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sexta-feira, janeiro 05, 2024

O Exorcismo de Anneliese Michel


Anna Elisabeth "Anneliese" Michel nasceu em Leiblfing – Alemanha no dia 21 de setembro de 1952. Foi uma estudante alemã submetida a diversos rituais de exorcismo pela Igreja Católica por ter sido alegadamente possuída por uma legião de demônios. 

As sessões de exorcismo foram executadas pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976. O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto cientifica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose (2005) e Requiem (2006).

Anneliese experimentou graves distúrbios psiquiátricos a partir dos 16 anos de idade até sua morte, aos 23 anos, sendo seu quadro clínico composto desde desnutrição secundária à doença mental. Depois de vários anos de tratamento psiquiátrico ineficaz, ela se recusou ao tratamento médico e solicitou um exorcismo. 

As graves consequências atribuídas ao ritual de exorcismo sobre a jovem motivaram a abertura de um processo criminal pelos promotores de justiça locais contra os pais de Anneliese e os padres exorcistas, causando uma grande polêmica em toda a Europa e dividindo a opinião pública mundial.

Tanto os padres que realizaram o exorcismo quanto os pais de Michel foram condenados por homicídio negligente porque renunciaram ao tratamento médico quando do início do tratamento por meio do exorcismo. A mãe de Michel alegou: "Deus nos disse para exorcizar os demônios de minha filha. Eu não me arrependo de sua morte".

Infância

Anneliese Michel foi criada com as suas três irmãs no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais, Anna e Josef Michel, muito religiosos, lhe deram uma educação profundamente católica. O pai de Anneliese mantinha a família trabalhando em uma serraria. 

Quando tinha dezesseis anos, Anneliese sofreu uma grave convulsão e foi diagnosticada com epilepsia. Logo, ela também começou a ter alucinações enquanto rezava. Em 1973, ela sofria de depressão, com tendencias de suicídio e começou a ouvir vozes que diziam que ela estava "condenada” e que iria "apodrecer no inferno".

O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro. Ela andava nua pela casa, fazia suas necessidades em qualquer lugar, rasgava suas roupas, comia carvão e insetos como moscas e aranhas e chegou a beber sua própria urina.

Tratamento Psiquiátrico

Depois de ser internada em um hospital psiquiátrico a saúde de Anneliese não melhorou. Além disso, sua depressão começou a se aprofundar. Ela começou a ficar cada vez mais frustrada com a intervenção médica, que não melhorava a sua condição. Em longo termo, o tratamento médico não foi bem sucedido, seu estado, incluindo a sua depressão, agravaram-se com o tempo.

Tendo centrado toda a sua vida em torno da fé católica, Anneliese começou a atribuir sua condição psiquiátrica à possessão demoníaca. Anneliese tornou-se intolerante à lugares e objetos sagrados, como crucifixos, que contribuiu aos que achavam ser possessão demoníaca. Ao longo do curso dos ritos religiosos Anneliese sofreu muito. Foram prescritos a ela medicamentos antipsicóticos, que ela pode ou não ter parado de tomar.

Em junho de 1970, Anneliese sofreu uma terceira convulsão no hospital psiquiátrico, neste momento foi prescrito pela primeira vez anticonvulsivantes. O nome desta droga não é conhecido e não trouxe alívio imediato aos sintomas de Anneliese. Ela continuou falando sobre o que ela chamou de "faces do diabo", vistas por ela durante vários momentos do dia.

Anneliese ficou convencida de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda. Acreditando cada vez mais que sua doença era um tipo de distúrbio espiritual, recorreu então, à Igreja para que a exorcismassem. Naquele mesmo mês, lhe foi prescrita uma outra droga, Aolept (pericyazine), que é uma fenotiazina com propriedades gerais semelhantes às da clorpromazina: pericyazine é usado no tratamento de psicoses diversas, incluindo esquizofrenia e distúrbios de comportamento.

Em novembro de 1973, Anneliese iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que é uma droga antiepiléptica. Anneliese tomou o medicamento com frequência, até pouco antes de sua morte.

