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terça-feira, agosto 22, 2023

Sonhos



Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

(William Shakespeare)

O sonho, em seu sentido estrito, é uma experiência mental que ocorre durante o período de sono, geralmente na fase conhecida como sono REN, e possui significados distintos se for ampliado em um debate que envolva religião, ciência e cultura.

Para a ciência, é um período de imaginação do inconsciente. Para Freud (psicólogo e neurologista austríaco), os sonhos noturnos são gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido. 

Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.

O psiquiatra e pesquisador americano John Allan Hobson considerou os sonhos como "um mero subproduto da atividade cerebral noturna". Existem duas fases do sono: a primeira é o sono de ondas lentas, em que a atividade do cérebro é baixa e, por isso, não se formam filmes em nossa mente.

Já a segunda fase é de alta atividade e nomeada REM - sigla em inglês para "movimentação rápida dos olhos" (Rapid Eyes Movement); é durante a fase de REM que os sonhos ocorrem, pelo menos nos adultos. 

Freud e o Sonho

Foi em 1900, com a publicação de A Interpretação dos Sonhos, que Sigmund Freud deu um caráter psicanalítico à matéria. Em seu livro, Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a “realização de um desejo”.

Para o pai da psicanalise, no enredo onírico há o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.




Carl Gustav Jung e o Sonho

O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, baseado na observação dos seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação.

Ou seja, alguém masculinizado pode sonhar com figuras femininas que tentam demonstrar ao sonhador a necessidade de uma mudança de atitude.

Na busca pelo equilíbrio, personagens arquetípicas interagem nos sonhos em um conflito que buscam levar ao consciente conteúdo do inconsciente. Entre essas personagens, estão a anima (força feminina na psique dos homens), o animus (força masculina na psique das mulheres) e a sombra (força que se alimenta dos aspectos não aceitos de nossa personalidade).

Esta última, nos sonhos, são os vilões. Um aspecto muito importante em se atentar nos sonhos, segundo a linha junguiana, é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades, a autoridade e a oposição de ideias.

Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individualização.

Ao contrário de Freud, as situações absurdas dos sonhos para Jung não seriam uma fachada, mas a forma própria do inconsciente de se expressar. Para o mestre suíço, há os sonhos comuns e os arquetípicos, revestidos de grande poder revelador para quem sonha. A interpretação de sonhos é uma ferramenta crucial para a psicologia analítica, desenvolvida por Jung.

Abordagem Psicanalítica

Os sonhos são cargas emocionais armazenadas no inconsciente, que projetam imagens e sons, e de acordo com Freud como sabemos que os objetos nos sonhos são derivados de cargas emocionais, podemos através deles chegar à raiz, ou seja, as emoções que geraram essa imagem ou som.

Sendo estudados corretamente podem se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional.

Nos sonhos sua linguagem são o que Freud denomina símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que reconhecer o que os símbolos representam nesse sonho. semelhante ao que foi estudado por Stanislavsk.

A simbologia dos sonhos não só está dada pelo contato que o criador do sonho teve com o objeto mas também com o caráter, ou seja, a forma que ele lida relaciona sentimentalmente esse objeto a coisas de sua vida, um exemplo prático o mar pode apresentar distintas simbologias (que são importantes para a interpretação dos sonhos se trata de descobrir a raiz) variando de pessoa a pessoa (inclusive a época) para alguns o mar pode significar destruição (o mar destruindo estruturas deixadas na praia).



 

Mas, para outros invasão (a água avançando e invadindo território) de acordo com Freud o que a pessoa sente quanto a esse objeto ou essa situação é fundamental para a interpretação de sonho.

"Os sonhos são a estrada real para o conhecimento da mente". Portanto as terapias psicanalíticas usam interpretação dos sonhos como um recurso para "elaborar". Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente.

Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.

Sonho e Sono REN

Existem outras correntes, que veem o sonho de modo diverso. Os neurocientistas, de modo geral, afirmam que o sonho é apenas uma espécie de tráfego de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem.

Essa teoria só não explica como esses enredos supostamente desconexos são responsáveis por grandes insights, como em Thomas Edison, por exemplo. Existem muitos outros casos de sonhos reveladores em várias áreas da ciência e da arte, que todavia não impedem que os sonhos sirvam também para recuperar a saúde do organismo e do cérebro.

