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sábado, janeiro 14, 2023

A Prisão de Abu Ghraib

A prisão de Abu Ghraib é um complexo penitenciário com área de 1,15 km², situado em Abu Ghraib, cidade iraquiana, 32 km a oeste de Bagdá. Foi construída pelos britânicos quando o Iraque ainda era uma colônia da Grã-Bretanha.

Foi local de torturas em diferentes graus e em diferentes momentos: à época da ocupação britânica, sob o governo de Saddam Hussein e, mais recentemente, sob a ocupação da coligação Estados Unidos da América – Reino Unido (2003).

No governo Ba’ath de Saddam, foi mencionada algumas vezes pela imprensa ocidental como Saddam's Torture Central (Centro de tortura de Saddam). 

A prisão ganhou o nome de Baghdad Central Confinement Facility (BCCF) (Instalações do Centro de Reclusão de Bagdá) ou Baghdad Central Correctional Facility (Instalações do Centro de Recuperação de Bagdá), depois de as forças norte-americanas deporem o governo de Saddam Hussein.

O complexo prisional foi construído por empreiteiras inglesas em 1960, ocupando 280 acres (1,15 km²), sendo dotada de 24 torres de vigilância. 

Com o tamanho de uma pequena cidade, o lugar foi dividido em cinco áreas separadas por muros, para diferentes tipos de prisioneiros. 

Cada bloco continha uma sala de jantar, sala de orações, área de exercícios e instalações rudimentares de banho. As celas abrigavam mais de 40 pessoas numa área de 16 m².

Com a queda do governo, em 2003, as cinco áreas foram destinadas a prisioneiros estrangeiros, tanto condenados a longas penas quanto a curtas, por crimes capitais e crimes "especiais".

Abu Ghraib torna-se mundialmente conhecida quando, em 2004, a cadeia de TV norte-americana CBS divulga fotografias de soldados americanos maltratando os prisioneiros, que apareciam nus e presos por trelas.

Sob o Governo de Saddam Hussein

No período de governo de Saddam Hussein as instalações estavam sob o controle da "Junta de Segurança Pública", (Al-Amn al-Amm) e foi o lugar de tortura e execução de milhares de prisioneiros políticos. 

Cogita-se que mais de 4.000 prisioneiros tenham sido executados neste lugar apenas em 1984.

Durante a década de 1990, a organização de Direitos Humanos, Anistia Internacional, documentou frequentes casos de execução de centenas de prisioneiros de uma única vez. Centenas foram executados em novembro de 1996. 

Centenas de Xiitas foram mortos entre 1998 e 2001. A Anistia noticiou que não pôde retratar a situação completa dos eventos na prisão, por causa do sigilo das autoridades.

O bloco dos presos políticos foi dividido em "aberto" e "fechado". O aberto abrigava apenas Xiitas. Não se permitiam visitas nem qualquer contato externo.

Prisioneiros adversários também foram torturados em Abu Ghraib durante a Guerra do Golfo, incluindo Ingleses do Special Air Service e Bravo Two Zero.

Em 2001 a prisão abrigava mais de 15.000 prisioneiros. Centenas de Xiitas, Curdos e cidadãos iraquianos de etnia iraniana foram mantidos incomunicáveis e sem cuidados desde o começo da Guerra Irã-Iraque. 

Guardas alimentavam prisioneiros com pedaços de plástico. Existe um relato de que alguns dos detentos eram sujeitos a experimentos como cobaias para o projeto de armas químicas e biológicas do Iraque (ver: Iraque e as armas de destruição em massa).

Um projeto de expansão fora iniciado antes de 2002 visando adicionar seis novos blocos à prisão.

Em outubro de 2002, Saddam Hussein concedeu anistia à maioria dos prisioneiros no Iraque. A prisão foi abandonada antes na Invasão do Iraque em 2003. Depois que a prisão ficou vazia, foi vandalizada e saqueada. 

Quase todos os documentos relacionados aos prisioneiros foram destruídos e queimados dentro de escritórios e celas.

Sepulturas coletivas relacionadas a Abu Ghraib

Região de Khan Dhari, oeste de Bagdá

Foram descobertas sepulturas coletivas contendo corpos de prisioneiros políticos de Abu Ghraib em Bagdá. 

Quinze vítimas foram executadas em 26 de dezembro de 1998 e enterradas por autoridades da prisão às escuras.