Exorcismo e Morte

Anneliese fez uma peregrinação a San Damiano com um bom amigo da família, Thea Hein, que regularmente organizava peregrinações para "lugares santos" não reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica. Como Anneliese era incapaz de passar por um crucifixo e se recusava beber a água de uma nascente sagrada, seu acompanhante concluiu que ela estava sofrendo de possessão demoníaca. 

Tanto Anneliese quanto sua família se convenceram de que ela estava realmente possuída e consultaram vários sacerdotes, pedindo um exorcismo. Os sacerdotes se recusaram, recomendaram a continuação do tratamento médico e informaram à família que para a realização de exorcismo era necessária a permissão de um bispo. 

Eventualmente, em uma cidade próxima, se depararam com vigário Ernst Alt, que, depois de ver Anneliese, declarou que ela não "parecia uma epiléptica" e que ele não a via tendo convulsões. Ele acreditava que a menina estava sofrendo uma possessão demoníaca. 

Alt pediu ao bispo para permitir um exorcismo. Em setembro de 1975, o bispo Josef Stangl concedeu uma permissão ao Padre Renz para exorcizar Anneliese de acordo com o Rituale Romanum de 1614, mas ordenou total sigilo sobre o caso. Renz realizara a primeira sessão em 24 de setembro.

Uma vez convencidos de sua possessão, Anneliese, seus pais e os exorcistas pararam de procurar tratamento médico e colocaram seu destino nas mãos apenas dos ritos de exorcismo. Sessenta e sete sessões de exorcismo, uma ou duas por semanas, com duração de até quatro horas, foram realizadas durante cerca de 10 meses em 1975 e 1976.

Em algum momento, Michel começou a falar cada vez mais sobre a morte para expiar a juventude rebelde do dia e os padres apóstatas da igreja moderna e se recusou a comer. A pedido da própria Anneliese, os médicos não estavam mais sendo consultados.

Em 1 de julho de 1976, Anneliese morreu durante o sono. O relatório da autópsia indicou a causa da morte foi desnutrição e desidratação de quase um ano de semi-inanição, enquanto os rituais de exorcismo eram realizados.

Julgamento

Logo após o falecimento de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz fizeram o comunicado do óbito às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.

Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1978. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.

O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg, iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas.

Os médicos psiquiatras, que prestaram depoimento, afirmaram que os padres tinham incorrido inadvertidamente em "indução doutrinária" em razão dos ritos, o que havia reforçado o estado psicótico da jovem, e que, se ela tivesse sido encaminhada ao hospital e forçada a se alimentar, o seu falecimento não teria ocorrido.

A defesa judicial dos padres foi feita por advogados contratados pela Igreja. A defesa dos pais de Anneliese argumentou que o exorcismo tinha sido ato lícito e que a Constituição Alemã protege os seus cidadãos no exercício irrestrito de suas crenças religiosas.

A defesa também recorreu ao conteúdo das fitas gravadas durante as sessões de exorcismo, que foram apresentadas ao tribunal de justiça, onde, por diversas vezes, as vozes e os diálogos - muitas vezes perturbadores - dos supostos demônios eram perfeitamente audíveis.

Em uma das fitas é possível discernir vozes masculinas de dois supostos demônios discutindo entre si qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese. Ambos os padres demonstraram profunda convicção de que ela estava verdadeiramente possessa e que teria sido finalmente libertada pelo exorcismo, um pouco antes da sua morte.

Ao fim do processo, os pais de Anneliese e os dois padres foram considerados culpados de negligência médica e foi determinada uma sentença de seis meses com liberdade condicional sob fiança.

Exumação

Antes do início do processo, os pais de Anneliese solicitaram às autoridades locais uma permissão para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitação em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgau, no sudoeste da Baviera.

A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma visão na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do caráter sobrenatural dos fatos ocorridos. O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário.

Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas.

Várias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcófago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mãos e pernas, o que seria um indício de que o corpo não estaria na realidade muito decomposto.

Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a não entrar no mortuário.



