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quarta-feira, fevereiro 28, 2024

Antigo Egito e suas Maravilhas


 

As invenções do Antigo Egito são verdadeiramente fascinantes, revelando uma civilização incrivelmente avançada para sua época.

Uma das maiores conquistas egípcias foi o desenvolvimento dos hieróglifos, um sistema de escrita complexo e pictográfico.

Isso permitiu aos egípcios registrar informações detalhadas sobre sua cultura, história e religião em monumentos e papiros.

As pirâmides do Egito são ícones mundialmente famosos, e sua construção é um testemunho da engenhosidade egípcia.

A precisão na arquitetura e a capacidade de mover enormes blocos de pedra são feitos impressionantes até mesmo pelos padrões modernos.

Os antigos egípcios eram pioneiros na medicina. Através de descobertas arqueológicas, vimos evidências de procedimentos cirúrgicos, tratamentos odontológicos e uma compreensão surpreendente do corpo humano.

Os egípcios eram conhecidos por sua precisão na medição do tempo. Eles desenvolveram relógios solares, como os obeliscos, que permitiam rastrear o tempo do dia com notável precisão usando apenas a posição das sombras.

A construção de monumentos como as pirâmides envolveu um alto nível de conhecimento matemático e geométrico.

Os egípcios desenvolveram sistemas para calcular áreas, volumes e ângulos, que eram essenciais para suas realizações arquitetônicas.

Através de hieróglifos e inscrições, descobrimos que os egípcios tinham uma compreensão significativa dos movimentos celestiais.

Eles até mesmo alinharam suas pirâmides e templos com estrelas e constelações importantes.

Para controlar as inundações do Nilo, os egípcios criaram sistemas de irrigação elaborados, como canais e diques. Isso permitiu a agricultura sustentável e contribuiu para o crescimento de sua civilização.

A arqueologia revela um Egito antigo incrivelmente inovador e avançado, que deixou um legado duradouro em áreas que vão desde a escrita até a engenharia e a medicina.

Essas descobertas continuam a nos inspirar e a nos encantar com a riqueza da história humana. Referências: Ancient Egyptian Inventions

Roque José Florêncio - O Escravo Reprodutor viveu 130 anos e teve 200 filhos.


Conheça a história do escravo que viveu 130 anos e teve 200 filhos. Roque José Florêncio, escravo de um proprietário de terras dos arredores de São Carlos, no interior de São Paulo, teria nascido na primeira metade do século XIX e morrido, de acordo com sua certidão de óbito, em 1958.

Declarado "escravo reprodutor" por seu porte físico, visto como ideal para gerar crianças adequadas aos trabalhos forçados, seria pai de 200 crianças e antecessor direto de 30% da população do vilarejo rural de Santa Eudóxia.

A história é relatada por uma de suas netas, Maria Madalena Florêncio Florentino, em entrevista ao G1.

Florêncio, cujas mãos longas e finas lhe renderam a alcunha de Pata-Seca, foi comprado pelo latifundiário Francisco da Cunha Bueno em uma feira na então vila de Sorocaba.

Pata-Seca não trabalhava na lavoura, nem vivia na senzala. Tinha boas relações com seu proprietário e era responsável por percorrer todos os dias, a cavalo, os 35 quilômetros que separam o vilarejo rural da cidade de São Carlos para buscar a correspondência, além de cuidar dos demais animais de transporte da fazenda.

Na época, porém, corria o mito de que homens altos de canelas finas seriam mais propensos a gerar filhos também homens, uma superstição lucrativa nos longos e cruéis anos da escravidão no Brasil. 

Com 2,18 metros de altura, Florêncio foi designado “escravo reprodutor”, e era obrigado a visitar a senzala regularmente para ter relações com as mulheres.

Estima-se que 30% da população do distrito de Santa Eudóxia, hoje, seja descendente de Pata-Seca, que teria cerca de 200 filhos não registrados.

Foi no serviço de mensageiro que conheceu Palmira, moça da cidade que pediu em casamento, colocou na garupa do animal e levou para o sítio.

Os recém-casados ganharam do dono da fazenda 20 alqueires de terra, em que construíram uma casa e tiveram nove filhos.

Sem dinheiro para cercar o terreno, perderam parte dele para os vizinhos. No espaço restante, Florêncio criou galinhas e vendeu os ovos, plantou mandioca e abobrinha e produziu utensílio doméstico que vendia nas redondezas até sua morte, em 1958.

Fonte: Revista Galileu

terça-feira, fevereiro 27, 2024

O cão-guia inseparável


 

O cão-guia inseparável - Glenn, da raça Jack Russel, foi encontrado abandonado em um esgoto na Inglaterra.

Cego, ele só não morreu porque estava acompanhado de Buzz, um Bull Terrier que o ajuda como “cão-guia”.