Região de Al-Zahedi, nos limites do oeste de Bagdá

Sepultamentos secretos perto de um cemitério civil, com corpos de quase 1000 prisioneiros políticos. 

De acordo com testemunhas, dez a quinze corpos vieram de uma só vez da prisão de Abu Ghraib e foram sepultados em lugares civis. Uma execução em 10 de dezembro de 1999 em Abu Ghraib tirou as vidas de cento e uma pessoas em um dia. 

Em 9 de Março de 2000, cinquenta e oito prisioneiros foram mortos de uma vez. O último cadáver sepultado foi de número 993.



 Sob o Controle da Frente Norte Americana

Até agosto de 2006, o lugar conhecido como Prisão de Abu Ghraib foi usado pela frente de ocupação norte-americana e o governo do Iraque. 

A área das instalações conhecida como "o severo lugar" está sob total controle do poder iraquiano e é usada para abrigar criminosos condenados.

As alas de detentos 1 A e 1 B (conhecidas como “hard sites”, algo como "ala segura") é que gerou o maior número de informações sobre os abusos, com as célebres fotos que foram divulgadas. 

O restante das instalações foi ocupado pelos militares norte-americanos. Serviu como base de operação e local de detenção.

Todos os detentos eram abrigados em uma área conhecida como Acampamento Redemption. O acampamento é dividido em cinco níveis de segurança. 

Este acampamento recentemente construído (verão de 2004) substituiu a estrutura de nível três do Acampamento GanciAcampamento Vigilant e Tier 1.

A prisão tinha sido usada como instalações de detenção, mantendo mais de sete mil pessoas até início de 2004. 

A atual população, todavia, é muito pequena. Isto é, em partes, porque o novo acampamento tinha uma capacidade menor do que o que o Acampamento Ganci. Muitos detentos foram enviados de Abu Ghraib para o Acampamento Bucca, por este motivo.

De acordo com a Cruz Vermelha Internacional, aproximadamente 90% das pessoas mantidas presas não são culpadas das alegações e muitas são presas quase sempre sem motivos pelas patrulhas norte-americanas.

Após as denúncias públicas de 2004, o governo de George W. Bush certificou tratar-se de "casos isolados", que não refletiam a política da administração americana. 

Dezessete soldados e oficiais foram afastados das Forças Armadas, 11 deles levados a tribunal marcial e condenados.

A sentença mais alta foi de dez anos; Janis Karpinski, a responsável por todas as instalações prisionais no Iraque ocupado, foi despromovida a coronel, mas vários outros soldados e oficiais envolvidos não foram sequer acusados. Em 2004, Bush pediu desculpas públicas pelo caso.

Documentação do Programa de Tortura americano

Documentos do Programa de Tortura americano cuja existência foi revelada apenas após o escândalo de Abu Ghraib estão sendo arquivados, conforme são revelados, pelo projeto The National Security Archive, sob o título em inglês "Torture Archive".

Na verdade, as técnicas utilizadas eram consideradas como técnicas de interrogatório avançadas e analisadas e autorizadas as propostas caso a caso. 

Muitas destas "técnicas" incluíam confinamento em espaços pequenos, privação de sono, confinamento com insetos, manutenção de posições de stress e simulação de afogamento.

Na verdade, estas técnicas são classificadas como Tortura na Convenção contra a Tortura e outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes a qual os Estados Unidos da América não ratificaram. Estes documentos começaram a ser divulgados já durante a Presidência Obama.




 

 

sexta-feira, janeiro 13, 2023

O petista

O petista: 

É o cara que se escandaliza com Bolsonaro, mas não vê problema algum em Graça Foster, em Dilma, em Lula, em José Dirceu, etc... etc...

É o cidadão que se preocupa com os centavos da passagem de ônibus, mas ignora os milhões da Petrobras.

É a moça que defende o aborto, mas considera a palmada um crime hediondo.

É aquele que odeia os judeus e quer a destruição do Estado de Israel, mas faz campanha contra o racismo e xinga os adversários de nazistas.

É aquele que acusa Bolsonaro de ser apologista do estupro, mas ignora o professor que defendeu o estupro de Rachel Sheherazade.

É aquele que chama empresário de sonegador, mas aceita a maquiagem fiscal da Dilma.

É aquele que protesta quando morre um traficante, mas festeja quando morre um policial militar.

É aquele que não se importa em destruir a vida do adversário, se isso for importante para a causa.

É aquele que passa a odiar sua cidade quando a maioria não vota em sua candidata.

