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sexta-feira, agosto 11, 2023

Invisibilidade

 

Mas o futuro é desconhecido; ele fica diante do homem semelhante à névoa de outono que se levanta dos pântanos. 

Nele as aves voam loucamente, para cima e para baixo, rasando com as asas e sem que umas percebam as outras – a pomba não vê o gavião, o gavião não vê a pomba – e ninguém, sabe a que distância está voando de sua perdição...

(Nikolai Gógol)

invisibilidade consiste na característica de um objeto não ser visível, o que no caso dos seres humanos consistiria no fato da luz visível não ser absorvida nem refletida pelo objeto em questão.

Tais objetos não são conhecidos na natureza e até hoje não foram criados de modo satisfatório pelos seres humanos, tratando-se assim de um tema muito explorado pela ficção cientifica.

A invisibilidade pode, ao menos do ponto de vista teórico, ser atingida com a ajuda de metamateriais, ou seja, materiais que ao contrário de um buraco negro, repeliriam toda a matéria e energia, pois a luz que nos torna visíveis seria conduzida ao nosso redor e quando chegasse aos olhos das outras pessoas, elas não nos veriam. Mas há um, porém.

Se repelíssemos toda a luz, ele não entraria em nossos olhos e, por isso, estaríamos cegos.

Social

O conceito de invisibilidade social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenômeno atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade. 

Há várias formas de invisibilidade social: econômica, racial, sexual, etária, entre outras. É o que acontece, por exemplo, quando um mendigo é ignorado de tal forma que passa a ser apenas mais um objeto na paisagem urbana.

quinta-feira, agosto 10, 2023

Vênus: o planeta peculiar onde um dia supera um ano



Vênus: o planeta peculiar onde um dia supera um ano - Na vasta extensão do nosso Sistema Solar, existe um planeta extraordinário onde um único dia sobrevive a um ano inteiro - Vênus.

O planeta intrigantemente completa uma revolução ao redor do Sol em 224,65 dias terrestres, um ano em Vênus, enquanto leva impressionantes 243 dias terrestres para uma rotação completa em torno de seu eixo, um dia em Vênus.

A desconcertante rotação lenta de Vênus tornou-se um tópico crucial da exploração científica. Várias teorias foram postuladas para explicar essa anomalia, mas nenhuma ganhou aceitação universal até agora.

Uma dessas teorias sugere que a atração gravitacional do Sol exerceu forças de maré na densa e pesada atmosfera venusiana, que por sua vez desacelerou a rotação do planeta. Essa densidade atmosférica pode ter impactado significativamente a trajetória evolutiva do planeta.

No entanto, esta teoria não explica o fato peculiar de que o eixo de rotação de Vênus é inclinado mais de 177° da perpendicular ao plano de sua órbita. Isso levou à hipótese de que Vênus poderia ter sido atingido por um protoplaneta durante sua formação, causando a desaceleração de sua rotação e desestabilizando seu eixo.

Afinal, colisões colossais eram uma ocorrência comum durante as primeiras épocas do nosso Sistema Solar. Por exemplo, nossa Lua foi formada como resultado de uma violenta colisão entre a nascente Terra e um protoplaneta.

Como o segundo planeta a partir do sol e o sexto maior em nosso sistema solar, o ano de Vênus sendo mais curto que o dia é apenas uma de suas muitas excentricidades.

A temperatura média do planeta é de escaldantes 864 graus Fahrenheit, tornando-o o planeta mais quente do sistema solar. A paisagem venusiana, visível a olho nu, tem sido objeto de fascínio humano desde os tempos antigos.

Sua atmosfera, composta predominantemente por dióxido de carbono, é envolta por uma espessa camada de nuvens que retêm o calor, contribuindo para suas temperaturas extremas.

Estudos recentes sugerem que Vênus pode ter hospedado um ambiente habitável por cerca de 2 a 3 bilhões de anos, fornecendo uma janela para o surgimento potencial da vida.

No entanto, um enorme evento de recapeamento que ocorreu há aproximadamente 700 milhões de anos levou a um grave efeito estufa, transformando Vênus no inóspito e quente planeta que conhecemos hoje.

A causa desse evento drástico de ressurgimento permanece um mistério, ressaltando a necessidade de mais explorações para desvendar a enigmática história e evolução de Vênus.

Crédito: NASA, Vênus express - Astronomia, Astrofísica & Cosmologia 




 

Clint Eastwood - Eu não deixo o velho entrar!