Os dois vivem grudados em todos os momentos, inclusive nos mais difíceis, como nos dias passados no esgoto.

Agora que foram resgatados, estão sob cuidados em um hospital e esperam por uma adoção. Os médicos, porém, já alertam: se levar um, o outro terá que ir junto.

De acordo com Sue Bielby, uma das veterinárias responsáveis por cuidar de Glenn e Buzz, os dois precisam de tratamento especial de tanto que são inseparáveis.

Nem mesmo o banho pode ser separado, já que qualquer momento de separação causa estresse absurdo nos dois.

Sem os cuidados de Buzz, afirmam os veterinários, Glenn já poderia ter morrido em diversas oportunidades.

Apesar de não ser de uma raça utilizada como cão-guia, o Bull Terrier guia seu companheiro em todos os momentos, assim como acontece com humanos cegos.

Melão Caetano



Uma planta muito simples consegue matar até 98% de células cancerígenas e também frear o diabetes. Este texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger, e o link dessa versão encontra-se no final da matéria.

Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira pessoa publicado por Shallenberger. Acompanhe:

Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas.

Já falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta eficácia quanto uma quimioterapia.

Na verdade, funciona inclusive no câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater. A planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo (Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.

O suco do vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um potencial assombroso de lutar contra o crescimento dos quatro tipos de cânceres pancreáticos pesquisados, dois dos quais foram reduzidos em 90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!

Já comentei em outros artigos a respeito do apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam.

O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.

Será que esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro “sim”! Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais à humanos, e eles apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus tumores, sem efeitos colaterais.

Esse nível de melhora ultrapassa os alcançados atualmente com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer tão letal. O responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes.

Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes. A dose utilizada foi de seis gramas de pó do melão amargo para um adulto de porte médio (75 quilos).

Os grandes laboratórios e companhias farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o mesmo resultado que Deus colocou nesse vegetal. Eles ficam boquiabertos como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem precisar de nenhuma química complexa.

No centro médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem 6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando por vezes pela boca, garganta, nariz.

Com efeito, após quatro semanas de tratamento controlado em animais, o volume e crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."

Pesquisadores descobriram recentemente que a síndrome metabólica é amenizada pelos benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias, pois não se destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser multifocal: em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico, desintoxicar, eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio, e prover nutrientes específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.

Todas as células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que utiliza fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um excelente aliado ao combate dessa produção de energia anormal. Você pode encontrá-lo na maioria das lojas naturais ou comprar online.

O artigo original pode ser conferido aqui.

http://www.folhadelimoeiro.com/2015/04/uma-planta-muito-simples-consegue-matar.html?m=1

segunda-feira, fevereiro 26, 2024

As Religiões são superstições elaboradas


As religiões são superstições mais elaboradas. Mais elaboradas porque no decorrer de sua formação elas foram criando seus livros, sua literatura, doutrina, teologia, sua própria cultura, o que serviu para o estabelecimento de sua respeitabilidade.

As crenças, alicerçadas, sobretudo no auto engano e nos medos, mantiveram-se por toda a história da humanidade graças aos costumes, tradições, doutrinação, educação e conveniências de poder.

Seus dogmas então estabelecidos levaram a muitos morticínios, dezenas de milhões morreram em seus conflitos, desde as guerras mais antigas.

Como também nas Cruzadas, na Guerra dos Trinta Anos, na Inquisição, na Noite de São Bartolomeu, nas guerras papais e em outros milhares de lutas religiosas, maiores ou menores.

Os conflitos entre xiitas e sunitas há séculos matam milhares a cada ano. As religiões são todas um exército do mal que não ajuda ninguém e que já mataram mais do que as guerras políticas e com mais crueldade.

As religiões são as piores coisas para a humanidade, principalmente os com pouca instrução. Esses são muito mais fáceis de serem lavados.

O Papa os pastores os políticos que usam a religião para o controle social, todos sabem que isso é tão somente uma forma de extorquir, na maioria, os mais pobres e ter a situação sob controle.

Os fiéis temem o fogo eterno do inferno e cumprem rigorosamente os sermões dos padres e pastores. 

O Estreito de Gibraltar



estreito de Gibraltar é um estreito que liga o mar Mediterrâneo com o oceano Atlântico, situada entre o extremo sul da Espanha e o Marrocos, no noroeste da África. 

Tem 58 quilômetros de comprimento e estreita-se a 13 quilômetros de largura entre a ponta Marroquina (Espanha) e a ponta Cires (Marrocos). 