Sonhos e Revelações

A oniromancia, previsão do futuro pela interpretação dos sonhos, tem grande credibilidade nas religiões judaico-cristãs: consta na Torá e na bíblia que Jacó, José e Daniel receberam de Deus a habilidade de interpretar os sonhos.

No Novo Testamento, São José é avisado em sonho pelo anjo Gabriel de que sua esposa traz no ventre uma criança divina, e depois da visita dos Reis Magos um anjo em sonho o avisa para fugir para o Egito e quando seria seguro retornar a Israel.

Na história de São Patrício, na Irlanda, também figura o sonho. Quando escravizado, Patrício em sonho é avisado de que um barco o espera para que retorne à sua terra natal. No islamismo, os sonhos bons são inspirados por Alah e podem trazer mensagens divinatórias, enquanto os pesadelos são considerados armadilhas de Satã.

Filósofos ocidentais eram céticos quanto ao tema religião e sonhos, por alegarem que não haveria controle consciente durante os sonhos, mas estudos recentes analisando movimentos dos olhos (REM) durante o sono mostram resultados cientificamente comprovados com sonhos lúcidos, que se contrapõem às teorias anteriores.

Pensadores, cientistas e matemáticos como René Descartes e Friedrich August Kekulé von Stradonitz também tiveram em sonhos visões reveladoras. Descartes, em viagem à Alemanha, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico.

Kekulé propôs a fórmula hexagonal do benzeno após sonhar com uma cobra que mordia sua própria cauda. O grande pai da tabela periódica, Dmitri Mendeleiev, afirmou ter tido um sonho no qual era mostrado o modelo da tabela periódica atual.

Sonho em Preto e Branco

Uma parte minoritária da população, cerca de 12%, sonha em preto e branco. Em 2008, um estudo da Universidade de Dundee descobriu que pessoas que foram expostas apenas a televisão e filmes em preto e branco quando crianças reportam ter sonhos monocromáticos 25% das vezes em que sonham. 

Poetas e eu



 Olha: o amor pulou o muro, o amor subiu na árvore, em tempo de se estrepar. Pronto, o amor se estrepou! Daqui estou vendo o sangue que corre do corpo andrógino. Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca, às vezes sara amanhã.

(Carlos Drummond de Andrade)

De um ponto de vista especifico um poeta é alguém que compõe poemas, seu equivalente feminino em português é poeta ou poetisa. Poetas podem se descrever como tal ou ser descritos como tal por outros.

Um poeta pode simplesmente ser um compositor de versos e de poemas, ou pode executar sua arte para um público.

O trabalho de um poeta é essencialmente de comunicação, seja expressando ideias em um sentido literal, como escrever sobre um evento ou lugar específico, ou metaforicamente.

Os poetas existem desde a antiguidade, em quase todos os idiomas, e produziram obras que variam muito em diferentes culturas e períodos. Ao longo de cada civilização e linguagem, os poetas usaram vários estilos que mudaram ao longo da história literária, resultando em uma história de poetas tão diversos quanto a literatura que eles produziram.

Na Roma Antiga, os poetas profissionais eram geralmente patrocinados por apoiadores ricos, incluindo nobres e oficiais militares. Por exemplo, Gaius Cilnius Mecenas, amigo de César Augusto, era um importante patrono dos poetas augustanos, incluindo tanto Horácio quanto Virgílio.

História

Na Roma Antiga, os poetas profissionais eram geralmente patrocinados por apoiadores ricos, incluindo nobres e oficiais militares. Por exemplo, Gaius Cilnius Mecenas, amigo de César Augusto, era um importante patrono dos poetas augustanos, incluindo tanto Horácio quanto Virgílio. Enquanto Ovídio, um poeta consagrado, foi banido de Roma pelo primeiro Augusto.

Os poetas ocupavam uma posição importante na sociedade árabe pré-islâmica, com o poeta ou sha'ir desempenhando o papel de historiador, adivinho e propagandista. Palavras de louvor à tribo (qit'ah) e sarcásticas denegrindo outras tribos (hija') parecem ter sido algumas das formas mais populares de poesia primitiva.

O sha'ir representava o prestígio e a importância de uma tribo individual na península Arábica, e batalhas simuladas em poesia ou zajal substituiriam guerras reais. 'Ukaz, uma cidade mercantil não muito longe de Meca, seria a anfitriã de um festival regular de poesia onde o artesanato dos sha'irs seria exibido.

