localizado a aproximadamente dois quarteirões a leste do fórum, na esquina de duas ruas que receberam os nomes de Vico del Lupanare e Vico del Balcone Pensile.

Os primeiros escavadores de Pompeia, guiados pelo decoro rigoroso de sua época, rapidamente classificaram qualquer edifício que contivesse pinturas eróticas como bordéis; usando este cálculo, Pompeia tinha 35 lupanares.

Dada a população de dez mil na cidade durante o século I d.C., haveria um bordel para cada 286 habitantes, ou 71 adultos do sexo masculino. Utilizando-se um critério mais preciso para a identificação dos bordéis, o número desceu para uma cifra mais realista, que apontou nove estabelecimentos de apenas um aposento, e o Lupanar.

Durante este período casas de prostituição costumavam ser pequenas, com apenas alguns aposentos. O Lupanar foi o maior encontrado em Pompeia, com dez quartos. Como outras casas do gênero, os quartos do Lupanar eram decorados de maneira simples. Um colchão sobre uma plataforma de tijolos servia como cama.

134 grafites foram inscritos nas paredes Lupanar. A presença destas inscrições serviu como um dos critérios para a identificação do edifício como um bordel.

Alguns dos exemplos de grafite que indicaram (VII, 12, 18-20) o local como casa de prostituição foram: hic ego puellas multas futui ("aqui eu fodi muitas garotas")

Felix bene futuis ("feliz, fodeste bem")

Outros exemplos de inscrições semelhantes foram encontrados em outros locais de Pompeia. Como geralmente pessoas ricas não frequentavam lupanares (pois tinham escravas que serviam como concubinas), os nomes encontrados em meio a estas inscrições não estão ligados a qualquer pessoa de importância.

Os grafites contam histórias, no entanto, e diversos autores responderam às inscrições de outros, numa espécie de diálogo. 



 

O Monte Kailash


 

O Monte Kailash é uma montanha do Tibete, considerada como um dos lugares mais sagrados para os hindus e budistas. Situado em Ngari, junto aos lagos Manasarovar e do Rakshsta, é a nascente de quatro dos maiores rios da Ásia: o Ganges, o rio Bramaputra, o rio Indo e o ria Sutlei.

Os budistas consideram-na o centro do universo (cada budista aspira a dar-lhe a volta) e para os hindus é a morada de Xiva. Os jainistas e os bonpos também consideram a montanha sagrada. As proximidades da montanha divina são lugares santos onde "as pedras rezam".

A palavra Kailâsa significa cristal em hindi. Os Tibetanos chamam-lhe Ghang Rimpoche ou Khang Ripoche, o que significa a preciosa joia das neves e os jainistas Ashtapada. Também é chamada Tise ou Meru.

Para os hindus, o cume do Kailâsa é considerado a residência de Shiva e de sua Shákti, Parvati - literalmente filha da montanha -, o que explica seu carácter sagrado para os hindus, que vêm também a montanha como um lingan acompanhado da voni simbolizada pelo Lago Manasarovar.

Para os budistas, a montanha é o centro do universo e cada budista aspira em dar-lhe a volta.

Os jainistas e bonpos (religião tradicional do Tibete anterior ao budismo) também consideram a montanha sagrada. As proximidades da montanha divina são lugares santos onde "as pedras rezam".

Segundo uma lenda, durante uma disputa com um monge bon, o mestre Milarepa, para mostrar sua superioridade, ter-se-ia transportado no cimo da serra sobre um raio de sol. Todos os anos, milhares fazem uma peregrinação a Kailash, seguindo uma tradição que remonta milhares de anos.

Peregrinos de várias religiões acreditam que circundar o monte Kailash a pé é um ritual sagrado que irá trazer boa sorte. A peregrinação é feita no sentido horário por budistas e hindus.

Seguidores das religiões Jain e Bonpo circundam a montanha em um sentido anti-horário. O caminho ao redor do Monte Kailash é 52 km (32 milhas) de comprimento. Alguns peregrinos acreditam que a caminhada inteira em torno Kailash deve ser feita em um único dia, o que não é considerado uma tarefa fácil.