O extremo oeste do estreito tem 43 quilômetros de largura entre os cabos de Trafalgar (norte) e Espartel (sul), e o extremo leste tem 23 quilômetros de largura entre as Colunas de Hércules — que foram identificados como o rochedo de Gibraltar ao norte e um dos dois picos ao sul: monte Hacho (mantido pela Espanha), perto da cidade de Ceuta, um enclave espanhol em Marrocos; ou monte Muça no Marrocos. 

O estreito é uma fossa importante, com uma média de 365 metros de profundidade no arco formado pela cordilheira do Atlas do Norte da África e o alto planalto da Espanha.



 

domingo, fevereiro 25, 2024

Thimmamma Marrimanu – A Maior Árvore do Mundo


 

Thimmamma Marrimanu é uma figueira-da-índia em Anantapur, localizada a cerca de 25 quilômetros de Kadiri, Andhra Pradesh, Índia Predesh, Índia. Provavelmente é um exemplar de Fícus benghalensis. 

Sua copa cobre 19.107 m 2 (4.721 acres), e foi registrada como o maior espécime de árvore do mundo no Livro Guinness de Recordes Mundiais em 1989. 

A árvore é reverenciada igualmente pelas pessoas das religiões dármicas, ou seja, Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikismo.

Segundo um mito local, a árvore tem o nome de Thimmamma, uma mulher que cometeu suicídio ao se atirar na pira funerária do cadáver de seu marido. Diz-se que a árvore se originou de um dos postes usados ​​na pira funerária.

Um pequeno templo dedicado a Thimmamma fica embaixo da árvore. Os moradores da região acreditam fortemente que se um casal sem filhos adorar Thimmamma, eles gerarão um filho no próximo ano. 

Uma grande jatara é realizada em Thimmamma no dia do festival Shivaratri, quando milhares de pessoas se aglomeram na árvore para adorá-la.

A árvore foi notada e revelada ao mundo pela primeira vez por Regret Iver (Sathyanarayana Iyer), um jornalista freelancer e fotógrafo de Bangalore, Karnataka, Índia, que fez todos os esforços para que a árvore fosse registrada no Livro Guinness de Recordes Mundiais como "A maior árvore do mundo". Banyan Tree" na edição de 1989.

Um romance histórico em língua telugo Sri Veeraiah Nayakuni charitra (Thimmammamarrimanu kata) foi escrito e publicado pelo acadêmico SS Giridhar Prasad Roy, em 1989. Ele traduziu e publicou a mesma história com o título The Story of Thimmamma Marrimanu em 2012.


O escuro é mais rápido que a luz?


 

Albert Einstein em sua Teoria da Relatividade mostrou que nada com massa pode viajar mais rápido que a velocidade da luz.

À medida que os objetos viajam mais rápido, sua massa aumenta e, quanto mais massa eles têm, mais difícil é obter aceleração, de modo que nunca atingem a velocidade da luz.

O que torna a luz tão especial?

A luz é composta de partículas chamadas fótons. Os fótons são muito especiais. Eles não apenas carecem de massa, o que lhes dá liberdade para atravessar vazios como o espaço, mas também não precisam acelerar. A energia natural que possuem faz com que ao serem criados já estejam a todo vapor.

Partículas foram aceleradas a 99,99% da velocidade da luz em aceleradores como o Large Hadron Collider. No entanto, essas partículas nunca atingirão a velocidade da luz porque possuem massa.

As sombras podem se mover mais rápido que a velocidade da luz?

Em sentido estrito, a escuridão não existe por si só como uma única entidade física, mas é simplesmente a ausência de luz.

Não pode ter uma velocidade. Ele não se move ou viaja de forma alguma. Porém, se pensarmos na escuridão como ausência de luz, a escuridão é perseguida pela luz e, portanto, desaparece na mesma velocidade com que a luz chega. Nesse sentido, a velocidade da escuridão é equivalente à da luz.

É até relativo afirmar que a escuridão é realmente "escura", já que a energia emitida pela luz é reduzida pela mudança para o vermelho (a luz enfraquece).

O deslocamento para o vermelho significa que seu comprimento de onda fica mais longo e, se for longo o suficiente, eles param de ser visíveis (luz infravermelha) e se tornam ondas de micro-ondas.

Em outras palavras, ela está realmente lá, mas não é visível aos nossos olhos, além disso, pode não haver algo com o qual a luz possa interagir de modo que ela retorne diretamente aos nossos olhos.

sábado, fevereiro 24, 2024

Gratidão



 

Um rei tinha dez cães selvagens. Quando um servo cometia um erro ele o jogava para os cães para ser devorado. Daí um dos servos mais antigos fez algo errado. O rei ordenou que ele deveria ser jogado aos cães.

O servo disse: "Eu o servi por dez anos, por favor me dê dez dias antes de me jogar aos cães?" O rei lhe concedeu.

Na prisão o servo disse ao guarda que gostaria de servir aos cães durante os próximos dez dias.