É aquele que chama o caso Celso Daniel de "crime comum"

É aquele que usa a expressão "ação penal 470" para se referir ao mensalão.

É aquele que prega a estatização do financiamento eleitoral.

É aquele que usa a palavra "estadunidense".

É aquele que tem uma grande simpatia pelos nanicos da linha auxiliar do PT.

É aquele que não vê nada demais no fato de o PIB per capita da Coreia do Sul ser de 32 mil dólares e o da Coréia do Norte, de 1.800 dólares. Afinal, a Coréia comunista é mais igualitária.

É aquele que apoia o movimento gay, mas também apoia o regime cubano, que já fez campos de concentração para homossexuais.

É aquele que acredita em governo grátis, mesmo quando o País trabalha até maio só para pagar impostos.

É aquele que odeia a censura, mas quer o controle social da mídia.

É aquele que faz tudo para acabar com a família e a igreja, pois sabe que elas são os principais focos de resistência ao poder do Estado e dos movimentos sociais.

É aquele que chama de coxinha quem tem inteligência e visão para ver que o PT afundou o Brasil. No fundo ele sabe que o país foi saqueado, exaurido, violentado - mas diz que o problema é o Bolsonaro.

É aquele que nunca perdoa.

Publicado originalmente no Jornal de Londrina. Se você não é do PT e concorda com o texto, repasse!!




Amon Goeth - O Terrível Comandante do Campo de Plaszow

Amon Goeth - O Terrível Comandante do Campo de Plaszow - Nascido em Viena, Amon Leopold Goeth (ou Göth) foi um oficial austríaco nazista e comandante do campo de concentração de Płaszów, na região da Cracóvia, na Polônia ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial e retratado pelo ator Ralph Fiennes no filme “A Lista de Schindler”.

Goeth juntou-se a um grupo de jovens nazistas aos dezessete anos, mudou-se para um grupo paramilitar nacionalista aos dezenove anos e, em 1930, quando ele tinha vinte e dois anos, se juntou ao então partido nazista austríaco que fora proscrito. Foi designado n° 510 964, e no mesmo ano ingressou na SS

Amon Goeth fugiu para a Alemanha quando foi perseguido por autoridades austríacas por crimes envolvendo explosivos. Seus oficiais superiores admiram sua devoção, deram-lhe avaliações pessoais brilhantes e transferiram-no para a SS. 

Um filho nasceu em 1939 e morreu de causas inexplicadas menos de um ano depois. Amon Goeth era um oficial modelo e sua recompensa foi uma publicação, em agosto de 1942, com Aktion Reinhard, a operação da SS para liquidar mais de dois milhões de judeus poloneses.



Em fevereiro de 1943, Goeth recebeu uma promoção e tornou-se o terceiro oficial da SS a ocupar o cargo de comandante do campo de trabalho de Plaszow. 

Enquanto ele era o comandante de Plaszow, Goeth foi designado para supervisionar a liquidação do gueto Podgorze em 13 de março de 1943, e mais tarde o campo de trabalho em Szebnie

A liquidação do gueto de Podgorze em Cracóvia é exibida no filme, a “A Lista de Schindler”. As cenas do gueto no filme foram filmadas em Kazimierz, outro gueto em Cracóvia.

Em 3 de setembro de 1943, Goeth supervisionou a liquidação do gueto Tarnow, uma cidade polonesa próximo a Cracóvia. Durante a liquidação desses guetos, Goeth aproveitou a situação roubando algumas das propriedades que foram confiscadas dos judeus, incluindo peles e móveis. 

Ele guardou alguma dessas propriedades em um apartamento em Viena, onde sua esposa morava com seus dois filhos.

Em Plaszow, Amon Goeth passava suas manhãs usando seu rifle de alta potência e escopo para atirar em crianças que jogavam no campo. 

Rena Finder, um dos judeus de Schindler com 14 anos de idade, mais tarde se lembrou de Goeth como “… o homem mais vicioso e sádico…”. Outro Schindler-judeu, Poldek Pfefferberg, lembrou: “Quando você viu Goeth, você viu a morte”.

Um sobrevivente, Arthur Kuhnreich, disse mais tarde sobre Amon Goeth em suas Memórias do Holocausto: “Eu vi Goeth colocar seu cão em um prisioneiro judeu. O cão rasgou a vítima. Quando ele não se moveu mais, Goeth disparou contra ele”.

