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sexta-feira, janeiro 05, 2024

Ondas eletromagnéticas são perigosas?


 

Depende! Ondas eletromagnéticas são ondas de energia elétrica e magnética movendo-se juntas pelo espaço. Elas fazem parte do nosso dia a dia, pois estamos continuamente recebendo esse tipo de radiação.

Algumas são inofensivas aos seres vivos, mas outras merecem atenção. Há vários tipos de ondas eletromagnéticas, as quais diferem entre si pelo comprimento e frequência.

Ondas eletromagnéticas longas, como as de rádio - ver figura, não são consideradas prejudiciais aos sistemas biológicos. Por outro, as ondas mais curtas e de maior frequência (e energia) do espectro eletromagnético podem ser prejudiciais.

Ondas mais curtas que o ultravioleta, como o raio X e o raio gama (γ), são altamente deletérias. Tais ondas têm muita energia e podem arrancar elétrons dos átomos (processo conhecido como ionização).

Uma vez que os elétrons dos átomos são removidos, várias moléculas presentes nas células são modificadas, incluindo o DNA (que constitui o nosso material genético).

Daí o enorme perigo desse tipo de radiação, pois mudanças no DNA torna o ser humano mais propenso ao câncer. As ondas ultravioletas, embora não ionizam os átomos, podem romper as ligações de algumas moléculas.

Os danos de moléculas das nossas células causam queimaduras, e o nosso material genético (DNA) também pode ser danificado por essas ondas! Assim, o excesso de exposição ao ultravioleta (em horas mais quentes do dia) aumenta o risco de câncer de pele.

Ondas mais longas que o ultravioleta não removem os elétrons, nem rompem ligações interatômicas, mas podem fazer vibrar uma molécula. É o caso das ondas de luz visível, do infravermelho e das micro-ondas.

Por isso, podemos usar o aparelho de micro-ondas sem preocupação para aquecer a nossa comida. As micro-ondas geradas pelo aparelho apenas fazem vibrar as moléculas de água, aquecendo assim o alimento.

Elas não ionizam e nem quebram ligações moleculares, deixando o DNA de suas células perfeitamente intacto!

Referencias: https://www.cdc.gov/nceh/radiation/spectrum.html

quinta-feira, janeiro 04, 2024

A obsolescência do homem


 

Foi em 1956 que o filósofo judeu alemão Günther Anders escreveu está reflexão:

′′Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Adolf Hitler estão visivelmente ultrapassados.

Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas...

Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional.

Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar.

É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista... que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo.

Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo.

Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita. Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos.

Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.

Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade.

O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado...

Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designado como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal ′′

Günther Anders - ′′A obsolescência do homem′′ 1956". Pela via do Velho Gato.

Thonis-Heracleion – A submersa cidade portuária egípcia


 

Thonis-Heracleion, também chamada simplesmente de Heracleion, foi uma importante antiga cidade portuária egípcia localizada a 32 km de Alexandria que se encontra submersa.

O nome da cidade vem da junção das palavras Thonis, como ela era conhecida pelos egípcios, e Heracleion, como ela era chamada pelos gregos. 

A cidade teve a sua importância aumentada na época dos Faraós e se tornou o principal porto do Egito até ao século II a.C., quando foi superada por Alexandria em termos de importância como porto comercial.

Algumas décadas mais tarde, o porto começou a afundar lentamente e suas construções caíram na água, restando poucos habitantes durante o Império Romano. Por volta do século VIII, o que restava da cidade afundou no mar.

Considerada perdida por séculos, suas ruínas foram localizadas por arqueólogos e mergulhadores submarinos liderados por Franck Goddio.

Construída por volta do século XII a.C., de acordo com lendas citadas por antigos historiadores gregos, a cidade desapareceu do mapa após ser engolida pelo Mar Mediterrâneo. 

A cidade é mencionada por Heródoto e Estrabo. De acordo com Heródoto, um grande templo tinha sido construído na cidade em honra ao deus Hércules (Héracles, para os gregos, filho de Zeus) porque foi onde ele pisou pela primeira vez ao chegar no Egito.

Por essa razão, os gregos chamavam a cidade de Heracleion. O arqueólogo subaquático Franck Goddio e o Instituto Europeu de Arqueologia Marítima redescobriram a cidade no ano 2000, a pouco menos de 10 metros de profundidade no Mediterrâneo, na Baía de Abukir, próximo a Alexandria.

