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quarta-feira, janeiro 24, 2024

Números


 

Já se perguntou como os números foram inventados?

Bom, os números não foram "inventados" por uma única pessoa ou em um único momento. O conceito de números evoluiu ao longo de milhares de anos e foi desenvolvido por várias civilizações antigas.

Os seres humanos começaram a contar usando objetos e marcas em ossos, pedras e outros materiais. Os sistemas numéricos foram progressivamente refinados por culturas antigas como os sumérios, babilônios, egípcios, indianos e gregos.

O sistema de numeração decimal, que usamos hoje, tem raízes na Índia antiga, onde os matemáticos hindus desenvolveram o conceito de zero e a base 10.

Em resumo, os números surgiram como uma necessidade prática de contar e medir, e ao longo do tempo, diferentes civilizações contribuíram para o desenvolvimento dos sistemas numéricos que utilizamos hoje.

Número é um objeto abstrato da matemática usado para descrever quantidades, ordem ou medida. O conceito de número provavelmente foi um dos primeiros conceitos matemáticos assimilados pela humanidade no processo de contagem.

Para isto, os números naturais eram um bom começo. O trabalho dos matemáticos nos levou a conceber outros tipos de números. Os números inteiros são uma extensão dos números naturais que incluem os números inteiros negativos.

Os números racionais, por sua vez, incluem frações de inteiros. Os números reais são todos os números racionais mais os números irracionais. A noção de número e suas extraordinárias generalizações estão intimamente ligadas à história da humanidade.

E a própria vida está impregnada de matemática: grande parte das comparações que o homem formula, assim como gestos e atitudes cotidianas, aludem conscientemente ou não a juízos aritméticos e propriedades geométricas.

Sem esquecer que a ciência, a indústria e o comércio nos colocam em permanente contato com o amplo mundo da matemática. Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se no homem o sentido do número.

Esta faculdade lhe permite reconhecer que algo muda em uma pequena coleção (por exemplo, seus filhos, ou suas ovelhas) quando, sem seu conhecimento direto, um objeto tenha sido retirado ou acrescentado.

O sentido do número, em sua significação primitiva e no seu papel intuitivo, não se confunde com a capacidade de contar, que exige um fenômeno mental mais complicado. Se contar é um atributo exclusivamente humano, algumas espécies de animais parecem possuir um sentido rudimentar do número.

Assim opinam, pelo menos, observadores competentes dos costumes dos animais. Muitos pássaros têm o sentido do número. Se um ninho contém quatro ovos, pode-se tirar um sem que nada ocorra, mas o pássaro provavelmente abandonará o ninho se faltarem dois ovos. De alguma forma inexplicável, ele pode distinguir dois de três.

O número sem contagem

Apesar disso, ainda que pareça estranho, é possível chegar a uma ideia clara e lógica de número sem recorrer a contagem. Entrando numa sala de cinema, temos diante de nós dois conjuntos: o das poltronas da sala e o dos espectadores.

Sem contar, podemos assegurar se esses dois conjuntos têm ou não igual número de elementos e, se não têm, qual é o de menor número. Com efeito, se cada assento está ocupado e ninguém está de pé, sabemos sem contar que os dois conjuntos têm igual número.

Se todas as cadeiras estão ocupadas e há gente de pé na sala, sabemos sem contar que há mais pessoas que poltronas. Esse conhecimento é possível graças a um procedimento que domina toda a matemática, e que recebeu o nome de correspondência biunívoca.

Esta consiste em atribuir a cada objeto de um conjunto um objeto de outro, e continuar assim até que um ou ambos os conjuntos se esgotem. O princípio de contagem, em muitos povos primitivos, se reduz precisamente a tais associações de ideias.

Eles registram o número de suas ovelhas ou de seus soldados por meio de incisões feitas num pedaço de madeira ou por meio de pedras empilhadas. Temos uma prova desse procedimento na origem da palavra "cálculo", da palavra latina calculus, que significa pedra.

A ideia de correspondência

A correspondência biunívoca resume-se numa operação de "fazer corresponder". Pode-se dizer que a contagem se realiza fazendo corresponder a cada objeto da coleção (conjunto), um número que pertence à sucessão natural: 1,2,3...

A gente aponta para um objeto e diz: um; aponta para outro e diz: dois; e assim sucessivamente até esgotar os objetos da coleção; se o último número pronunciado for oito, dizemos que a coleção tem oito objetos e é um conjunto finito. Mas o homem de hoje, mesmo com conhecimento precário de matemática, começaria a sucessão numérica não pelo um mas por zero, e escreveria 0,1,2,3,4...