Seus dois cães, Rolf e Ralf, foram treinados para destruir os presos até a morte. Ele disparou contra as pessoas da janela do escritório se eles pareciam estar se movendo muito devagar ou descansando no quintal. Matou com um tiro na cabeça um cozinheiro judeu porque a sopa estava muito quente.

Para a menor infração das regras, ele dava um golpe sobre o rosto do infeliz impotente, e observaria com satisfação como a bochecha de sua vítima se inchava e ficava roxa, como os dentes caíam e os olhos se enchiam de lágrimas.

Qualquer um que estava sendo chicoteado por ele era forçado a contar em voz alta, cada golpe do chicote e, se cometesse um erro, era forçado a começar a contar novamente.

Durante os interrogatórios, que foram conduzidos em seu escritório, ele soltava seu cachorro no acusado, que estava amarrado pelas pernas em um gancho colocado no teto.

No caso de uma fuga do campo e posterior recaptura, ele ordenava que todo o grupo de companheiros do barracão que servia de alojamento para o fugitivo formarem uma fila e ordenava que o fujão contasse até dez, então atirava na cabeça dessa décima pessoa e depois urinava sobre ela. 

Uma vez ele pegou um menino doente de diarreia e não conseguiu se conter. Forçou-o a comer todos os excrementos e depois atirou nele “.

Algumas fontes apontam que um total de 35 mil prisioneiros passaram pelo campo de Plaszow durante os dois anos e meio de sua operação. 

Mas a Comissão Principal para a Investigação de Crimes Nazistas na Polônia estimou que 150 mil prisioneiros estiveram em Plaszow e 80 mil deles morreram como resultado de execuções em massa ou epidemias. 

Após a Segunda Guerra Mundial, o exército norte-americano entregou Amon Goeth para o governo polonês para ser processado como criminoso de guerra. Ele foi levado perante o Supremo Tribunal Nacional da Polônia em Cracóvia. Seu julgamento ocorreu entre 27 de agosto de 1946 e 5 de setembro de 1946. 

Goeth foi encarregado de ser membro do partido nazista e membro do  Waffen-SS, o exército de elite de Hitler, ambos designados como organizações criminosas pelos  Aliados após a guerra. Seus crimes incluíram as acusações de que ele havia participado das atividades dessas duas organizações criminosas. 

Durante seu julgamento, Goeth mostrou indiferença provocativa. Aceitou a responsabilidade pelo que aconteceu em Plaszow. Havia recebido autoridade e permissão para fazer tudo o que tinha feito, disse ele, e estava apenas realizando ordens e instruções recebidas de seus superiores. 

Também afirmou que as penalidades que ele estava infligindo aos presos, incluindo matá-los, estavam dentro de sua jurisdição disciplinar como comandante do campo e estavam de acordo com a regulamentação alemã vigente.

Goeth foi considerado culpado e condenado pelos assassinatos de dezenas de milhares de pessoas. Pediu piedade ao presidente do Conselho Nacional do Estado. Depois que o presidente decidiu não se aproveitar de sua prerrogativa de perdão, a sentença foi realizada.

Amon Goeth foi enforcado por seus crimes em 13 de setembro de 1946, não muito longe de seu campo. E mesmo que ele esteja sendo enforcado, Amon Goeth ainda saúda seu Fuhrer em um último ato.

Seu nome ficará sempre associado ao desprezo total pela vida humana.

Um detalhe final!

Ruth Irene Kalder, a amante de Goeth, permaneceu leal a ele e manteve uma fotografia de Amon na sua mesa de cabeceira até o dia de sua morte. Em uma entrevista a um jornalista britânico em 1983, ela descreveu Goeth como um homem encantador com modos impecáveis​​de mesa. 

Disse que nunca se arrependeu, por um segundo, de seu relacionamento com Amon, que começou quando tinha 25 anos. 

Kalder cometeu suicídio no dia seguinte à sua entrevista em 1983. Alegadamente, ela ficou perturbada quando soube que o documentário de 82 minutos, que a jornalista estava fazendo, não era apenas sobre Oskar Schindler, mas incluiria um retrato negativo de seu ex-amante Amon Goeth, que também era o pai de sua criança amorosa, Monika, nascida em novembro de 1945.

Ruth Irene Kalder era uma mulher jovem e linda com uma figura esbelta, uma ex-atriz e uma secretária experiente; Por que ela escolheu viver com um monstro como Amon Goeth continua a ser um mistério até hoje.

