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terça-feira, novembro 07, 2023

A baleia azul de Gotemburgo


 

A baleia azul de GotemburgoEm 1865, uma jovem baleia azul nadava muito perto da costa na Suécia e acabou encalhando em Askim Bay, ao sul de Gotemburgo, costa oeste da Suécia.

A enorme criatura com 16,41 metros de comprimento e pesando 25 toneladas, lutou até a exaustão para se libertar, mas não conseguiu sair.

Dois pescadores locais a encontraram e desejando ganhar algum dinheiro com ela, acabaram desferindo muitos golpes de facão e arpão por dois dias seguidos, até finalmente a baleia morrer.

August Wilhelm Malm, taxidermista e futuro curador do Museu de Gotemburgo, soube da baleia e comprou a carcaça dos pescadores para incorporá-la ao acervo de um futuro museu.

Pois taxidermizar uma baleia inteira era o sonho de muitos empalhadores, e seria um espécime única no mundo e traria muitos visitantes, que pagariam um bom dinheiro para ver o animal em toda a sua magnitude.

August contratou cinco barcos a vapor para reboca-la até um estaleiro em Gotemburgo. Sem perder tempo, o taxidermista começou a medir e fotografar o animal, antes que certas partes começassem a inchar, como resultado da decomposição.

Uma semana depois, August conseguiu que alguns pescadores o ajudassem a cortar a baleia em quatro partes, tirar sua pele, dar o devido tratamento e secá-la e desossar a baleia, que seria exposto em separado, em troca de bebidas grátis.

A baleia despertou a curiosidade da população e apesar da cena sangrenta e do mau cheiro, uma multidão apareceu para inspecionar os trabalhos e a polícia teve que intervir para não gerar tumulto, sem resultado.

August cercou o local e começou a cobrar uma pequena taxa, para que as pessoas pudessem acompanhar os trabalhos e ao mesmo tempo ajudar nos custos da operação.

A cobrança da taxa não foi muito bem recebida pela população que começou a roubar pedaços de carne e ossos da baleia como lembranças, fazendo com que August acelerasse os trabalhos.

Para preservar o coração, intestinos, olhos, pulmões e outros, foram mergulhados numa mistura de glicerina e álcool

Foi removido 3.400 quilos de pele em tiras, que foram penduradas sobre armação de madeira e escovadas para remover a gordura, até que a mesma ficasse com uma espessura de um centímetro.

Enquanto muitas pessoas trabalhavam na pele, outros limpavam o esqueleto, fervendo os ossos e depois, cada parte era etiquetado com plaquetas de latão para posteriormente ser montado no lugar certo.

Foi construído uma grande estrutura em madeira em forma da baleia, para que a pele fosse esticada sobre ela, processo semelhante é usado para revestir sofás em couro e algumas partes do animal tiveram de ser esculpida, como partes das mandíbulas e nadadeira caudal.

Partes essas perdidas ou danificadas no transporte e depredadas pela população. A cabeça da baleia foi montada de forma que se pudesse abrir a parte de cima (maxila) para acessar seu interior, que foi todo revestido em tecido e equipado com bancos confortáveis e tapetes.

Após meses de trabalho, a baleia azul finalmente estava pronta em quatro seções e para pagar o empréstimo feito na compra do animal e os custos de sua reconstrução, ela viajou para muitos países da Europa, antes de ser exposta definitivamente no Museu Natural de Gotemburgo. 

Tikal – Fica na Floresta Tropical da Guatemala


 

Tikal é a ruína de uma cidade antiga, que provavelmente se chamava Yax Mutal, encontrada em uma floresta tropical na Guatemala. É um dos maiores sítios arqueológicos e centros urbanos da civilização maia pré-colombiana.

Está localizado na região arqueológica da Bacia de Petén, onde hoje fica o norte da Guatemala. Situado no departamento de El Petén, o local faz parte do Parque Nacional Tikal da Guatemala e em 1979 foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.

Tikal foi a capital de um estado de conquista que se tornou um dos reinos mais poderosos dos antigos maias. Embora a arquitetura monumental do local remonte ao século IV a.C., Tikal atingiu seu apogeu durante o período clássico (c. 200–900 a.C.).

Durante esse tempo, a cidade dominou grande parte da região maia política, econômica e militarmente, enquanto interagia com áreas da Mesoamérica, como a grande metrópole de Teotihuacán, no distante vale do México.

