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sexta-feira, março 22, 2024

Posição da Igreja Católica hoje sobre a Inquisição



Posição da Igreja Católica hoje sobre a Inquisição - A reflexão sobre a atividade inquisitorial da Igreja Católica começou a ser seriamente levada a cabo no período de preparação para o Grande Jubileu de 2000, por iniciativa de João Paulo II, que apelou para o arrependimento de "exemplos de pensamento e de ação que são de fato uma fonte de anti-testemunho e de escândalo".

A 12 de Março de 2000, durante a celebração do Jubileu, o Papa, em nome de toda a Igreja Católica, bem como de todos os cristãos, pediu desculpa por estes atos e em geral por vários outros. 

O Papa pediu perdão para sete categorias de pecados: pecados gerais; pecados "ao serviço da verdade"; pecados contra a unidade cristã; pecados contra os judeus; contra o respeito pelo amor, paz e culturas; pecados contra a dignidade das mulheres e das minorias; contra os direitos humanos.

Alguns teólogos foram de opinião que este pedido de desculpas sem precedentes iria minar a autoridade da Igreja.

O pedido de desculpas de João Paulo II foi considerado imperfeito por vários críticos, entre personalidades judaicas, que entre outros pontos levantaram a questão da beatificação, na mesma época, do Papa Pio IX, conhecido pelo seu antissemitismo e responsável pelo rapto de Edgardo Mortara, uma criança de seis anos, retirada à força da sua família judia. 

Esse pedido de desculpas não recupera nada em relação as atrocidades cometidas as vítimas dessa carnificina cometida em nome de “Deus”!

Nada vai mudar para quem padeceu nas fogueiras em praça pública, nas torturas barbaras que a “Santa Inquisição” sabia fazer com suas vítimas. As riquezas tiradas dos supostos hereges.

Depois de vários séculos vir pedir desculpas por crimes cometidos à humanidade, não faz nenhuma diferença. Por interferências na ciência quando condenou cientistas da época como Galileo Galilei, Giordano Bruno e outros.

Galilei escapou da fogueira, mas viveu o restante de sua vida em prisão domiciliar e vigiado. Já Giordano Bruno não teve a mesma sorte. Foi parar na fogueira.

Seria melhor guardar as desculpas para os muitos erros que continuam sendo cometidos hoje por autoridades de Deus na Terra 

O Buda do Templo da Primavera

O Buda do Templo da Primavera é uma estátua do Buda Vairochana no Condado de Luxã, Honã, China, construída de 1997 a 2008.

Ela está localizada dentro da Fodushan Scenic Area, dentro do National Freeway no. 311, há 128 m (420 ft), que inclui um trono de lótus, com tamanho de 128 m (66 ft), sendo a segunda estátua mais alta do mundo.

O Buda do Templo da Primavera deriva seu nome de uma nascente próxima, que possui águas a 60°C e é conhecida na região por suas propriedades curativas.

Localizado, no Templo Foquan, construído durante a Dinastia Tang, possui o "Sino da Boa Sorte", colocado em cima do Pico da Cabeça do Dragão. Este sino de bronze pesa 116 toneladas.

No projeto todo foram gastos cerca de 55 milhões de dólares, sendo que dos quais 18 milhões na estátua.

Foi originalmente projetado a utilização de 1.100 placas de cobre na estátua, com um peso total de 1.000 toneladas. Abaixo da estátua existe um mosteiro budista.


 

quinta-feira, março 21, 2024

O Amigo do Rei


 

Antes de o rei Ahmed de Otomano ir para a guerra, ele trancou sua esposa (a bela rainha) em um quarto privado e deu a chave para seu melhor amigo Mousa e disse: "Se eu não voltar em quatro dias, abra o quarto e ela será sua ... "

Ele montou em seu cavalo e galopou em direção ao campo de batalha. Meia hora depois, o rei notou uma nuvem de poeira atrás dele. Ele parou e viu seu amigo galopando muito rápido em sua direção.

"O que há de errado?" perguntou o rei. Sem fôlego, o amigo Mousa respondeu: "Você me deu a chave errada"

O que?

