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quinta-feira, agosto 24, 2023

Aquedutos de Cantalloc

Os Aquedutos de Cantalloc no Peru são uma das obras de engenharia hidráulica mais destacadas do mundo, construídas no meio do deserto pela antiga cultura Nazca (200 d.C. - 700 d.C.).

Eles estão localizados a 4 quilômetros ao norte de Nazca, nos vales de Nazca, Taruga e Las Trancas.

Dos 46 aquedutos subterrâneos encontrados, 32 ainda estão em operação, algo que começou no período pré-incaico, há 1.500 anos.

Em alguns casos, alguns deles correm vários quilômetros abaixo da superfície a profundidades de até 12 metros.

Para sua construção foram utilizadas pedras de laje e troncos de huarango, onde ao longo do percurso se observam 35 "puquios", que são poços de ventilação em forma de espiral utilizados para limpeza, conservação e captação de água.

Graças ao seu conhecimento tecnológico, os antigos habitantes de Nazca conseguiram captar água subterrânea para irrigar as áreas secas e combater as secas prolongadas.

Hoje em dia, alguns destes aquedutos são utilizados pelos agricultores locais para a sementeira de milho, algodão, feijão e batata.

É um sistema de irrigação único no Peru e talvez no mundo.

Isso tudo foi construído em uma época que não havia nenhuma tecnologia avança como a que temos hoje. Também não havia nenhum engenheiro formado e grandes Universidades.

Essa é só mais uma das maravilhas que encontramos nas civilizações antigas. Obras feitas pelas mãos dos Astecas, Maias, Egípcios e muitos outros povos. 



 

Quem tem fé levanta a mão...

Quem tem fé levanta a mão... - Decisão judicial é sempre complicada.

Em Aquiraz, pertinho de Fortaleza – Ceará, T. B. começou a construir um anexo em seu cabaré; e a igreja Neopentecostal fez forte campanha contra a construção, com orações contínuas.

Uma semana antes da inauguração um raio incendiou o cabaré.

T. B. processou a igreja e o pastor, responsabilizando-os pela “intervenção divina” que destruiu a obra.

A igreja alegou que não houve prova de intervenção divina a partir das orações.

Comentário do juiz, na audiência de abertura do processo:

“Pelo que li até agora, temos de um lado a proprietária de um prostíbulo que acredita firmemente no poder das orações e do outro lado uma igreja inteira que afirma que as orações não valem nada.”

Excepcionalmente, nesse caso estou do lado da igreja. Pode uma coisa dessas?...



O Especialista



"Para você que está chegando agora, criticando o que está feito, deveria estar aqui na hora de fazer. Não sejas um especialista em usar a crítica ao que está feito como pretexto para nada fazer. Assina, aquele que fez, quando no momento de fazer, não se sabia como."

(Abraham Lincoln)

Um especialista, ou perito, é uma pessoa que se ocupa exclusivamente de um ramo particular de uma ciência, de uma arte, etc. O título é dado a profissionais que concluem curso de pós graduação latu sensu nas referidas áreas. Também pode ser chamado de especialista o profissional que se empenha em uma matéria.

O título de especialista, é um título atribuído pelas instituições de ensino superior politécnico portuguesas que comprova a qualidade e a especial relevância do currículo profissional numa determinada área para efeitos da composição do corpo docente das instituições de ensino superior e para a carreira docente do ensino superior politécnico.

Este título não se confunde nem se substitui aos títulos de especialistas atribuídos pelas associações públicas profissionais.

Regulamentação

O título de especialista foi criado pelo artigo 48.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), e regulado pelo Decreto-Lei n.º 206/2009, de 31 de agosto.

Atribuição

O título de especialista é atribuído mediante a aprovação em provas públicas constituídas:

Pela apreciação e discussão do currículo profissional do candidato;

Pela apresentação, apreciação crítica e discussão de um trabalho de natureza profissional no âmbito da área em que são prestadas as provas, preferencialmente sobre um trabalho ou obra constante do seu currículo profissional.