O guarda concordou e o servo pôde alimentar os cães, limpar o canil e banhá-los com todo o carinho.

Quando os dez dias acabaram, o rei ordenou que o servo fosse jogado aos cães como punição. Quando foi lançado, todos ficaram surpresos ao ver apenas os cães vorazes lamberem os pés do servo!

O rei, perplexo com o que estava vendo, disse: "O que aconteceu com meus cães?"

O servo respondeu: "Eu servi os cães apenas dez dias e não esqueceram os meus serviços. Eu o servi por dez anos e o senhor se esqueceu de tudo no meu primeiro erro."

O rei percebeu seu erro e ordenou que o servo fosse restabelecido ao cargo".

Dedicado a todos aqueles que se esquecem de uma palavra linda: "gratidão”.

Esquecem às coisas boas que uma pessoa fez e, assim que ela comete um erro, a condenam.

Que possamos sempre ver o melhor nos outros e olharmos para os nossos erros.

Giordano Bruno: o mártir da ciência


 

No dia 17 de fevereiro de 1600, um homem foi queimado vivo na praça do Campo de Fiori, em Roma, por ordem da Inquisição. Seu nome era Giordano Bruno, e seu crime foi pensar diferente.

Giordano Bruno foi um filósofo, matemático, astrônomo, poeta e frade dominicano italiano, que viveu no século XVI. Ele defendia ideias revolucionárias para a sua época, como a de que o universo era infinito, que havia outros mundos habitados, que o sol era apenas uma estrela entre muitas, e que a Terra girava em torno dele.

Ele também questionava a natureza divina de Cristo, a virgindade de Maria, a Trindade e a transubstanciação. Bruno foi um dos primeiros a apoiar o modelo heliocêntrico de Copérnico, que colocava o sol no centro do sistema solar, contrariando a visão geocêntrica da Igreja Católica, que afirmava que a Terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela.

Bruno foi além de Copérnico, e propôs que o universo não tinha limites nem centro, e que as estrelas eram sóis distantes, cercados por seus próprios planetas.

Bruno também se interessava por temas esotéricos, como a magia, a cabala, o hermetismo e a mnemônica, uma técnica de memorização baseada em imagens e associações. Ele escreveu vários livros sobre esses assuntos, além de obras filosóficas, poéticas e teatrais.

Por causa de suas ideias heterodoxas, Bruno teve que fugir de vários lugares onde morou, como Nápoles, Gênova, Paris, Londres, Oxford, Wittenberg, Praga e Frankfurt.

Ele foi perseguido tanto pela Igreja Católica quanto pelas igrejas protestantes, que o consideravam herege e blasfemo. Em 1592, Bruno foi a Veneza, a convite de um nobre chamado Giovanni Mocenigo, que queria aprender sua técnica de memorização.

Mocenigo, porém, era um espião da Inquisição, e o denunciou às autoridades. Bruno foi preso e interrogado em Veneza, e depois transferido para Roma, onde ficou encarcerado por sete anos.

Durante o seu julgamento, Bruno foi acusado de negar várias doutrinas católicas essenciais. A Inquisição exigiu que ele se retratasse de suas teorias, mas Bruno se recusou, dizendo que não tinha nada a se arrepender, e que suas ideias eram filosóficas e não religiosas.

Em 8 de fevereiro de 1600, Bruno foi condenado à morte na fogueira, como um “herege impenitente, obstinado e pertinaz”. Nove dias depois, ele foi levado ao Campo de Fiori, onde foi amordaçado, amarrado a um poste e queimado vivo.

Dizem que, antes de morrer, ele olhou para os seus juízes e disse: “Talvez vocês tenham mais medo de pronunciar a minha sentença do que eu de recebê-la”.

A morte de Bruno foi um dos episódios mais trágicos e emblemáticos da história do livre pensamento e da ciência. Bruno foi um visionário, que antecipou conceitos que só seriam confirmados séculos depois, como a teoria do Big Bang e a existência de exoplanetas.

Ele também foi um mártir, que pagou com a vida por defender a sua liberdade de expressão e de investigação. Hoje, no lugar onde Bruno foi queimado, há uma estátua em sua homenagem, erguida em 1889 por iniciativa de um grupo de intelectuais e artistas.

A estátua mostra Bruno de pé, com um olhar desafiador, segurando um livro na mão. Em sua base, há uma inscrição que diz: “A Bruno - o século que ele previu - aqui, onde o fogo ardeu”.

Giordano Bruno é um exemplo de coragem, de curiosidade e de busca pela verdade. Ele nos inspira a questionar o que nos é imposto, a explorar o que nos é desconhecido, e a admirar o que nos é maravilhoso. Ele nos lembra que o universo é maior do que imaginamos, e que nós somos parte dele.” (Watechika Dali)