Uma pessoa em boa forma andando rápido levaria talvez de 15 horas para completar a marcha de 52 km. O cimo desta montanha nunca foi atingido. Em 2001, o anúncio duma autorização concedida pela China a um alpinista espanhol suscitou grande emoção e reprovação unânime.

Numerosas associações solidárias com os tibetanos e grupos de alpinistas protestaram, e finalmente a China interditou todas as escaladas do Monte Kailash, afirmando mesmo nunca ter dado autorização alguma.

A Reinhold Messner fora dada a oportunidade pelo governo chinês para escalar a montanha em 1980, mas ele recusou.

Messner, referindo-se aos planos espanhóis, disse: "Se nós conquistamos essa montanha, então nós conquistamos algo na alma das pessoas ... eu sugiro que vá subir algo um pouco mais difícil. O Kailash não é tão alto e não tão difícil ".



segunda-feira, abril 08, 2024

Castelo no meio do mar Bretanha, França


 

Nas costas da França, erguido como guardião eterno do mar, ergue-se o majestoso Castelo de Taureau. Sua história é tecida entre as ondas do oceano e as páginas do tempo, cativando todos os que se aventuram a explorá-lo.

Construído no século XVI por ordem do Rei Henrique II da França, o Castelo Taureau foi projetado como uma fortaleza impenetrável para proteger a costa bretã de invasões inimigas.

Sua arquitetura defensiva, dominando a entrada do estuário do rio Morlaix, tornou-se um símbolo da resistência e da fortaleza da região. Ao longo dos séculos, o castelo viveu inúmeras vicissitudes, desde confrontos bélicos até períodos de abandono e reconstrução.

Durante a Revolução Francesa, serviu de prisão para figuras proeminentes da monarquia, enquanto em tempos de paz se transformou em um farol que guiava os navegantes através das águas perigosas.

No entanto, a verdadeira magia do Castelo Taureau reside em seus muros, que testemunharam mudos de inúmeras histórias de bravura, intriga e romance.

Os relatos dos corajosos defensores que resistiram aos cercos inimigos, as intrigas palacegas que se montaram entre seus corredores e os amores proibidos que floresceram sob sua sombra dão vida às suas antigas pedras.

Hoje em dia, o Castelo Taureau ergue-se como um monumento à história e à cultura bretã, recebendo visitantes de todo o mundo que desejam mergulhar no seu passado fascinante.

Suas torres oferecem vistas panorâmicas sobre o oceano, suas masmorras evocam seus dias de glória e seus jardins transportam os visitantes para um mundo de fantasia medieval.

Desde sua construção até o presente, o Castelo Taureau tem sido muito mais do que uma simples fortaleza; tem sido um símbolo da resistência humana diante das adversidades e um farol de esperança em meio às tempestades da vida.

Seu legado permanecerá por gerações, lembrando-nos que, mesmo nos momentos mais sombrios, a luz da história e da cultura sempre prevalecerá. (Curiosidades do Mundo)

A Vida Trágica e Deslumbrante da Poetisa Chilena Teresa Wilms Montt


 

Embora tenha morrido apenas aos 28 anos depois de ter ingerido veronal (veneno), a vida de Teresa Wilms Montt foi repleta de acontecimentos, de poesia e de tragédia.

Teresa se casou aos 17 anos contra a vontade da sua família - parte da mais alta burguesia do Chile - com Gustravo Balamaceda Valdés. Seu casamento a fez acabar praticamente para sempre com sua família.

Seu marido, no entanto, tinha problemas com álcool e era muito ciumento. Durante o seu casamento, começou a se aproximar dos sindicatos e a se interessar pelos direitos das mulheres e pela luta social.

É também nessa época que Teresa tem contato com os maçons. Viaje para Santiago e lá conhece o encanto da vida noturna e da boêmia, algo que depois replicará em outras cidades do mundo.

Teresa, que é recebida com uma enorme expectativa e se torna uma ‘deusa da noite’. Uma mulher tão extraordinariamente linda, com um olhar tão profundo e cativante, de olhos claros, de um corpo esplêndido, em suma uma mulher cheia de harmonia e sensualidade, e com uma conversa animada e inteligente, surgiu um número de admiradores e amigos.