Porre feminino

Porre feminino - Na noite passada, fui convidada para uma reunião com "as meninas". Eu disse a meu marido que estaria de volta à meia-noite:

- Prometo! - Eu disse.

Mas, as horas passaram rapidamente e a champanhe estava rolando solta. Por volta das 3 da manhã, bêbada feito um gambá, eu fui para casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e "cantou" 3 vezes. Rapidamente, percebendo que meu marido podia acordar, eu fiz "cu-co" mais 9 vezes.

Fiquei realmente orgulhosa de mim mesma por ter uma ideia tão brilhante (e rápida mesmo de porre) para evitar um possível conflito com ele.

Na manhã seguinte, meu marido perguntou a que horas eu tinha chegado, e eu disse a ele: "meia-noite".

Ele não pareceu nem um pouquinho desconfiado. Ufa! Daquela eu tinha escapado!

Então, ele disse:

- Nós precisamos de um novo cuco.

Quando eu perguntei por que, ele respondeu:

- Bom, esta noite nosso relógio fez "cu-co" 3 vezes, depois não sei porque soltou um "caraaaaalho!"; fez "cu-co" mais 4 vezes e pigarreou; Fez mais 3 vezes, riu, e fez mais 2 vezes. Daí, tropeçou no gato, derrubou a mesinha da sala, peidou, deitou e dormiu...



quarta-feira, agosto 23, 2023

Leão de Lucerna


 

Leão de Lucerna - O belo "Monumento do Leão", ou "Leão de Lucerna", projetado por Bertel Tborvaldsen. A obra de arte foi esculpida em um relevo rochoso, em Lucerna, na Suíça, entre os anos de 1820 e 1821 por Lukas Ahom.

Ela homenageia os cerca de 760 Guardas Suíços do rei Luís XVI, que foram massacrados na Revolução Francesa, durante a tomada do antigo Palácio das Tulherias, em 10 de agosto de 1792.

O animal parece estar abatido. Sua cabeça pende levante para o lado, enquanto as águas do chamado "lago verde" refletem sua grandiosidade e, ao mesmo tempo, seu aspecto moribundo.

Naquele dia 10 de agosto, o som do rufar dos tambores indicava que uma insurreição ao Palácio se aproximava. Luís XVI e sua família se refugiaram na Sala do Conselho. “Sua Majestade não tem um minuto a perder”, advertiu Roederer. “Só há segurança na Assembleia”.

Diante do silêncio do monarca, Maria Antonieta tomou a palavra e disse que ela e seu marido não necessitavam da ajuda dos deputados e que preferiam ficar ali.

“Se a senhora se opõe a essa providência, madame”, respondeu o prefeito, “a senhora será responsável pelas vidas de seu marido e de seus filhos” A soberana ficou estupefata de cólera, mas nada disse.

Foi Luís XVI quem se levantou e tomou a decisão final: “Vamos. Já que iremos para a Assembleia, nada há a fazer aqui”.

Como resultado, a defesa do palácio se desintegrou, sob o comando do idoso general de Mailly. Chegou uma mensagem do rei, dizendo-lhes para cessar fogo.

O que aconteceu em seguida foi um verdadeiro banho de sangue protagonizado pelos insurgentes, que massacraram as tropas rendidas do rei. Para os amotinados, eles não mereciam piedade, e tiveram suas cabeças espetadas em pontas de lanças.

A escultura, por sua vez, é dedicada ao Helvetiorum Fidei ac Virtuti (À lealdade e à bravura dos Suíços). Abaixo do Leão empalado por uma lança, glorificado com o escudo das flores de lis da monarquia francesa e o brasão de armas da Suíça, os nomes daqueles que morreram em 1792.

No total, a escultura mede 6 metros de altura por 10 de comprimento. Anualmente, ela recebe cerca de 1,4 milhões de turistas.


