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quarta-feira, janeiro 17, 2024

O último homem


 

A gente tinha sonhos diferentes das baratas. Queríamos descobertas e ciência, mas acabamos inventando muito plástico e muitas bombas; muita dominação entre nós mesmos.

Elas só tinham fome de comida, e agora estão aí aos milhares, saídas de tudo quanto é toca e de tudo quanto é desvão dos prédios carcomidos. Também tínhamos diferente desses bichos, eu acho, a ideia de um outro mundo melhor; se não místico, pelo menos mais filosófico.

Naquele dia, acredito que fiquei numa espécie de olho do furacão enquanto toda história se despedaçava em volta da guerra de nêutrons e de vírus. Depois, procurei por todos, vozes, imagens; alguém falando a respeito do acontecimento.

Só escutava o vento; nenhum pássaro capaz de devorar esses irritantes bichos com seus voos asquerosos. Após alguns anos, já nem sei se sobrevivi, ou se a vida toda se transportou a outro lugar e eu fiquei aqui comendo enlatados nessa terra sem carne e sem vegetais.

Recuso-me a experimentar “las cucarachas”; espero que elas também não estejam aí me avaliando. Devíamos ter pesquisado muito mais a carapaça, que parecia fracamente blindada das baratas, elas estão conseguindo, por enquanto, herdar a Terra.

Mas, até elas, parecem que ficam me perguntando desconfiadas; E aí cadê a produção do nosso lixo. Muitos sabiam, achando que seria só do lado de lá, que estava sendo planejada uma guerra controlada, modegamra, contra a superpopulação humana que produzia montanhas de lixo e contaminava todas as fontes de água potável; mas algo saiu errado com os antídotos.

Apenas nos três dias inicialmente previstos para a duração dos vírus, eles consumiram quase toda a população da Terra; menos o último homem, evidentemente.

O progresso da ciência foi se tornando atraso da humanidade; o homem se tornou apenas um subproduto e se alguém contrariasse a fabricação de supérfluos e se preocupasse com o desaparecimento gradativo das abelhas e das flores.

Falasse com bom senso, ou tivesse apreensões ecológicas, logo lhe recaía o sarcasmo de homens circunspetos, mas ambiciosos do lucro ilimitado da produção em série; esse aí é um fantasista.

As alienações se somavam umas às outras; ninguém levou a sério o discurso excêntrico de um orador a respeito da continuidade do homem, dizia ele; Dinossauros habitaram milhões de anos na Terra e sumiram; talvez a função do homem seja a de desenterrar petróleo e produzir bastante plástico e muito lixo e depois também sumir.

Quase acertou. Eu continuo escrevendo, apenas como espécie de desabafo; ninguém mais vai ler. Releio meus pensamentos esparramados em folhas brancas; restinhos de celulose que escondo da avidez das marrons.

Também reflito no amor que alguém havia guardado para alguém. Será que ele estará a salvo no meio dessas ruínas, ou sumiu também o amor.

Esse texto que imaginei, não é mais uma dessas utopias de quem tem preocupações ecológicas, mas lhe falta energia e recursos para lutar contra a máquina produtiva cega.

Tampouco se trata de um acesso repentino de sabedoria obtida de pesquisas. Ele trata apenas da antecipação dos resultados da apatia, exceto financeira, em todos os setores econômicos, educacionais e legais da atualidade.

Felizmente continuamos vivos nesta boa e velha Terra, mas rumamos diretamente ao caos, na ânsia de produzir, ou consumir, sem nunca parar para pensar; que nem baratas tontas.

Vilnei Maria Ribeiro de Moraes

Oimiakon ou Oymyakon - Sibéria


 

Oimiakon ou Oymyakon é uma localidade do Leste da Sibéria (Federação Russa), junto ao Rio Indigirka, na República de Sakha, e tem cerca de 500 habitantes. É conhecida por ter o recorde de temperatura mais baixa numa localidade permanentemente habitada.