A criação de um símbolo para representar o "nada" constitui um dos atos mais audaciosos da história do pensamento. Essa criação é relativamente recente (talvez pelos primeiros séculos da era cristã) e foi devida às exigências da numeração escrita.

O zero não só permite escrever mais simplesmente os números, como também efetuar as operações. Imagine como fazer uma divisão ou multiplicação em números romanos! E no entanto, antes ainda dos romanos, tinha florescido a civilização grega, onde viveram alguns dos maiores matemáticos de todos os tempos; e nossa numeração é muito posterior a todos eles.

Do relativo ao absoluto

Pareceria à primeira vista que o processo de correspondência biunívoca só pode fornecer um meio de relacionar, por comparação, dois conjuntos distintos (como o das ovelhas do rebanho e o das pedras empilhadas), sendo incapaz de criar o número no sentido absoluto da palavra. Contudo, a transição do relativo ao absoluto não é difícil.

Criando conjuntos modelos, tomados do mundo que nos rodeia, e fazendo cada um deles caracterizar um agrupamento possível, a avaliação de um dado conjunto fica reduzida à seleção, entre os conjuntos modelos, daquele que possa ser posto em correspondência biunívoca com o conjunto dado.

Começou assim: as asas de um pássaro podiam simbolizar o número dois, as folhas de um trevo o número três, as patas do cavalo o número quatro, os dedos da mão o número cinco. Evidências de que essa poderia ser a origem dos números se encontram em vários idiomas primitivos.

É claro que uma vez criado e adotado, o número se desliga do objeto que o representava originalmente, a conexão entre os dois é esquecida e o número passa por sua vez a ser um modelo ou um símbolo.

À medida que o homem foi aprendendo a servir-se cada vez mais da linguagem, o som das palavras que exprimiam os primeiros números foi substituindo as imagens para as quais foi criado. Assim os modelos concretos iniciais tomaram a forma abstrata dos nomes dos números.

É impossível saber a idade dessa linguagem numérica falada, mas sem dúvida ela precedeu de vários milhões de anos a aparição da escrita. Todos os vestígios da significação inicial das palavras que designam os números foram perdidos, com a possível exceção de cinco (que em várias línguas queria dizer mão, ou mão estendida).

A explicação para isso é que, enquanto os nomes dos números se mantiveram invariáveis desde os dias de sua criação, revelando notável estabilidade e semelhança em todos os grupos linguísticos, os nomes dos objetos concretos que lhes deram nascimento sofreram uma metamorfose completa.

terça-feira, janeiro 23, 2024

Dur Sarruquim ou "Fortaleza de Sargão"


 

Dur Sarruquim ou "Fortaleza de Sargão" foi uma cidade da Assíria construída na década anterior a 706 a.C. por ordens de Sargão II, sendo a capital do país em 706 a.C. No local encontra-se atualmente o vilarejo de Corsabade (Khorsabad), a 15 km ao nordeste de Moçui e a 20 km ao norte de Nínive.

A cidade possuía um desenho retangular, com dimensões aproximadas de 1760 m por 1835 m, sendo a menor capital da Assíria. Era toda cercada por muros, que mediam aproximadamente 16.280 unidades assírias de comprimento.

No total, 157 torres protegiam as laterais da cidade, havendo também sete portões. As terras dos arredores eram utilizadas para o cultivo de oliveiras, para aumentar a deficiente produção de azeite da Assíria.

Um terraço continha templos (sendo os principais dedicados aos deuses Nabu, Samas e Sim, enquanto Adade, Ningal e Ninurta possuíam pequenos santuários) e o palácio real (adornado com esculturas e relevos nas paredes). Stephen Bertman comenta sobre a construção e o projeto da cidade:

A capital de Sargão tinha mais de uma milha quadrada (2,6 km²) e seu design tornou-se sua preocupação. As dimensões da cidade, por exemplo, foram baseadas no valor numerológico do nome de Sargão.

Tabuletas descrevendo a história da construção do palácio foram depositadas em sua pedra angular com o mesmo texto repetido em tábuas individuais de cobre, chumbo, prata, ouro, calcário, magnesita e lápis-lazúli, enquanto pinturas ilustravam como torras de cedro foram importadas do Líbano para fornecer a madeira necessária.

Touros de pedra colossais com asas e cabeças humanas protegiam suas entradas. E as paredes do palácio estavam decoradas com tantas esculturas que os painéis, se colocados lado a lado, estendiam-se por uma milha.