Arrepios



Que invadem meu corpo, enquanto penso em nós. São desejos que me unem a ti, que sejam eternos nos meus dias como o teu lindo sorriso... E teu olhar que desnuda a minha alma.

Meu destino encontrou o teu, somos cúmplices de um amor amigo, há mais entre nós do que pode imaginar não apenas a cama, a afinidade, o desejo infindável, a cumplicidade, o sorriso no olhar, a ternura, a penetração que toca a alma. 

Muito louco muito frenético, somos mais que pensamentos, somos o que sentimos quando estamos juntos o carinho, conversas longas, as nossas peles se reconhecem, nossos cheiros se misturam. 

Sua alma aquece a minha num toque sutil que muitas vezes você não está presente, é a alma que toca a alma, boca que procura a tua boca, olhares que denunciam o desejo do corpo, do amor, de falar. 

Sempre haverá mais entre nós o nosso segredo, o desejo incontrolável que o tempo não apaga, seguimos nesses arrepios sabendo que nos necessitamos e assim, seguimos pelo tempo que cravou o nosso amor.

Até quando não sei... Que seja eterno enquanto for bom para mim e para você.

A/D

A cratera de Pingualuit

A cratera de Pingualuit está localizada na península de Ungava, em Quebéc no Canadá, possui 3,44 km de diâmetro e é resultado do impacto de um meteoro há cerca de 1,4 milhão de anos que formou um buraco quase perfeitamente circular".

A cratera possui sua borda elevada da superfície e abriga o lago Pingualuk com 267 metros de profundidade - um dos lagos mais profundos da América do Norte.

O lago concentra uma das águas mais puras do mundo, com um nível de salinidade inferior a 3 ppm, pois não há enseadas ou saídas, portanto, a água é acumulada somente da neve e chuva. É considerado um dos lagos mais transparentes do mundo.

Durante a Segunda Guerra Mundial os pilotos quase frequentemente usavam os marcos quase perfeitamente circulares como ferramenta de navegação.

A cratera e a área ao redor fazem parte do Parque Nacional Pingualuit do Canadá, criado em 1º de janeiro de 2004.

Lago de Cratera

Um lago de cratera é uma formação geológica, tratando-se basicamente de um lago formado na caldeira de um vulcão. A sua formação ocorre quando o vulcão está inativo durante certo tempo e a quantidade de água que recebe da chuva supera a evaporação e a infiltração. Também podem formar-se numa cratera de impacto, pela queda e colisão de um meteorito com a Terra.

Características

Alguns destes lagos têm águas ácidas ou salgadas, devido ao enxofre e minerais que emana lentamente o vulcão (que ainda assim se pode considerar inativo), como o cratera de Ngoro Nogoro, que tem um lago muito alcalino e salgado, mas alguns têm uma acidez e/ou salinidade muito baixa e são doces.

Alguns destes vulcões apresentam atividade suficiente para considerar as suas águas como termais.



 

terça-feira, agosto 22, 2023

Acordo Romano

Acordo Romano - Na Roma antiga, se dois homens que fizessem um acordo ou um juramento de lealdade, eles seguravam os testículos um do outro, e isso era feito como um símbolo de sinceridade enquanto testemunhavam em um fórum público.

Na verdade, segundo alguns historiadores isso não era uma particularidade dos povos romanos, pois outros povos antigos também adotavam práticas similares.

Em latim, testículos refere-se ao diminutivo de testis, ou testemunha. Isto se deve pois, antigamente, povos egípcios, hebraicos e hindus costumavam realizar testemunhos, juramentos ou mesmo promessas segurando-se os testículos do interlocutor.

Alguns autores acreditam que a expressão “puxa-saco” possa ter-se originado dessa referência.

Existem muitas referências artísticas a esse fato principalmente na cultura romana quanto na egípcia, como mostrado na imagem abaixo.