Há evidências de que Tikal foi conquistada por Teotihuacán no século IV a.C. Após o final do período clássico tardio, nenhum novo grande monumento foi construído em Tikal e há evidências de que palácios da elite foram queimados.

Esses eventos foram associados a um declínio gradual da população, culminando com o abandono do local no final do século X.

Tikal é a mais bem compreendida de qualquer uma das grandes cidades maias da planície, com uma longa lista de governantes dinásticos, a descoberta das tumbas de muitos dos governantes desta lista e a investigação de seus monumentos, templos e palácios.

O Sitio Arqueológico

O sítio apresenta centenas de construções antigas significativas, das quais apenas uma fração foi cientificamente escavada em décadas de trabalho de arqueologia. Os edifícios sobreviventes mais proeminentes incluem seis grandes pirâmides de plataformas (ou estágios) que apoiam templos nos seus topos.

Elas foram numeradas geograficamente pelos primeiros exploradores, e foram construídas no período mais recente, entre o século VII e o início do século IX. O Templo I foi construído ao redor de 695, o Templo III em 810 e o maior deles, o Templo-Pirâmide IV, com cerca de 72 metros de altura, foi construído em 721.

O Templo V data de aproximadamente 750 e Templo VI foi erigido em 766. Esta cidade antiga também tem os restos de palácios reais, além de várias pirâmides menores, palácios, residências, e várias estelas e monumentos de pedra.

Em 2021, foi descoberto que o que por muito tempo se supôs ser uma área de colinas naturais a uma curta caminhada do centro de Tikal era na verdade um bairro de edifícios em ruínas que foram projetados para se parecerem com os de Teotihuacán.

Há até mesmo um edifício que parece ter sido destinado a uma prisão, originalmente com barras de madeira nas janelas e portas. E há também vários estádios de jogo de bola ritual maia. A área residencial de Tikal cobria cerca de 60 km².

Um enorme complexo de terraplenagem foi descoberto perto de Tikal, com cerca de 6 metros de largura numa trincheira atrás de uma plataforma, tendo sido mapeados apenas 9 km de sua extensão, que no total pode chegar perto de 125 km.

Breve História Antiga de Tikal

Tikal dominava as terras baixas dos maias, mas estava frequentemente em guerra. Várias inscrições dão conta de muitas alianças e guerras com outros estados maias vizinhos, dentre os quais Uaxactun, El Caracol, Naranjo e Calakmul.

Tikal foi um dos maiores centros populacionais e culturais da civilização maia. Já no século IV a.c., iniciava-se a construção de sua arquitetura monumental, mas as estruturas que hoje lá se veem provêm do período clássico, ocorrido entre 200 d.C. e 850 d.C.

Depois deste período, nenhum grande monumento foi construído, coincidindo com depósitos que comprovam ocorrência de incêndio em alguns palácios usados pela elite da cidade. Desse período em diante, iniciou-se o gradual declínio de sua população até seu abandono completo, por volta do Século X d.C.

O nome " Tikal " quer dizer " Lugar de Vozes " ou " Lugar de Línguas " na língua maia. Entretanto, a designação do nome antigo da cidade mais comum que se extrai dos hieroglifos a designam como Mutal ou Yax Mutal, que significaria " Pacote " ou " Pacote Verde ", e talvez metaforicamente "Primeira Profecia". Estudiosos estimam que, no seu auge, a cidade teria uma população entre 100.000 e 200.000 habitantes.

História Moderna

Como é frequente, a memória de ruínas tão enormes quão antigas jamais se perdeu entre os habitantes da região. Algumas publicações começaram a aparecer após o século XVII que atraíram a atenção de John Lloyd Stephens no início do século XIX, cuja obra é tida como o início dos estudos da cultura maia.

Entretanto, devido à distância do local em relação às cidades modernas, nenhuma expedição científica visitou Tikal até 1848. Várias outras expedições vieram avançar alguma investigação, mapeamento e fotografia de Tikal no século XIX e início do século XX.

Em 1951 foi construída uma pista para pouso e decolagem de aeroplanos, dando fim à dificuldade de se alcançarem as ruínas por viagem a pé ou lombo de mula, por vários dias, em meio à selva tropical.

De 1956 até 1970 foram feitas as maiores escavações arqueológicas do sítio pela Universidade da Pensilvânia. Em 1979 o governo guatemalteco começou um projeto arqueológico que prossegue até os dias de hoje.