A cidade foi colonizada, em parte, com prisioneiros de guerras e deportados, sob o controle dos oficiais assírios, os quais deveriam assegurar que os habitantes fossem suficientemente respeitosos com os deuses e o rei.

Sargão II tinha planos para reconstruir o palácio de Dur-Sarruquim, mas morreu durante uma batalha (705 a.C.). Seu filho, Senaqueribe, transferiu a capital assíria para Nínive, mais ao sul. A construção da cidade nunca foi terminada e foi finalmente abandonada um século mais tarde, quando houve a queda do império assírio.

O primeiro a escavar a cidade foi o cônsul francês em Moçul, Paul-Émile Botta, em 1843. Botta acreditava que Corsabade era a localização da bíblica Nínive.

As ruínas milenares do sitio arqueológico foram destruídas em março de 2015 por forças do Estado Islâmico, incluindo o Palácio do rei Sargão II e de seu filho Senaqueribe.

Experimento Filadélfia ou Projeto Rainbow


 

Experimento Filadélfia ou Projeto Rainbow é uma teoria da conspiração sobre um suposto projeto naval militar realizado no Estaleiro Naval da Filadélfia em Filadélfia, Estado da Pensilvânia EUA, por volta de 28 de outubro de 1943, na qual o destroier de escolta USS Eldridge teria se tornado invisível aos observadores por um breve período.

A história teve início em finais de 1955 quando um ex-marinheiro mercante dos EUA chamado Carl M. Allen, que afirmava ter testemunhado o evento, enviou um livro com anotações se referindo ao experimento para uma organização de pesquisa da Marinha dos EUA.

Posteriormente, uma série de cartas com outras alegações para um escritor de livros sobre OVNI. Investigações sobre os relatos de Allen concluíram se tratar de uma farsa. A marinha norte-americana afirma que tais experimentos jamais ocorreram. Além disso, detalhes sobre a história contradizem os fatos sobre o USS-Eldridge e as leis da física.

Resumo do experimento alegado

Várias versões diferentes, e por vezes conflitantes, sobre o experimento circularam com o passar dos anos. A seguinte sinopse serve para ilustrar pontos-chave comum à maioria dos relatos.

A experiência teria sido conduzida por um pesquisador chamado Dr. Franklin Reno, como uma aplicação militar de uma teoria do campo unificado, um termo cunhado por Albert Einstein para um tipo de teoria que seria capaz de descrever a interação entre as forças que compõem a radiação eletromagnética e a gravidade. Até hoje, nenhuma teoria surgiu com uma expressão matemática viável.

De acordo com os relatos, "pesquisadores" inespecíficos acreditavam que seria possível utilizar alguma versão desta teoria para curvar à luz em volta de um objeto, o que o tornaria essencialmente invisível. Isso teria exigido equipamento especializado e energia suficiente.

A Marinha teria considerado isto valioso para uso em guerra e patrocinado a experiência. Um destroier, o USS Eldridge, teria sido equipado com os equipamentos exigidos nos estaleiros navais da Filadélfia.

Testes teriam começado no verão de 1943, sendo bem sucedidos em um grau limitado. Um teste, em 22 de julho teria então, resultado no Eldridge sendo tornado quase completamente invisível, com algumas testemunhas relatando um "nevoeiro esverdeado" em seu lugar.

No entanto, os membros da tripulação teriam se queixado de náuseas depois. Nesse momento, a experiência teria sido alterada a pedido da Marinha, com o novo objetivo a ser exclusivamente invisível ao radar.

O equipamento não teria sido devidamente recalibrado para este fim, mas, apesar disso o experimento seria realizado novamente em 28 de outubro. Desta vez, Eldridge teria não só se tornado quase totalmente invisível a olho nu, mas, na verdade, teria desaparecido de seu local em um flash de luz verde.

De acordo com algumas notas, a base naval de Norfolk no estado da Virginia, a pouco mais de 346 km de distância, teria relatado o avistamento do Eldridge em alto-mar, em seguida o Eldridge teria desaparecido de vista e reapareceu na Filadélfia, no local que tinha originalmente ocupado, em um aparente caso de dispersão acidental teletransporte.

Os efeitos fisiológicos do experimento sobre a tripulação teriam sido profundos: quase toda a tripulação adoecera violentamente. Alguns teriam passado a sofrer de doença mental como resultado de sua experiência; comportamento compatível com a esquizofrenia é descrito em outros relatos.

Outros membros imóveis, como Jacob L. Murray, teriam desaparecido fisicamente de forma inexplicada e cinco tripulantes teriam se fundido ao metal do anteparo ou do convés do navio.