 

Sumidouro de Kizoer


 

Kızören Sinkhole, também conhecido como Kızören Obruk ou Lago Kızören é um sumidouro que contém um lago cársico perto de Konya, na histórica vilayet de Konya, no centro da Turquia. 

Kızören Obruğu está situado no centro das estepes da Anatólia Central, 65 km a nordeste da cidade de Konya. Em turco, a palavra obruk significa uma depressão vertical ou poço em uma paisagem cárstica que foi formada por carstificação em duas direções.

Para baixo (da superfície para o solo por infiltração através de pequenas fissuras e juntas) e para cima (das cavidades cársticas subterrâneas em direção a superfície por evaporação através de pequenas fissuras e juntas). 

O termo obruk é usado para descrever os raros lagos cársticos encontrados exclusivamente no distrito de Konya, na Turquia. Kızören Obruğu tem 180 m de comprimento, 150 m de largura e até 145 m de profundidade. 

Durante muito tempo acreditou-se que as águas do lago estavam paradas, mas agora sabe-se que a água flui lentamente de um lago para outro, por baixo. Localizada a uma altitude de 1.030 m, Kızören Obruğu é a única fonte de água doce para uso humano nas proximidades.

O Instituto Estadual de Águas (DSI) instalou uma bomba no obruk para fornecer água potável para a comunidade local.

Assentamentos e estruturas

A região de Konya era habitada antes de 7.500 AC. Uma das maiores e mais antigas comunidades neolíticas conhecidas, o assentamento de Catalhoyuk, onde a agricultura foi praticada pela primeira vez.

Está situado a 50 km a sudeste de Konya. Embora apenas parcialmente escavado, o assentamento cobre uma área de 15 acres e apresenta evidências de sofisticado planejamento urbano, arte e edifícios cerimoniais.

A atividade humana ao redor do lago data da época do Império Seljúcida. Sendo a única fonte de água da zona, deu nome ao povoado que se situa nas proximidades do lago: a aldeia de Obruk.

As ruínas de uma pousada, a Obruk Han, estão situadas a 30 m do lago. O caravançarai foi provavelmente construído durante na era bizantina (c.1245–1250 d.C.) e permaneceu em operação sob o domínio otomano. 

As dimensões do edifício são indicativas da importância do local como palco da Rota da Seda. É um sitio Ramsar. O sumidouro continua a atrair turismo nacional e internacional por ser atualmente o maior sumidouro da Turquia.

Ondas eletromagnéticas são perigosas?


 

Depende! Ondas eletromagnéticas são ondas de energia elétrica e magnética movendo-se juntas pelo espaço. Elas fazem parte do nosso dia a dia, pois estamos continuamente recebendo esse tipo de radiação.

Algumas são inofensivas aos seres vivos, mas outras merecem atenção. Há vários tipos de ondas eletromagnéticas, as quais diferem entre si pelo comprimento e frequência.

Ondas eletromagnéticas longas, como as de rádio - ver figura, não são consideradas prejudiciais aos sistemas biológicos. Por outro, as ondas mais curtas e de maior frequência (e energia) do espectro eletromagnético podem ser prejudiciais.

Ondas mais curtas que o ultravioleta, como o raio X e o raio gama (γ), são altamente deletérias. Tais ondas têm muita energia e podem arrancar elétrons dos átomos (processo conhecido como ionização).

Uma vez que os elétrons dos átomos são removidos, várias moléculas presentes nas células são modificadas, incluindo o DNA (que constitui o nosso material genético).

Daí o enorme perigo desse tipo de radiação, pois mudanças no DNA torna o ser humano mais propenso ao câncer. As ondas ultravioletas, embora não ionizam os átomos, podem romper as ligações de algumas moléculas.

Os danos de moléculas das nossas células causam queimaduras, e o nosso material genético (DNA) também pode ser danificado por essas ondas! Assim, o excesso de exposição ao ultravioleta (em horas mais quentes do dia) aumenta o risco de câncer de pele.