Ela escreveria em um dos seus poemas: Dois seios de uma branca perturbadora; dois olhos lubricamente embriagados e uma mão ousada de sensualidade atravessaram meu caminho. Uma voz indefinível, como o soluço de um soluço histérico, disse-me: Eu sou o erotismo: Venha!

E eu estava indo, seguindo essa bacchae estrambótica, como segue a lâmina de aço até o íman. Estava empurrada pelo mistério... Meus lábios estavam gelados e tinham uma opressão de ferro na garganta. Ia o olhar molhado, os olhos claros como brilhantes em álcool.

Durante essa primeira fase boêmia, Teresa torna-se amante do primo do marido. Ela foi presa em um convento depois que o marido descobriu que ela estava sendo infiel. Vivendo como freira e separada das duas filhas, flerta pela primeira vez com o suicídio.

Consegue escapar do convento com a ajuda do poeta Vicente Huidobro - outro possível amante. De lá viaja para a Argentina onde trabalha amizades com Victoria Ocampo e Jorge Luis Borges.

Em Buenos Aires, um jovem se apaixonaria por ela e, ao ser rejeitado, suicidaria-se. Teresa lembraria do seu infausto amante não correspondido dedicando-lhe um poemário, "Anuari", no qual cumpriria o seu amor, embora apenas num limbo literário. Eu formaria uma espécie de fraternidade sagrada e espectral com Anuari, uma confraria da morte:

"Na luz do crepúsculo o cristal da janela me devolve o reflexo do meu rosto. [...] Sombra, silêncio, nada existe para saciar a inquietação da minha lâmpada vital. Nos sonhos, meu espírito vive no seu mundo, invocando a morte irmã, vagabunda e eterna.

[...] Você me amou, Anuari, e alcancei a Glória suspensa em seus braços. Você desapareceu, e eu fiquei sozinha, olhos náufragos em noite de lágrimas. Bondosa voltou a tua sombra, entre ela e o sepulcro espera uma hora minha alma.”

Depois de Buenos Aires, ela partia para Nova Iorque em um barco, para trabalhar como enfermeira durante a grande guerra, mas foi acusada de ser uma espiã nazi.

Deixando a América, viajou pelas grandes cidades da Europa e conheceu uma plêiade literária, particularmente os espanhóis Açorín, Ramón Gómez de la Serna, Pio Baroja, Juan Ramón Jiménez e Ramón Valle-Inclán, o mais místico do grupo, e que prolongaria um dos seus livros:

Com a dor da queda se junta a saudade de voltar à luz. Maravilhosa virtude desta voz que bate na porta de bronze do templo de Isis: os ecos milenares acordam, e as sombras antigas recorrem ao feitiço, passam guiadas pela música das palavras que se abrem como círculos mágicos em um ar noturno.

Tem esta voz uma graça alejandrina, nela se junta como no antro de um velho alquimista, os verdes venenos de serpes e plantas, as pedras cristalinas onde estão gravados os sinais salomônicos e as esferas de bronze que marcam o caminho dos astros paralelo ao caminho de vidas.

Maravilhosa voz alejandrina que renova o tremor das visões apocalípticas, e o calor místico do fakir que desliza sua consciência no Grande Tudo.

Teresa como uma das sacerdotisas de Isis, a deusa egípcia que "leva o fruto do sol" e cujo véu epifânico é o limiar para os mistérios mais profundos da alma.

Em 22 de dezembro de 1921 entra no Hospital Laënnec, onde morre aos 28 anos por ingerir uma dose letal de veronal. Foi uma crônica de uma morte anunciada.

Não suportava ficar longe da família e ao mesmo tempo tinha um impulso para conhecer mais, e sentir mais, presa do magnetismo irresistível da noite.

Teresa foi o mais próximo que a literatura hispano-americana teve de Louis Andres Salomé, a musa de escritores e intelectuais como Rilke, Nietzsche e Freud.