Em 6 de fevereiro de 1933, foi registrada temperatura de −67,7 ºC (−90 ºF) na estação meteorológica de Oimiakon. Isto é, juntamente com a mesma leitura em Verkhoyansk, a temperatura mais baixa registada em qualquer local habitado permanentemente na Terra.

É também a temperatura mais baixa registada no Hemisférico Norte. Em seu curto verão, a temperatura pode chegar a 35 ºC positivos, entendendo-se que, juntamente às cidades russas de Verkhoyansk e Yakutsk, são as únicas cidades no mundo onde a amplitude térmica pode variar mais que 100 ºC.

Localizado no nordeste da Rússia, esse município remoto - o centro urbano mais próximo, Yakutsk, está a 800 km de distância - foi fundado para amparar pastores de renas que utilizavam as águas termais da região para aquecer os rebanhos.

Oimiakon situa-se a 63° 15' Norte de latitude e 143° 9' Este de longitude, a cerca de 800 km a leste de Yakutsk, uma das mais importantes cidades da Sibéria. Oimiakon fez história de uma maneira bastante peculiar em 1926, quando atingiu a temperatura recorde de 71,2 graus abaixo de zero.

Mas essa medida nunca foi oficialmente reconhecida. Nenhum outro lugar permanentemente habitado pelo ser humano jamais registou frio tão espantoso. No dialeto local Oimiakon significa água não congelada por causa da proximidade de fontes naturais de água. O solo é permanentemente congelado, do tipo permafrost.

A vida é extremamente difícil, e os habitantes alimentam-se de cavalo e rena. O curto período estável permite obter alguns vegetais, ausentes dos hábitos alimentares durante todo o resto do ano.

Os transportes são igualmente dificultados pelo fato de combustíveis como o gasóleo congelarem a −50 ºC (−58 ºF). As escolas suspendem as aulas quando as temperaturas estão abaixo dos −50 ºC.

A tinta das canetas esferográficas congelam habitualmente e todo o equipamento eletrônico tem comportamento bizarro em função das diferentes reações de dilatação e contração dos metais a temperaturas extremamente baixas. O clima da cidade é subártico extremo (Dwd), apesar de estar em uma altitude mediana.


Floresta de Oymyakon - Sibéria

Hatuey – O Cacique Taino


 

Hatuey morreu em 2 de fevereiro de 1512, era um Cacique Taíno originalmente do que é hoje chamado a ilha de São Domingos, que viveu no início do século XVI e fugiu para Cuba durante a conquista espanhola.

Atingiu um estatuto lendário por liderar um grupo de nativos numa luta contra os espanhóis invasores, tornando-se assim um dos primeiros combatentes contra o colonialismo no Novo Mundo.

É celebrado como "O Primeiro Herói Nacional de Cuba" O filme También la Iluvia de 2010 inclui um relato cinematográfico da execução de Hatuey.

Vida e morte

Em 1511, Diego Velásquez partiu da ilha de São Domingos para colonizar o que é hoje conhecido como a ilha de Cuba, para saquear ouro e escravizar os Tainos (o povo indígena de Cuba, os Taínos, foram anteriormente catalogados por Colombo).

Velázquez foi, no entanto, precedido por Hatuey, que fugiu da ilha de São Domingos com um grupo de quatrocentos em canoas e avisou alguns dos nativos do leste de Cuba sobre o que esperar dos espanhóis.

 Bartolomeu de Las Casas atribuiu mais tarde o seguinte discurso a Hatuey, que foi dirigido contra o cristianismo. Mostrou ao Taíno de Caobana um cesto de ouro e joias, dizendo:

"Aqui está o Deus que os espanhóis veneram. Por estes lutam e matam; por estes perseguem-nos e é por isso que temos de os atirar ao mar... Eles dizem-nos, estes tiranos, que adoram um Deus de paz e igualdade, e, no entanto, usurpam a nossa terra e fazem de nós seus escravos. Falam-nos de uma alma imortal e das suas eternas recompensas e castigos, e, no entanto, roubam os nossos pertences, seduzem as nossas mulheres, violam as nossas filhas. Incapazes de nos igualar em valor, estes covardes cobrem-se de ferro que as nossas armas não podem quebrar..."