Você pode imaginar!

Ele nem esperou os ditos 4 dias antes de tentar as chaves.

Tenha cuidado com aqueles que você considera seus melhores "amigos" e a quem você acha que pode confiar seu tesouro suado, eles podem estar desejando que você morra em breve e, com sorte, herdar sua fortuna e que de mais valioso você tenha.

Apenas um conselho!

A/D

Gosto de gente...


 

Gosto de gente com a cabeça no lugar... de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade.

Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema.

Gosto de gente que se emociona com uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço de afago.

Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens, poeira e escuta.

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências...

Gente que tem tempo para dar espaços para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro do seu ser.

Gente que gosta de fazer coisas que gosta, sem fugir dos compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.

Gente que colhe, orienta e se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

Gosto de gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos, com muito amor dentro de si.

Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos.

Gosto muito de gente assim... e desconfio que é desse tipo de gente que a natureza também gosta. (Elires Sartori)

quarta-feira, março 20, 2024

Antônio José da Silva Coutinho

Antônio José da Silva Coutinho

Antônio José da Silva Coutinho nasceu em São João de Meriti – RJ em 8 de maio de 1705. Foi um escritor e dramaturgo luso-brasileiro nascido no Brasil Colônia. 

Formado na Universidade de Coimbra, escreveu o conjunto da sua obra em Portugal entre 1725 e 1739. Recebeu o epíteto de "O Judeu". É hoje considerado um dos maiores dramaturgos portugueses de todos os tempos e o precursor da modinha.

O romancista português Camilo Castelo Branco (1825-1890) retratou a vida de várias gerações da família de Antônio José da Silva até a sua morte na sua obra O Judeu. A história de Antônio José da Silva também inspirou Bernardo Santareno, igualmente de origem judaica, a escrever a peça O Judeu (1966)

A sua vida é ainda retratada no filme luso-brasileiro O Judeu (1995). A Fundação Nacional de Artes - Funarte e o Camões Instituto da Cooperação e da Língua Portuguesa instituíram o Prêmio Luso-Brasileiro de estímulo à dramaturgia Antônio José da Silva no ano de 2007, Portugal dedicou-lhe um selo a 7 de junho de 2010, na série Teatro em Portugal, que reproduz uma cena da peça "Guerras do Alecrim e da Manjerona", sob o título "Antônio José da Silva (O Judeu)".

António José da Silva nasceu no engenho do avô materno, Balthazar Rodrigues Coutinho, no bairro da Covanca, na atual cidade de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. 

Era filho do advogado e poeta João Mendes da Silva. Mudou-se ainda pequeno com a família para a Freguesia da Candelária (hoje parte do centro da capital carioca).

Batizado no catolicismo, mas de origem judaica, foi vítima da perseguição que dizimou a comunidade dos cristãos-novos do Rio de Janeiro em 1712. Pensa-se que terá conseguido manter a sua fé judaica secretamente. Mas, sua mãe, Lourença Coutinho foi bem menos sucedida.

Acusada de judaísmo, foi deportada para Portugal onde foi processada pela Inquisição. O pai de Antônio decidiu então partir para Portugal, para estar próximo de sua mulher, levando o jovem Antônio consigo. A família instalou-se a seguir na Metrópole.

Em Portugal, Antônio José da Silva estudou direito na Universidade de Coimbra, onde se inscreveu em 1725. Interessado pela dramaturgia, escreveu uma sátira, que serviu de pretexto às autoridades para prendê-lo, acusado de práticas judaizantes, com sua mãe e sua esposa, a 8 de agosto de 1726.

Embora fosse amigo de Alexandre de Gusmão, conselheiro do rei dom João V (1706-1750), foi torturado a 16 de agosto e 23 de setembro, tendo ficado parcialmente inválido durante algumas semanas, o que o impediu de assinar a sua "reconciliação" com a Igreja Católica, acabando por fazê-lo em grande auto-de-fé de 23 de outubro.