Ali, maravilhosas relíquias incrivelmente bem preservadas têm sido encontradas. Veja mais informações e lindas fotos de parte do que foi encontrado submerso em www.franckgoddio.org.

Segundo F. Goddio, a cidade na verdade foi provavelmente fundada no século 8 a.C., e era o porto de entrada ao Egito para todas as embarcações provenientes da Grécia.

Além disso, a cidade também tinha importância religiosa, graças à presença de um grande Templo de Amon e Khonsou. Porém, por volta do século 8 d.C., devido a uma série de catástrofes submarinas, ela acabou afundando completamente.


A pirâmide Ben Ben


A pirâmide Ben Ben que intrigou os cientistas durante milhares de anos e eles não foram capazes de resolver o mistério. A pirâmide é feita de pedra preta, mas não é uma pedra comum porque todos os seus componentes não são encontrados na terra. 

A pedra de ferro preto só é encontrada no espaço em meteoritos espaciais, e aqui aparece o outro quebra cabeça porque é uma pedra de ferro muito dura e difícil de moldar e cavar, mas não é difícil de quebrar, então como foi cortada com tanta precisão em ângulos e desvios? 

Como é que o seu rosto foi polido com tanta precisão única? 

Tal como estas inscrições muito delicadas nos lados da pirâmide, os cientistas acharam impossível que qualquer ferramenta, velha ou nova, esculpisse estas inscrições exceto com uma ferramenta de corte a laser. 

E agora chegamos ao último mistério, que é que a pedra negra do meteorito de ferro, graças à sua composição, tem uma transferência de energia eletromagnética positiva no seu entorno que faz com que todos os que se aproximam se sintam psicologicamente confortáveis – e afeta a energia humana. A pirâmide está exibida no Museu Egípcio. 

quarta-feira, janeiro 03, 2024

Mentiras sobre a aparição de Nossa Senhora de Fátima - Padre Mario de Oliveira



Mentiras sobre a aparição de Nossa Senhora de Fátima - Possivelmente, você já deve ter ouvido falar dos segredos de Fátima. Talvez você seja como eu e nunca tenha tido muito interesse no assunto. 

No entanto, vale a pena conhecer a opinião do Padre Mário de Oliveira sobre os supostos segredos que Maria de Nazaré teria revelado a três crianças em Portugal, em 1917. 

Não bastando o momento que a Igreja é assolada por escândalos de Pedofilia entre os padres católicos hoje se descobre que também as crianças de Aljustrel foram vítimas de uma “montagem” feita pelo clero de Ourém. 

A utilização de Jacinta, Francisco e Lúcia numa suposta aparição de Nossa Senhora de Fátima, em 1917, arruinou a vida das três crianças.

“Foi um crime pelo menos tão grave quanto o da pedofilia”, considera o Padre Mário autor do livro “Fátima Nunca Mais”, onde apresenta provas que desmentem as aparições de Fátima. 

Tudo não passou de uma grande farsa do Vaticano em conluio com a igreja de Portugal, para prender as pessoas à fé católica no momento em que a igreja estava em baixa de fiéis, mesmo que tudo isso custasse à vida de pessoas inocentes. O seu interesse de enriquecer os cofres da igreja era maior que o amor pela vida das pessoas.

Esta “montagem” fez com que Fátima seja hoje uma “galinha de ovos de ouro para a Igreja”, “Fátima é uma empresa que dá muito dinheiro à Igreja em Portugal e ao Vaticano”.

Usaram crianças inocentes para mentirem sobre a aparição de alguma coisa que eles nunca haviam visto, e que após a grande farsa, trancafiaram as crianças para que não (voltassem atrás) descobrissem a mentira imposta a elas pela igreja.

O fato já tinha ganhado terreno e isso levaria muitos devotos a fazer caminhada em busca das promessas de Fátima.

O fato é que o trancafiamento (prisão incomunicável) e abandono das crianças em conventos português custaram a vida de duas delas, pois os horrores que elas ali os viveram trouxeram vários problemas de saúde, opressão, depressão e medo.

Em consequência Francisco morreu em 1919 por problemas respiratórios (pneumonia) com apenas 11 anos de idade.

Jacinta faleceu no ano seguinte aos 9 anos do mesmo problema. Lúcia continuou reclusa e incomunicável.

Mas o mais importante para a igreja perdura até nossos dias, Fátima hoje é uma empresa que arrecada a cada dia mais dinheiro que qualquer outra empresa portuguesa.

