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quinta-feira, janeiro 04, 2024

Thonis-Heracleion – A submersa cidade portuária egípcia


 

Thonis-Heracleion, também chamada simplesmente de Heracleion, foi uma importante antiga cidade portuária egípcia localizada a 32 km de Alexandria que se encontra submersa.

O nome da cidade vem da junção das palavras Thonis, como ela era conhecida pelos egípcios, e Heracleion, como ela era chamada pelos gregos. 

A cidade teve a sua importância aumentada na época dos Faraós e se tornou o principal porto do Egito até ao século II a.C., quando foi superada por Alexandria em termos de importância como porto comercial.

Algumas décadas mais tarde, o porto começou a afundar lentamente e suas construções caíram na água, restando poucos habitantes durante o Império Romano. Por volta do século VIII, o que restava da cidade afundou no mar.

Considerada perdida por séculos, suas ruínas foram localizadas por arqueólogos e mergulhadores submarinos liderados por Franck Goddio.

Construída por volta do século XII a.C., de acordo com lendas citadas por antigos historiadores gregos, a cidade desapareceu do mapa após ser engolida pelo Mar Mediterrâneo. 

A cidade é mencionada por Heródoto e Estrabo. De acordo com Heródoto, um grande templo tinha sido construído na cidade em honra ao deus Hércules (Héracles, para os gregos, filho de Zeus) porque foi onde ele pisou pela primeira vez ao chegar no Egito.

Por essa razão, os gregos chamavam a cidade de Heracleion. O arqueólogo subaquático Franck Goddio e o Instituto Europeu de Arqueologia Marítima redescobriram a cidade no ano 2000, a pouco menos de 10 metros de profundidade no Mediterrâneo, na Baía de Abukir, próximo a Alexandria.

Ali, maravilhosas relíquias incrivelmente bem preservadas têm sido encontradas. Veja mais informações e lindas fotos de parte do que foi encontrado submerso em www.franckgoddio.org.

Segundo F. Goddio, a cidade na verdade foi provavelmente fundada no século 8 a.C., e era o porto de entrada ao Egito para todas as embarcações provenientes da Grécia.

Além disso, a cidade também tinha importância religiosa, graças à presença de um grande Templo de Amon e Khonsou. Porém, por volta do século 8 d.C., devido a uma série de catástrofes submarinas, ela acabou afundando completamente.


A pirâmide Ben Ben


A pirâmide Ben Ben que intrigou os cientistas durante milhares de anos e eles não foram capazes de resolver o mistério. A pirâmide é feita de pedra preta, mas não é uma pedra comum porque todos os seus componentes não são encontrados na terra. 

A pedra de ferro preto só é encontrada no espaço em meteoritos espaciais, e aqui aparece o outro quebra cabeça porque é uma pedra de ferro muito dura e difícil de moldar e cavar, mas não é difícil de quebrar, então como foi cortada com tanta precisão em ângulos e desvios? 

Como é que o seu rosto foi polido com tanta precisão única? 

Tal como estas inscrições muito delicadas nos lados da pirâmide, os cientistas acharam impossível que qualquer ferramenta, velha ou nova, esculpisse estas inscrições exceto com uma ferramenta de corte a laser. 

E agora chegamos ao último mistério, que é que a pedra negra do meteorito de ferro, graças à sua composição, tem uma transferência de energia eletromagnética positiva no seu entorno que faz com que todos os que se aproximam se sintam psicologicamente confortáveis – e afeta a energia humana. A pirâmide está exibida no Museu Egípcio. 

quarta-feira, janeiro 03, 2024

Mentiras sobre a aparição de Nossa Senhora de Fátima - Padre Mario de Oliveira



Mentiras sobre a aparição de Nossa Senhora de Fátima - Possivelmente, você já deve ter ouvido falar dos segredos de Fátima. Talvez você seja como eu e nunca tenha tido muito interesse no assunto. 

No entanto, vale a pena conhecer a opinião do Padre Mário de Oliveira sobre os supostos segredos que Maria de Nazaré teria revelado a três crianças em Portugal, em 1917. 

Não bastando o momento que a Igreja é assolada por escândalos de Pedofilia entre os padres católicos hoje se descobre que também as crianças de Aljustrel foram vítimas de uma “montagem” feita pelo clero de Ourém. 

A utilização de Jacinta, Francisco e Lúcia numa suposta aparição de Nossa Senhora de Fátima, em 1917, arruinou a vida das três crianças.