Ondas mais longas que o ultravioleta não removem os elétrons, nem rompem ligações interatômicas, mas podem fazer vibrar uma molécula. É o caso das ondas de luz visível, do infravermelho e das micro-ondas.

Por isso, podemos usar o aparelho de micro-ondas sem preocupação para aquecer a nossa comida. As micro-ondas geradas pelo aparelho apenas fazem vibrar as moléculas de água, aquecendo assim o alimento.

Elas não ionizam e nem quebram ligações moleculares, deixando o DNA de suas células perfeitamente intacto!

Referencias: https://www.cdc.gov/nceh/radiation/spectrum.html

quinta-feira, janeiro 04, 2024

A obsolescência do homem


 

Foi em 1956 que o filósofo judeu alemão Günther Anders escreveu está reflexão:

′′Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Adolf Hitler estão visivelmente ultrapassados.

Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas...

Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional.

Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar.

É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista... que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo.

Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo.

Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita. Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos.

Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.

Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade.

O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado...

Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designado como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal ′′

Günther Anders - ′′A obsolescência do homem′′ 1956". Pela via do Velho Gato.

Thonis-Heracleion – A submersa cidade portuária egípcia


 

Thonis-Heracleion, também chamada simplesmente de Heracleion, foi uma importante antiga cidade portuária egípcia localizada a 32 km de Alexandria que se encontra submersa.

O nome da cidade vem da junção das palavras Thonis, como ela era conhecida pelos egípcios, e Heracleion, como ela era chamada pelos gregos. 

A cidade teve a sua importância aumentada na época dos Faraós e se tornou o principal porto do Egito até ao século II a.C., quando foi superada por Alexandria em termos de importância como porto comercial.

Algumas décadas mais tarde, o porto começou a afundar lentamente e suas construções caíram na água, restando poucos habitantes durante o Império Romano. Por volta do século VIII, o que restava da cidade afundou no mar.

Considerada perdida por séculos, suas ruínas foram localizadas por arqueólogos e mergulhadores submarinos liderados por Franck Goddio.

Construída por volta do século XII a.C., de acordo com lendas citadas por antigos historiadores gregos, a cidade desapareceu do mapa após ser engolida pelo Mar Mediterrâneo. 

A cidade é mencionada por Heródoto e Estrabo. De acordo com Heródoto, um grande templo tinha sido construído na cidade em honra ao deus Hércules (Héracles, para os gregos, filho de Zeus) porque foi onde ele pisou pela primeira vez ao chegar no Egito.

Por essa razão, os gregos chamavam a cidade de Heracleion. O arqueólogo subaquático Franck Goddio e o Instituto Europeu de Arqueologia Marítima redescobriram a cidade no ano 2000, a pouco menos de 10 metros de profundidade no Mediterrâneo, na Baía de Abukir, próximo a Alexandria.

Ali, maravilhosas relíquias incrivelmente bem preservadas têm sido encontradas. Veja mais informações e lindas fotos de parte do que foi encontrado submerso em www.franckgoddio.org.

Segundo F. Goddio, a cidade na verdade foi provavelmente fundada no século 8 a.C., e era o porto de entrada ao Egito para todas as embarcações provenientes da Grécia.

Além disso, a cidade também tinha importância religiosa, graças à presença de um grande Templo de Amon e Khonsou. Porém, por volta do século 8 d.C., devido a uma série de catástrofes submarinas, ela acabou afundando completamente.


A pirâmide Ben Ben


A pirâmide Ben Ben que intrigou os cientistas durante milhares de anos e eles não foram capazes de resolver o mistério. A pirâmide é feita de pedra preta, mas não é uma pedra comum porque todos os seus componentes não são encontrados na terra. 

A pedra de ferro preto só é encontrada no espaço em meteoritos espaciais, e aqui aparece o outro quebra cabeça porque é uma pedra de ferro muito dura e difícil de moldar e cavar, mas não é difícil de quebrar, então como foi cortada com tanta precisão em ângulos e desvios? 

Como é que o seu rosto foi polido com tanta precisão única? 