Tudo em razão das mentiras impostas pela igreja e que ela mesma não tem interesse em se auto desmascarar, pois se assim fizer empobrecerá tanto ela quanto o Vaticano.

O Papa sabe, que as aparições de Fátima nunca existiram. A tese é defendida pelo Padre da Lixa, Mário de Oliveira, que disse ao site português SAPO que não vai acompanhar a visita do Papa a Portugal em virtude de continuar defendendo essa mentira.

É fácil notar que os interesses em Fátima são muitos e só com uma mudança radical no modelo institucional da Igreja as aparições seriam reconhecidas como “um grande equívoco”.



 

A Ark de Bucara


 Flanco sul da muralha da Ark

A Ark de Bucara é uma cidadela cuja origem remonta pelo menos século VII d.C. em Bucara, no Uzbequistão. É a edificação mais antiga da cidade, tão antiga como a própria cidadela.

Além de ser uma fortaleza militar, é também uma pequena cidade palaciana que ao longo da história foi a sede de várias cortes reais que existiram em Bucara e na região em volta.

Foi usada como fortaleza até ser tomada pelos soviéticos em 1920 e atualmente é uma atração turística onde há vários museus que mostram a sua história, da cidade e da região.

A cidadela encontra-se no interior do centro histórico de Bucara, o qual é rodeado por uma muralha de adobe com várias fortificações. Atualmente ocupa a parte norte da cidade antiga, mas originalmente foi uma fortaleza construída fora do shahristan (centro da cidade) original.

Devido a ter sido usada continuamente ao longo de pelo menos doze séculos, nela podem-se observar alguns aspetos da evolução da arquitetura militar da Ásia Central desde os primeiros tempos da era islâmica, no século VIII, até ao final do Império Russo.

História

Não se sabe ao certo quando foi construída a primeira fortaleza ou cidadela antecessora da que existe atualmente. Parece certo que foi na Antiguidade e segundo algumas fontes haverá vestígios arqueológicos da existência duma cidadela no local da atual no século IV a.C. 

A colina com cerca de 20 metros de altura onde se encontra é artificial e foi formada pelas sucessivas reconstruções ao longo dos séculos. Segundo alguns autores, a menção histórica mais antiga, de fontes locais, fala numa fortaleza construída no século VII d.C. pelo Bukhar Khudat (rei) Bidun, que se desmoronou pouco depois e foi reconstruída, seguindo os conselhos de adivinhos, para imitar a forma da "constelação do Grande Urso". 

Desde esse tempo que a cidade tem a si associadas histórias lendárias. Segundo Maomé ibne Jafar Narshakhi, o historiador de Bucara da primeira metade do século X, a Ark teria sido construída pelo príncipe lendário persa Seoses (Siyâvash), que segundo a lenda está sepultado onde antigamente existia a Porta Kalon, junto à Mesquita Juma (ou Kalyan ou Kalon). 

A cidade começou a tomar a forma atual no século XVI, durante o período xaibânisa, e praticamente todos os edifícios atualmente existentes são dos séculos XVIII a XX. 



Entrada principal (porta ocidental) da Ark

Foi no século XVI que a cidade deixou de ser apenas uma fortaleza e residência real para passar a alojar a generalidade dos edifícios governamentais, onde chegaram a residir mais de 3 000 pessoas e se situava, além do palácio real, com salas do trono, de audiências e de recepção.

O harém, aposentos residenciais e habitações dos escravos, residências de funcionários, casa da moeda, tesouro e outras instalações governamentais, masmorras e uma mesquita. 

Em setembro de 1920, quando o Exército Vermelho soviético tomou Bucara e extinguiu definitivamente o Emirado de Bucara, cerca de 80% da Ark foi destruída, devido a um grande fogo, que segundo alguns foi posto pelos soviéticos, segundo outros, por ordem do emir Maomé Alim Cã quando fugiu.

O fogo destruiu a totalidade das construções em madeira. Desde então pouco mudou. A maior parte da cidade é, desde 1920, um espaço praticamente vazio, com ruínas que aguardam ser escavadas.

Os esforços de preservação concentraram-se nas áreas mais visíveis ou públicas, nunca tendo havido uma estratégia de conservação abrangente. As fundações de barro da cidade apresentam sinais de erosão nos lados norte e ocidental, onde as muralhas se têm vindo a desmoronar.