Parados, outros desapareceram dentro e fora do campo de vista. Horrorizados com esses resultados, oficiais da marinha tiveram que cancelar imediatamente o experimento com tais resultados.

Todos os sobreviventes da tripulação envolvidos sofreram lavagem cerebral na tentativa de fazer os mesmos perderem memória a respeito de detalhes da experiência. O USS Eldridge foi colocado fora de serviço (reserva) em 17 de junho de 1946.

Em 15 de Janeiro de 1951, foi transferido para o Programa de Assistência de Defesa Mútua da Grécia, foi rebatizado como HS Leon (D-54). Leon foi desmantelado em 5 de novembro de 1992, e em 11 de novembro de 1999, foi vendido como sucata para a empresa V & J Scrapmetal Trading Ltd.

O Vulcão Vesúvio


 

Vesúvio é um estratovulcão localizado na cidade Nápoles, Itália, a cerca de nove quilômetros a leste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos, embora atualmente esteja adormecido.

Dos dois outros principais vulcões ativos da Itália, o Etna está localizado na ilha da Sicília e Stromboli está na ilha homônima. O Vesúvio é mais conhecido pela erupção em 79 d.C., que resultou na destruição das cidades romanas de Pompeia e Herculano.

Ambas jamais foram reconstruídas, apesar de habitantes sobreviventes e saqueadores ocasionais terem realizado diversos despojos nos escombros. A localização das cidades foi eventualmente esquecida, até serem acidentalmente redescobertas no final do século XVIII.

A erupção de 79 também mudou o curso do rio Sarno e aumentou a área litorânea do entorno. O Vesúvio em si passou por diversas alterações significativas - suas encostas ficaram desmatadas e seu pico mudou consideravelmente devido à força da erupção.

Desde então, o vulcão entrou em atividade diversas vezes, sendo considerado atualmente um dos mais perigosos do mundo devido a sua tendência de erupções explosivas e à população de 3 000 000 (três milhões) de habitantes em suas proximidades, o que faz desta a região vulcânica mais populosa do mundo.

Segundo Lacroix, é designado Vulcano-estromboliano porque existem explosões com grande produção de cinzas e lava espessa e outras explosões expelem com magma fluido, poucas cinzas, mas muitos gases explosivos, projetando materiais sólidos (do tipo estromboliano).

Segundo Scarth é Pliniano, porque a sua lava é muito fragmentada e espalha-se por uma grande área, atingindo grande espessura (pode exceder os 100 km³ de volume). A coluna de gases e cinzas pode ter alguns quilômetros de altura.

O Vesúvio é um vulcão misto, que se encontra nas margens de placas destrutivas (margens convergentes), geralmente associados a arcos insulares e a cadeias de montanhas litorais.

O magma, rico em sílica, tem essencialmente origem no material da própria placa e metais. As lavas produzidas são muito viscosas e solidificam rapidamente, formando um relevo vulcânico com vertentes abruptas.

Segundo outros autores o vulcão é considerado explosivo, mas tendo em conta que, ao longo do seu período de atividade, ocorreram erupções alternadas, é mais correto designá-lo por misto.



Erupção

O Vesúvio entrou em erupção diversas vezes. A mais famosa, em 79, foi precedida por inúmeras outras na pré-história, incluindo pelo menos três de significante impacto, a mais célebre delas sendo a erupção de Avelino por volta de 1800 a.C., que engolfou diversos povoados da Idade do Bronze. 

Desde 79, o vulcão entrou em erupção em 172, 203, 222, provavelmente em 303, 379, 472, 512, 536, 685, 787, por volta de 860, por volta de 900, 968, 991, 999, 1006, 1037, 1049, por volta de 1073, 1139, 1150, e provavelmente em 1270, 1347 e 1500.

Voltou a ficar ativo novamente em 1631, por seis vezes no século XVIII, oito vezes no século XIX (notavelmente em 1872), e em 1906, 1929 e 1944. Não houve mais erupções desde 1944, e nenhuma das ocorridas após 79 foram comparativamente tão intensas ou destrutivas.

As erupções variam significativamente em gravidade, mas são caracterizadas por acessos explosivos denominados plinianos. Ocasionalmente, as erupções são tão violentas que toda a extensão sul do continente europeu é coberta de cinzas; em 472 e 1631, as cinzas do vulcão chegaram a atingir Constantinopla (atual Istambul), a mais de 1 200 km de distância.

De 1944 em diante, alguns deslizamentos na cratera levantaram nuvens de poeira, dando origem a falsos alertas de Erupções. No século XVIII a cidade de Pompeia e Herculano foram redescobertas embaixo da terra perto do Vulcão Vesúvio.