Salvou sua vida admitindo ter seguido práticas da lei mosaica. Depois de ter abjurado seus erros, foi posto em liberdade. Sua mãe ela só foi liberta três anos mais tarde, em outubro de 1729, depois de ter sido torturada e figurada como penitente em outro auto-de-fé.

Depois de ter praticado três anos seu ofício de advogado, acabou por retomar sua atividade literária, sendo considerado o maior dramaturgo português da sua época.

Escritor prolífico escreveu sátiras em que criticava num modo burlesco o ridículo da sociedade portuguesa, usando referências frequentes à mitologia e aos autores da Antiguidade e da península Ibérica, nomeadamente Dom Quixote.

Devido a partes orquestrais importantes, árias e conjuntos cantados, suas peças podem quase ser consideradas óperas. A única música que sobreviveu foi composta por Antônio Teixeira.

Conhecido pela facilidade e verve cômica das suas sátiras, José Antônio da Silva fez muitos inimigos contra os quais o conde de Ericeira o protegeu, mas após a morte deste último, o dramaturgo e escritor foi denunciado como suspeito de judaísmo à Inquisição.

Foi preso de novo em 1737, em Lisboa com a mãe, a tia, o irmão (André) e a sua mulher, Leonor Maria de Carvalho, que se encontrava grávida. Morreu no dia 19 de outubro de 1739 na fogueira às mãos da Inquisição, num auto de fé. Antônio José da Silva é ainda hoje considerado o mais famoso dramaturgo português do seu tempo.

As suas comédias ficaram conhecidas como a obra de "O Judeu" e foram encenadas frequentemente em Portugal nos anos da década de 1730. Influenciado pelas ideias igualitárias do Iluminismo francês, o dramaturgo ligou-se a um grupo de “estrangeirados”, formado por eminentes figuras como o diplomata luso-brasileiro Alexandre de Gusmão (1695-1753), o principal conselheiro do rei Dom João V.

Sua obra teatral inspirava-se no espírito e na linguagem do povo, rompendo com os modelos clássicos e incorporando o canto e a música como elemento do espetáculo. Uma delas foi "Vida do Grande Dom Quixote de La Mancha", representada em 1733.

Oito de suas óperas foram publicadas em 1744 em dois volumes, na série que ostenta o título Theatro cômico português, recuperadas em 1940, pelo investigador Luís Freitas Branco. Mais tarde o musicólogo Felipe de Souza confirmou a parceria de Antônio José com o padre Antônio Teixeira, autor das músicas.

Escreveu também poemas, um deles publicado por Francisco Adolfo Varnhagen, em 1850, em seu Florilégio da poesia brasileira. Este usa de recursos da poesia barroca, tal como o maneirismo.

Em 1737, Antônio foi preso pela Inquisição, juntamente com a mãe e a esposa (Leonor de Carvalho, com quem casara em 1728, que era sua prima e também judia). A mãe e a mulher seriam libertadas posteriormente.

Antônio José da Silva foi novamente torturado. Descobriram que era circuncidado. Uma escrava negra testemunhou que ele observava o Shabbat. O processo decorreu com notória má-fé por parte do tribunal e Antônio José da Silva foi condenado, apesar de a leitura da sentença deixar transparecer que ele não seria, de fato, judaizante.

Como era regra com os prisioneiros que, condenados, afirmavam desejar morrer na fé católica, Antônio José da Silva foi garrotado antes de ser queimado num Auto-de-fé em Lisboa em 19 Outubros de1739. Sua mulher, que assistiu à sua morte, morreria pouco depois.

O Ronronar dos Gatos


Os gatos produzem uma vocalização semelhante a um ronronar, que é perceptível quando os humanos fornecem contato social por meio de carícias ou alimentação, o que seria uma resposta de satisfação, calma e felicidade.

Pesquisas comprovam que os gatos produzem ronronar através do movimento dos músculos laríngeos e diafragmáticos, durante a inspiração e a expiração, com um padrão e frequência entre 25 e 150 Hertz.

Vários investigadores demonstraram que as frequências sonoras nessa faixa estimulam a cicatrização de fraturas, proporcionam alívio da dor e ajudam a curar tendões e músculos.