 

Clint Eastwood - Eu não deixo o velho entrar! - Esta é a resposta que o admirado e nonagenário ator Clint Eastwood deu ao cantor country Toby Keith, quando lhe perguntou qual era o seu segredo para se manter ativo e brilhante na sua idade.

Quando me levanto todos os dias não deixo o velho entrar. Meu segredo é o mesmo desde 1959: mantenha-se ocupado. Nunca deixei o velho entrar em casa.

Tive que arrastá-lo para fora porque o cara já estava confortavelmente instalado, me dando um pé no saco a toda hora, não me deixando espaço para nada além de nostalgia. Você tem que se manter ativo, vivo, feliz, forte, capaz.

Está em nós, na nossa inteligência, atitude e mentalidade. Somos jovens com independência. Você tem que aprender a lutar para não deixar "o velho entrar".

Aquele velho que nos espera, parado e cansado na beira da estrada para nos desanimar.

Não deixo entrar o velho espírito, o crítico, hostil, invejoso, aquele ser que perscruta nosso passado para nos amarrar com queixas e angústias remotas, traumas revividos ou ondas de dor.

É preciso virar as costas para o velho fofoqueiro, cheio de raiva e reclamações, sem coragem, que nega a si mesmo que a velhice pode ser criativa, determinada, cheia de luz e proteção.

Envelhecer pode ser prazeroso, e até divertido, se você souber usar o tempo, se estiver satisfeito com o que conquistou e se continuar tendo a ilusão, acrescenta Clint Eastwood, uma lenda que conta com dez indicações ao Oscar, dos quais ganhou quatro estatuetas.

Todos eles depois de terem ultrapassado o limiar dos anos sessenta. Isso se chama "não deixar o velho entrar em casa".

Essas palavras atingiram o cantor country Toby Keith tão profundamente que o inspiraram a compor a música "Don't let the old main in". (Não deixe o velho entrar), dedicado ao lendário ator.

Existem pessoas que deveriam ser eternas e Clint Eastwood é uma dessas pessoas. Um excelente ator e um ser humano de caráter ilibado. Se existiu alguma polemica durante sua carreira, eu nunca ouvi falar.

Sempre vejo seus filmes e repito, pois, são obras-primas – pelo menos sua obra – ficará eternizada para a posteridade.

Ruivas - Temidas e demonizadas através da História


 

Ruivas - Temidas e demonizadas através da História - Os gregos na antiguidade as associavam a vampiros. Consta que os egípcios as queimavam para evitar má sorte. 

Na mitologia judaica, uma ruiva causou confusão no Éden antes de Eva. Judas foi associado como ruivo e na idade Média e Renascimento, seriam rotuladas como judeus e perseguidas na histeria da Inquisição Espanhola. Na peça Mercador de Veneza o judeu Shylock é ruivo.

Em seu perfil físico, elas parecem ser diferenciadas. Hoje, sabe-se que sua aparência é causada por um gene de pigmentação conhecido como MC1R. 

Isso as leva a um maior limite para a dor, mais sensibilidade para o frio, o calor e maior quantidade de Vitamina D. 

Não são sobrenaturais, mas se destacam em relação aos demais mortais. São apenas 2% da população e existem hipóteses que poderiam ser extintas no futuro.

Rutilismo é uma característica genética responsável pela ocorrência de pelos e cabelos ruivos, ou seja, de coloração avermelhada, laranja avermelhados ou vermelho acobreado.

A presença de cabelos ruivos ocorre em aproximadamente 2% da população humana. Ocorre mais frequentemente (2 –6%) em pessoas cujos ancestrais são oriundos do Norte ou noroeste europeu e menos frequentemente noutras populações.

Em 1997 descobriu-se a bioquímica dos cabelos ruivos, demonstrando-se que estes se associam ao receptor da melanocortina-1 e componentes de ferro.

Acredita-se que o gene recessivo associado teria uma antiguidade. Todos os ruivos apresentam variantes na região MC1R do cromossomo 16.

Curiosidades

O lugar do mundo com o maior número percentual de ruivos é o Reino Unido, especialmente a Escócia. Calcula-se que de 10 a 13% da população escocesa tenha cabelos avermelhados.

O professor Jonathan Rees conduziu um estudo sobre ruivos na Universidade de Edimburgo. Ele identificou o gene para o cabelo ruivo, o MC1R, encontrado no 16º cromossomo.

Os cabelos avermelhados são uma mutação genética.

Em meados do século XVII, no final do reino da rainha Elizabeth I, a crença nas fadas chegou ao sudeste da Inglaterra. Desde aqueles tempos, elas são frequentemente imaginadas e representadas como lindas mulheres de cabelos ruivos.