Um homem estava escavando perto de lá e começa a ver pedaços de 'telhas'. Curioso, escavou tudo e descobriu cidades (Pompeia e Herculano) embaixo da terra, com casas destruídas e muito mais. Dentro das casas destruídas ainda havia resíduos de pessoas inteiras (cascas de pele petrificadas). Foi uma das maiores descobertas do mundo.

Os estudos da erupção de 79 foram comparados à erupção da Idade do Bronze, adiantando suposições de um possível futuro desastre. Supõe-se que, quanto mais tempo ele permanecer adormecido, pior será a erupção.


segunda-feira, janeiro 22, 2024

Fukushi Masaichi – O Colecionador de Peles Tatuadas



Fukushi Masaichi foi um médico, patologista e professor emérito japonês da Escola de Medicina Japonesa de Tóquio. Colecionou diversas tatuagens tiradas das peles de mortos. Fukushi Masaichi e seu filho Fukushi Katsunari são conhecidos no Japão por doutores de tatuagens.

Fukushi Masaichi nasceu em 30 de janeiro de 1878 na cidade de Yamaguchi, Japão. Estudou na Universidade Imperial de Medicina de Tóquio. Após estudar na Alemanha, iniciou em 1914 a faculdade de medicina na Universidade de Kanazawa.

Foi presidente da Sociedade Patológica Japonesa. Inicialmente o foco da sua investigação era sobre a causa da sífilis em aortite e a doença da tireoide. Interessou-se por tatuagens quando percebeu que a tinta da tatuagem na pele matava as lesões cutâneas da sífilis. O próprio Fukushi Masaichi não era tatuado.

A sua investigação sobre o tema da pele humana de 1907 o colocou em contato com muitas pessoas que tinham tatuagens. Em 1926 interessou-se pela arte da tatuagem japonesa irezumi, conduziu autópsias em cadáveres, retirou a pele e realizou investigações sobre os métodos de preservação da pele. 

Nos anos seguintes fez um arquivo de cerca de dois mil couros e três mil fotografias que se perderam em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. Masaichi colocou parte da sua coleção única de couros tatuados e peles cuidadas que haviam sido deslocadas no início da década de 1940 num abrigo antiaéreo.

Como estavam protegidas dos efeitos da guerra, sobreviveram aos bombardeios. Essas peles são tudo o que restaram da sua coleção.

Fukushi retirava as peles, geralmente, de pacientes terminais ou criminosos no corredor da morte, que aceitavam a remoção para propósitos científicos. Fukushi Masaichi faleceu no dia 3 de junho de 1956 aos 78 anos de idade. 

Asa Butterfield e Jack Charles Scanlon – Do filme O Menino do Pijama Listrado


 

Asa Bopp Farr Butterfield, nascido Asa Maxwell Thornton Farr Butterfield é um ator britânico. Tornou-se conhecido ao interpretar o protagonista Bruno no filme The Boy in the Striped Pyjames (O Menino do Pijama Listrado) (2008), pelo qual foi indicado ao British Independent Film Award e ao London Film Critics Award.

Por sua atuação como Hugo Cabret no drama Hugo (2011), Butterfield ganhou o Young Hollywood Award de Melhor Performance Masculina, foi indicado ao Prêmio Critics Choice Movie de Melhor Jovem Ator e ao Empire Award de Melhor Estreante Masculino, além de outros prêmios.

Foi indicado ao British Independent Film Award de Melhor Ator por interpretar Nathan Ellis em X + Y (2014). Em 2019, Butterfield protagonizou como Otis Milburn a série de comédia dramática Sex Education da Netflix.

Início e carreira

Butterfield nasceu em Islington, Londres, no dia 1 de abril de 1997, filho de Jacqueline Farr, uma psicóloga, e Sam Butterfield, um publicitário. Foi educado na Stoke Newington School.

Butterfield começou a atuar aos sete anos no Young Actores Theatre Islington. Mais tarde, garantiu pequenos papéis na série dramática After Thomas, de 2006, e no filme Son of Rembow, de 2007. Em 2008, ele fez uma participação especial como Donny na série Ashes to Ashes.

Em 2008, com 10 anos de idade, Asa Butterfield se destacou para o grande público, quando protagonizou o filme The Boy in the Striped Pyjamas, no papel de Bruno, um garoto alemão durante o período da Segunda Guerra Mundial. Não foi fácil conseguir o papel. Ele fez cerca dez testes, mas somente depois do sexto, quando só restavam dez garotos, começou a achar que realmente tinha uma chance.