“Foi um crime pelo menos tão grave quanto o da pedofilia”, considera o Padre Mário autor do livro “Fátima Nunca Mais”, onde apresenta provas que desmentem as aparições de Fátima. 

Tudo não passou de uma grande farsa do Vaticano em conluio com a igreja de Portugal, para prender as pessoas à fé católica no momento em que a igreja estava em baixa de fiéis, mesmo que tudo isso custasse à vida de pessoas inocentes. O seu interesse de enriquecer os cofres da igreja era maior que o amor pela vida das pessoas.

Esta “montagem” fez com que Fátima seja hoje uma “galinha de ovos de ouro para a Igreja”, “Fátima é uma empresa que dá muito dinheiro à Igreja em Portugal e ao Vaticano”.

Usaram crianças inocentes para mentirem sobre a aparição de alguma coisa que eles nunca haviam visto, e que após a grande farsa, trancafiaram as crianças para que não (voltassem atrás) descobrissem a mentira imposta a elas pela igreja.

O fato já tinha ganhado terreno e isso levaria muitos devotos a fazer caminhada em busca das promessas de Fátima.

O fato é que o trancafiamento (prisão incomunicável) e abandono das crianças em conventos português custaram a vida de duas delas, pois os horrores que elas ali os viveram trouxeram vários problemas de saúde, opressão, depressão e medo.

Em consequência Francisco morreu em 1919 por problemas respiratórios (pneumonia) com apenas 11 anos de idade.

Jacinta faleceu no ano seguinte aos 9 anos do mesmo problema. Lúcia continuou reclusa e incomunicável.

Mas o mais importante para a igreja perdura até nossos dias, Fátima hoje é uma empresa que arrecada a cada dia mais dinheiro que qualquer outra empresa portuguesa.

Tudo em razão das mentiras impostas pela igreja e que ela mesma não tem interesse em se auto desmascarar, pois se assim fizer empobrecerá tanto ela quanto o Vaticano.

O Papa sabe, que as aparições de Fátima nunca existiram. A tese é defendida pelo Padre da Lixa, Mário de Oliveira, que disse ao site português SAPO que não vai acompanhar a visita do Papa a Portugal em virtude de continuar defendendo essa mentira.

É fácil notar que os interesses em Fátima são muitos e só com uma mudança radical no modelo institucional da Igreja as aparições seriam reconhecidas como “um grande equívoco”.



 

A Ark de Bucara


 Flanco sul da muralha da Ark

A Ark de Bucara é uma cidadela cuja origem remonta pelo menos século VII d.C. em Bucara, no Uzbequistão. É a edificação mais antiga da cidade, tão antiga como a própria cidadela.

Além de ser uma fortaleza militar, é também uma pequena cidade palaciana que ao longo da história foi a sede de várias cortes reais que existiram em Bucara e na região em volta.

Foi usada como fortaleza até ser tomada pelos soviéticos em 1920 e atualmente é uma atração turística onde há vários museus que mostram a sua história, da cidade e da região.

A cidadela encontra-se no interior do centro histórico de Bucara, o qual é rodeado por uma muralha de adobe com várias fortificações. Atualmente ocupa a parte norte da cidade antiga, mas originalmente foi uma fortaleza construída fora do shahristan (centro da cidade) original.

Devido a ter sido usada continuamente ao longo de pelo menos doze séculos, nela podem-se observar alguns aspetos da evolução da arquitetura militar da Ásia Central desde os primeiros tempos da era islâmica, no século VIII, até ao final do Império Russo.

História

Não se sabe ao certo quando foi construída a primeira fortaleza ou cidadela antecessora da que existe atualmente. Parece certo que foi na Antiguidade e segundo algumas fontes haverá vestígios arqueológicos da existência duma cidadela no local da atual no século IV a.C. 

A colina com cerca de 20 metros de altura onde se encontra é artificial e foi formada pelas sucessivas reconstruções ao longo dos séculos. Segundo alguns autores, a menção histórica mais antiga, de fontes locais, fala numa fortaleza construída no século VII d.C. pelo Bukhar Khudat (rei) Bidun, que se desmoronou pouco depois e foi reconstruída, seguindo os conselhos de adivinhos, para imitar a forma da "constelação do Grande Urso". 

Desde esse tempo que a cidade tem a si associadas histórias lendárias. Segundo Maomé ibne Jafar Narshakhi, o historiador de Bucara da primeira metade do século X, a Ark teria sido construída pelo príncipe lendário persa Seoses (Siyâvash), que segundo a lenda está sepultado onde antigamente existia a Porta Kalon, junto à Mesquita Juma (ou Kalyan ou Kalon). 