O gene para cabelos avermelhados é recessivo. Ruivos podem nascer depois de gerações de morenos ou loiros na família.

Estudos indicam que, provavelmente, alguns neandertais eram ruivos.

O deus egípcio Seti era ruivo. 

Segundo Diodoro da Sicília, os cabelos ruivos eram "comuns entre os (antigos) gregos".


 

quarta-feira, agosto 09, 2023

Hedy Lamarr - A Mulher que inventou o Wi-Fi

Clark Gable e Hedy Lamarr no cinema

Hedy Lamarr - A Mulher que inventou o Wi-Fi - A mulher mais bonita do mundo do cinema: graças a ela temos wi-fi. O nome dela era Hedy Lamarr. Ela era uma judia vienense apaixonada por tecnologia e vocação para teatro e cinema.

Hedy Lamarr, além de ser uma atriz de muito sucesso, praticava engenharia elétrica nas horas vagas em seu home Studio.

A invenção de Lamarr, "tecnologia de espectro espalhado", era um sistema de salto de sinal que impedia os inimigos de interferir nos sinais de rádio entre um navio e seus torpedos.

Ela o criou para ajudar a combater os nazistas. O que poucos suspeitavam em Hollywood era que a bela morena que estrelou ao lado de Spencer Tracy ou Clark Gable também era uma extraordinária engenheira de comunicações, capaz de inventar e patentear um sistema de bipes para mísseis.

O governo dos Estados Unidos rejeitou a invenção durante a Segunda Guerra Mundial, apenas para recuperá-la na época da crise cubana. Em resumo, se hoje podemos nos conectar sem fio com celulares, PCs e tablets às redes, devemos isso a ela, a mulher mais bonita do mundo.

Hedy Lamarr era o epítome da beleza e do cérebro em uma época em que apenas um deles era apreciado nas mulheres.

Lamarr inventou o sistema que serviu de base para os telefones celulares. Durante a Segunda Guerra Mundial, criou um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazista que 1940 em 1940, usando o seu verdadeiro nome, Hedwig Eva Maria Kiesler.

A ideia surgiu ao lado do compositor George Anthell em frente a um piano. Eles brincavam de dueto, ela repetindo em outra escala as notas que ele tocava, experimentando o controle dos instrumentos, inclusive com a música para o Ballet Mecanique, originalmente escrita para o filme abstrato de Fernand Léger, em 1924.

Ou seja, duas pessoas podem conversar entre si mudando frequentemente o canal de comunicação. Basta que façam isso simultaneamente.

Juntos, Antheil e Lamarr submeteram a ideia ao Departamento de Guerra norte-americano, que o recusou, em junho de 1941. Em agosto de 1942, foi patenteado por Antheil e "Hedy Kiesler Markey".

A versão inicial consistia na troca de 88 frequências e era feito para despistar radares, mas a ideia pareceu difícil de realizar na época.

O projeto não foi concretizado até 1962, quando o aparelho passou a ser utilizado por tropas militares dos EUA em Cuba, quando a patente já expirara; a empresa Sylvania adaptou à invenção.

Ficou desconhecida, ainda, até 1997, quando a Electronic Frontier Foundation deu a Lamarr um prêmio por sua contribuição. Antheil morreu em 1959.

A ideia do aparelho de frequência de Lamarr e Antheil serviu de base para a moderna tecnologia de comunicação, tal como COFDM usada em conexões de Wi-Fi e CDMA, usada em telefones celulares.

Patentes similares foram registradas por outros países, tais como a Alemanha, em 1935, em que os engenheiros da Telefunken Paul Kotowski e Kurt Dannehl registraram as patentes em 1939 e 1940.

Considerada a "mãe do telefone celular", Lamarr fora casada com um fabricante de armas alemão, do qual se separou ao notar o envolvimento dele com o nazismo; foi nesta época que notara como era fácil a um terceiro bloquear o sinal contínuo usado para o controle dos misseis.

Apesar de ter patenteado a ideia de uma frequência que fosse variável no percurso entre emissor e receptor, não ganhou dinheiro com isto. Em 1997 recebeu do Governo dos Estados Unidos menção honrosa "por abrir novos caminhos nas fronteiras da eletrônica".




 


O Holandês Voador – Um Navio Fantasma


 

O Holandês Voador – Um Navio Fantasma - O Holandês Voador é um lendário navio-fantasma, que teria como sina vagar pelos mares até o fim dos tempos sem poder atracar em nenhum porto.