O produtor David Heyman e o diretor Mark Herman estavam à procura de alguém que fosse capaz de retratar a inocência do personagem principal, de modo que perguntaram a cada uma das crianças o que sabiam sobre o Holocausto.

O conhecimento de Butterfield era pouco e foi propositadamente mantido dessa forma durante toda a filmagem, de forma que seria mais fácil para ele transmitir a inocência de seu personagem. As cenas finais do filme foram filmadas no final do período de produção para que ele e Jack Scanlon fossem preparados para o final dramático do filme. 


Asa Butterfield - Bruno


Jack Charles Scanlon 

Jack Charles Scanlon nascido em 6 de agosto de 1998) é um ex-ator infantil inglês mais conhecido por seu papel no filme sobre o Holocausto de 2008, The Boy in the Striped Pyjames (O Menino do Pijama Listrado).

Jack Charles Scanlon nasceu em Canterbury, Kent, e agora mora em Deal com seus pais e irmão mais novo. Frequentou a escola Sir Roger Manwood também frequentou a Bath Spa University, onde estudou Música Comercial.

Ele fez o teste para O Menino do Pijama Listrado por meio de seu clube de teatro e acabou sendo escalado como Shmuel depois que o diretor Mark Herman reduziu sua escolha a cerca de três possíveis candidatos e combinou cada um com Asa Butterfield para uma audição final juntos. De acordo com Herman: "Jack e Asa jogaram muito bem um contra o outro."

Embora O Menino do Pijama Listrado seja a estreia de Scanlon no cinema, ele já havia atuado antes. Ele apareceu em um curta-metragem de 10 minutos intitulado The Eye of the Butterfly (o que o levou a ser sugerido ao diretor de elenco de The Boy in the Striped Pyjamas  e em um episódio de 2007 do Peter Serafinowicz Show.

Scanlon também interpretou o irmão mais novo do personagem principal Sean (William Miller) na minissérie infantil britânica Runaway, transmitida pela BBC One, que fez parte da temporada do CBBC sobre moradores de rua.


Jack Charles Scanlon - Shmuel

Valéria Messalina


Valéria Messalina, também conhecida somente como Messalina nasceu em Roma dia 25 de janeiro do ano 17, foi uma imperatriz-consorte romana, terceira esposa do imperador Cláudio. Ela era também prima pelo lado do pai de Nero, prima de segundo grau de Calígula e sobrinha-bisneta de Augusto.

Messalina era poderosa e influente, com uma reputação de ser promiscua, alega-se que ela teria conspirado contra o marido e foi executada quando o plano foi descoberto. E esta reputação, que pode ser derivada de um viés político contra ela, acabou perpetuada na arte e na literatura até os tempos modernos.

Messalina era a mais nova e única menina dos dois filhos de Domícia Lépida e seu primo e marido Marco Valério Messala Barbato. Sua mãe era a filha mais nova do cônsul Lúcio Domício Enobarbo com Antônia Maior.

Domício já havia sido casado com a futura imperatriz Agripina, a Jovem, e era o pai biológico do futuro imperador Nero, que era, portanto, primo de Messalina apesar de ser dezessete anos mais velho. As avós de Messalina, Cláudia Marcela e Antônia Maior eram meio-irmão.

Cláudia, a paterna, era filha da irmã de Augusto, Otavia, a Jovem, e de Caio Cláudio Marcelo Menor. Antônia, a materna, era a filha mais velha da mesma Otávia com Marco Antônio e era tia de Cláudio. Como se pode ver, a família tinha muitos casamentos de parentes próximos.

Pouco se sabe sobre a vida de Messalina antes do casamento em 38 com Cláudio, que já tinha por volta de 48 anos de idade. Dois filhos nasceram desta união:

Cláudia Otávia (nascida em 39 ou 40 ou), uma futura imperatriz, meia-irmã e primeira esposa de Nero;

Britânico (nascido em 41), assassinado por Nero aos 13 anos.

Quando o imperador Calígula foi assassinado em 41, a guarda pretoriana proclamou Cláudio o novo imperador e Messalina, sua imperatriz.

Reputação

Com sua ascensão ao poder, Messalina entrou para a história com uma reputação de implacável, predadora e insaciável sexualmente. Seu marido é retratado como sendo facilmente guiado por ela e ignorante de seus muitos adultérios até ser informado de que ela teria exagerado ao se casar com seu último amante, o senador Caio Silio em 48.

