Posição da Igreja Católica
hoje sobre a Inquisição - A reflexão sobre a atividade inquisitorial da Igreja Católica
começou a ser seriamente levada a cabo no período de preparação para o Grande
Jubileu de 2000, por iniciativa de João Paulo II, que apelou para o
arrependimento de "exemplos de pensamento e de ação que são de fato uma
fonte de anti-testemunho e de escândalo".
A 12 de Março de 2000,
durante a celebração do Jubileu, o Papa, em nome de toda a Igreja Católica, bem
como de todos os cristãos, pediu desculpa por estes atos e em geral por vários
outros.
O Papa pediu perdão para
sete categorias de pecados: pecados gerais; pecados "ao serviço da
verdade"; pecados contra a unidade cristã; pecados contra os judeus;
contra o respeito pelo amor, paz e culturas; pecados contra a dignidade das
mulheres e das minorias; contra os direitos humanos.
Alguns teólogos foram de
opinião que este pedido de desculpas sem precedentes iria minar a autoridade da
Igreja.
O pedido de desculpas de
João Paulo II foi considerado imperfeito por vários críticos, entre
personalidades judaicas, que entre outros pontos levantaram a questão da
beatificação, na mesma época, do Papa Pio IX, conhecido pelo seu antissemitismo
e responsável pelo rapto de Edgardo Mortara, uma criança de seis anos, retirada
à força da sua família judia.
Esse pedido de desculpas
não recupera nada em relação as atrocidades cometidas as vítimas dessa
carnificina cometida em nome de “Deus”!
Nada vai mudar para quem
padeceu nas fogueiras em praça pública, nas torturas barbaras que a “Santa
Inquisição” sabia fazer com suas vítimas. As riquezas tiradas dos supostos
hereges.
Depois de vários séculos
vir pedir desculpas por crimes cometidos à humanidade, não faz nenhuma
diferença. Por interferências na ciência quando condenou cientistas da época
como Galileo Galilei, Giordano Bruno e outros.
Galilei escapou da
fogueira, mas viveu o restante de sua vida em prisão domiciliar e vigiado. Já
Giordano Bruno não teve a mesma sorte. Foi parar na fogueira.
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