A cidade começou a tomar a forma atual no século XVI, durante o período xaibânisa, e praticamente todos os edifícios atualmente existentes são dos séculos XVIII a XX. 



Entrada principal (porta ocidental) da Ark

Foi no século XVI que a cidade deixou de ser apenas uma fortaleza e residência real para passar a alojar a generalidade dos edifícios governamentais, onde chegaram a residir mais de 3 000 pessoas e se situava, além do palácio real, com salas do trono, de audiências e de recepção.

O harém, aposentos residenciais e habitações dos escravos, residências de funcionários, casa da moeda, tesouro e outras instalações governamentais, masmorras e uma mesquita. 

Em setembro de 1920, quando o Exército Vermelho soviético tomou Bucara e extinguiu definitivamente o Emirado de Bucara, cerca de 80% da Ark foi destruída, devido a um grande fogo, que segundo alguns foi posto pelos soviéticos, segundo outros, por ordem do emir Maomé Alim Cã quando fugiu.

O fogo destruiu a totalidade das construções em madeira. Desde então pouco mudou. A maior parte da cidade é, desde 1920, um espaço praticamente vazio, com ruínas que aguardam ser escavadas.

Os esforços de preservação concentraram-se nas áreas mais visíveis ou públicas, nunca tendo havido uma estratégia de conservação abrangente. As fundações de barro da cidade apresentam sinais de erosão nos lados norte e ocidental, onde as muralhas se têm vindo a desmoronar.

Descrição

É rodeada por uma muralha de adobe com ameias, inclinadas para o interior. Cinco baluartes circulares e salientes dão uma proteção adicional. No interior, a rua principal, orientada na direção Leste-Oeste, constitui o eixo da cidade, que liga a Bab as-Sahl (Porta Ocidental) à Bab al Djum (Porta Oriental), também chamada Darvaza Guriyan ou Porta do Vendedor de Feno.

 Esta última porta, atualmente fechada, dava acesso à Mesquita Juma, situada fora da cidade. As restantes construções históricas estão agrupadas no bairro noroeste da cidade, perto do portal ocidental principal.

A Porta Ocidental atual foi construída em 1742 pelo xá persa afexárida Nader Xá. É flanqueada por duas torres-baluarte ligadas por uma varanda com janelas com pórticos por cima do portal. Por cima do portal está aquilo que até ao final do século XIX foi o único relógio mecânico do mundo com números em árabe. 



Sala do trono

O relógio foi construído em 1851 por Giovanni Orlandi um relojoeiro italiano cativo que para salvar a sua vida construiu o relógio e um telescópio para o emir Nasrulá Cã, que adorava gadgets. Até 1920, ao lado de relógio estavam expostos um enorme chicote khamcha de seis cordas, símbolo do poder punitivo do emir, e uma cimitarra valiosa. 

A porta é acessível por uma rampa íngreme, que no passado serviu como naqqar khana (coreto) e como varanda cerimonial sobre a Praça Registan. Após a rampa há um dalon (corredor) coberto e estreito que sobre até ao terreiro principal da cidade.

O corredor tem piso em pedra e é flanqueado por doze ob khanas (nichos de celas de prisão). O complexo superior inclui a mesquita da corte, instalações administrativas, armazéns, tanques de água, casa do tesouro, chancelaria do emir, salão de recepções cerimoniais e aposentos privados.

Os diversos edifícios estão organizados hierarquicamente em redor de pátios com arcadas. O status social do visitante e a proximidade com o emir determinavam as rotas de circulação e os níveis de acesso individuais.

No interior dos edifícios que sobreviveram ainda se podem observar fragmentos de decoração, especificamente madeiras pintadas, molduras de estuque e bases de mármore esculpidas de forma elaborada.

Em alguns dos edifícios melhor preservados, como a mesquita da corte, ainda há vestígios de gesso pintado e de papel machê dourado. A mesquita foi construída no século XVII por Subhan Quli Khan (r. 1680–1702) e consiste numa sala de orações rodeada por uma colunata em três lados. 

Ao lado da mesquita ficam os antigos aposentos do kushbegi (primeiro-ministro do emir), onde os embaixadores estrangeiros eram recebidos. Atualmente estão ali expostas peças dos sítios arqueológicos de Paikend, Varakhsha e Romitan, em tempos entrepostos importantes da Rota da Seda.