O navio é um filibote, um veleiro comum entre o final do século XVII e primeira metade do século XVII. Esta embarcação é tipicamente holandesa, tendo sido bastante utilizada pela Companhia Holandesa das Índias Orientais.

Definição

Em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdam em 1680, e foi contraído por uma tormenta no Cabo da Boa esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição.

Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto, não é o primeiro mito destas águas, depois do Gigante Adamastor descrito por Camões nos Lusíadas.

Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.

Como um fato real, durante a Segunda Guerra Mundial, o contra-almirante alemão Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinos, tinha comunicado e confirmado em diário de bordo que não iria participar na batalha em Suez, alvo nazista, pois havia avistado o tal Galeão, o Holandês Voador, e isso era sinal de fracasso naval.

O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo almirante Donitz. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baia Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano navegando contra o vento.

O futuro rei da Inglaterra Jorge V e a sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma que navega contra o vento conforme descrito em diário de bordo, no dia 11 de julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália.

A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre, perdeu a noção de rota, a bússola rodopiou, e não aponta para lado nenhum desde aquela data.

A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito antiga e temida como sinal de falta de sorte e possui diversas versões.

A mais corrente é do Século HVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano.

Ora, a região, desde a sua primeira travessia, realizada pelo navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável, o qual torna a navegação no local extremamente perigosa.

Ainda assim, Fokke conduziu o navio pelo estreito, com funestas consequências, das quais teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, numa aposta num jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados.

Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar eternamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda.

O navio foi visto pela última vez em 1632 no Triangulo das Bermudas comandado pelo seu capitão fantasma Amos Dutchman. O marujo disse que o capitão tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o navegador morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje navega com Dutchman no Holandês.

Nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holandês voador, nessa lenda Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenado a vagar para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calypso, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos, essa é também a lenda utilizada na série de filmes Piratas do Caribe.

O Sacrifício Humano dos Astecas


O Sacrifício Humano dos Astecas - Sacrifício humano. O que as escolas não te contam sobre os Astecas. Muitos astecas viam os sacrifícios como uma honra, por isso os mais corajosos se voluntariavam para a morte.

Grupos de prostitutas, por exemplo, se prontificavam a morrer para homenagear a deusa do amor, Xochipilli.

Muitos dos sacrifícios seguiam uma mesma cartilha. A vítima deitava sobre um altar de pedra no alto de uma pirâmide enquanto um padre(sacerdote) cortava o seu peito com uma lâmina vulcânica e arrancava o seu coração ainda enquanto estivesse batendo. Uma multidão acompanhava a cena na base da pirâmide. 


Os templos eram construídos para facilitar o processo. As pirâmides tinham uma área plana de pedra, no alto, onde as pessoas eram mortas, e canaletas na lateral das escadas para o sangue correr rumo aos espectadores.

O ritual era acompanhado por toda a população da cidade, que ficava num frenesi com gritos e danças hipnóticas, estimuladas por músicas e ayahuasca.

O coração era, então, esmagado na pedra do altar, e o corpo do sacrificado era jogado pelas escadas abaixo.

Um açougueiro desmembrava a pessoa e cozinhava a sua carne, servindo-a aos membros da nobreza. Só restava o crânio, que era depositado junto aos outros sacrificados.

A carne das vítimas servia como ingrediente para uma espécie de sopa, que também levava outros ingredientes, como o milho.

Era servida aos nobres e sacerdotes, mas, em épocas com muitos sacrifícios, podiam ser entregues a toda população. Já os ossos viravam instrumentos musicais, armas e ferramentas.

O cozido, chamado de pozole, resiste até os dias de hoje. Entretanto, atualmente ele é feito com carne de porco e não mais com as coxas dos sacrificados.

As pessoas garantem que o sabor é o mesmo. Essa mudança foi imposta pelos colonizadores cristãos, mas os astecas aprovaram o sabor.

Os sacrifícios humanos são de longas datas e sempre em nome dos deuses que não existe um que não goste de sangues.

 

terça-feira, agosto 08, 2023

O Sono das Águas


 

O Sono das Águas - Há uma hora certa, no meio da noite, uma hora morta, em que a água dorme. Todas as águas dormem: no rio, na lagoa, no açude, no brejão, nos olhos d'água, nos grotões fundos. 

E quem ficar acordado, na barranca, a noite inteira, há de ouvir a cachoeira parar a queda e o choro, que a água foi dormir...