Como os gatos se adaptaram para economizar energia por meio de longos períodos de descanso e sono, é possível que o ronronar seja um mecanismo que estimula a regeneração de músculos e ossos (combatendo os efeitos do sedentarismo), o que favorece a longevidade dos gatos e fornece uma base factual para o mito de que os gatos têm "sete vidas".

A/D

terça-feira, março 19, 2024

Os mistérios da maior cidade subterrânea já descoberta no mundo


 

Uma enorme cidade subterrânea, que permaneceu ativa por milhares de anos quase sem interrupções, repousa a mais de 85 metros de profundidade, abaixo das famosas “chaminés de fadas” da Capadócia, na Turquia.

Rajadas de vento violentas erguem o solo no ar enquanto passeio pelo Vale do Amor da Capadócia. Colinas com tons de amarelo e rosa tingem o panorama marcado por profundos cânions vermelhos e formações rochosas que parecem grandes chaminés e surgem à distância.

O local é seco, quente e o vento é forte. Mas a beleza é avassaladora.

Milênios atrás, este volátil ambiente vulcânico esculpiu naturalmente os pináculos, até que atingissem seus formatos cônicos parecidos com cogumelos, que agora atraem milhões de visitantes para caminhar ou andar de balão nesta região central da Anatólia.



Mas, abaixo da frágil superfície da Capadócia, encontra-se outra maravilha, também de proporções gigantescas, que passou séculos escondida: uma cidade subterrânea que podia abrigar por meses até 20 mil habitantes de cada vez.

A antiga cidade de Elengubu, hoje conhecida como Derinkuyu, fica a mais de 85 metros abaixo da superfície e inclui 18 níveis de túneis. É a maior cidade subterrânea escavada do mundo.

Ela foi habitada de forma quase constante por milhares de anos, trocando de mãos, dos frígios para os persas e depois para os cristãos, na Era Bizantina. Até que foi finalmente abandonada nos anos 1920 pelos gregos capadócios, que fugiram em massa para a Grécia após a derrota na Guerra Greco-Turca de 1919-1922.

Os salões da cidade espalham-se por centenas de quilômetros embaixo da terra, mas acredita-se que mais de 200 pequenas cidades subterrâneas separadas, que também foram descobertas na região, possam estar conectadas a esses túneis, criando uma enorme rede subterrânea. (Livros, Contos e versos)


Lina Medina foi mãe mais jovem já confirmada na história da medicina


 

Lina Marcela Medina de Jurado nasceu em Ticrapo, Peru no dia 27 de setembro de 1933. É uma peruana e a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina. Teve um filho aos cinco anos de idade, sete meses e 21 dias.

Além disso, a menina ficou conhecida por também nunca revelar o nome do pai da criança e também por passar sua vida em pobreza, sem qualquer assistência do governo peruano. Casou-se em 1972 e chegou a ter outro filho aos 38 anos de idade. Hoje vive em um bairro pobre em Lima. Era uma dentre nove filhos.

Existem algumas controvérsias quanto o local e a data exata de nascimento de Lina. Alguns afirmam ter sido em Antacancha ou Ticrapo, além de Pauranga. Porém, todas essas cidades se localizam na Região de Huancavelica. Quanto à data, alguns afirmam que poderia ter sido em 23 de setembro.

Precoce gravidez

Ao perceber o aumento anormal do tamanho do abdômen de sua filha, Tibúrcio Medina recorreu a curandeiros da vila local para resolver o problema. Porém, os xamãs da vila descartaram que houvesse superstições da localidade (como uma em que uma cobra, Apu, vai crescendo dentro da pessoa até matá-la), então recomendaram aos pais que a levassem para o hospital da cidade de Pisco.

Na época, os pais pensaram em se tratar de um tumor, mas seus médicos determinaram que se tratava de uma gravidez de sete meses. Dr. Gerardo Lozada a levou para Lima, capital do Peru, para que outros especialistas confirmassem a gravidez antes da cirurgia.