Outro dos edifícios sobreviventes que se destaca é o antigo palácio real (dos emires de Bucara). Este tem um amplo salão de recepções, o kurnish khana, onde também eram realizadas as cerimónias de coroação dos emires; a última coroação, de Alim Cã, teve ali lugar em 1910. 

O salão foi construído em 1605-1606 e tem colunas de madeira primorosamente esculpidas que encimam um trono de mármore e um dossel. Ao lado de uma das paredes do salão há uma câmara subterrânea onde estava o tesouro e a casa da moeda.

Junto ao salão situavam-se também as cavalariças reais, o harém e o noghorahona, uma sala para tambores e outros instrumentos musicais usados nos espetáculos públicos realizados na praça que se encontra abaixo. 

O harém, cujas paredes foram decoradas com molduras douradas e pequenos motivos florais policromados, foi severamente danificado durante os combates entre as tropas bolcheviques e do emirado em 1920.

Em volta do Salamhona (salão de protocolo) encontram-se o que resta dos apartamentos reais. Aparentemente, estes ficaram de tal forma arruinados que os últimos emires preferiram habitar permanentemente o palácio de verão.

As peças museológicas em exposição ilustram a história desde os xaibânidas até aos czares russos. A coleção de peças inclui um grande chicote que supostamente pertenceu ao herói lendário persa Rustã, o cadeado que era usado nos portões da Ark, uma caixa usada para fazer petições ao emir, o trono do emir e os retratos dos oficiais britânicos Charles Stoddart e Arthur Conolly, executados em 1842 na Praça Registan, em frente à fortaleza, acusados de espionagem.

 


Mesquita da corte

As víboras do arbusto espinhoso - Bonita, mas mortal!


 

As víboras do arbusto espinhoso fazem parte da família venenosa dos viperídeos.

Essas cobras vivem em locais remotos com interação humana mínima; no entanto, se mordido, seu veneno neurotóxico pode ser fatal para os humanos.

(A família Viperidae possui cerca de 321 espécies distribuídas pelo mundo. É formada por serpentes peçonhentas com dentição solenóglifa (ou seja, possuem presas retráteis no maxilar superior) e glândula de veneno.

São as serpentes que mais causam acidentes ofídicos nas Américas (ocasionados principalmente pelas jararacas e cascavéis), porém, são também a partir dessas espécies que são produzidos diversos medicamentos de extrema importância para a saúde pública.

A identificação do gênero dos viperídeos costuma ser realizada pela população a partir de análises morfológicas externas, porém, além de arriscado, é perigoso: somente um profissional é capaz de reconhecer e identificar corretamente a espécie.

O melhor sempre a fazer ao avistar um viperídeo é manter distância e deixá-lo seguir seu caminho.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Foto: @mark_kostich_photography.

terça-feira, janeiro 02, 2024

A Abadia de Malmesbury


 

A Abadia de Malmesbury em Wilthire, na Inglaterra. Era também uma das poucas casas monásticas inglesas com uma história contínua a partir do século VII até a Dissolução dos Mosteiros, no século XVI. Ela foi dedicada aos santos Pedro e Paulo. O historiador do século XII Guilherme de Malmesbury era desta comunidade.

A abadia foi fundada como um mosteiro beneditino por volta de 676 d.C. pelo poeta e acadêmico Aldelmo (Aldhelm), um sobrinho do rei Ine de Wessex. Em 941, o rei Etelstano foi enterrado ali. Por volta do século XI, ela abrigava a segunda maior biblioteca da Europa, sendo considerada um grande centro cultural e de aprendizado.

A abadia estava praticamente completa em 1180. O coruchéu de 131 metros de altura e a torre sobre a qual ela se apoiava desabaram numa tempestade por volta de 1500, destruindo também a maior parte da igreja, incluindo dois terços da nave e do transepto.

A torre oeste caiu também por volta de 1550, demolindo as três capelas mais a oeste na nave. Como resultado destes dois colapsos, menos da metade do edifício original permanece em pé atualmente.

O complexo todo, que era composto por quase 93 km² em vinte paróquias (chamadas de Malmesbury Hundred), foi fechado na Dissolução dos Mosteiros, em 1539, por ordem do rei Henrique VIII da Inglaterra e foi vendido, com todas as terras, para William Stumpe, um rico comerciante.