Fonte: https://pijamasurf.com/.../teresa_wilms_mont_poeta.../amp/

domingo, abril 07, 2024

Uma história para conhecer - Władysław Szpilman


 

No dia 23 de setembro de 1939, Władysław Szpilman tocava na rádio “Noturno em dó menor” de Chopin enquanto bombas caíam ao redor do estúdio – o estrondo era tão alto que mal conseguia ouvir o próprio piano. Foi a última audição de música ao vivo de Varsóvia.

Mais tarde, naquele mesmo dia, uma bomba alemã atingiu a emissora, e a Polskie Radio saiu do ar. Apesar de ter perdido toda a família, Szpilman sobreviveu.

Por fim, tempos depois, sua vida foi salva por um capitão alemão que o ouviu tocar o mesmo noturno de Chopin em um piano encontrado em um prédio abandonado.

Em O pianista, Szpilman narra sua vida no gueto de Varsóvia e sua fuga, a experiência em esconderijos e conta como sobreviveu à destruição da capital polonesa.

O autor revela uma história de sofrimento, perda e esperança de forma vívida e realista. Suas vivências demonstram com nitidez a polaridade do comportamento humano – a crueldade e a bondade – vista durante a guerra.

Władysław Szpilman pinta um retrato de sua vida entre 1939 e 1945 em uma narrativa autêntica e emocionante do período do Holocausto, do ponto de vista de um sobrevivente do gueto de Varsóvia, onde os judeus eram privados de sua humanidade como mais uma forma de tortura nazista.

Um documento histórico e humano de uma das maiores tragédias do século XX, que inspirou o filme homônimo de Roman Polanski, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes e de três estatuetas do Oscar, a de Melhor Diretor, a de Melhor Ator e a de Melhor Roteiro Adaptado. (A/D)


Jason Miller o Padre Damien Karras do filme O Exorcista



A cena de O Exorcista com esse ator que nunca me saiu da cabeça, foi quando a menina possuída, vomitou uma abacatada no rosto dele.

John Anthony Miller nasceu em Nova Iorque em 22 de abril de 1939. Mais conhecido como Jason Miller, foi um ator, escritor e diretor estadunidense.

Ele recebeu o Prêmio Pulitzer na Categoria Drama em 1973, pela sua obra That Championship Season, (Essa Temporada de Campeonato) e foi amplamente reconhecido por seu papel como Padre Damien Karras no filme de terror O Exorcista de 1973, reprisou o papel novamente em O Exorcista III em 1989.

Mais tarde se tornou diretor artístico do Teatro Público Scranton em Scranton, onde That Championship Season foi exibida.

Miller nasceu em Nova Iorque, filho de Mary Claire (Née Collins), uma professora e John A. Miller, um eletricista. 

Sua família mudou-se para Scranton, Pensilvânia em 1941. Miller foi educado no colégio St. Patrick e cursou a Universidade de Scranton.

Miller alcançou ao estrelato em 1973, ao vencer um Prêmio Pulitzer em sua obra, That Championship Season. Nesse mesmo ano, foi lhe oferecido o papel do sacerdote, Padre Damien Karras, em O Exorcista, para qual ele foi indicado para o Prêmio da Academia de Melhor Ator Coadjuvante. 

Após a sua nomeação para 'O Exorcista', foi lhe oferecido o papel principal em Taxi Driver, mas recusou.

Em 1982, Miller dirigiu a versão cinematográfica de That Championship Season. O Elenco escolhido foi Robert Mitchum (substituindo William Holdem, que morreu antes do início das filmagens), Paul Sorvino, Martin Sheen, Stacy Keach e Bruce Dern.

Sua carreira no cinema foi esporádica, ele preferia trabalhar no teatro. Miller foi o co-fundador do Teatro Público Scranton. Como diretor, Miller dirigiu e estrelou várias produções.

Miller é pai dos atores Jason Patric (da primeira esposa Linda Gleason filha de Jackie Gleason) e Joshua Miller (da segunda esposa Susan Bernard). Em 1982, Miller voltou ao Scranton para tornar diretor artístico do Teatro Público Scranton.

Em 13 de maio de 2001, Miller morreu de um ataque cardíaco em Scrantom, Pensilvânia