Um fato em que poucos acreditarão de verdade.

Camila Andrade

 


 

Sonhos



Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

(William Shakespeare)

O sonho, em seu sentido estrito, é uma experiência mental que ocorre durante o período de sono, geralmente na fase conhecida como sono REN, e possui significados distintos se for ampliado em um debate que envolva religião, ciência e cultura.

Para a ciência, é um período de imaginação do inconsciente. Para Freud (psicólogo e neurologista austríaco), os sonhos noturnos são gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido. 

Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.

O psiquiatra e pesquisador americano John Allan Hobson considerou os sonhos como "um mero subproduto da atividade cerebral noturna". Existem duas fases do sono: a primeira é o sono de ondas lentas, em que a atividade do cérebro é baixa e, por isso, não se formam filmes em nossa mente.

Já a segunda fase é de alta atividade e nomeada REM - sigla em inglês para "movimentação rápida dos olhos" (Rapid Eyes Movement); é durante a fase de REM que os sonhos ocorrem, pelo menos nos adultos. 

Freud e o Sonho

Foi em 1900, com a publicação de A Interpretação dos Sonhos, que Sigmund Freud deu um caráter psicanalítico à matéria. Em seu livro, Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a “realização de um desejo”.

Para o pai da psicanalise, no enredo onírico há o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.




Carl Gustav Jung e o Sonho

O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, baseado na observação dos seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação.

Ou seja, alguém masculinizado pode sonhar com figuras femininas que tentam demonstrar ao sonhador a necessidade de uma mudança de atitude.

Na busca pelo equilíbrio, personagens arquetípicas interagem nos sonhos em um conflito que buscam levar ao consciente conteúdo do inconsciente. Entre essas personagens, estão a anima (força feminina na psique dos homens), o animus (força masculina na psique das mulheres) e a sombra (força que se alimenta dos aspectos não aceitos de nossa personalidade).

Esta última, nos sonhos, são os vilões. Um aspecto muito importante em se atentar nos sonhos, segundo a linha junguiana, é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades, a autoridade e a oposição de ideias.

Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individualização.

Ao contrário de Freud, as situações absurdas dos sonhos para Jung não seriam uma fachada, mas a forma própria do inconsciente de se expressar. Para o mestre suíço, há os sonhos comuns e os arquetípicos, revestidos de grande poder revelador para quem sonha. A interpretação de sonhos é uma ferramenta crucial para a psicologia analítica, desenvolvida por Jung.

Abordagem Psicanalítica

Os sonhos são cargas emocionais armazenadas no inconsciente, que projetam imagens e sons, e de acordo com Freud como sabemos que os objetos nos sonhos são derivados de cargas emocionais, podemos através deles chegar à raiz, ou seja, as emoções que geraram essa imagem ou som.

Sendo estudados corretamente podem se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional.

Nos sonhos sua linguagem são o que Freud denomina símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que reconhecer o que os símbolos representam nesse sonho. semelhante ao que foi estudado por Stanislavsk.

A simbologia dos sonhos não só está dada pelo contato que o criador do sonho teve com o objeto mas também com o caráter, ou seja, a forma que ele lida relaciona sentimentalmente esse objeto a coisas de sua vida, um exemplo prático o mar pode apresentar distintas simbologias (que são importantes para a interpretação dos sonhos se trata de descobrir a raiz) variando de pessoa a pessoa (inclusive a época) para alguns o mar pode significar destruição (o mar destruindo estruturas deixadas na praia).



 

Mas, para outros invasão (a água avançando e invadindo território) de acordo com Freud o que a pessoa sente quanto a esse objeto ou essa situação é fundamental para a interpretação de sonho.

"Os sonhos são a estrada real para o conhecimento da mente". Portanto as terapias psicanalíticas usam interpretação dos sonhos como um recurso para "elaborar". Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente.

Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.