As ruínas de Tikal são consideradas Patrimônio da Humanidade e podem ser visitadas pelo público. O sítio foi usado como paisagem de fundo na cena da base dos rebeldes do filme Star Wars.


segunda-feira, novembro 06, 2023

A Sensatez de Albert Einstein



 

A Sensatez de Albert Einstein - Uma carta inédita de Albert Einstein datada de 1954, ano anterior ao de sua morte, traz pela primeira vez críticas contundentes do físico à religião.

No manuscrito dirigido a seu amigo filósofo Eric Gutkind, que foi leiloada em Londres, o autor das teorias da relatividade retrata as práticas religiosas como "infantis".

"A palavra Deus é para mim nada mais do que expressão e produto da fraqueza humana", escreveu Einstein, para quem a Bíblia seria "uma coleção de lendas honoráveis, ainda que primitivas".

O conteúdo da carta difere de declarações anteriores de Einstein, que, segundo historiadores, nunca havia deixado muito clara a sua visão sobre a religião.

Nessa seara, o físico era mais lembrado pela frase "A ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega".

Na carta a Gutkind, porém, Einstein classifica a crença em Deus como "produto da fraqueza humana", e não poupa nem a religião do povo ao qual pertencia.

A religião judaica, como todas as outras religiões, é uma encarnação das superstições mais infantis."

Einstein, um sionista que teve papel importante na criação do Estado de Israel, diz a Gutkind que não acredita que os judeus sejam um povo "escolhido".

A carta traz um certo tom de descrença na humanidade e a noção de que o poder corrompe as pessoas. Os judeus, diz, só estariam "protegidos dos piores cânceres por lhes faltar poder".

A casa de leilões Bloomsbury, onde o manuscrito original foi vendido, diz estar "100% certa" da autenticidade do documento. O vendedor foi um colecionador particular.

Historiadores não costumam retratar Einstein como ateu, mas a imagem pode mudar com a publicação da carta. Sua visão sobre Deus era tida apenas como não-clerical ("Não creio no Deus da teologia que recompensa o bem e pune o mal")

Associated Press 

A Cobra vai fumar



 

Famosa foto de Francisco de Paula, um soldado brasileiro na Segunda Guerra Mundial. A frase descrita em seu projétil é uma zombaria a imprensa brasileira que na época subestimou a FEB (Força Expedicionária Brasileira).

Afirmando que “era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar em uma guerra". (Motivo pelo qual o Brasão da FEB também carrega a imagem de uma cobra fumando um cachimbo)

A imprensa brasileira sempre desvalorizando o Brasil, desde de 1940. Imprensa Brasileira aquela que vem do aquém e do além lá onde vive os mortos. A expressão "A cobra vai fumar" é um ditado popular brasileiro que significa algo difícil de ser realizado, e se acontecer, sérios problemas podem surgir. 

O ditado surgiu durante o início da Segunda Guerra Mundial, como uma provocação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) aos mais pessimistas que diziam "é mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na Guerra”. 

Cerca de 25.000 homens da FEB foram enviados para combate na Itália, dos quais cerca de 450 homens não retornaram ao Brasil. A expressão tornou-se símbolo da FEB.

A banda de heavy metal Sabaton, da Suécia, cita a expressão, na canção Smoking Snakes. Em um trecho da música, cantado em português, é dito "Cobras fumantes, eterna é sua vitória".

A música conta a história de três soldados brasileiros que, após se separar de seu batalhão, são atacados por soldados alemães, que estavam em número muito maior; ainda assim, os brasileiros não se renderam e lutaram até a morte.

A imprensa brasileira sempre foi contrária ao Brasil e a favor do governante da hora, principalmente se ele for corrupto, pois significa que ela vai ganhar muito dinheiro para tentar limpar o nome do ladrão da ocasião.

Jornalistas que são militantes de comunistas e que tenta doutrinarem seus ouvintes ou telespectadores com mentiras absurdas. Hoje se não fosse a internet e as redes sociais estaríamos todos cegos, surdos e mudos. 

A Barreira do Som


 

Em aerodinâmica a barreira do som é a aparente barreira física que dificulta grandes objetos de atingirem velocidades supersônicas. A expressão foi criada durante a Segunda Guerra Mundial. 

Diversos aviões começaram a se deparar com os efeitos da compressibilidade do ar e vários outros efeitos aerodinâmicos não relacionados à compressibilidade e começou a sair de uso nos anos 1950 quando aviões passaram a "quebrar" a barreira do som rotineiramente.

