A Ilha do Diabo – Guiana Francesa - A Ilha do
Diabo (em francês Île du Diable) é uma ilha da Guiana
Francesa que faz parte das chamadas Ilhas da Salvação.
Até 1946 era
uma colônia penal francesa onde os presos considerados mais perigosos
cumpriam penas.
Para o governo
francês, o território servia para punir os prisioneiros da pior forma possível:
isolados, confinados num lugar de difícil acesso, os homens que ficavam ali
presos dificilmente conseguiam escapar, já que a ilha é de difícil acesso, em
virtude de seus penhascos, e suas águas são infestadas de tubarões.
O livro Papillon,
de Henri Charrière, mais tarde transformado em filme em 1973, retratou o
cotidiano desses condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos. O
livro conta a famosa fuga de Papillon em 1935.
Depois de duas
tentativas frustradas de fuga, Papillon conseguiu na terceira o sucesso e a
liberdade, fugindo pelo mar em cima de sacos cheios de cocos.
A fuga de Papillon pôs
fim ao complexo penitenciário da Ilha do Diabo, pois sua fama era de que nunca
ninguém conseguiria uma fuga do local.
Além disso, a Guiana Francesa serviu de território para onde eram mandados os inimigos políticos dos conturbados anos da pós-Revolução Francesa. Lá viveram no exílio alguns grandes nomes do período, como Billaud Varrennes e Collot d’Herbois.
Atualmente, um
destino mais brando tem sido dado à Ilha do Diabo, o de paraíso para o
ecoturismo, numa tentativa de aproveitar a pródiga natureza insular.
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