Descrição

É rodeada por uma muralha de adobe com ameias, inclinadas para o interior. Cinco baluartes circulares e salientes dão uma proteção adicional. No interior, a rua principal, orientada na direção Leste-Oeste, constitui o eixo da cidade, que liga a Bab as-Sahl (Porta Ocidental) à Bab al Djum (Porta Oriental), também chamada Darvaza Guriyan ou Porta do Vendedor de Feno.

 Esta última porta, atualmente fechada, dava acesso à Mesquita Juma, situada fora da cidade. As restantes construções históricas estão agrupadas no bairro noroeste da cidade, perto do portal ocidental principal.

A Porta Ocidental atual foi construída em 1742 pelo xá persa afexárida Nader Xá. É flanqueada por duas torres-baluarte ligadas por uma varanda com janelas com pórticos por cima do portal. Por cima do portal está aquilo que até ao final do século XIX foi o único relógio mecânico do mundo com números em árabe. 



Sala do trono

O relógio foi construído em 1851 por Giovanni Orlandi um relojoeiro italiano cativo que para salvar a sua vida construiu o relógio e um telescópio para o emir Nasrulá Cã, que adorava gadgets. Até 1920, ao lado de relógio estavam expostos um enorme chicote khamcha de seis cordas, símbolo do poder punitivo do emir, e uma cimitarra valiosa. 

A porta é acessível por uma rampa íngreme, que no passado serviu como naqqar khana (coreto) e como varanda cerimonial sobre a Praça Registan. Após a rampa há um dalon (corredor) coberto e estreito que sobre até ao terreiro principal da cidade.

O corredor tem piso em pedra e é flanqueado por doze ob khanas (nichos de celas de prisão). O complexo superior inclui a mesquita da corte, instalações administrativas, armazéns, tanques de água, casa do tesouro, chancelaria do emir, salão de recepções cerimoniais e aposentos privados.

Os diversos edifícios estão organizados hierarquicamente em redor de pátios com arcadas. O status social do visitante e a proximidade com o emir determinavam as rotas de circulação e os níveis de acesso individuais.

No interior dos edifícios que sobreviveram ainda se podem observar fragmentos de decoração, especificamente madeiras pintadas, molduras de estuque e bases de mármore esculpidas de forma elaborada.

Em alguns dos edifícios melhor preservados, como a mesquita da corte, ainda há vestígios de gesso pintado e de papel machê dourado. A mesquita foi construída no século XVII por Subhan Quli Khan (r. 1680–1702) e consiste numa sala de orações rodeada por uma colunata em três lados. 

Ao lado da mesquita ficam os antigos aposentos do kushbegi (primeiro-ministro do emir), onde os embaixadores estrangeiros eram recebidos. Atualmente estão ali expostas peças dos sítios arqueológicos de Paikend, Varakhsha e Romitan, em tempos entrepostos importantes da Rota da Seda.

Outro dos edifícios sobreviventes que se destaca é o antigo palácio real (dos emires de Bucara). Este tem um amplo salão de recepções, o kurnish khana, onde também eram realizadas as cerimónias de coroação dos emires; a última coroação, de Alim Cã, teve ali lugar em 1910. 

O salão foi construído em 1605-1606 e tem colunas de madeira primorosamente esculpidas que encimam um trono de mármore e um dossel. Ao lado de uma das paredes do salão há uma câmara subterrânea onde estava o tesouro e a casa da moeda.

Junto ao salão situavam-se também as cavalariças reais, o harém e o noghorahona, uma sala para tambores e outros instrumentos musicais usados nos espetáculos públicos realizados na praça que se encontra abaixo. 

O harém, cujas paredes foram decoradas com molduras douradas e pequenos motivos florais policromados, foi severamente danificado durante os combates entre as tropas bolcheviques e do emirado em 1920.

Em volta do Salamhona (salão de protocolo) encontram-se o que resta dos apartamentos reais. Aparentemente, estes ficaram de tal forma arruinados que os últimos emires preferiram habitar permanentemente o palácio de verão.

As peças museológicas em exposição ilustram a história desde os xaibânidas até aos czares russos. A coleção de peças inclui um grande chicote que supostamente pertenceu ao herói lendário persa Rustã, o cadeado que era usado nos portões da Ark, uma caixa usada para fazer petições ao emir, o trono do emir e os retratos dos oficiais britânicos Charles Stoddart e Arthur Conolly, executados em 1842 na Praça Registan, em frente à fortaleza, acusados de espionagem.

 


Mesquita da corte

As víboras do arbusto espinhoso - Bonita, mas mortal!