Um mês e meio depois, em 14 de maio de 1939 (era comemorado o Dia das mães no Peru), ela deu à luz um menino por cesariana, feita necessariamente, já que sua pélvis era muito pequena. A cirurgia foi feita pelo Dr. Lozada e pelo Dr. Busalleu, com o Dr. Colretta providenciando a anestesia.

Esse caso foi reportado em detalhe pelo Dr. Edmundo Escomel para La Presse Medicale, junto com os detalhes adicionais de que sua menarca teria ocorrido aos 8 meses de idade e seus seios proeminentes começarem a ser desenvolvidos aos 4 anos. Aos 5 anos, sua aparência demonstrava alargamento pélvico e maturação óssea avançada.

Seu filho nasceu com 2,7 quilogramas e recebeu o nome de Gerardo, em homenagem ao médico que realizou a operação. Apesar de fisicamente amadurecida, Lina preferia brincar com bonecas do que cuidar de seu filho, que recebia alimentação de uma enfermeira.

Geraldo foi criado pelo irmão de Lina e levado a acreditar que Lina era sua irmã, mas aos dez anos descobriu que na verdade se tratava de sua mãe depois de ser ridicularizado na escola.

Ele cresceu saudavelmente e morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença na medula óssea. Nunca foi confirmada qualquer relação entre a doença e seu nascimento de uma mãe tão precoce.

O mistério da história não se trata na precocidade de Lina, já que isso pode ser explicado como desequilíbrio hormonal, mas sim quem seria o pai da criança, pois a peruana nunca revelou o segredo e se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002. 

Seu pai chegou a ser preso após o nascimento do filho, acusado de incesto, mas foi libertado após alguns dias por ausência de provas para incriminá-lo. As suspeitas recaíram então em um irmão de Lina que era deficiente mental.

No Peru, muitas vezes a garota era associada com a Virgem Maria, que havia concebido um filho sem o pecado original, por obra do Espírito Santo. Algumas pessoas da região acreditam até hoje que Geraldo é filho do deus Sol.

Pobreza

Após o nascimento, policiais, médicos e uma equipe de filmagem chegaram à vila para reportar o ocorrido. Muitas pessoas quiseram auxiliá-la, chegando a existir uma oferta de 5 mil dólares de um empresário da América do Norte.

Uma oferta maior veio de Nova Iorque: mil dólares por semana, mais despesas, para que Lina e o filho fossem colocados em exposição na Feira Mundial da cidade. A única proposta aceita pela família foi a de um empresário dos Estados Unidos para que a mãe e o bebê fossem aos EUA para que cientistas analisassem o caso.

A oferta incluía o conforto financeiro vitalício dos dois. Em poucos dias, o Estado peruano proibiu todas as ofertas anteriores, alegando que Lina e o filho estavam em "perigo moral", e chegou a criar uma comissão para protegê-los. Mas após seis meses o governo os abandonou.

Lina permaneceu no hospital por onze meses e só pôde voltar para a família após o início de procedimentos legais que levaram a Corte Suprema a permitir sua convivência com os pais. Alguns anos depois, o Estado expropriou Lina e destruiu sua casa, onde hoje existe uma estrada.

Hoje ela espera que o governo lhe dê o equivalente a uma propriedade, para compensar a casa já perdida. Segundo o atual marido de Lina, o imóvel valia cerca de 25 mil dólares. Caso conseguisse a moradia, Lina encerraria uma longa batalha judicial. Em 1972, a mãe mais jovem do mundo se casa, pela primeira vez, com Raúl Jurado e no mesmo ano, aos 38 anos, tem seu segundo filho, que vive no México.

Atualmente vive no caminho de um beco escuro parcialmente interditado por placas de madeira em um bairro pobre e com alto índice de criminalidade na capital peruana de Lima, conhecido na localidade como o ‘‘paraíso dos ladrões’’ e "Chicago Chico" (‘‘Pequena Chicago’’), em alusão à cidade estadunidense Chicago.