Tal como estas inscrições muito delicadas nos lados da pirâmide, os cientistas acharam impossível que qualquer ferramenta, velha ou nova, esculpisse estas inscrições exceto com uma ferramenta de corte a laser. 

E agora chegamos ao último mistério, que é que a pedra negra do meteorito de ferro, graças à sua composição, tem uma transferência de energia eletromagnética positiva no seu entorno que faz com que todos os que se aproximam se sintam psicologicamente confortáveis – e afeta a energia humana. A pirâmide está exibida no Museu Egípcio. 

quarta-feira, janeiro 03, 2024

Mentiras sobre a aparição de Nossa Senhora de Fátima - Padre Mario de Oliveira



Mentiras sobre a aparição de Nossa Senhora de Fátima - Possivelmente, você já deve ter ouvido falar dos segredos de Fátima. Talvez você seja como eu e nunca tenha tido muito interesse no assunto. 

No entanto, vale a pena conhecer a opinião do Padre Mário de Oliveira sobre os supostos segredos que Maria de Nazaré teria revelado a três crianças em Portugal, em 1917. 

Não bastando o momento que a Igreja é assolada por escândalos de Pedofilia entre os padres católicos hoje se descobre que também as crianças de Aljustrel foram vítimas de uma “montagem” feita pelo clero de Ourém. 

A utilização de Jacinta, Francisco e Lúcia numa suposta aparição de Nossa Senhora de Fátima, em 1917, arruinou a vida das três crianças.

“Foi um crime pelo menos tão grave quanto o da pedofilia”, considera o Padre Mário autor do livro “Fátima Nunca Mais”, onde apresenta provas que desmentem as aparições de Fátima. 

Tudo não passou de uma grande farsa do Vaticano em conluio com a igreja de Portugal, para prender as pessoas à fé católica no momento em que a igreja estava em baixa de fiéis, mesmo que tudo isso custasse à vida de pessoas inocentes. O seu interesse de enriquecer os cofres da igreja era maior que o amor pela vida das pessoas.

Esta “montagem” fez com que Fátima seja hoje uma “galinha de ovos de ouro para a Igreja”, “Fátima é uma empresa que dá muito dinheiro à Igreja em Portugal e ao Vaticano”.

Usaram crianças inocentes para mentirem sobre a aparição de alguma coisa que eles nunca haviam visto, e que após a grande farsa, trancafiaram as crianças para que não (voltassem atrás) descobrissem a mentira imposta a elas pela igreja.

O fato já tinha ganhado terreno e isso levaria muitos devotos a fazer caminhada em busca das promessas de Fátima.

O fato é que o trancafiamento (prisão incomunicável) e abandono das crianças em conventos português custaram a vida de duas delas, pois os horrores que elas ali os viveram trouxeram vários problemas de saúde, opressão, depressão e medo.

Em consequência Francisco morreu em 1919 por problemas respiratórios (pneumonia) com apenas 11 anos de idade.

Jacinta faleceu no ano seguinte aos 9 anos do mesmo problema. Lúcia continuou reclusa e incomunicável.

Mas o mais importante para a igreja perdura até nossos dias, Fátima hoje é uma empresa que arrecada a cada dia mais dinheiro que qualquer outra empresa portuguesa.

Tudo em razão das mentiras impostas pela igreja e que ela mesma não tem interesse em se auto desmascarar, pois se assim fizer empobrecerá tanto ela quanto o Vaticano.

O Papa sabe, que as aparições de Fátima nunca existiram. A tese é defendida pelo Padre da Lixa, Mário de Oliveira, que disse ao site português SAPO que não vai acompanhar a visita do Papa a Portugal em virtude de continuar defendendo essa mentira.

É fácil notar que os interesses em Fátima são muitos e só com uma mudança radical no modelo institucional da Igreja as aparições seriam reconhecidas como “um grande equívoco”.



 

A Ark de Bucara


 Flanco sul da muralha da Ark

A Ark de Bucara é uma cidadela cuja origem remonta pelo menos século VII d.C. em Bucara, no Uzbequistão. É a edificação mais antiga da cidade, tão antiga como a própria cidadela.