Os chefes Taíno em Cuba não responderam à mensagem de Hatuey, e poucos se juntaram a ele para lutar. Hatuey recorreu a táticas de guerrilha contra os espanhóis, e foi capaz de os confinar durante algum tempo.

Ele e os seus combatentes foram capazes de matar pelo menos oito soldados espanhóis. Eventualmente, usando mastins e torturando o povo nativo para informação, os espanhóis conseguiram capturá-lo. A 2 de fevereiro de 1512, ele foi amarrado a uma estaca e queimado vivo em Yara, perto da atual cidade de Bayamo.

Antes de ser queimado, um padre perguntou a Hatuey se ele aceitaria Jesus e iria para o céu. Las Casas recordou a reação do chefe:

"[Hatuey], pensando um pouco, perguntou ao homem religioso se os espanhóis iam para o céu. O homem religioso respondeu sim... O chefe disse então sem pensar que não queria ir para lá, mas para o inferno, para não estar onde eles estavam e onde não veria pessoas tão cruéis. Este é o nome e a honra que Deus e a nossa fé ganharam."

Legado

A cidade de Hatuey, localizada a sul de Sibanicú na província de Camaguey, em Cuba, recebeu o nome do herói Taíno. Hatuey também vive como uma marca de cerveja. A cerveja é fabricada em Santiago de Cuba e vendida sob a marca Hatuey desde 1927, inicialmente pela empresa cubana Companhia Ron Bacardi S.A.

Após a nacionalização da indústria em 1960, a cerveja foi adquirida pela Empresa Cerveceria Hatuey Santiago. A partir de 2011, a família Bacardi voltou a fazer cervejas nos Estados Unidos para o mercado com o rótulo Hatuey.


terça-feira, janeiro 16, 2024

Paixão de Cristo – O filme


 

Quando Mel Gibson propôs a Jim Caviezel fazer o papel de Jesus ​​​​no filme “A Paixão de Cristo”, ele o avisou que era um papel extremamente difícil e que, se o aceitasse, seria marginalizado como ator em Hollywood. JIM pediu-lhe um dia para pensar.

Sua resposta foi: acho que temos que fazer esse filme mesmo que seja difícil. Acabei de perceber que tenho 33 anos, a idade de Cristo quando foi crucificado e minhas iniciais são iguais às dele: J.C.

Durante as filmagens, Jim Caviezel perdeu 23kg. Foi atingido por um raio, foi atingido por engano 2 vezes pelo chicote que deixou um ferimento de 35 cm, e ele deslocou o ombro, desenvolveu pneumonia e hipotermia desde que ficou sentado nu na cruz por horas.

Seu corpo estava tão exausto que ele teve que passar por duas cirurgias cardíacas abertas após o término das filmagens. A cena da crucificação durou 5 semanas do total de 8 semanas que a filmagem durou.

“Não quero que as pessoas me vejam, quero que vejam JESUS ​​CRISTO. Só assim eles acreditarão e se converterão. Luca Lionello, o ator que interpretou Judas, que era ateu antes do filme, se converteu e foi batizado, ele e seus filhos.

Um dos técnicos, que era muçulmano, também se converteu e tornou-se cristão. O filme custou mais caro da história do cinema: 370,8 milhões de dólares, mas rendeu um lucro de 611 milhões.

Muitas almas foram tocadas e salvas.

Mel Gibson pagou 30 milhões de dólares do próprio bolso porque nenhum estúdio quis aceitar o projeto. Satanás tentou de todas as maneiras impedir este projeto, porque ele conhecia o poder de tal filme para ser exibido em telas de todo o mundo e quantas almas poderiam ser salvas.

Mas Deus tem a última palavra. O filme foi um enorme sucesso e tocou a vida de milhões de pessoas em todos os meridianos.

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo: pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê."