Rostand Medeiros


O verdadeiro Amon Goeth – O cruel e sádico Comandante Nazista do Terceiro Reich


 

 

 

Então Pergunto




Quando criacionistas falam sobre o deus que cria cada espécie individualmente como um ato separado, eles citam como exemplo beija-flores, orquídeas, girassóis e outras coisas bonitas.

Mas eu tendo a pensar, em vez disso, em um verme parasita (Loa-Loa) que está furando o olho de um menino que se senta à margem de um rio na África Ocidental e que o está deixando cego.

Então pergunto:

- Você está me dizendo que o deus que você acredita, que você diz também que é um deus misericordioso, se importa com cada um de nós individualmente. Você também está dizendo que foi esse deus que criou esse verme que não consegue sobreviver em outro local que não no globo ocular de uma criança inocente?

David Attenborough

quinta-feira, janeiro 12, 2023

Amar você!

 


Amar você é algo que não consigo explicar. É coma a magia das ondas no mar. Amar você é gostar, é querer, é sofrer.

É amar porque é o sentimento mais lindo que um ser possa ter. É querer porque lutamos para obter o que queremos.

É sofrer porque o sofrimento dignifica o nosso sentimento, o sofrimento enobrece com o   sofrimento o ser humano cresce. Amar você... É desejar estar sempre ao seu lado.

Estar sem você... É como uma noite fria e sombria, trazendo a angústia ao meu coração.

E quando você aparece é como a luz do sol a despontar no iniciar do dia, acabando com a escuridão sombria da noite e aquecendo o coração frio!  

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.

Camelopardalis

O termo girafa é a designação dada a mamíferos artiodátilos, ruminante, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos, no qual constam quatro espécies. Até 2016 considerava-se uma única espécie, a Giraffa camelopardalis, ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos romanos quando elas existiam no norte da África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma fêmea camelo, com um macho leopardo. São ungulados com número par de dedos.

As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os ocapis, formam a família Giraffidae. Atualmente estão listadas quatro espécies de girafa existentes e nove já extintas, diferenciadas também pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas.

Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.

Os machos chegam a 5 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 50 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura.

Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com oitenta centímetros de comprimento, não contando com o pincel final.

O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 56 km/h, suficiente para fugir de seus predadores.

As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vertebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui a fama de ser o responsável pela maior pressão sanguínea do reino animal.

O coração tem dois orifícios: um que bombeia sangue para o pulmão e membros e outro que alimenta o cérebro com o líquido vermelho. Este último é fino, visto que os músculos são maiores, assim a força necessária para o bombeamento não é tão grande como se imagina.

No entanto, quando a girafa tem de beber água, a pressão sanguínea da cabeça aumenta muito e só não a mata devido a duas particularidades excepcionais. Próximo ao cérebro, existe uma rede de vasos capilares que se ramificam em inúmeras veias menores dentro do crânio do animal.

Eles servem para amortecer e distribuir essa sobrecarga de sangue jorrada pelo coração quando a girafa está com o pescoço abaixado. Além disso, uma veia grossa repleta de válvulas que retorna ao coração recebe parte do sangue bombeado. Quando o sangue pressiona demasiadamente os vasos da cabeça da girafa, ele é desviado para essa veia. Repleta de válvulas que se fecham com a passada do sangue, a veia alivia a pressão da cabeça e não deixa que o animal morra cada vez que deseja matar a sede.

Ambos os sexos possuem dois a quatro cornos curtos e recobertos por pele. O pelo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pelo é branco.

As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Essas manchas também concentram, debaixo da pele, vasos sanguíneos e são responsáveis pela manutenção da temperatura corporal adequada das girafas.

Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos. O couro das pernas é mais rijo e comprime mais os membros da girafa do que no restante do corpo.

Isso permite que o sangue não se espalhe pelo tecido e músculos das patas, fazendo-o retornar ao coração. Caso isso não acontecesse, as pernas da girafa acumulariam muito sangue por serem longas demais e acabariam matando o animal.

Leões, hienas e leopardos são predadores dos filhotes de girafas, mas os adultos possuem porte e velocidade suficientes para limitar o número de predadores. As girafas quase não emitem sons.

A gestação dura 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Seus chifres nascem soltos no crânio para que não machuquem a mãe durante sua saída do útero.

Os chifres se fundem com o osso durante a infância e adolescência. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é frequente. A vegetação da savana africana, entretanto, amortece a queda.