Resumo histórico

O som viaja através de ondas, usando um meio de propagação, no nosso caso o ar. Essas ondas são chamadas "ondas de pressão" e desenvolvem-se da mesma maneira quando jogamos uma pedra sobre um lago.

Uma onda circular se forma no ponto em que a pedra atinge o lago e se afasta, expandindo-se a uma velocidade constante. Se atirarmos várias pedras no mesmo ponto em intervalos regulares, formaremos ondas concêntricas.

É o que ocorre com um emissor sonoro, como o avião. A velocidade de propagação dessas ondas é o que chamamos de velocidade do som, que ao nível do mar em condições de atmosfera padrão é de 1 226 km/h, e diminui com a queda da temperatura do ar.

Ficou convencionado que, quando um avião se desloca com uma velocidade igual à do som, ele está voando a Mach 1. Esta unidade é uma homenagem ao físico austríaco Ernest Mach que, pela primeira vez, mediu a velocidade de propagação do som no ar.

Quando um objeto qualquer, como um avião, se desloca na atmosfera, comprime o ar à sua volta, principalmente à frente, criando ondas de pressão. Todavia, quando um avião voa a uma velocidade inferior à do som, as ondas de pressão viajam mais rápido, espalhando-se para todos os lados, inclusive à frente do avião. Assim, o som vai sempre na frente.

À vista disso, se um objeto atingir a velocidade Mach 1, ou seja, a velocidade de deslocamento de suas ondas de pressão, este estará comprimindo o ar à sua frente e acompanhando as ondas de pressão (o seu próprio som) com a mesma velocidade de sua propagação. Isso resulta num acúmulo de ondas na parte frontal do avião

Se o avião persistir com essa velocidade por algum tempo, à sua frente se formaria uma verdadeira muralha de ar, pois todas as ondas formadas ainda continuariam no mesmo lugar em relação ao avião.

Esse fenômeno é conhecido como Barreira Sônica. Além disso, se o objeto continuar sendo acelerado, ele estará deixando para trás as ondas de pressão que vai produzindo. Um avião só pode atingir velocidades supersônicas se, entre outras coisas, sua aceleração permitir uma passagem rápida pela velocidade de Mach 1, evitando a formação da Barreira Sônica. 




Estrondo Sônico

Quando o ar em fluxo supersônico é comprimido, sua pressão e densidade aumentam, formando uma onda de choque. Em voo supersônico (com velocidades acima de Mach 1), o avião produz inúmeras ondas de choque, sendo mais intensas as que se formam nas partes dianteira (bordo de ataque) e posterior (bordo de fuga) das asas e na parte terminal da fuselagem.

As ondas de choque geradas por um avião em voo supersônico não são ouvidas quando o objeto se aproxima do observador, pois o objeto viaja a uma velocidade superior que o som produz.

Sendo assim, apenas após a passagem do avião que o observador poderá ouvir suas ondas emitidas. Este período é conhecido como “Zona de silêncio e de ação”.

Quando o objeto, ultrapassa o espectador a perturbação dessas ondas e pressão alastram em direção ao solo, causando um estampido, conhecido como “Estrondo Sônico”.

Como as asas da aeronave geram regiões de baixa pressão, devido sua sustentação, em altas velocidades esses distúrbios de baixa pressão são amplificados, como nas condições de voo sônico.

Sendo assim, a pressão que é reduzida condensa a água no ar, gerando uma nuvem de vapor e à medida que ocorre a aceleração a nuvem de vapor passa a aparecer na parte traseira da aeronave. Desse modo, quando a onda de choque é perturbada, o vapor desaparece e a barreira de som é “quebrada” gerando o estrondo nas regiões.

A intensidade desse fenômeno depende de vários fatores, tais como as dimensões do avião, velocidade do voo e altitude. Desse modo, o estrondo pode ser forte o suficiente para produzir danos materiais no solo, como quebra de vidros, rachaduras em paredes, muros e outros estragos.

Para mais, sua intensidade é maior diretamente abaixo da trajetória de voo, diminuindo à medida que nos afastamos em ambos os lados. O Concorde operava em velocidades supersônicas (Mach 2.02) sobre o mar, acelerando após deixar o continente e alcançar altitudes elevadas, minimizando os efeitos danosos.

Quando um avião se aproxima da velocidade do som o ar passa a fluir de uma maneira diferente ao redor de suas superfícies e se torna um fluido compressível. Além de uma série de mudanças na forma, por exemplo, como a força de sustentação é gerada, esta mudança também produz um incremento elevado no arrasto, conhecido como onda de arrasto.