Cláudio então teria ordenado a sua morte e ela recebeu a opção de se suicidar. Incapaz de se auto apunhalar, Messalina foi morta pelo oficial que a prendeu no ano 48. O senado romano então ordenou que o nome de Messalina fosse retirado de todos os lugares públicos e privados e que tivesse todas as suas estátuas destruídas (dammetio memoriae).

Os historiadores que contam estas histórias, principalmente Tácito e Suetônio, escreveram por volta de 70 anos depois dos eventos, quando o ambiente era hostil à linhagem imperial de Messalina.

A história de Suetônio é majoritariamente alarmismo escandaloso. Tácito alega estar transmitindo "o que foi ouvido e escrito pelos mais velhos que eu", sem nomear suas fontes, com exceção das memórias de Agripina, a Jovem, que havia conseguido retirar os filhos de Messalina da sucessão imperial e que, portanto, tinha todo interesse em manchar a imagem de sua predecessora.

Já se argumentou que o que se passa por história seria puramente o resultado de sanções políticas que se seguiram à morte de Messalina. As acusações de excessos sexuais, principalmente, eram uma tática já testada e aprovada para manchar a reputação e geralmente era resultado de "hostilidade politicamente motivado". 

Dois relatos foram os principais culpados pela má reputação da imperatriz. Um é a história de uma suposta competição de sexo com uma prostituta no livro X da "História Natural", de Plinio, o Velho, que teria durado 24 horas e que Messalina venceu com um placar de 25 parceiros diferentes. 

O poeta Juvenal apresenta uma descrição igualmente famosa em sua sexta sátira de como a imperatriz costumava trabalhar clandestinamente a noite toda num bordel sob o nome de "Loba". Ele também menciona a história de como ela teria compelido Sílio a se divorciar de sua esposa para casar-se com ela em sua décima sátira.


domingo, janeiro 21, 2024

Jack Leon Ruby – Assassinou Lee Harvey Oswald


 

Jacob Rubenstein nasceu em Chicago no dia 25 de março de 1911.Foi o dono de uma boate em Dallas que se tornou famoso por assassinar Lee Harvey Oswald, suspeito do assassinato de John F. Kennedy, no dia 24 de novembro de 1963, dois dias depois de Oswald ter sido detido.

Mudou o seu nome para Jack Leon Ruby em dezembro de 1947. Faleceu no dia 3 de janeiro de 1967, vítima de câncer no pulmão. Encontra-se sepultado no Cemitério Westlawn, na cidade de Norridge, no Condado de Cook, no estado norte-americano de Illinois.

Ruby chegou a ser condenado à morte em seu primeiro julgamento, em 1964. Tendo recorrido da sentença, aguardava nova decisão quando sobreveio sua morte. As razões de Ruby para o assassinato não ficaram claras. Teorias conspiratórias o ligam à máfia e a grupos ligados ao assassinato do presidente John Kennedy.

Após sua prisão, Ruby chegou a declarar que agira sozinho, com o propósito de vingar a morte de Kennedy e evitar que sua esposa fosse obrigada a testemunhar no julgamento de Oswald.

Uma testemunha com o nome de Julia Ann Mercer identificou Jack Ruby e alegou tê-lo visto próximo ao local do assassinato agindo de forma suspeita. Ela estava dirigindo para o oeste após o outeiro gramado de Elm Street.

Julia estava presa em um engarrafamento, ela encontrou-se parada ao lado de um caminhão pick-up estacionado ao longo do calçamento. Ela viu um homem jovem, carregando o que parecia ser um rifle desmontado, ao lado dele o motorista, Jack Ruby.

Ela relatou tudo o que tinha visto para o FBI. O escritório do xerife da Comissão de Warren entrou com uma declaração autenticada afirmando que Mercer não foi capaz de identificar o condutor.

Após isto Julia Ann Mercer alegou que sua assinatura e depoimento haviam sido forjados. A suspeita é que Ruby matou Oswald e o fez com que parecesse patriota de sua parte, quando na verdade teria sido queima de arquivo.



A dançarina condenada como espiã


 

Nas primeiras horas de 15 de outubro de 1917, um guarda entrou na cela da prisão de Mata Hari e a acordou. A hora dela tinha chegado.

Ela levantou-se, vestiu as suas meias pretas, saltos alta e um manto de veludo forrado com pelo.

"Estou pronta", disse ela.

Os guardas levaram-na para os arredores de Paris. Doze oficiais franceses com espingardas a esperavam. Ela foi levada para um campo e colocada contra uma estaca de madeira.