Além de ser uma fortaleza militar, é também uma pequena cidade palaciana que ao longo da história foi a sede de várias cortes reais que existiram em Bucara e na região em volta.

Foi usada como fortaleza até ser tomada pelos soviéticos em 1920 e atualmente é uma atração turística onde há vários museus que mostram a sua história, da cidade e da região.

A cidadela encontra-se no interior do centro histórico de Bucara, o qual é rodeado por uma muralha de adobe com várias fortificações. Atualmente ocupa a parte norte da cidade antiga, mas originalmente foi uma fortaleza construída fora do shahristan (centro da cidade) original.

Devido a ter sido usada continuamente ao longo de pelo menos doze séculos, nela podem-se observar alguns aspetos da evolução da arquitetura militar da Ásia Central desde os primeiros tempos da era islâmica, no século VIII, até ao final do Império Russo.

História

Não se sabe ao certo quando foi construída a primeira fortaleza ou cidadela antecessora da que existe atualmente. Parece certo que foi na Antiguidade e segundo algumas fontes haverá vestígios arqueológicos da existência duma cidadela no local da atual no século IV a.C. 

A colina com cerca de 20 metros de altura onde se encontra é artificial e foi formada pelas sucessivas reconstruções ao longo dos séculos. Segundo alguns autores, a menção histórica mais antiga, de fontes locais, fala numa fortaleza construída no século VII d.C. pelo Bukhar Khudat (rei) Bidun, que se desmoronou pouco depois e foi reconstruída, seguindo os conselhos de adivinhos, para imitar a forma da "constelação do Grande Urso". 

Desde esse tempo que a cidade tem a si associadas histórias lendárias. Segundo Maomé ibne Jafar Narshakhi, o historiador de Bucara da primeira metade do século X, a Ark teria sido construída pelo príncipe lendário persa Seoses (Siyâvash), que segundo a lenda está sepultado onde antigamente existia a Porta Kalon, junto à Mesquita Juma (ou Kalyan ou Kalon). 

A cidade começou a tomar a forma atual no século XVI, durante o período xaibânisa, e praticamente todos os edifícios atualmente existentes são dos séculos XVIII a XX. 



Entrada principal (porta ocidental) da Ark

Foi no século XVI que a cidade deixou de ser apenas uma fortaleza e residência real para passar a alojar a generalidade dos edifícios governamentais, onde chegaram a residir mais de 3 000 pessoas e se situava, além do palácio real, com salas do trono, de audiências e de recepção.

O harém, aposentos residenciais e habitações dos escravos, residências de funcionários, casa da moeda, tesouro e outras instalações governamentais, masmorras e uma mesquita. 

Em setembro de 1920, quando o Exército Vermelho soviético tomou Bucara e extinguiu definitivamente o Emirado de Bucara, cerca de 80% da Ark foi destruída, devido a um grande fogo, que segundo alguns foi posto pelos soviéticos, segundo outros, por ordem do emir Maomé Alim Cã quando fugiu.

O fogo destruiu a totalidade das construções em madeira. Desde então pouco mudou. A maior parte da cidade é, desde 1920, um espaço praticamente vazio, com ruínas que aguardam ser escavadas.

Os esforços de preservação concentraram-se nas áreas mais visíveis ou públicas, nunca tendo havido uma estratégia de conservação abrangente. As fundações de barro da cidade apresentam sinais de erosão nos lados norte e ocidental, onde as muralhas se têm vindo a desmoronar.

Descrição

É rodeada por uma muralha de adobe com ameias, inclinadas para o interior. Cinco baluartes circulares e salientes dão uma proteção adicional. No interior, a rua principal, orientada na direção Leste-Oeste, constitui o eixo da cidade, que liga a Bab as-Sahl (Porta Ocidental) à Bab al Djum (Porta Oriental), também chamada Darvaza Guriyan ou Porta do Vendedor de Feno.