Ele devolveu a abadia para cidade para que fosse utilizada como igreja paroquial e recheou os demais edifícios com teares para a sua tecelagem. Atualmente, a Abadia de Malmesbury continua em pleno uso como a igreja paroquial de Malmesbury, na Diocese de Bristol.

Os documentos anglo-saxões de Malmesbury, mesmo que acrescidos por falsificações e extensões realizadas no scriptorium da própria abadia, contém importante material sobre a história do Reino de Wessex e da igreja dos saxões orientais a partir do século VII.

Hoje, muito da abadia permanece intacto. O terço ainda em pé da nave da igreja foi restaurado e é um local de devoção ainda ativo e há planos de construir um centro de visitantes no local.

Tentativa de voo

Durante a Guerra Civil Inglesa, acredita-se que Malmesbury tenha trocado de mãos pelo menos sete vezes e a posse da abadia foi duramente perseguida. Centenas de marcas de balas ainda podem ser vistos nos lados sul, oeste e leste da muralha da abadia.

Ali também foi o local de uma primeira tentativa de voo quando, em 1010, o monge Eilmer de Malmesbury tentou voar numa primitiva Asa-delta a partir da torre. Eilmer voou por mais de 200 metros antes de cair, quebrando ambas as pernas. Ele depois lamentou que a única razão pela qual ele não voou mais longe foi a falta de uma cauda em seu planador.




Os Zelotes – Povo zeloso


 

O termo zelota ou zelote significa literalmente alguém que zela pelo nome de Deus. A sua origem prende-se ao movimento político judaico do século I que incitou o povo da Judeia a rebelar-se contra o Império Romano e expulsar os romanos pela força das armas, o que levou à primeira guerra judaico-romana (66 - 70).

A História

A seita foi estabelecida por Judas, o galileu, que liderou uma revolta contra a dominação Romana no ano 6 d.C., rejeitando o pagamento de tributo pelos israelitas a um imperador pagão, sob a alegação de que tal ato era uma traição contra Deus, o verdadeiro rei de Israel.

Foram denominados como zelotas por seguirem o exemplo de Matatias, seus filhos e seguidores, que externaram o seu zelo pela a lei de Deus quando Antioco IV Epifânio tentou suprimir a religião judaica, assim como o exemplo de Fineias, que também demonstrou o seu zelo no deserto, durante uma época de apostasia (Nm 25:11; Sl 106:30).

Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos no ano 70, rebeldes Zelotas fugiram de Jerusalém para Masada. Os romanos então construíram uma enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha. 

De acordo com o historiador Flávio Josefo, os rebeldes cometeram suicídio em massa para não serem capturados. A seita dos zelotas é referida por Flávio Josefo como vil, que a responsabiliza pela incitação da revolta que conduziu à destruição de Jerusalém e do Segundo Templo, referenciais para a cultura e religião judaicas.

Um dos apóstolos de Jesus Cristo é referido como “Simão, o Zelote" (Lc 6:15 e At 1:13), ou por causa de seu zeloso temperamento ou por causa de alguma anterior associação com o partido dos Zelotas.

Paulo de Tarso, referindo a si mesmo, afirma que foi um zelote religioso (At 22:3; Gl 1:14), enquanto que os muitos membros da igreja de Jerusalém são descritos como "todos são zelosos da lei" (At 21:20).


Pergaminho na Substituição do Papiro


 

Pergaminho é uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Designa ainda um suporte de inscrição de palavras materializada pela escrita.

O seu nome lembra o da cidade grega de Pérgamo, na Ásia Menor, onde se acredita possa ter se originado ou distribuído. Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino.

Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e obras importantes. Esse importante suporte da escrita também foi largamente utilizado na antiguidade ocidental, em especial na Idade Média, até a descoberta e consequente difusão do papel, uma invenção dos chineses.

Nos mosteiros cristãos eram mantidas bibliotecas de pergaminhos, onde monges letrados no período se dedicavam à cópia de manuscritos antigos, devendo-se a essa atividade monástica a sobrevivência e divulgação dos textos clássicos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Romano.

Na atualidade o pergaminho é utilizado, sim, para a confecção de diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional por ser considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade.

Se antigamente essa matéria-prima era distribuída apenas por muitas empresas da Europa, hoje na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, auxiliando a economia local.

Origem

A palavra é derivada do nome koinê da cidade grega de Pérgamo, na Anatólia, onde o pergaminho foi supostamente desenvolvido por volta do século II a.C., provavelmente como um substituto para o papiro, que então estava se tornando mais escasso. As peles de animais exigem mais mão-de-obra para serem processadas manualmente do que os papiros de origem vegetal (e, portanto, eram provavelmente mais caras).