Alguns consideram que a falta de ajuda do governo peruano possa ser explicada por puro preconceito, já que em outros países Lina receberia total apoio do Estado. O obstetra José Sandoval, autor de Mãe aos Cinco Anos, luta desde os seus tempos de estudante para uma pensão vitalícia para Lina.

Desde 2002 ele já conseguiu acelerar os processos e já chegou a levar o caso para a primeira-dama.

 

Lina Medina, com o médico e o filho.

segunda-feira, março 18, 2024

Gabriele Pietro Amorth o Exorcista do Vaticano


 

Gabriele Pietro Amorth nasceu em Módena, Itália no dia 1 de maio de 1925. Foi um presbítero e escritor italiano, tendo exercido funções de exorcista na Diocese de Roma.

Junto com outros cinco padres, fundou a Associação Internacional de Exorcistas. Seu trabalho em demonologia e exorcismo lhe rendeu reconhecimento internacional. Ao longo de sua carreira, o padre Amorth afirmou ter realizado dezenas de milhares de exorcismos e se tornado uma das figuras mais proeminentes e controversas da Igreja Católica na era moderna.

"Eu, medo de Satanás? É ele que deve ter medo de mim. Eu trabalho em nome do Senhor do mundo. E ele é só o macaco de Deus".

Padre Gabriele Amorth 

Biografia

Ainda jovem, trabalhou na Ação Católica, combateu na Segunda Guerra Mundial, tendo recebido a medalha de Valor Militar. Licenciado em Direito, foi membro da Pia Sociedade de São Paulo onde foi ordenado sacerdote em 1954. Em 1985 foi nomeado exorcista oficial da Diocese de Roma.

Pregador, professor e escritor, também foi jornalista profissional e durante muitos anos, foi diretor da revista Madre di Dio.

Em 1959, desempenhou um papel determinante na Consagração da Itália ao Coração Imaculado de Maria e foi eleito membro da Pontifícia Academia Mariana Internacional. Em 1986, foi, oficialmente, nomeado Exorcista de Roma pelo Cardeal Ugo Poletti.

Além de desempenhar este ministério, escreveu livros de sucesso e deu inúmeras entrevistas. Escreveu uma biografia da Beata Alexandrina com o título italiano de Dietro un sorriso. Alessandrina Maria da Costa, que teve edição portuguesa.

Em 1990 fundou a Associação Internacional dos Exorcistas, da qual foi Presidente Honorário até o ano 2000. Contudo, tal associação só foi reconhecida pelo Vaticano, através do Papa Francisco, em 2014.

Dos seus livros destacam-se: Um Exorcista Conta-nos, Novos Relatos de um Exorcista, Exorcistas e Psiquiatras, O Último Exorcista, Vade Retro Satanás, Mais fortes que o mal (O demónio: reconhecê-lo, vencê-lo, evitá-lo), Memórias de um Exorcista (A Minha Luta Contra Satanás).

O padre era defensor da veracidade das aparições Marianas em Međugorje, conforme relatado em seu livro póstumo "Um Exército contra o Mal - A minha verdade sobre Medjugorje."

Morte

Gabriele Amorth faleceu em 16 de setembro de 2016 aos 91 anos após ficar semanas internado por problemas no pulmão.

Declaração de Amorth

O exorcista do papa revelou que o Diabo está no Vaticano. Gabriele Amorth foi o exorcista-chefe do Vaticano durante mais de 25 anos e durante a sua última entrevista admitiu que o diabo reside dentro do Vaticano!

Citação completa de Gabriele Amorth pouco antes de falecer "O diabo não está em toda parte, mas quando está presente é doloroso. O diabo é espírito puro, invencível.

Ele é mostrado com as blasfêmias dolorosas vindas da pessoa que ele possui. Ele pode ficar escondido. Ele pode falar línguas diferentes. Ele pode se transformar. O diabo reside no Vaticano."

As hetaeras ou hetairas


 

As hetaeras ou hetairas (“aquela que faz companhia”, “amigas”), na sociedade da Grécia Antiga, eram prostitutas refinadas, que, além da prestação de serviços sexuais, ofereciam companhia e sabedoria.