Na Alta Idade Média, os trovadores eram uma importante classe de poetas e vinham de várias origens. Eles viveram e viajaram em muitos lugares diferentes e eram vistos como atores ou músicos tanto quanto poetas. Eles eram frequentemente patrocinados, mas muitos viajavam extensivamente.

O período renascentista viu uma continuação do patrocínio de poetas pela realeza. Muitos poetas, no entanto, tinham outras fontes de renda, incluindo italianos como Dante Aligheri, Giovanni Boccaccio e os trabalhos de Petrarca em uma guilda de farmacêuticos e o trabalho de William Shakespeare no teatro.

No período romântico em diante, muitos poetas eram escritores independentes que ganhavam a vida com o trabalho, muitas vezes complementado com a renda de outras ocupações ou da família. Isso incluiu poetas como William Wordsworth e Robert Burns.

Poetas como Virgílio na Eneida e John Milton em Paraíso perdido invocaram a ajuda de uma musa.

Educação

Poetas de épocas anteriores eram frequentemente pessoas altamente instruídas, enquanto outras eram, em grande parte, autodidatas. Alguns poetas, como John Gower e John Milton, puderam escrever poesia em mais de um idioma.

Alguns poetas portugueses, como Francisco de Sá de Miranda, escreveram não apenas em português, mas também em espanhol. Jan Kochanowski escreveu em polonês e em latim, France Preseren e Karel Hynek Mácha escreveram alguns poemas em alemão, embora fossem poetas do esloveno e do checo, respectivamente.

Adam Mickiewicz, o maior poeta da língua polonesa, escreveu uma ode latina ao imperador Napoleão III. Outro exemplo é Jerzy Pietrkiewicz, um poeta polonês. Quando ele se mudou para a Grã-Bretanha, ele deixou de escrever poesia em polonês, mas começou a escrever romance em inglês. Ele também traduzia poesia do inglês para o inglês.

Muitas universidades oferecem diplomas em escrita criativa, embora estas só tenham surgido no século XX. Embora esses cursos não sejam necessários para uma carreira como poeta, eles podem ser úteis como treinamento e para dar ao aluno vários anos focados em sua escrita.

Poeta do verso sagrado

Os poetas líricos que escrevem poesia sagrada (“hinógrafos”) diferem da imagem usual dos poetas de várias maneiras. Um hinógrafo como Isaac Watts, que escreveu 700 poemas em vida, pode ter suas letras cantadas por milhões de pessoas todos os domingos pela manhã, mas nem sempre são incluídas em antologias de poesia.

Como os hinos são percebidos como "adoração" em vez de "poesia", o termo "kenose artística" às vezes é usado para descrever o sucesso do hinógrafo em "esvaziar" o instinto de ter sucesso como poeta. Um cantor no banco pode ter várias estrofes de Watts memorizadas, sem nunca saber seu nome ou pensar nele como um poeta.


segunda-feira, agosto 21, 2023

John Pemberton – O Inventor da Coca-Cola


John Pemberton – O Inventor da Coca-Cola - John Stith Pemberton nasceu em Knoxville uma cidade localizada no estado americano do Tennessee no Condado de Crawford, no dia 8 de julho de 1831. Foi um farmacêutico e inventor dos Estados Unidos responsável por ser o criador da fórmula da Coca-Cola.

E veterano do Exército dos Estados Confederados. Em maio de 1886, ele desenvolveu uma versão inicial de uma bebida que mais tarde se tornaria a Coca-Cola, mas vendeu seus direitos sobre a bebida pouco antes de sua morte em 1888.

Foi ferido com um golpe de sabre em abril de 1865, durante a Batalha de Colombo. Seus esforços para controlar sua dor crônica o levaram ao vício em morfina. Ele começou a experimentar vários analgésicos e toxinas.

No final, após o desenvolvimento de uma bebida anterior que misturava álcool e cocaína, isso levou à receita que mais tarde foi adaptada para fazer a Coca-Cola.

Início de Vida

Seu pai era James Clifford Pemberton, irmão do general confederado John Clifford Pemberton. Pemberton foi criado em Rome, Geórgia, ingressou no Reform Medical College of Georgia, em Macon, e em 1850, aos dezenove anos, obteve licença para exercer a profissão de farmacêutico.

Pouco tempo depois, ele conheceu Ann Eliza Clifford Lewis, de Columbus, Geórgia, que havia estudado no Wesleyan College em Macon. Em 1853, eles se casaram em Columbus e tiveram um filho, Charles Ney Pemberton, nascido em 1854.