No entanto, além de estar mais facilmente disponível, o pergaminho provavelmente também tinha várias vantagens práticas sobre o papiro, incluindo uma superfície de escrita mais lisa. Também teria sido mais durável se fosse razoavelmente conservado e teria sido mais resistente ao manuseio incorreto ocasional

História

A história do pergaminho é indissociável da palavra escrita, uma vez que descendeu dos tabletes de argila. Um uso subsidiário foi encontrado por cientistas, principalmente Thomas Graham, que empregou pergaminhos para a separação de soluções aquosas que chamou de dialise; a este respeito, o pergaminho é considerado semelhante a tripa de salsicha feitas de intestinos.

A palavra pergaminho evoluiu seguindo o nome da cidade de Pérgamo, que foi um próspero centro de produção de pergaminhos durante o período helenístico. A cidade dominou tanto o comércio que mais tarde surgiu uma lenda que dizia que o pergaminho havia sido inventado em Pérgamo para substituir o uso do papiro que havia sido monopolizado pela cidade rival de Alexandria.

Este relato, originado nos escritos de Plínio, o Velho (História Natural, Livro XII, 69-70), é falso porque o pergaminho já era usado na Anatólia e em outros lugares muito antes da ascensão de Pérgamo.

O historiador Heródoto menciona a escrita em peles como comum em sua época, o século V a.C.; e em suas Histórias (v.58) ele afirma que os jônicos da Ásia Menor estavam acostumados a dar o nome de peles (diphtherai) aos livros; esta palavra foi adaptada pelos judeus helenizados para descrever rolos de pergaminhos


segunda-feira, janeiro 01, 2024

Cidade de Herculano, Itália - Destruída pelo Vesúvio


 

Herculano era uma cidade antiga, localizada na comunidade moderna de Ercolano, Campânia, Itália. Herculano foi enterrada sob cinzas vulcânicas e pedra-pomes na erupção de 79 d.C. do Monte Vesúvio.

Como a cidade vizinha de Pompeia, Herculano é famosa como uma das poucas cidades antigas a ser preservada mais ou menos intacta, pois as cinzas que cobriam a cidade também a protegiam contra saques e intempéries.

Embora menos conhecida hoje do que Pompeia, foi a primeira e por muito tempo a única cidade enterrada do Vesúvio a ser encontrada (em 1709), enquanto Pompeia só foi revelada a partir de 1748 e identificada em 1763. 

Ao contrário de Pompeia, o material principalmente piroclástico que cobria Herculano carbonizou e preservou mais madeira em objetos como telhados, camas e portas, além de outros materiais de base orgânica, como alimentos e papiros.

A história tradicional é que a cidade foi redescoberta por acaso em 1709, durante a escavação de um poço. Remanescentes da cidade, no entanto, já haviam sido encontrados durante trabalhos de terraplanagem anteriores. 

Nos primeiros anos após sua redescoberta, túneis foram cavados no local por caçadores de tesouros e muitos artefatos foram removidos. As escavações regulares começaram em 1738 e continuaram desde então, embora de forma intermitente.

Hoje, apenas parte do local antigo foi escavado, e a atenção e os fundos mudaram para a preservação das partes já escavadas da cidade, em vez de se concentrar na descoberta de mais áreas.

Embora fosse menor que Pompeia, com uma população de até 5 mil habitantes, Herculano era uma cidade mais rica. Era um refúgio popular à beira-mar para a elite romana, o que se reflete na extraordinária densidade de casas grandiosas e luxuosas com, por exemplo, um uso muito mais luxuoso de revestimento de mármore colorido.

Edifícios famosos da cidade antiga incluem a Vila dos Papiros e as chamadas "casas de barco", nas quais foram encontrados os restos mortais de pelo menos 300 pessoas.

Erupção de 79 d.C.

O curso e a linha do tempo da erupção podem ser reconstruídos com base em escavações arqueológicas e duas cartas de Plínio, o Jovem, ao historiador romano Tácito.

Por volta das 13h do primeiro dia de erupção, o Monte Vesúvio começou a expelir material vulcânico milhares de metros no céu. Quando atingiu uma altura de 27–33 km (17–21 milhas),  o topo da coluna se achatou, levando Plínio a descrevê-la a Tácito como um pinheiro manso.