 

As víboras do arbusto espinhoso fazem parte da família venenosa dos viperídeos.

Essas cobras vivem em locais remotos com interação humana mínima; no entanto, se mordido, seu veneno neurotóxico pode ser fatal para os humanos.

(A família Viperidae possui cerca de 321 espécies distribuídas pelo mundo. É formada por serpentes peçonhentas com dentição solenóglifa (ou seja, possuem presas retráteis no maxilar superior) e glândula de veneno.

São as serpentes que mais causam acidentes ofídicos nas Américas (ocasionados principalmente pelas jararacas e cascavéis), porém, são também a partir dessas espécies que são produzidos diversos medicamentos de extrema importância para a saúde pública.

A identificação do gênero dos viperídeos costuma ser realizada pela população a partir de análises morfológicas externas, porém, além de arriscado, é perigoso: somente um profissional é capaz de reconhecer e identificar corretamente a espécie.

O melhor sempre a fazer ao avistar um viperídeo é manter distância e deixá-lo seguir seu caminho.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Foto: @mark_kostich_photography.

terça-feira, janeiro 02, 2024

A Abadia de Malmesbury


 

A Abadia de Malmesbury em Wilthire, na Inglaterra. Era também uma das poucas casas monásticas inglesas com uma história contínua a partir do século VII até a Dissolução dos Mosteiros, no século XVI. Ela foi dedicada aos santos Pedro e Paulo. O historiador do século XII Guilherme de Malmesbury era desta comunidade.

A abadia foi fundada como um mosteiro beneditino por volta de 676 d.C. pelo poeta e acadêmico Aldelmo (Aldhelm), um sobrinho do rei Ine de Wessex. Em 941, o rei Etelstano foi enterrado ali. Por volta do século XI, ela abrigava a segunda maior biblioteca da Europa, sendo considerada um grande centro cultural e de aprendizado.

A abadia estava praticamente completa em 1180. O coruchéu de 131 metros de altura e a torre sobre a qual ela se apoiava desabaram numa tempestade por volta de 1500, destruindo também a maior parte da igreja, incluindo dois terços da nave e do transepto.

A torre oeste caiu também por volta de 1550, demolindo as três capelas mais a oeste na nave. Como resultado destes dois colapsos, menos da metade do edifício original permanece em pé atualmente.

O complexo todo, que era composto por quase 93 km² em vinte paróquias (chamadas de Malmesbury Hundred), foi fechado na Dissolução dos Mosteiros, em 1539, por ordem do rei Henrique VIII da Inglaterra e foi vendido, com todas as terras, para William Stumpe, um rico comerciante.

Ele devolveu a abadia para cidade para que fosse utilizada como igreja paroquial e recheou os demais edifícios com teares para a sua tecelagem. Atualmente, a Abadia de Malmesbury continua em pleno uso como a igreja paroquial de Malmesbury, na Diocese de Bristol.

Os documentos anglo-saxões de Malmesbury, mesmo que acrescidos por falsificações e extensões realizadas no scriptorium da própria abadia, contém importante material sobre a história do Reino de Wessex e da igreja dos saxões orientais a partir do século VII.

Hoje, muito da abadia permanece intacto. O terço ainda em pé da nave da igreja foi restaurado e é um local de devoção ainda ativo e há planos de construir um centro de visitantes no local.

Tentativa de voo

Durante a Guerra Civil Inglesa, acredita-se que Malmesbury tenha trocado de mãos pelo menos sete vezes e a posse da abadia foi duramente perseguida. Centenas de marcas de balas ainda podem ser vistos nos lados sul, oeste e leste da muralha da abadia.

Ali também foi o local de uma primeira tentativa de voo quando, em 1010, o monge Eilmer de Malmesbury tentou voar numa primitiva Asa-delta a partir da torre. Eilmer voou por mais de 200 metros antes de cair, quebrando ambas as pernas. Ele depois lamentou que a única razão pela qual ele não voou mais longe foi a falta de uma cauda em seu planador.




Os Zelotes – Povo zeloso


 

O termo zelota ou zelote significa literalmente alguém que zela pelo nome de Deus. A sua origem prende-se ao movimento político judaico do século I que incitou o povo da Judeia a rebelar-se contra o Império Romano e expulsar os romanos pela força das armas, o que levou à primeira guerra judaico-romana (66 - 70).