Sonho e Sono REN

Existem outras correntes, que veem o sonho de modo diverso. Os neurocientistas, de modo geral, afirmam que o sonho é apenas uma espécie de tráfego de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem.

Essa teoria só não explica como esses enredos supostamente desconexos são responsáveis por grandes insights, como em Thomas Edison, por exemplo. Existem muitos outros casos de sonhos reveladores em várias áreas da ciência e da arte, que todavia não impedem que os sonhos sirvam também para recuperar a saúde do organismo e do cérebro.

Sonhos e Revelações

A oniromancia, previsão do futuro pela interpretação dos sonhos, tem grande credibilidade nas religiões judaico-cristãs: consta na Torá e na bíblia que Jacó, José e Daniel receberam de Deus a habilidade de interpretar os sonhos.

No Novo Testamento, São José é avisado em sonho pelo anjo Gabriel de que sua esposa traz no ventre uma criança divina, e depois da visita dos Reis Magos um anjo em sonho o avisa para fugir para o Egito e quando seria seguro retornar a Israel.

Na história de São Patrício, na Irlanda, também figura o sonho. Quando escravizado, Patrício em sonho é avisado de que um barco o espera para que retorne à sua terra natal. No islamismo, os sonhos bons são inspirados por Alah e podem trazer mensagens divinatórias, enquanto os pesadelos são considerados armadilhas de Satã.

Filósofos ocidentais eram céticos quanto ao tema religião e sonhos, por alegarem que não haveria controle consciente durante os sonhos, mas estudos recentes analisando movimentos dos olhos (REM) durante o sono mostram resultados cientificamente comprovados com sonhos lúcidos, que se contrapõem às teorias anteriores.

Pensadores, cientistas e matemáticos como René Descartes e Friedrich August Kekulé von Stradonitz também tiveram em sonhos visões reveladoras. Descartes, em viagem à Alemanha, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico.

Kekulé propôs a fórmula hexagonal do benzeno após sonhar com uma cobra que mordia sua própria cauda. O grande pai da tabela periódica, Dmitri Mendeleiev, afirmou ter tido um sonho no qual era mostrado o modelo da tabela periódica atual.

Sonho em Preto e Branco

Uma parte minoritária da população, cerca de 12%, sonha em preto e branco. Em 2008, um estudo da Universidade de Dundee descobriu que pessoas que foram expostas apenas a televisão e filmes em preto e branco quando crianças reportam ter sonhos monocromáticos 25% das vezes em que sonham. 

Poetas e eu



 Olha: o amor pulou o muro, o amor subiu na árvore, em tempo de se estrepar. Pronto, o amor se estrepou! Daqui estou vendo o sangue que corre do corpo andrógino. Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca, às vezes sara amanhã.

(Carlos Drummond de Andrade)

De um ponto de vista especifico um poeta é alguém que compõe poemas, seu equivalente feminino em português é poeta ou poetisa. Poetas podem se descrever como tal ou ser descritos como tal por outros.

Um poeta pode simplesmente ser um compositor de versos e de poemas, ou pode executar sua arte para um público.

O trabalho de um poeta é essencialmente de comunicação, seja expressando ideias em um sentido literal, como escrever sobre um evento ou lugar específico, ou metaforicamente.

Os poetas existem desde a antiguidade, em quase todos os idiomas, e produziram obras que variam muito em diferentes culturas e períodos. Ao longo de cada civilização e linguagem, os poetas usaram vários estilos que mudaram ao longo da história literária, resultando em uma história de poetas tão diversos quanto a literatura que eles produziram.

Na Roma Antiga, os poetas profissionais eram geralmente patrocinados por apoiadores ricos, incluindo nobres e oficiais militares. Por exemplo, Gaius Cilnius Mecenas, amigo de César Augusto, era um importante patrono dos poetas augustanos, incluindo tanto Horácio quanto Virgílio.