Os ventos predominantes na época sopravam para o sudeste, fazendo com que o material vulcânico caísse principalmente na cidade de Pompéia e arredores. Como Herculano ficava a oeste do Vesúvio, foi apenas levemente afetado pela primeira fase da erupção.

Enquanto os telhados em Pompéia desabaram sob o peso dos destroços, apenas alguns centímetros de cinzas caíram em Herculano, causando poucos danos; no entanto, as cinzas levaram a maioria dos habitantes a fugir.

À 1h do dia seguinte, a coluna eruptiva, que havia subido para a estratosfera, desabou sobre o Vesúvio e seus flancos. A primeira onda piroclástica, formada por uma mistura de cinzas e gases quentes, desceu a montanha e atravessou a cidade quase evacuada de Herculano a 160 km/h (100 mph).

Uma sucessão de seis enxurradas e ressacas enterrou os prédios da cidade a aproximadamente 20 m de profundidade, causando poucos estragos em algumas áreas e preservando estruturas, objetos e vítimas quase intactos.

No entanto, outras áreas foram danificadas significativamente, derrubando paredes, arrancando colunas e outros objetos grandes; uma estátua de mármore de Marcus Nonius Balbusperto dos banhos foi soprado a 15m de distância e um esqueleto carbonizado foi encontrado levantado 2,5 m acima do nível do solo no jardim da Casa do Alívio de Télefo.

A data da erupção foi a partir de 17 de outubro. O argumento para uma erupção de outubro/novembro é conhecido há muito tempo em vários aspectos: as pessoas enterradas nas cinzas usavam roupas mais pesadas do que as roupas leves de verão típicas de agosto; frutas e legumes frescos nas lojas são típicos de outubro – e, inversamente, as frutas de verão típicas de agosto já eram vendidas em forma seca ou conservada.

As jarras de fermentação do vinho haviam sido lacradas, o que teria acontecido por volta do final de outubro; moedas encontradas na bolsa de uma mulher enterrada nas cinzas incluem uma com a 15ª aclamação imperatorial entre os títulos do imperador e não poderia ter sido cunhada antes da segunda semana de setembro.

Pesquisas multidisciplinares sobre os efeitos letais das ondas piroclásticas na área do Vesúvio mostraram que, nas proximidades de Pompéia e Herculano, o calor intenso foi a principal causa da morte de pessoas que antes se pensava terem morrido por asfixia por cinzas.

A exposição a ≥250 °C (480 °F) provavelmente matou residentes em um raio de 10 km, incluindo aqueles que se abrigavam em prédios.


O Carbono 14


 

O carbono-14, C14 ou radiocarbono é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta número de massa 14 (6 prótons e 8 nêutrons).

Este isótopo apresenta dois nêutrons a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono-12. Entre os cinco isótopos instáveis do carbono, o carbono-14 é aquele que apresenta a maior meia-vida, que é de aproximadamente 5.730 anos.

Forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de nitrogênio-14 são bombardeados por nêutrons contidos nos raios cósmicos:

7N14 + 0n1 → 6C14 + 1H1

Reagindo com o oxigênio do ar forma dióxido de carbono ( C14O2 ), cuja quantidade permanece constante na atmosfera. Este C14O2 , juntamente com o C12O2 normal, é absorvido pelos animais e vegetais sendo, através de mecanismos metabólicos, incorporados a estrutura destes organismos.

Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o carbono-12 permanece constante. A partir da morte do ser vivo, a quantidade de C-14 existente em um tecido orgânico se dividirá pela metade a cada 5.730 anos. Cerca de 50 mil anos depois, esta quantidade começa a ser pequena demais para uma datação precisa.

Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radioativa. No carbono-14 um nêutron do núcleo se desintegra produzindo um próton (que permanece no núcleo aumentando o número atômico de 6 para 7) com emissão de uma partícula beta (elétron nuclear). O resultado da desintegração do nêutron nuclear do carbono-14 origina como produto o átomo de nitrogênio-14:

6C14 → 7N14 + -1β0

Como essa desintegração ocorre num período de meia-vida de 5.730 anos é possível fazer a datação radiométrica de objetos ou materiais arqueológicos com idades dentro desta ordem de grandeza.

O método, por isso, não é adequado à datação de fósseis que têm idades na casa dos milhões de anos e que são datados por métodos estratigráficos e por decaimento de outros elementos radioativos.

Datações por Carbono 14

A técnica de datação por carbono-14 foi descoberta nos anos quarenta por Willard Libby. Ele percebeu que a quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores de carbono-14 em um objeto antigo nos dá pistas muito exatas dos anos decorridos desde sua morte.