Hedeby Ascensão e Queda de uma Metrópole Viking


 

Hedeby foi uma importante viquingue dos dinamarqueses, localizada no norte da Alemanha, junto à atual fronteira com a Dinamarca, perto da cidade de Eslésvico. Já existia no século VIII, a avaliar por vestígios arqueológicos encontrados, embora a sua fundação seja atribuída ao rei dinamarquês Godofredo em 810.

Nos seus melhores tempos, tinha uns 1 000 habitantes, tinha moeda própria, e era um importante nó de comércio marítimo entre o Mar Báltico e o Mar do Norte.

Foi destruída uma primeira vez em 1050, numa contenda entre o rei Sueno II da Dinamarca e o rei Haroldo III da Noruega, e definitivamente em 1066 pelos vendos - um povo eslavo, ano esse que inclusive é considerado o fim da Era Viquingue no medieval escandinavo.

Foi inscrito como Patrimônio Mundial da UNESCO em 2018 : "graças a seu material rico e bem preservado, o que o torna um local chave para a interpretação dos desenvolvimentos históricos econômicos e sociais na Europa durante a Era Viking."


Yap – Ilha da Federados da Micronésia


 

Yap é um dos quatro estados que fazem parte dos estados Federados da Micronésia. Yap é o estado mais ocidental da federação, localizada a meio caminho entre as ilhas de Guam e Palau.

O estado tem uma área de 102 km². Yap é composto pelas ilhas de Yap, Gagil, Tomil e Rumung. Colonia é a capital do estado de Yap. Administra Yap e outros 14 atóis: Eauripik, Elato, Fais, Faraulep, Gaferut, Ifalik, Lamotrek, Ngulu, Olimarao, Piagailoe (West Fayu), Pikelot, Sorol, Ulithi e Woleai (os que se encontram em negrito são municípios). Em 2010, a população era de 11.377 habitantes.

Os habitantes das ilhas são conhecidos por terem navegado grandes distâncias no Oceano Pacifico. Mesmo em tempos recentes, canoas partindo de Yap navegaram rumo às Ilhas Marianas e Palau.

Yap propriamente dita (conhecida como Wa'ab or Waqab) foi inicialmente povoado por migrantes da Península malaia, o arquipélago da Indonésia e ilhas Salomão. A língua yap está relacionada com as línguas austronésias do Pacífico e tem fortes influências da Papua-Nova Guiné.

As outras ilhas do arquipélago de Yap são fortemente influenciados pela cultura Polinésia. Os ulithianos e woleaianos são fortemente influenciadas pelos vizinhos da ilha de Chuuk.

O estado de Yap tem 5 línguas oficiais: inglês. Ulithiano, woleaiano, satawalés e yap. A economia local baseia-se principalmente na agricultura de subsistência e no turismo.

Os nativos do arquipélago usavam um curioso e tradicional sistema financeiro próprio, através de roscas feitas de pedras, de diferentes tamanhos e denominadas rai, como moeda para transações comerciais entre si.

As pedras maiores, que chegam a pesar cinco toneladas e medir quatro metros de diâmetro, podem comprar um povoado inteiro. As pequenas, de dez centímetros, podem comprar um porco. Já as médias, mais populares, podem comprar uma mulher ou uma canoa de 6 metros.

O turismo nas ilhas ainda é incipiente, embora no ano de 2013 quase 2 mil pessoas desembarcaram no aeroporto de Yap.

segunda-feira, janeiro 15, 2024

Florinda Bolkan - Atriz brasileira radicada na Itália

Omar Shariff, Florinda Bolkan e Michael Caine

 

Florinda Bolkan, nome artístico de Florinda Soares Bulcão, atriz brasileira que nasceu no dia 15 de fevereiro de 1941, na cidade de Uruburetama, no estado do Ceará.

Florinda viveu em Fortaleza e no Rio de Janeiro antes de se mudar para a Itália em 1968 e fazer carreira no cinema. Lá, ela adaptou a grafia de seu sobrenome (Bulcão) para torná-lo mais pronunciável aos estrangeiros.