É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.

As girafas dormem aproximadamente duas horas por dia e um pouco de cada vez. Elas dormem em pé e, apenas em ocasiões muito especiais, quando se sente completamente segura, se deita no chão para descansar.

A girafa só se deita se estiver segura pois, caso um predador se aproxime, ela demora muito tempo para se levantar devido a seu tamanho. A girafa é bem grande, devido a um osso de seu pescoço e de suas pernas, que são bem alongadas.

Por muito tempo considerou-se que as girafas atuais eram constituídas por uma única espécie. Até que um estudo de 2016 demonstrou que, apesar da semelhança na aparência, há grandes diferenças genéticas entre grupos de girafa, indicando a existência de quatro espécies.

Espécies

Girafa-reticulada ou girafa-da-somália (G. reticulata) - manchas cor-de-fígado, reticuladas e separadas por linhas brancas muito nítidas; NE Quênia, Etiópia, Somália.

Girafa-do-Kilimanjaro ou girafa-masai (G. tippelskirchi) - manchas irregulares, em forma de folha de videira, cor-de-chocolate; Quênia, Tanzânia.

Girafa-núbia (G. camelopardalis) - manchas grandes, quadrangulares, cor-de-avelã, ausentes nas patas; E Sudão, NE Congo.

Girafa-sul-africana (G. giraffa) – África do Sul, Namibia, Botswana, Zimbabwe, Moçambique.

Predadores

Em alguns países da África, em seu primeiro ano de vida, sobretudo nos primeiros cinco meses, entre 50% e 70% dos filhotes de girafas são presas de predadores como leões, leopardos, hienas, cachorros-selvagens ou crocodilos.

Nicho Ecológico

Alimentam-se de folhagem decídua, durante a época das chuvas (entre os meses de novembro e maio, quando o alimento é mais abundante) ou de espécies de folhas perene, na estação da seca.

Pequenos rebentos ou brotos e arbustos de acácias e mimosas também são apreciados. As girafas são adaptadas para explorar uma banda de vegetação localizada acima de 3 metros de altura, fora do alcance de todos os outros herbívoros.

À exceção dos elefantes, as girafas exploram um nicho ecológico muito restrito e deste modo não têm competidores pelos escassos recursos da savana. Tem só um filhote por vez, que já nasce com dois metros de altura.

Distribuição

Em 2016, a girafa entrou para a lista elaborada pela International Union for the Conservation of Nature de espécies ameaçadas.

Em 30 anos o número de girafas reduziu 40% de 157 mil para 97 mil, estando agora na categoria de “vulnerável”, segundo o IUCN. As razões são várias, tal como o crescimento da população da África, que faz com que o habitat dos animais seja ameaçado, a transformação das terras selvagens em terras agrícolas e a deflorestação.

Também as guerras civis estão a contribuir para a diminuição destes animais. A caça ilegal é outra das razões apontadas para a presente situação.

Os antigos romanos eram particularmente fascinados por animais exóticos que eles podiam ver nos jogos de caça no Coliseu, especialmente aqueles que nunca tinham visto antes.

Em alguns casos, ainda não havia nomes latinos para alguns dos "novos" animais. O exemplo mais famoso é a girafa. 

Uma girafa foi levada a Roma pela primeira vez por Júlio César em 46 a.C. depois de uma campanha de guerra vitoriosa no Egito.

Chamava-se camelopardalis, ou seja, um camelo alto com feições de leopardo! Ainda hoje o nome científico deste animal é Giraffa camelopardalis, nome dado pelos espantados Antigos Romanos.

 

Amo você


Amo você, contudo, minha paciência privou-me um pouco de ti. Permita-me, porém, que lhe diga:

- Tenho-te amado tanto, que chego a temer pelos meus sentimentos.

Já faz muito, desde que se foram os meus quinze anos, tempo das grandes ilusões, das esperanças temerárias, que eu não me achava no estado de espírito em que me pôs o teu amor.

Tudo em você me atrai. O que você usa os seus gestos, a sua voz, as suas mínimas peculiaridades.

São os mínimos detalhes, que constituem os grandes atos e vitórias. É por esse prisma que vejo todos os teus pequenos detalhes.

É, por essa visão, por esse conjunto que não minimizei, que eu me apaixonei perdidamente por ti! A sua imagem, a sua alma, envolvem-me em aromas suaves.

Francisco Silva Sousa