História

Na Roma Antiga, os poetas profissionais eram geralmente patrocinados por apoiadores ricos, incluindo nobres e oficiais militares. Por exemplo, Gaius Cilnius Mecenas, amigo de César Augusto, era um importante patrono dos poetas augustanos, incluindo tanto Horácio quanto Virgílio. Enquanto Ovídio, um poeta consagrado, foi banido de Roma pelo primeiro Augusto.

Os poetas ocupavam uma posição importante na sociedade árabe pré-islâmica, com o poeta ou sha'ir desempenhando o papel de historiador, adivinho e propagandista. Palavras de louvor à tribo (qit'ah) e sarcásticas denegrindo outras tribos (hija') parecem ter sido algumas das formas mais populares de poesia primitiva.

O sha'ir representava o prestígio e a importância de uma tribo individual na península Arábica, e batalhas simuladas em poesia ou zajal substituiriam guerras reais. 'Ukaz, uma cidade mercantil não muito longe de Meca, seria a anfitriã de um festival regular de poesia onde o artesanato dos sha'irs seria exibido.

Na Alta Idade Média, os trovadores eram uma importante classe de poetas e vinham de várias origens. Eles viveram e viajaram em muitos lugares diferentes e eram vistos como atores ou músicos tanto quanto poetas. Eles eram frequentemente patrocinados, mas muitos viajavam extensivamente.

O período renascentista viu uma continuação do patrocínio de poetas pela realeza. Muitos poetas, no entanto, tinham outras fontes de renda, incluindo italianos como Dante Aligheri, Giovanni Boccaccio e os trabalhos de Petrarca em uma guilda de farmacêuticos e o trabalho de William Shakespeare no teatro.

No período romântico em diante, muitos poetas eram escritores independentes que ganhavam a vida com o trabalho, muitas vezes complementado com a renda de outras ocupações ou da família. Isso incluiu poetas como William Wordsworth e Robert Burns.

Poetas como Virgílio na Eneida e John Milton em Paraíso perdido invocaram a ajuda de uma musa.

Educação

Poetas de épocas anteriores eram frequentemente pessoas altamente instruídas, enquanto outras eram, em grande parte, autodidatas. Alguns poetas, como John Gower e John Milton, puderam escrever poesia em mais de um idioma.

Alguns poetas portugueses, como Francisco de Sá de Miranda, escreveram não apenas em português, mas também em espanhol. Jan Kochanowski escreveu em polonês e em latim, France Preseren e Karel Hynek Mácha escreveram alguns poemas em alemão, embora fossem poetas do esloveno e do checo, respectivamente.

Adam Mickiewicz, o maior poeta da língua polonesa, escreveu uma ode latina ao imperador Napoleão III. Outro exemplo é Jerzy Pietrkiewicz, um poeta polonês. Quando ele se mudou para a Grã-Bretanha, ele deixou de escrever poesia em polonês, mas começou a escrever romance em inglês. Ele também traduzia poesia do inglês para o inglês.

Muitas universidades oferecem diplomas em escrita criativa, embora estas só tenham surgido no século XX. Embora esses cursos não sejam necessários para uma carreira como poeta, eles podem ser úteis como treinamento e para dar ao aluno vários anos focados em sua escrita.

Poeta do verso sagrado

Os poetas líricos que escrevem poesia sagrada (“hinógrafos”) diferem da imagem usual dos poetas de várias maneiras. Um hinógrafo como Isaac Watts, que escreveu 700 poemas em vida, pode ter suas letras cantadas por milhões de pessoas todos os domingos pela manhã, mas nem sempre são incluídas em antologias de poesia.

Como os hinos são percebidos como "adoração" em vez de "poesia", o termo "kenose artística" às vezes é usado para descrever o sucesso do hinógrafo em "esvaziar" o instinto de ter sucesso como poeta. Um cantor no banco pode ter várias estrofes de Watts memorizadas, sem nunca saber seu nome ou pensar nele como um poeta.