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sexta-feira, março 22, 2024

Posição da Igreja Católica hoje sobre a Inquisição



Posição da Igreja Católica hoje sobre a Inquisição - A reflexão sobre a atividade inquisitorial da Igreja Católica começou a ser seriamente levada a cabo no período de preparação para o Grande Jubileu de 2000, por iniciativa de João Paulo II, que apelou para o arrependimento de "exemplos de pensamento e de ação que são de fato uma fonte de anti-testemunho e de escândalo".

A 12 de Março de 2000, durante a celebração do Jubileu, o Papa, em nome de toda a Igreja Católica, bem como de todos os cristãos, pediu desculpa por estes atos e em geral por vários outros. 

O Papa pediu perdão para sete categorias de pecados: pecados gerais; pecados "ao serviço da verdade"; pecados contra a unidade cristã; pecados contra os judeus; contra o respeito pelo amor, paz e culturas; pecados contra a dignidade das mulheres e das minorias; contra os direitos humanos.

Alguns teólogos foram de opinião que este pedido de desculpas sem precedentes iria minar a autoridade da Igreja.

O pedido de desculpas de João Paulo II foi considerado imperfeito por vários críticos, entre personalidades judaicas, que entre outros pontos levantaram a questão da beatificação, na mesma época, do Papa Pio IX, conhecido pelo seu antissemitismo e responsável pelo rapto de Edgardo Mortara, uma criança de seis anos, retirada à força da sua família judia. 

Esse pedido de desculpas não recupera nada em relação as atrocidades cometidas as vítimas dessa carnificina cometida em nome de “Deus”!

Nada vai mudar para quem padeceu nas fogueiras em praça pública, nas torturas barbaras que a “Santa Inquisição” sabia fazer com suas vítimas. As riquezas tiradas dos supostos hereges.

Depois de vários séculos vir pedir desculpas por crimes cometidos à humanidade, não faz nenhuma diferença. Por interferências na ciência quando condenou cientistas da época como Galileo Galilei, Giordano Bruno e outros.

Galilei escapou da fogueira, mas viveu o restante de sua vida em prisão domiciliar e vigiado. Já Giordano Bruno não teve a mesma sorte. Foi parar na fogueira.

Seria melhor guardar as desculpas para os muitos erros que continuam sendo cometidos hoje por autoridades de Deus na Terra 

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