Filha do poeta, jornalista e político José Pedro Soares Bulcão (1873-1942) e de sua segunda esposa Maria Hosana Sousa Bulcão, viveu algum tempo em Fortaleza e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde já morava uma de suas irmãs.

Foi inicialmente datilógrafa de uma empresa de engenharia, aprendeu taquigrafia e estenografia, estudou inglês e francês e, afinal, conseguiu um emprego como comissária de bordo da Varig.

Foi para os Estados Unidos, onde participou de comerciais de televisão e conheceu personagens do jet set, como Porfirio Rubirosa, famoso playboy internacional, e Samuel Wainer, então exilado em Paris, que, em 1968, apresentou Florinda à condessa Marina Cicogna, produtora cinematográfica que se tomou sua grande amiga e a levou para passar férias em Isquia.

Lá, Florinda conhece Luchino Visconti, primo de Marina. Ele improvisa um teste com Florinda e acaba por lhe dar uma pequena parte no seu filme, La conduta degli dei, então em preparação.

Revelada por Visconti, Florinda atuou em mais de 50 filmes, trabalhando com diretores renomados, como Christian Marquand, Damiano Damiani, Guiseppe Patroni, Giuliano Montaldo, Elio Petri, James Claveli, Michele Lupo, Enrico Maria Salerno, Vittorio de Sica, Richard Lester e Franco Prosperi.

Além do próprio Visconti, que a dirigiu em Os Deuses Maldito, ao lado de Dirk Bogarde, Ingrid Thulin e Helmut Berger. Depois de participar de dezenas de filmes na Europa, voltou ao Brasil para participar do seriado A Rainha da Vida, da Rede Manchete.

A história, passada no Ceará, narra o drama de Antônia Fidalga, uma mulher vilipendiada pelo marido que abandona a sua cidadezinha e sai pelo mundo. Na sua estreia cinematográfica, Candy, contracenou com o beatle Ringo Starr.

Ganhou por três vezes o David di Donatello, considerado o "Oscar" do cinema italiano, prêmio que também já foi dado a Sophia Loren, Claudia Cardinale e Monica Vitti.

Quando a contratou para fazer Una Breve Vacanza, o filme que iria lançá-la no mercado dos estados Unidos, De Sica lhe disse: "Escolhi você porque seus olhos são de quem já conheceu a fome". Ao que Florinda respondeu: "Quem nasce no Ceará traz uma carga de verdade muito dura e forte".

Durante 20 anos, Florinda foi companheira da condessa Marina Cicogna, produtora de Una Breve Vacanza.

Em 2000, a atriz fez sua estreia como diretora, com o filme brasileiro Eu Não Conhecia Tururu. Além de dirigir, ela também faz um dos papeis principais. Florinda Bolkan continua trabalhando como atriz de cinema e televisão, especialmente na Itália.


O Gigante do Atacama - Chile


É um geoglifo gigante em Cerro Unitas no deserto de Atacama, Chile, é uma das maiores figuras de geoglifo pré-histórico do mundo com um comprimento de 119 metros (390 pés), provavelmente criado em algum momento entre 1000 e 1400 d.C por uma série sucessiva de culturas indígenas, incluindo o Inca.

O Gigante do Atacama, é uma imagem de uma divindade que era usada para calcular os movimentos da lua, os pontos no topo e na lateral da cabeça diziam qual seria a estação dependendo do alinhamento com a lua, o que era importante para determinar quando a estação das chuvas chegaria no árido Atacama.

A figura maciça repousa entre cerca de 5.000 imagens menores de pássaros, desenhos místicos e outras imagens.

As imagens foram criadas cavando as linhas do desenho do solo ou colocando padrões de pedras e areia em cima dele, e às vezes uma mistura dos dois métodos.


  

O Vento do Oeste

 

O Vento do Oeste", escultura de Thomas Ridgeway Gould, feita em 1870. O mármore foi trabalhado pelo artista de forma a parecer um vestido de musselina translúcido soprado contra o corpo de sílfide da ninfa, descrevendo seu formato por baixo do tecido diáfano.