Inicialmente a onda de arrasto não era devidamente compreendida. Acreditava-se que ela crescesse exponencialmente, o que, efetivamente, ocorre dentro de uma pequena faixa de velocidades. Com a força limitada que motores à explosão são capazes de gerar, os aviões não podiam superar este rápido aumento no arrasto.

Grandes incrementos de potência produziam pequenos incrementos de velocidade. Aparentemente seria necessária uma quantidade infinita de força para alcançar-se velocidades supersônicas e daí surgiu a noção da barreira do som.

Membros da artilharia já haviam superado está noção. Começando com Ernst Mach no século XIX, eles compreendiam que após determinado ponto, o arrasto não aumentava mais, na verdade voltava a cair.

O desafio passou a ser como produzir o empuxo necessário. Com a criação da asa em V que reduz o arrasto, e do motor a jato capaz de produzir a potência necessária, nos anos 1950 diversas aeronaves eram capazes de voos supersônicos com relativa facilidade.

Chuck Yeager (então um major da Força Aérea dos Estados Unidos, mais tarde um general de brigada) foi a primeira pessoa a quebrar a barreira do som em um voo horizontal em 14 de outubro de 1947, pilotando um Bell X-1 experimental e alcançando Mach 1 a uma altitude de 15 000 m (45 000 pés).

George Welch fez uma alegação plausível, mas não verificada, de que teria quebrado a barreira do som 14 dias antes de Yeager, durante um mergulho em um F-86 Sabre. Além disso, alegou, também, ter repetido seu voo supersônico 30 minutos antes do voo de Yeager.

Hans Guido Mutke alegou ter quebrado a barreira do som antes de Yeager, em 9 de abril de 1945 em um Masserschmitt Me 262. Entretanto está alegação é desacreditada pela maioria dos especialistas e não parece ter base científica.

domingo, novembro 05, 2023

O Martelo das Bruxas ou Malleus Maleficarum

 


O Martelo das Bruxas ou Malleus Maleficarum era o manual operacional da Inquisição, durante todo o período de funcionamento do Tribunal do Santo Ofício.

Os processos de bruxaria   tíveram como documento   norteador o Malleus Maleficarum (O Martelo das Feiticeiras), escrito em 1486 pelos frades dominicanos James Sprenger e Heinrich Kramer, a partir do Manual dos Inquisidores elaborado cem anos antes por Nicolás Eymirick.  

O Martelo das Feiticeiras - Malleus Maleficarum é uma das páginas mais terríveis do cristianismo. 

É difícil imaginar que, durante três séculos ele foi a Bíblia do inquisidor, e se transformou no apogeu ideológico e pragmático da Inquisição contra a bruxaria, atingindo intensamente as mulheres, entendendo também que a mulher era muito visada por causa do celibato.

Era a própria tentação para os inquisidores. Assim, para que a bruxaria fosse devidamente punida foi escrito o Malleus Maleficarum, as teses centrais eram que norteavam essa bíblia dos inquisidores erram:

 1) O demônio, com a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens a fim de apropriar-se do maior número possível de almas.

 2) E este mal é feito prioritariamente através do corpo, único “lugar” onde o demônio pode entrar, pois, “o espírito (do homem) é governado por Deus, a vontade por um anjo e o corpo pelas estrelas” (Parte I, Questão I). E pôr as estrelas é inferior aos espíritos e o demônio é um espírito superior, só lhe resta o corpo para dominar.

 3) E este domínio lhe vem através do controle e da manipulação dos atos sexuais. Pela sexualidade o demônio pode apropriar-se do corpo e da alma dos homens. Foi pela sexualidade que o primeiro homem pecou e, portanto, a sexualidade é o ponto mais vulnerável de todos os homens.

 4) E como as mulheres estão essencialmente ligadas à sexualidade, elas se tornam agentes por excelência do demônio (as feiticeiras). E as mulheres têm mais conivência com demônio “porque Eva nasceu de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher poder reta” (I,6).

 5) A primeira e a maior característica, aquela que dá todo o poder às feiticeiras, é copular com o demônio. Satã é, portanto, o senhor do prazer.

6) Uma vez obtida a intimidade como demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente a impotência masculina, a impossibilidade de livrar-se de paixões desordenadas, abortos, oferendas de crianças a Satanás, estrago das colheitas, doenças nos animais etc.

7) E esses pecados eram mais hediondos que os próprios pecados de Lúcifer quando da rebelião dos anjos e dos primeiros pais por ocasião da queda, porque agora as bruxas pecam contra Deus e o Redentor (Cristo), e, portanto, este crime é imperdoável e por isso só pode regatado com tortura e a morte.