Esta técnica é aplicável à madeira, carbono, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas - ou seja, todo material que conteve carbono em alguma de suas formas, e o absorveu, mesmo que indiretamente, como pela alimentação com organismos fotossintetizantes, da atmosfera.




Como o exame se baseia na determinação de idade através da quantidade de carbono-14 e que está diminui com o passar do tempo, ele só pode ser usado para datar amostras que tenham até cerca de 50 mil a 70 mil anos de idade.

Este limite de valor é dado pelos limites práticos da sensibilidade dos métodos analíticos, que para quantidades extremamente pequenas do elemento a detectar, passam a tornar a determinação pouquíssimo confiável ou mesmo impossível.

Radioatividade do Carbono 14

Libby, que era químico, utilizou em 1947 um contador Geiger para medir a radioatividade do C-14 existente em vários objetos. Este é um isótopo radioativo instável, que decai a um ritmo perfeitamente mensurável a partir da morte de um organismo vivo.

Libby usou objetos de idade conhecida (respaldada por documentos históricos), e comparou está com os resultados de sua radiodatação. Os diferentes testes realizados demonstraram a viabilidade do método até cerca de 70 mil anos.

Depois de uma extração, o objeto a datar deve ser protegido de qualquer contaminação que possa mascarar os resultados. Feito isto, se leva ao laboratório onde se contará o número de radiações beta produzidas por minuto e por grama de material. O máximo são 15 radiações beta, cifra que se dividirá por dois por cada período de 5.730 anos de idade da amostra.

Em combustíveis fósseis

Muitos compostos químicos feitos pelo homem são feitos de combustíveis fósseis, tais como o petróleo ou carvão mineral, na qual o carbono 14 deveria ter decaído significativamente ao longo do tempo.

Entretanto, tais depósitos frequentemente contém traços de carbono 14 (variando significativamente, mas numa faixa de 1% da razão encontrada em organismos vivos em quantidades comparáveis a uma aparente idade de 40 mil anos para óleos com os mais altos níveis de carbono 14). 

Isto pode indicar possível contaminação por pequenas quantidades de bactérias, fontes subterrâneas de radiação (tais como o decaimento de urânio, através de taxas de 14C/U medidas em minérios de urânio que implicariam aproximadamente em um átomo de urânio para cada dois átomos de urânio de maneira a causar a taxa medida de 10−15 14C/12C), ou outras fontes secundárias desconhecidas de produção de carbono 14.

A presença de carbono 14 na assinatura isotópica de uma amostra de material carbonáceo possivelmente indica sua contaminação por fontes biogênicas ou o decaimento de material radioativo no estrato geológico circundante.

No corpo humano

Dado que essencialmente todas as fontes de alimentação humana são derivadas das plantas, o carbono que compõe nossos corpos contém carbono 14 na mesma concentração da atmosfera.

Os decaimentos beta de nosso radiocarbono interno contribui com aproximadamente 0,01 mSy/ano (1 mrem/ano) para cada dose pessoal de radiação ionizante. Isto é pequeno comparado à doses de potássio 40 (0,39 mSv/ano) e radônio.

O carbono 14 pode ser usado como um traçador radioativo em medicina. Na variante inicial do teste respiratório com ureia, um teste diagnóstico para Helicobacter pylori, ureia etiquetada (marcada) com aproximadamente e 37 kBg (1,0 uCi) de carbono 14 é fornecida ao paciente.

No caso de uma infecção por H. pylori, a enzima urease bacteriana quebrará a ureia em amônia e dióxido de carbono marcado radioativamente, o qual pode ser detectado por contagem de baixo nível na respiração do paciente. O teste respiratório de ureia com C14 tem sido grandemente substituído pelo teste respiratório de ureia com C13 o qual não apresenta questões relacionadas à radiação.

No corpo animal

O carbono-14 pode combinar-se com o oxigênio do ar e formar gás carbônico, que se incorpora aos vegetais na fotossíntese e, indiretamente, aos animais pela cadeia alimentar. Todos os seres vivos possuem uma pequena taxa de isótopos radioativos do carbono.

Quando o organismo morre, ele para de absorver esse isótopo, que se desintegra do cadáver lentamente e forma nitrogênio. A cada 5.730 anos, a taxa de carbono radioativo cai pela metade. Dessa forma, a medida da radioatividade causada pelo carbono radioativo fornece a idade aproximada do organismo.