Pura arte!

O Vento do Oeste

Os ventos do oeste, também conhecidos como contra-alísios ou corrente ocidental (na forma inglesa, westerlies), são ventos prevalentes nas latitudes médias (entre as latitudes 30º e 60º) e que sopram de áreas de alta pressão em zonas subtropicais para os polos.

Os ventos são predominantes do Sudoeste no Hemisfério Norte e do noroeste no Hemisfério sul. Deslocam-se acima dos ventos alísios e em sentido oposto a estes.

Juntamente com os alísios, os ventos do oeste permitiram as viagens das caravelas nas rotas de comércio do Atlântico, entre a Europa e as colônias da América do Sul e das Índias Ocidentais, em ambos os sentidos.

Os ventos do oeste podem ser particularmente fortes, especialmente no Hemisfério Sul, onde há menos terras emersas nas latitudes médias para causar a fricção de relevo e consequentemente reduzindo a velocidade dos ventos.

Os ventos do oeste mais fortes nas latitudes médias podem vir dos quarenta rugidores, as áreas entre as latitudes 40° e 50° de latitude.

Os ventos do oeste têm um papel importante em carregar águas e ventos quentes e equatoriais para as costas oestes dos continentes, especialmente no Hemisfério Sul, onde há mais oceanos do que terras emersas.

No Hemisfério Sul, por causa das condições nebulosas e tempestuosas, é normal referir-se aos ventos do oeste como "Quarenta rugidores", "Furiosos cinquenta" e "Uivantes sessenta", de acordo com as variações da latitude.

domingo, janeiro 14, 2024

Déjà vu – Um Galicismo Francês


 

Déjà vu é um galicismo que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo. O termo é uma expressão da língua francesa que significa: "Já visto”.

Definições

Déjà vu pode-se descrever como uma sensação desencadeada por um fato presente, que faz com que quem o sofra lhe pareça estranhamente que já presenciara aquela específica situação, quando, em verdade, não o fizera.

Sabe-se que a nossa memória às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Conheço esse sujeito? - essas são perguntas corriqueiras da nossa vida.

No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza.

Não há nada de estranho em não se lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo.

Tem-se a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido. Em psiquiatria o termo é utilizado para ilustrar pacientes que repetem comportamentos compulsivamente Transtorno Obsessivo Compulsivo, na tentativa de sentir novamente as mesmas sensações já experimentadas. 

Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato de o indivíduo poder, nestas circunstâncias, experimentar está estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre, e além disso, também poder relatar (antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se manifestarão nesta sua experiência.

No entanto, sabe-se que o uso pode mudar o significado das palavras, seja para ampliá-lo, seja para restringi-lo. Embora se possa lamentar algumas dessas mudanças (nos casos em que se gostasse mais do significado primitivo, originário), é preciso ver, nesse processo de mutação semântica, um fator extremamente benéfico e enriquecedor do idioma.

Colocando em termos bem concretos: os dicionários engrossam não apenas pelos novos vocábulos que entram no léxico, mas também (e principalmente) pelos novos significados que são acrescidos aos verbetes já existentes.

Quando a expressão déjà vu saiu das publicações especializadas em neurologia e psicologia para entrar na imprensa comum, o público, atraído por sua tradução literal ("já visto"), passou a usá-la para designar aquelas situações em que a pessoa tem a sensação de estar vivenciando algo que lhe parece familiar.

Pode parecer ironia, mas a expressão que a linguagem técnica associa à estranheza passou, na linguagem usual, a indicar familiaridade. É nesse sentido que escreveu um conhecido comentarista político: "Assistir à instalação na nova CPI trouxe-me uma triste sensação de déjà vu" -, um lamento que equivale à forma popular "eu já vi esse filme".

Os especialistas reagem contra a limitação do "vu", que restringiria ao mundo do que pode ser "visto", e já soltaram por aí formas paralelas que fariam referência mais específica aos vários tipos de situação: "déjà vécus" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado") - o que pode um dia acarretar um "déjà mangé" ("já comido") ou um "déjà bu" ("já bebido").