O Malleus Maleficarum ou O Martelo das Feiticeiras está dividido em três partes:

Primeiramente ele traz como principal personagem o Demônio e relaciona seus poderes ligando suas ações com a bruxaria.

Por isso, que as mulheres eram o alvo mais desejado, visto que, a relação entre o Demônio e a Bruxa era a mais aceitável no caso dos pactos e relação sexual, como explica o manual.

A segunda parte encontra-se instruções para reconhecer e ao mesmo tempo eliminar a bruxaria, em todos os momentos do cotidiano das pessoas, em qualquer fato ocorrido: brigas; fenômenos da natureza; impotência sexual, entre outros.

A terceira e última parte encontra-se o relato dos julgamentos e sentenças. Tudo detalhado para não ser esquecido nenhum detalhe na hora de julgar algum (a) acusado(a), muito menos deixar de punir rigorosamente de acordo com o que regia o Malleus Maleficarum.

Imagine


 

Imagine que você nasceu em 1900. Quando você tem 14 anos (1914) começa a Primeira Guerra Mundial e termina em 1918 com 22 milhões de mortes.

Logo depois, uma pandemia global “A Gripe Espanhola”, que mata 50 milhões de pessoas e você sai vivo e livre com 20 anos.

Então, aos 29 anos, você sobrevive à crise econômica global que começou com o colapso da Bolsa de Valores de Nova York, causando inflação, desemprego e fome.

Aos 33 anos, os nazistas chegaram ao poder. Você tem 39 anos quando a Segunda Guerra Mundial começa e termina você tem 45. Durante o Holocausto (Shoah), 6 milhões de judeus morreram.

Haverá mais de 60 milhões de mortes no total em consequência da guerra. Quando você tem 52 anos, a Guerra da Coréia começa. Aos 64, a Guerra do Vietnã começa e termina você tem 75 anos.

Um menino nascido em 1985 acha que seus avós não têm ideia de como a vida é difícil, mas eles sobreviveram a várias guerras e desastres.

Menino nascido em 1995 e agora com 28 anos pensa que é o fim do mundo quando seu pacote da Amazon leva mais de três dias para chegar ou quando ele não consegue mais de 15 "curtidas" por sua foto postada no Facebook ou Instagram.

Em 2023, muitos de nós viveremos confortavelmente, teremos acesso a diferentes fontes de entretenimento doméstico e, frequentemente, teremos mais do que precisamos.

Mas as pessoas estão reclamando de tudo. No entanto, eles têm eletricidade, telefone, comida, água quente e um teto sobre suas cabeças. Nada disso existia antes.

Mas a humanidade sobreviveu a circunstâncias muito mais terríveis e nunca perdeu a alegria de viver. Talvez seja a hora de ser menos egoísta, de parar de reclamar e chorar. Bunker O "Historiador"

Dindin - Ele voltou mais uma vez!


Dindin - Ele voltou mais uma vez! - A inacreditável e linda história de amor entre um pinguim da Patagônia e um pescador de Angra dos Reis, que em breve estará nos cinemas, estrelado pelo ator francês Jean Reno, de "Missão Impossível" e "Código Da Vinci", teve, hoje, mais um episódio na vida real!

A primeira vez foi em 2011, um pinguim-de-magalhães foi encontrado já muito debilitado, coberto de óleo na praia de Provetá, na Ilha Grande.

O pescador, "Seu João" não pensou duas vezes: resgatou o pinguim e cuidou dele.

Após esse episódio, durante 7 anos, a ave batizada de Dindin nadava 3 mil quilômetros para visitar o seu herói e os dois ficavam juntos de junho a fevereiro, até que em 2018, o pinguim foi para o mar e nunca mais voltou.

Em19 de dezembro de 2022, 5 anos depois, o pinguim voltou e foi direto procurar o único que ele deixa ser tocado, o seu amigo "Seu João".

Os pinguins vivem cerca de 25 anos e são conhecidos por sua lealdade a seus companheiros, ficando com o mesmo parceiro até́ o fim da vida.

“Ninguém mais tem permissão para tocá-lo. Ele os bica se o fizerem. Ele deita no meu colo, me deixa dar banho, me permite alimentá-lo com sardinha e buscá-lo. A cada ano ele se torna mais carinhoso, pois parece ainda mais feliz em me ver”, contou o pescador.