Durante a Guerra Civil, servindo no 12º Regimento de Cavalaria do Exército Confederado, John Pemberton foi ferido em abril de 1865 na Batalha de Columbus, na Geórgia, durante uma carga de cavalaria, onde recebeu um corte de sabre no peito. 

A dor o fez viciar-se em morfina, que usava para acalmar o desconforto e a dor. Em busca de uma cura para o vício, dedicou-se a inventar uma bebida que pudesse curá-lo e conseguiu a Coca-Cola.

A princípio ele o chamou de Pemberton's French Wine Coca (Pemberton's French Coca Wine): esta primeira fórmula continha vinho até a Lei Seca ser aprovada em Atlanta, cidade onde ele morava. Devido a isso, ele foi forçado a fazer uma nova fórmula, da qual resultou a fórmula original da Coca-Cola.

Invenção da Coca-Cola

Em 1885, ele adicionou noz-de-cola a uma nova bebida que havia criado, desta vez sem álcool, mas com xarope de açúcar. A fórmula final ficou pronta em 8 de maio de 1886.

A primeira receita do refrigerante Coca-Cola continha extratos de folhas de coca (daí o nome Coca-Cola). A Coca Cola chegou a conter 9 miligramas de cocaína por copo, mas em 1903 foi removida.

O farmacêutico John S. Pemberton desenvolveu uma bebida refrescante para tentar se livrar do vício em morfina. Ele conseguiu largar a morfina, mas caiu no vício dessa bebida feita com extratos da folha de coca. Quando foi descoberto o potencial viciante da substância, o teor de coca foi substituído por cafeína, buscando o mesmo efeito.

Foi seu contador, Frank Robinson, quem lhe deu o nome e desenhou o logotipo e o traço da letra original. Além disso, ele vendeu uma parte da The Coca-Cola Company para Asa Griggs Candler, que, ao morrer, comprou a empresa por $ 1 750.

Na verdade, Griggs era genro de Pemberton, por isso teve a oportunidade de comprar o negócio; Griggs morreu em março de 1929. A verdade é que, como muitos grandes inventores, Pemberton não sabia lucrar muito com sua invenção.

Em contraste, com Candler, a empresa aumentou as vendas em 4 000% entre 1890 e 1900. A publicidade foi um grande sucesso e, no início do século 20, a bebida estava sendo vendida nos estados Unidos e no Canadá, e também começou a vender o xarope para empresas engarrafadoras independentes.

Morte

John Pemberton morreu em Atlanta aos 57 anos em 16 agosto de 1888, pobre, viciado em morfina e vítima de câncer de estômago. Seu filho continuou a vender uma alternativa à fórmula de seu pai, mas Charles Pemberton faleceu apenas seis anos depois, um usuário de ópio.

Seu corpo foi levado para a Geórgia e enterrado no Cemitério Linwood em Columbus. Sua lápide está gravada com símbolos que mostram seu serviço militar confederado e seu orgulho em ser maçom.

 

As Formigas


 

As Formigas - Caro anfitrião, o verão chegou e estamos começando a sair de nossas tocas porque ficamos sem comida.

Então, talvez entremos em sua casa para comer restos de comida, além de fazer uma boa faxina. Se você colocar uma casca de pepino nos lugares que entramos, vamos entender que você não nos quer.

Se você desenhar o caminho com giz comum, nunca cruzaremos essa linha. Se você colocar um pedaço de limão nos lugares por onde entramos, não vamos entrar.

Mas, por favor, não derrame talco de bebê ou inseticida, pois nos matam bloqueando nossas vias aéreas e alastrando veneno para nossas casas.

Também podemos correr para sua casa quando nossas casas são inundadas pelas fortes chuvas. Então, verifique se o esgoto e o bueiro não estão entupidos… não estamos aqui para causar prejuízos nem incômodos.

Fomos nós que inventamos a agricultura e somos hábeis agricultores orgânicos ajudando a manter o planeta verde e rico em biodiversidade.

Ajudamos a controlar a população de microrganismos (incluindo transmissores de doenças).

Semeamos sementes de muitas árvores, transformamos e cultivamos o solo, produzimos adubo e nutrientes para o crescimento de plantas diversas.

Somos uma das mais antigas e maiores populações de seres vivos do mundo, com uma biomassa maior que todas as aves e mamíferos selvagens do mundo.

Habitando esse planeta há milhões de anos, com cerca de 20 quatrilhões – ou 20.000.000.000.000.000 – de indivíduos.