Ofereceram um pano branco para usar como venda, Mata Hari recusou-se, dizendo: “Tenho que vestir isso?”

Ela olhou para o seu pelotão de fuzilamento o padre, freiras, e o seu advogado recuou. Os policiais dispararam muitos tiros, acabando com a vida da espiã mais famoso do século XX.

Nos últimos 100 anos, a dançarina e cortesã holandesa tem sido reverenciada como a derradeira mulher fatal - a sedutora e glamorosa dançarina exótica que espiava para os alemães durante a Primeira Grande Guerra Mundial e causou a morte de milhares de soldados aliados.

Uma mãe solteira empobrecida, Margaretha MacLeod começou a dançar profissionalmente em Paris em 1905. “Eu queria viver como uma borboleta colorida ao sol", disse ela certa vez.

Mata Hari tornou-se um sucesso instantâneo. "Eu nunca consegui dançar bem", ela admitiu mais tarde. 'As pessoas vieram me ver porque eu fui a primeira a me mostrar nua.’

Ela fez uma turnê pela Europa, compartilhando a história exótica de como lhe ensinaram danças antigas por uma sacerdotisa que lhe deu o nome de Mata Hari. Ela lotou locais na Rússia e na França.

Os fatos sobre suas atividades de espionagem permanecem obscuros. O que é indiscutível são os seus namoricos com um catálogo de amantes de várias nacionalidades levantaram suspeitas.

De acordo com alguns relatos, um cônsul alemão honorário ofereceu-se para lhe pagar qualquer informação que pudesse obter sobre os aliados. Suspeitando da sua cumplicidade, os franceses prenderam-na.

Mata Hari afirmou que ela só tinha dado informações desatualizadas ao cônsul alemão. "Uma cortesã, eu admito", disse ela. 'Um espião, nunca!’

O governo alemão a ilibou publicamente em 1930. Em 2017 a França divulgou documentos relacionados com Mata Hari, levando muitos a acreditar que ela tinha sido um bode expiatório de oficiais franceses que procuravam culpar alguém pelos contratempos do país na guerra.

Como surgiu a peste negra?


 

O Flagelo que mudou o Mundo. Na década de 1340, uma doença começou a surgir nas terras da Ásia Central. Ninguém poderia prever o alcance e a devastação que esta doença traria. Foi chamada de "A Peste Negra".

O florescente comércio entre a Ásia e a Europa foi um dos principais veículos que permitiu a rápida propagação da doença. Caravanas e navios mercantes transportavam não apenas mercadorias, mas também ratos infectados por pulgas e portadores do bacilo da peste.

Logo, as principais cidades portuárias da Europa começaram a registar casos desta doença mortal. Os sintomas eram assustadores: febre alta, dores agudas e bubões ou tumores cheios de pus no pescoço, nas axilas e na virilha.

A pele das pessoas afetadas ficava preta devido a hemorragias subcutâneas, daí o nome “Peste Negra”. Em questão de dias, uma pessoa saudável poderia adoecer e perder a vida. O medo e o pânico tomaram conta das populações.

As cidades esvaziaram-se à medida que os seus habitantes fugiam para o campo numa tentativa desesperada de escapar ao contágio. Contudo, a doença não discriminou e espalhou-se por todo o lado, levando consigo ricos e pobres, jovens e idosos.

Os médicos da época, com os seus conhecimentos limitados e sem ferramentas modernas de diagnóstico e tratamento, ficaram impotentes face à magnitude do surto.

Todos os tipos de remédios foram tentados, desde sangrias até poções feitas de ervas, mas nada parecia funcionar. A sociedade foi completamente transformada.

Surgiram teorias e superstições sobre a origem da peste. Alguns acreditavam que se tratava de um castigo divino, enquanto outros culpavam grupos marginais, como os judeus, por levarem a perseguições e massacres injustificados.

Mas com o tempo e após a perda de milhões de vidas, a Europa começou a mostrar sinais de recuperação. A redução drástica da população levou a uma escassez de mão de obra, resultando em melhorias salariais para os trabalhadores sobreviventes.

A relação entre senhores e servos mudou e muitos camponeses conseguiram negociar melhores condições de vida. Além disso, a peste levou a avanços na medicina e a maiores investimentos em pesquisa e educação.

A Peste Negra foi sem dúvida uma das maiores tragédias da história da humanidade, mas foi também um ponto de virada que mudou o curso da civilização.

Ensinou-nos sobre a fragilidade da vida, a importância da ciência e da medicina e a necessidade de unidade e compreensão em tempos de crise. Presente de Grego. (Império Romano, Bizantino& Medievo).