Águas claras, águas barrentas, sonolentas, todas vão cochilar. Dormem gotas, caudais, seivas das plantas, fios brancos, torrentes. O orvalho sonha nas placas das folhagens e adormece.

Até a água fervida, nos copos de cabeceira dos agonizantes., mas nem todas dormem, nessa hora de torpor líquido e inocente. Muitos hão de estar vigiando, e chorando, a noite toda, porque a água dos olhos. Essa, nunca tem sono.

(Guimarães Rosa)

O Sono

Sono é um estado sedentário da mente e do corpo. É caracterizada por consciência alterada, atividade sensorial relativamente inibida, atividade muscular reduzida e interações reduzidas com o ambiente.  

Distingue-se da vigília por uma capacidade diminuída de reagir a estímulos, mas mais reativa do que um coma ou distúrbios da consciência, com o sono exibindo diferentes padrões cerebrais ativos.

O sono ocorre em períodos repetitivos, nos quais o corpo alterna entre dois modos distintos: o sono com MRO e o sono sem MRO. Embora MRO signifique "movimento rápido dos olhos", esse modo de sono tem muitos outros aspectos, incluindo a paralisia virtual do corpo.

Os sonhos são uma sucessão de imagens, ideias, emoções e sensações que geralmente ocorrem involuntariamente na mente durante certas fases do sono.

Durante o sono, a maioria dos sistemas do corpo está em estado anabólico, ajudando a restaurar os sistemas imunológico, nervoso, esquelético e muscular, estes são processos vitais que mantêm o humor, a memória e a função cognitiva e desempenham um papel importante na função dos sistemas endócrino e imunológico. 

O relógio circadiano interno promove o sono diariamente à noite. Os diversos propósitos e mecanismos do sono são objeto de pesquisas substanciais em andamento. O sono é um comportamento altamente conservado ao longo da evolução animal, provavelmente remontando a centenas de milhões de anos.

Os seres humanos podem sofrer de vários distúrbios do sono, incluindo dissonais, como insônia, hipersonia, narcolepsia e apneia do sono, parassonias como sonambulismo e distúrbio comportamental do sono com movimento rápido dos olhos; bruxismo; e distúrbios do sono do ritmo circadiano.

O uso de luz artificial alterou substancialmente os padrões de sono da humanidade. Fontes comuns de luz artificial incluem as telas de dispositivos eletrônicos, como smartphones e televisores, que emitem grandes quantidades de luz azul, uma forma de luz tipicamente associada ao dia. Isso interrompe a liberação do hormônio melatonina necessário para regular o ciclo do sono.

Definição

Pode definir-se sono como "um período de repouso para o corpo e a mente, durante o qual a volição e a consciência estão em inatividade parcial ou completa". 

Já Friedman (1795-1827) definiu sono como "sendo o desencadear deliberado de uma alteração ou redução do estado consciente, que dura muitíssimo, em média 8 horas (…) tendo início sensivelmente à mesma hora, em cada período de 24 horas, e (…) resultando, geralmente, em sensação de energia física, psíquica e intelectual restabelecida".

Existem várias definições do sono apresentadas por diferentes autores, e, no geral, complementam-se umas às outras.

O sono é importante para a recuperação da saúde em situação de doença, enquanto a privação deste pode afetar a regeneração celular assim como a total recuperação da função imunitária.

O total de horas de sono para uma pessoa adulta está normalmente entre as sete e as oito horas.

Ciclo do Sono

Um ciclo do sono dura cerca de noventa minutos, ocorrendo quatro a cinco ciclos num período de sono noturno. Oito horas é o ideal para dormir. Segundo LAVIE (1998, 45), o número de ciclos por noite depende do tempo do sono, acrescentando, ainda, que "o sono de uma pessoa jovem é, habitualmente, composto por quatro ou cinco desses ciclos, com tendência à redução com o avançar da idade". No entanto, o padrão comum varia entre quatro a cinco ciclos.

Durante o sono, o indivíduo passa, geralmente por ciclos repetitivos, começando pelo estágio N1 do sono NREM, progredindo até o estágio N3, regride para o estágio N2, e entra em sono REM. Volta de novo ao estágio N2 e assim se repete novamente todo o ciclo.

Nos primeiros ciclos do sono, os períodos de NREM (mais concretamente o estágio N3) têm uma duração maior que o REM. À medida que o sono vai progredindo, o estágio N3 começa a encurtar e o período REM começa a aumentar. Na primeira parte do sono predomina o sono REM, sendo os períodos REM mais duradouros na segunda metade.