Então, tenha-nos como aliados, não como inimigos. Agradecemos a compreensão.”

Referência: https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.2201550119

UFC onde foi parar nossa humanidade?



UFC onde foi parar nossa humanidade? - Eu sempre me indaguei a respeito dos motivos de tanta audiência que tem o UFC. Uma luta que a realização plena da transformação da violência, da força bruta sem limites, em espetáculo.

Multidões se reúnem para admirar esse show pelo mundo afora. Aqui no Brasil, ficam acordadas madrugada adentro para assistir homens e mulheres destruindo-se mutuamente, como se estivessem num Coliseu eletrônico.

Do outro lado da tela, romanos contemporâneos entorpecidos pelo gosto da violência. Quanto mais hematomas, quanto mais sangue, melhor.

Eu lembro dos debates a respeito da violência do boxe de décadas atrás. Hoje, eu vejo que o boxe é uma luta entre cavalheiros, cheia de regras e de limites.

É possível até mesmo enxergar hoje alguma arte no boxe, alguma beleza nos movimentos dos lutadores, alguma ética que limita os ataques e lembra sempre que aquilo se trata de um esporte.

Eu lembro da ingenuidade do telequete, onde a violência era apenas simulada, mas já me causava essa sensação de desconforto.

Já o UFC, é a força bruta transformada em arte-marcial, onde lutadores já inconscientes continuam a receber sem misericórdia violentos golpes na cabeça, como se vencer justificasse tamanho ato de animalidade.

E é exatamente nesse momento que a massa entra em delírio, como se desejasse que o juiz jamais parasse a luta.

Quando eu vi a foto da perna de Anderson Silva se partindo ao meio e os vídeos mostrando em câmera lenta como isso aconteceu, eu percebi que não era um membro de um lutador brasileiro e seu destino que estavam em jogo: era nossa humanidade, de quem nos distanciamos mais a cada dia.

Por isso, foi inevitável a lembrança da eterna frase de Chaplin e do quanto ainda vale que ela seja repetida hoje:

 "Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar. Os que não se fazem amar e os inumanos!"

A/D

Parque Nacional da Serra das Confusões


O parque nacional da Serra das Confusões é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada na região sudoeste do estado do Piauí. 

O território do parque está distribuído pelos municípios de Alvorada do Gurguéia, Bom Jesus, Brejo do Piauí, Canto do Buriti, Caracol, Cristalino Castro, Curimatá, Guaribas, Jurema, Redenção do Gurgueia, Santa Luz e Tamboril do Piauí.

O parque, criado em 2 de outubro de 1998, tem como principais objetivos o resguarde de uma amostra significativa dos ecossistemas presentes no bioma de caatinga, que se encontra ainda bastante preservada no estado do Piauí, possuindo ainda grande beleza cênica e alto valor histórico, cultural e científico. 

Com uma área de 823 837 há., Serra das Confusões é o maior parque do Piauí e da região nordeste do Brasil. Sua administração está atualmente a cargo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).



História

O parque nacional da Serra das Confusões foi criado através do Decreto sem número emitido pela Presidência da República em 2 de outubro de 1998 com uma área de 502 411 há. 

Um segundo Decreto sem número de 30 de dezembro de 2010, também emitido pela Presidência da República, veio ampliar a área do parque para os atuais 823 436 há.



Geografia

A área desta unidade ainda se encontra em estado primitivo, com inúmeros sítios arqueológicos em suas cavernas e grutas, inclusive apresentando litogravuras nos paredões rochosos de grande valor histórico, científico e cultural. 

Ela é assim denominada por mudar de configuração de acordo com a iluminação do dia. O parque tem vários tipos de vegetação e clima.

A serra que forma este parque e outros, como o parque nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, tem uma visão cinematográfica de um imenso vale que pode ser visto de pontos mais altos. 

Este vale era habitado por índios até a colonização portuguesa e desbravadores paulistas (bandeirantes). Estes desbravadores escravizaram, expulsaram os índios tupinambás desta região e formaram fazendas nestas terras. 

Até meados de 1950 ainda existiam índios localizados em pequenas famílias, segundo o morador da cidade de Caracol, Sr. Antonio da Rocha Soares, que andava por estas terras quando jovem.

O clima da região é tropical megatérmico e semiárido. Apresenta relevo bastante dissecado com formações rochosas peculiares, fazendo parte da zona interfluvial entre as bacias hidrográficas dos rios Parnaíba e São Francisco.