Explicação científica

O cérebro possui vários tipos de memória, como a imediata, responsável, por exemplo, pela capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito - e logo em seguida esquecê-lo; a memória de curto prazo, que dura algumas horas ou dias, mas que pode ser consolidada; e a memória de longo prazo, que dura meses ou até anos, exemplificada pela aprendizagem de uma língua. 

O déjà vu ocorre quando há uma falha cerebral: os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela memória imediata, o que nos dá a sensação de o fato já haver ocorrido.


Gárgula na Arquitetura


 

Na arquitetura, especificamente na arquitetura gótica, uma gárgula é um ser grotesco esculpido ou formado com um bico projetado para transportar água de um telhado do lado de uma edificação, evitando que ela escorra pelas paredes de alvenaria. 

Os arquitetos costumavam usar várias gárgulas em um edifício para dividir o fluxo de água da chuva do telhado para minimizar os danos potenciais das tempestades. Uma calha é cortada na parte de trás da gárgula e a água da chuva normalmente sai pela boca aberta. 

Gárgulas são geralmente animais fantásticos alongados porque seu comprimento determina a que distância a água é direcionada da parede. Gárgulas, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.

Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados.

Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentais. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas.

História

O termo gárgula é majoritariamente aplicado ao trabalho medieval, mas através das épocas alguns significados de escoar a água do telhado, quando não conduzidos por goteiras, foram adotados.

No antigo Egito, as gárgulas escoavam a água usada para lavar os vasos sagrados, o que aparentemente precisava ser feito no telhado plano dos templos. Nos templos gregos, a água dos telhados passava através da boca de leões os quais eram esculpidos ou modelados em mármore ou terracota na carnija.

Em Pompeia, muitas gárgulas de terracota que foram encontradas eram modeladas na forma de animais. Uma lenda francesa gira em torno do nome de São Romano (+ 641 D.C), primeiro chanceler do rei merovíngio Clotário II, que foi feito bispo de Ruão.

A história relata como ele e mais um prisioneiro voluntário derrotaram "Gárgula", (La Gargouille), um dragão-do-rio (ou serpente-do-rio) que vivia nos pântanos da margem esquerda no rio Sena, em Ruão, e que afundava os barcos e comia as pessoas e os animais da região.



Um dia, o bispo atraiu a Gárgula para fora do rio com um crucifixo, e usando seu lenço como cabresto, levou o monstro até à praça principal. Lá, os aldeões a queimaram até a morte.

Apesar da maioria ser figuras grotescas, o termo gárgula inclui todo o tipo de imagem. Algumas gárgulas são esculpidas como monges, outras combinando animais reais e pessoas, e muitas são cômicas.

Gárgulas, ou mais precisamente quimeras, foram usadas na decoração no século XIX e no começo do século XX em construções de cidades como Nova Iorque e Chicago. Gárgulas podem ser encontrados em muitas igrejas e prédios.

Uma das mais impressionantes coleções de gárgulas modernas pode ser encontrada na Catedral Nacional de Washington, nos Estados Unidos. A catedral iniciada em 1908 é encrustada com quimeras em pedra calcária. No século XX, o neogótico produziu muitas gárgulas modernas, notavelmente na Universidade de Princeton, Universidade de Duke e na Universidade de Chicago.


Cenas do Cinema da Vida



A juventude é uma conquista da maturidade. Um segredo tem sempre a forma de uma orelha. O discernimento consiste em saber até onde se pode ir.

A beleza age mesmo sobre aqueles que não a constatam. Nada existe de audacioso sem a desobediência às regras.

A moda morre nova. É isso que torna grave a sua leviandade. O limite extremo da sensatez é o que o público batiza de loucura.

Para o poeta a maior tragédia é se o admiram porque não o entendem. A história é a verdade que se deforma, a lenda é a falsidade que se encarna.

O futuro não pertence a ninguém. Não existem precursores, existem apenas retardatários.

A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe

Jean Cocteau