 Esta última porta, atualmente fechada, dava acesso à Mesquita Juma, situada fora da cidade. As restantes construções históricas estão agrupadas no bairro noroeste da cidade, perto do portal ocidental principal.

A Porta Ocidental atual foi construída em 1742 pelo xá persa afexárida Nader Xá. É flanqueada por duas torres-baluarte ligadas por uma varanda com janelas com pórticos por cima do portal. Por cima do portal está aquilo que até ao final do século XIX foi o único relógio mecânico do mundo com números em árabe. 



Sala do trono

O relógio foi construído em 1851 por Giovanni Orlandi um relojoeiro italiano cativo que para salvar a sua vida construiu o relógio e um telescópio para o emir Nasrulá Cã, que adorava gadgets. Até 1920, ao lado de relógio estavam expostos um enorme chicote khamcha de seis cordas, símbolo do poder punitivo do emir, e uma cimitarra valiosa. 

A porta é acessível por uma rampa íngreme, que no passado serviu como naqqar khana (coreto) e como varanda cerimonial sobre a Praça Registan. Após a rampa há um dalon (corredor) coberto e estreito que sobre até ao terreiro principal da cidade.

O corredor tem piso em pedra e é flanqueado por doze ob khanas (nichos de celas de prisão). O complexo superior inclui a mesquita da corte, instalações administrativas, armazéns, tanques de água, casa do tesouro, chancelaria do emir, salão de recepções cerimoniais e aposentos privados.

Os diversos edifícios estão organizados hierarquicamente em redor de pátios com arcadas. O status social do visitante e a proximidade com o emir determinavam as rotas de circulação e os níveis de acesso individuais.

No interior dos edifícios que sobreviveram ainda se podem observar fragmentos de decoração, especificamente madeiras pintadas, molduras de estuque e bases de mármore esculpidas de forma elaborada.

Em alguns dos edifícios melhor preservados, como a mesquita da corte, ainda há vestígios de gesso pintado e de papel machê dourado. A mesquita foi construída no século XVII por Subhan Quli Khan (r. 1680–1702) e consiste numa sala de orações rodeada por uma colunata em três lados. 

Ao lado da mesquita ficam os antigos aposentos do kushbegi (primeiro-ministro do emir), onde os embaixadores estrangeiros eram recebidos. Atualmente estão ali expostas peças dos sítios arqueológicos de Paikend, Varakhsha e Romitan, em tempos entrepostos importantes da Rota da Seda.

Outro dos edifícios sobreviventes que se destaca é o antigo palácio real (dos emires de Bucara). Este tem um amplo salão de recepções, o kurnish khana, onde também eram realizadas as cerimónias de coroação dos emires; a última coroação, de Alim Cã, teve ali lugar em 1910. 

O salão foi construído em 1605-1606 e tem colunas de madeira primorosamente esculpidas que encimam um trono de mármore e um dossel. Ao lado de uma das paredes do salão há uma câmara subterrânea onde estava o tesouro e a casa da moeda.

Junto ao salão situavam-se também as cavalariças reais, o harém e o noghorahona, uma sala para tambores e outros instrumentos musicais usados nos espetáculos públicos realizados na praça que se encontra abaixo. 

O harém, cujas paredes foram decoradas com molduras douradas e pequenos motivos florais policromados, foi severamente danificado durante os combates entre as tropas bolcheviques e do emirado em 1920.

Em volta do Salamhona (salão de protocolo) encontram-se o que resta dos apartamentos reais. Aparentemente, estes ficaram de tal forma arruinados que os últimos emires preferiram habitar permanentemente o palácio de verão.

As peças museológicas em exposição ilustram a história desde os xaibânidas até aos czares russos. A coleção de peças inclui um grande chicote que supostamente pertenceu ao herói lendário persa Rustã, o cadeado que era usado nos portões da Ark, uma caixa usada para fazer petições ao emir, o trono do emir e os retratos dos oficiais britânicos Charles Stoddart e Arthur Conolly, executados em 1842 na Praça Registan, em frente à fortaleza, acusados de espionagem.

 


Mesquita da corte

As víboras do arbusto espinhoso - Bonita, mas mortal!