Fauna e Flora

Dentre as espécies registradas encontra-se: Zebelê (Crypturellus noctivagus zabele), Jacutinga (Pipile jacutinga), veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), tatu-canastra (Priodontes maximus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tatu-bola-da-caatinga (Tolypeutes tricinctus), guariba-de-mãaos-ruivas (Alouatta belzebul), sagüi-comum (Callithrix jacchus), onça-parda (Felis concolor) e onça-pintada (Panthera onça); todas, espécies ameaçadas de extinção.


domingo, agosto 20, 2023

Não sinto saudades, já te esqueci


 

Hoje escrevo-te para te dizer que já não sinto saudades! Quase já nem me lembro de nós e é de mim que sinto falta.

Procurei-me nas ruas onde circulam as minhas emoções, e por ali não existem sinais teus. Perguntei por ti nas esquinas apertadas onde tantas vezes me roubaste um beijo e ali hoje em dia ninguém te conhece.

Até mostrei uma foto tua a saudades e ela apenas me disse que não se recordava de quem tu eras. Fiquei a pensar que se calhar foste um sonho.

Foste a companhia certa para uma noite de insônia em que não queria ficar sozinha.

Talvez tenha sido na solidão dessa noite que escrevi toda a nossa história e quando o dia chegou entrou por aqui a dentro um vento que rasgou todas aquelas páginas onde eu repetia vezes sem conta o teu nome. O vento norte que soprou o meu sonho para o lado oposto da vida.

Finalmente despertei desse sonho, onde existia um amor perfeito e dei comigo a olhar para a vida que me confirmava que tu afinal não existias, tal qual eu te desenhei.

Tu não eras a realidade que eu imaginava e por isso não houve tempo para guardar memórias a que a saudade possa voltar.

Não existe neste mundo em que caminho alguém que seja como eu te sonhei. Por isso, é que te procuro em todos os recantos da cidade e não te consigo encontrar. Hoje escrevo-te para que saibas que me curei dessa ilusão.

Já não me lembro dos nossos abraços, nem do cheiro que deixaste na minha cama. Já esqueci o teu sorriso e deixei de ouvir a melodia que nos acompanhava nas noites de amor em que me juravas que o tempo tinha parado.

Já não me fazes falta, nem choro por me lembrar da tua imagem a dizer-me adeus naquela ponte encoberta pelo nevoeiro, por onde tu partiste para não mais voltar.

Quero que saibas que deixei de te amar e rasguei todos os poemas que não tive tempo para te escrever, para que a memória não deixe que se soltem as palavras que inventei só para ti.

Hoje acordei do sonho, com vontade de viver para quem me quiser amar, mas sem que esteja a sonhar.

Tu foste apenas um sonho e nos sonhos não há espaço para a saudade. Por isso é que já te esqueci. (Ângela Caboz)

Os Animais na nossa vida


 

Os animais escolhem entrar em nossas vidas. Eles fazem parte do nosso karma e nós fazemos parte do deles.

Às vezes são encontrados "abandonados" ou vagando, no meio de uma estrada ou em perigo no coração da noite; outras vezes são encontrados na porta da frente da casa, como enviados pelo destino; outras vezes chegam de entes queridos, vizinhos ou estranhos.

Os animais já estavam no nosso karma pelo menos. Nesta vida, como nas outras. Segundo Brian Weiss, o mesmo animal muitas vezes se encarna várias vezes durante a nossa vida, simplesmente mudando de forma e pelagem, e sendo reconhecido por pequenos gestos, detalhes e hábitos sutis. Isto é claramente visto com gatos.

Quando um animal "novo" entra na nossa casa e sabe exatamente para onde ir, é sinal que ele simplesmente diz de volta.

Muitas pessoas, no momento da morte, recebem a visão calmante não de um parente falecido, mas sim de um animal. Isto significa muito. Porque para a nossa alma não há diferença entre uma espécie e outra.

Os animais estão no nosso caminho evolutivo assim como nós estamos no deles, por esta razão devemos respeitá-los como criaturas sagradas e cuidar mais deles. Eles são parte de nós, numa forma diferente do universo.

Lionel Dupont - Arte de Laron G. S.

Ser feliz ou ter razão

  


Para reflexão... Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.

Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.

Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.

Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.

Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique.

Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam. Eu já decidi. Eu quero ser feliz e você?