Frequentemente tinham relacionamentos duradouros com seus clientes, diferenciavam-se das prostitutas comuns (pornoi) da época, pois além do prazer carnal, ofereciam prazer cultural para seus companheiros, tendo casos com os homens que as procuravam.

O nome Hetaira, significa aquela que faz companhia, e foi utilizado em alusão a Afrodite Hetera, um dos epítetos da deusa Afrodite. A palavra Hetaera ou Hetaira, não deve ser confundida com a palavra Hetera (Ητερα), cujo significado e aplicação no grego antigo eram diferente e não tinha relação com Hetaera ou Hetaira.

Segundo Ateneu, Éfipo em sua obra disse o seguinte sobre as Hetairas:

"Elas nos lisonjeiam e nos acalmam, nos beijam gentilmente, não pressionam nossos lábios com força como se fossem seus inimigos, mas suave e abertamente como se fossem um pardal. Elas cantam, nos consolam e nos deixam alegres, e imediatamente banimos toda a nossa preocupação".

Uma das mais famosas foi Aspásia, amante de Péricles. Originária de Mileto, sendo, portanto, uma estrangeira em Atenas, Aspásia conviveu com Sófocles, Fidias e com Sócrates e seus discípulos. Plutarco refere-se a ela como uma personalidade detentora de poder, que teve sob sua influência os políticos mais importantes de sua época.

Além de Aspásia, há referências a outras hetairas do Período Clássico, como Teodota, companheira de Alcibíades e com a qual Sócrates dialoga nos Memoráveis (III, 11, 4); Neera, tema de um discurso do Pseudo-Demóstenes, e Friné, modelo da Afrodite de Cnido, obra-prima de Praxiteles, de quem foi amante.

Sua figura era tão admirada pelos homens, que era comum a vontade de substituir as esposas por elas, sendo muitas levadas ao tribunal na Ágora e sentenciadas à morte, um ato de hipocrisia, pois muitas esposas até apoiavam as relações de seus maridos com as heteras, mas quando se sentiam ameaçadas tinham apoio da sociedade da época de levá-las à justiça.


domingo, março 17, 2024

O Monge Thích Quảng Ðức


 

Thích Quảng Ðức nasceu em 1897, originalmente batizado de Lâm Văn Tức, foi o monge Mahayana, que durante uma manifestação na cidade de Saigon, Vietnã do Sul, contra a política religiosa do governo de Ngo Dinh Diam, ateou fogo em seu próprio corpo em um processo de autoimolação em 11 de junho de 1963, resultando em sua morte.

Protesto

Durante seu suicídio o monge foi fotografado por Malcolm Browne, e sua foto viria a ser premiada com os prêmios Pulitzer e Foto do Ano da World Press Photo. O repórter David Halberstam também recebeu um Pulitzer por sua reportagem escrita do ocorrido.

No Vietnã (que naquela época estava em guerra contra os Estados Unidos da América e parte da Ásia) e posteriormente no mundo todo, ele é considerado um Bodhisattva, uma vez que mesmo tendo sido queimado e posteriormente re-cremado, seu coração permaneceu intacto. Isso aumentou o impacto de sua morte mundialmente, tornando-o um verdadeiro mártir.

Legado

As ações de Thích Quảng Ðức aumentaram a pressão internacional sobre o regime de Diem e fez com que o líder anunciasse reformas para acalmar os Budistas. No entanto, as mudanças prometidas foram implementadas muito lentamente ou nem foram concluídas, resultando numa deterioração na disputa.

Com a continuação dos protestos, as Forças Especiais leais ao irmão de Diem, Ngô Ðình Nhu, iniciaram ataques aos pagodes budistas em toda nação, tomando o 'coração sagrado', causando mortes e danos generalizados.

Diversos monges Budistas seguiram o exemplo de Thích Quảng Ðức e se auto imolaram. Eventualmente, um golpe militar derrubou e matou Diem.

A autoimolação foi vista como o ponto da virada da crise Budista Vietnamita que culminou na mudança do regime. Uma porção da mesma imagem foi usada como capa do primeiro CD da banda americana Rage Against the Machine.