 

As víboras do arbusto espinhoso fazem parte da família venenosa dos viperídeos.

Essas cobras vivem em locais remotos com interação humana mínima; no entanto, se mordido, seu veneno neurotóxico pode ser fatal para os humanos.

(A família Viperidae possui cerca de 321 espécies distribuídas pelo mundo. É formada por serpentes peçonhentas com dentição solenóglifa (ou seja, possuem presas retráteis no maxilar superior) e glândula de veneno.

São as serpentes que mais causam acidentes ofídicos nas Américas (ocasionados principalmente pelas jararacas e cascavéis), porém, são também a partir dessas espécies que são produzidos diversos medicamentos de extrema importância para a saúde pública.

A identificação do gênero dos viperídeos costuma ser realizada pela população a partir de análises morfológicas externas, porém, além de arriscado, é perigoso: somente um profissional é capaz de reconhecer e identificar corretamente a espécie.

O melhor sempre a fazer ao avistar um viperídeo é manter distância e deixá-lo seguir seu caminho.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Foto: @mark_kostich_photography.

terça-feira, janeiro 02, 2024

A Abadia de Malmesbury


 

A Abadia de Malmesbury em Wilthire, na Inglaterra. Era também uma das poucas casas monásticas inglesas com uma história contínua a partir do século VII até a Dissolução dos Mosteiros, no século XVI. Ela foi dedicada aos santos Pedro e Paulo. O historiador do século XII Guilherme de Malmesbury era desta comunidade.

A abadia foi fundada como um mosteiro beneditino por volta de 676 d.C. pelo poeta e acadêmico Aldelmo (Aldhelm), um sobrinho do rei Ine de Wessex. Em 941, o rei Etelstano foi enterrado ali. Por volta do século XI, ela abrigava a segunda maior biblioteca da Europa, sendo considerada um grande centro cultural e de aprendizado.

A abadia estava praticamente completa em 1180. O coruchéu de 131 metros de altura e a torre sobre a qual ela se apoiava desabaram numa tempestade por volta de 1500, destruindo também a maior parte da igreja, incluindo dois terços da nave e do transepto.

A torre oeste caiu também por volta de 1550, demolindo as três capelas mais a oeste na nave. Como resultado destes dois colapsos, menos da metade do edifício original permanece em pé atualmente.

O complexo todo, que era composto por quase 93 km² em vinte paróquias (chamadas de Malmesbury Hundred), foi fechado na Dissolução dos Mosteiros, em 1539, por ordem do rei Henrique VIII da Inglaterra e foi vendido, com todas as terras, para William Stumpe, um rico comerciante.

Ele devolveu a abadia para cidade para que fosse utilizada como igreja paroquial e recheou os demais edifícios com teares para a sua tecelagem. Atualmente, a Abadia de Malmesbury continua em pleno uso como a igreja paroquial de Malmesbury, na Diocese de Bristol.

Os documentos anglo-saxões de Malmesbury, mesmo que acrescidos por falsificações e extensões realizadas no scriptorium da própria abadia, contém importante material sobre a história do Reino de Wessex e da igreja dos saxões orientais a partir do século VII.

Hoje, muito da abadia permanece intacto. O terço ainda em pé da nave da igreja foi restaurado e é um local de devoção ainda ativo e há planos de construir um centro de visitantes no local.

Tentativa de voo

Durante a Guerra Civil Inglesa, acredita-se que Malmesbury tenha trocado de mãos pelo menos sete vezes e a posse da abadia foi duramente perseguida. Centenas de marcas de balas ainda podem ser vistos nos lados sul, oeste e leste da muralha da abadia.

Ali também foi o local de uma primeira tentativa de voo quando, em 1010, o monge Eilmer de Malmesbury tentou voar numa primitiva Asa-delta a partir da torre. Eilmer voou por mais de 200 metros antes de cair, quebrando ambas as pernas. Ele depois lamentou que a única razão pela qual ele não voou mais longe foi a falta de uma cauda em seu planador.