A História

A seita foi estabelecida por Judas, o galileu, que liderou uma revolta contra a dominação Romana no ano 6 d.C., rejeitando o pagamento de tributo pelos israelitas a um imperador pagão, sob a alegação de que tal ato era uma traição contra Deus, o verdadeiro rei de Israel.

Foram denominados como zelotas por seguirem o exemplo de Matatias, seus filhos e seguidores, que externaram o seu zelo pela a lei de Deus quando Antioco IV Epifânio tentou suprimir a religião judaica, assim como o exemplo de Fineias, que também demonstrou o seu zelo no deserto, durante uma época de apostasia (Nm 25:11; Sl 106:30).

Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos no ano 70, rebeldes Zelotas fugiram de Jerusalém para Masada. Os romanos então construíram uma enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha. 

De acordo com o historiador Flávio Josefo, os rebeldes cometeram suicídio em massa para não serem capturados. A seita dos zelotas é referida por Flávio Josefo como vil, que a responsabiliza pela incitação da revolta que conduziu à destruição de Jerusalém e do Segundo Templo, referenciais para a cultura e religião judaicas.

Um dos apóstolos de Jesus Cristo é referido como “Simão, o Zelote" (Lc 6:15 e At 1:13), ou por causa de seu zeloso temperamento ou por causa de alguma anterior associação com o partido dos Zelotas.

Paulo de Tarso, referindo a si mesmo, afirma que foi um zelote religioso (At 22:3; Gl 1:14), enquanto que os muitos membros da igreja de Jerusalém são descritos como "todos são zelosos da lei" (At 21:20).


Pergaminho na Substituição do Papiro


 

Pergaminho é uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Designa ainda um suporte de inscrição de palavras materializada pela escrita.

O seu nome lembra o da cidade grega de Pérgamo, na Ásia Menor, onde se acredita possa ter se originado ou distribuído. Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino.

Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e obras importantes. Esse importante suporte da escrita também foi largamente utilizado na antiguidade ocidental, em especial na Idade Média, até a descoberta e consequente difusão do papel, uma invenção dos chineses.

Nos mosteiros cristãos eram mantidas bibliotecas de pergaminhos, onde monges letrados no período se dedicavam à cópia de manuscritos antigos, devendo-se a essa atividade monástica a sobrevivência e divulgação dos textos clássicos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Romano.

Na atualidade o pergaminho é utilizado, sim, para a confecção de diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional por ser considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade.

Se antigamente essa matéria-prima era distribuída apenas por muitas empresas da Europa, hoje na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, auxiliando a economia local.

Origem

A palavra é derivada do nome koinê da cidade grega de Pérgamo, na Anatólia, onde o pergaminho foi supostamente desenvolvido por volta do século II a.C., provavelmente como um substituto para o papiro, que então estava se tornando mais escasso. As peles de animais exigem mais mão-de-obra para serem processadas manualmente do que os papiros de origem vegetal (e, portanto, eram provavelmente mais caras).

No entanto, além de estar mais facilmente disponível, o pergaminho provavelmente também tinha várias vantagens práticas sobre o papiro, incluindo uma superfície de escrita mais lisa. Também teria sido mais durável se fosse razoavelmente conservado e teria sido mais resistente ao manuseio incorreto ocasional

História

A história do pergaminho é indissociável da palavra escrita, uma vez que descendeu dos tabletes de argila. Um uso subsidiário foi encontrado por cientistas, principalmente Thomas Graham, que empregou pergaminhos para a separação de soluções aquosas que chamou de dialise; a este respeito, o pergaminho é considerado semelhante a tripa de salsicha feitas de intestinos.

A palavra pergaminho evoluiu seguindo o nome da cidade de Pérgamo, que foi um próspero centro de produção de pergaminhos durante o período helenístico. A cidade dominou tanto o comércio que mais tarde surgiu uma lenda que dizia que o pergaminho havia sido inventado em Pérgamo para substituir o uso do papiro que havia sido monopolizado pela cidade rival de Alexandria.

Este relato, originado nos escritos de Plínio, o Velho (História Natural, Livro XII, 69-70), é falso porque o pergaminho já era usado na Anatólia e em outros lugares muito antes da ascensão de Pérgamo.

O historiador Heródoto menciona a escrita em peles como comum em sua época, o século V a.C.; e em suas Histórias (v.58) ele afirma que os jônicos da Ásia Menor estavam acostumados a dar o nome de peles (diphtherai) aos livros; esta palavra foi adaptada pelos judeus helenizados para descrever rolos de pergaminhos