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quarta-feira, julho 19, 2023

Remédios da Alma

Remédios da Alma - “No Egito, as bibliotecas eram chamadas de “tesouros dos remédios da alma”. De fato, é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

Jaques-Bénigne Bossuet – 1627 – 1407 - Teólogo Frances 

Remédio é qualquer substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio. Diferentemente de fármaco, a substância utilizada não necessita ser conhecida quimicamente. 

Já medicamento, tem uso mais estrito a composição excipientes+fármacos, vendidos em farmácias e drogarias, utilizados na cura, prevenção e profilaxia, com uma série de regras e testes de qualidade que devem ser realizados para comprovar sua eficácia.

Certa vez eu vi um vídeo do Dr. Lair Ribeiro que dizia: Remédios não curam, eles são viciantes e muitas vezes mais prejudiciais que eficazes. O nome já diz (remédio), serve só para remediar.

Os laboratórios são empresas multibilionárias que ganham dinheiro com o sofrimento alheio, por isso, não tem interesse em curar ninguém, assim, perderiam seus faturamentos.

A doença mais mortal que existe é o câncer e com toda essa tecnologia existente, já teriam descoberto a cura preventiva, no entanto, não aparece o resultado. Seria um grande prejuízo para as empresas farmacêuticas.



terça-feira, julho 18, 2023

Vínculos

Vínculos - No dia em que eu não puder ir mais até você, não se esqueça de vir a mim. Se um dia eu não puder lembrar quem você é, lembre-se de mim. 

Se um dia eu não puder expressar meu orgulho e amor por você, apenas sinta que em minha alma nada disso se perdeu. 

Você continua e sempre continuará sendo parte importante da minha vida. Versos de sabedoria

Vínculo é uma ligação com parâmetros legais, que tem amparo legal da lei, que garantia se a obrigação não for prestada espontaneamente, será feita de modo coercitivo.

No âmbito jurídico, desde o Império bizantino de Justino (século VI a. C.) o vínculo jurídico é a obrigação pelo qual o devedor deve pagar ao credor qualquer coisa (direitos romanos). 

O vínculo jurídico contratual realizado entre as partes, é a essência das obrigações que exige o cumprimento, por parte do sujeito passivo de satisfazer a prestação e o correlato direito do credor (princípio do debitum e obligatio). Podendo este até exigir judicialmente o seu cumprimento.

A obrigação tem fontes diversas: dos fatos jurídicos lícitos e, dos atos jurídicos ilícitos, envolvendo então situações que podem criar obrigações tributárias, familiares, contratuais (subdivididas em civis, empresariais, de consumo e trabalhistas).

Como também obrigações do dever de conduta de não lesar outrem (princípio do neminem leadere), que fundamenta a teoria da responsabilidade civil, seja ela contratual ou extracontratual.

Por exemplo: A celebra com B contrato de compra e venda, sendo que A comprará de B a coisa em questão, o que obriga o cumprimento desta obrigação é o vínculo jurídico contratual realizado entre as partes (pacta sunt servanda). 



Idioma

  

Idioma - Quando o amor invade as palavras, bate nas paredes dela, marca você as marcas de uma história pessoal e deixa vocabulário no passado sentimentos de frio e calor, noites que são a noite, mares que são o mar, passeios solitários com extensão de frase e trens parados e músicas.

Se o amor, como tudo, é uma questão de palavras, encostar ao seu corpo foi criar um idioma.

O Amor.

Luís Garcia Montero

Língua natural é qualquer linguagem desenvolvida naturalmente pelo ser humano, de forma não premeditada, como resultado da facilidade inata para a linguagem possuída pelo intelecto humano.

Vários exemplos podem ser dados como as línguas faladas e as línguas de sinais. A linguagem natural é normalmente utilizada para a comunicação.

As línguas naturais são diferentes das línguas construídas e das línguas formais, tais como a linguística computacional, a língua escrita, a linguagem animal e as linguagens usadas no estudo formal da lógica, especialmente da lógica matemática.

As línguas de sinais ou línguas gestuais são também línguas naturais, visto possuírem as mesmas propriedades características: gramática e sintaxe com dependências não locais, infinidade discreta, generatividade e criatividade.

Línguas de sinais ou gestuais como a estadunidense, a francesa, a brasileira ou a portuguesa estão devidamente documentadas na literatura científica.

Línguas naturais são, grosso modo, o contrário de línguas artificiais ou construídas, como linguagens de programação de computador, assim como de sistemas de comunicação existentes na natureza, como a dança das abelhas.

Embora exista uma grande variedade de línguas naturais, qualquer criança humana normal é capaz de aprender qualquer língua natural. 

O estudo das línguas nos permite identificar muito sobre seu funcionamento (sintaxe, semântica, fonética, fonologia, etc.), mas também sobre como a mente e o cérebro humanos processam a linguagem.

Em termos linguísticos, a língua natural é uma expressão que apenas se aplica a uma linguagem que evoluiu naturalmente, como a fala nativa (primeira língua) de um indivíduo.

A fala, assim como outros tipos de língua natural, é formada por unidades menores (palavras) que possuem significados, e essas unidades, por sua vez, são formadas por unidades ainda menores (como vogais e consoantes).

É comumente alegado que o francês, o inglês e o português falado são "línguas". No entanto, sabemos que o inglês americano não é exatamente igual ao inglês antilhano ou britânico e, ainda, que dentro dessas regiões (como nos limites da Inglaterra) existem variedades ainda numerosas de inglês, normalmente chamadas de "dialetos".

Do ponto de vista estritamente científico, contudo, não existe um limite objetivo entre o que seriam línguas e o que seriam dialetos; como escreveu o cientista Hermann Paul, "com efeito, podemos distinguir tantas línguas quanto indivíduos".

Portanto, quando falamos do inglês, do francês e do alemão estamos tratando de abstrações que não correspondem exatamente à realidade.

Atualmente é aceito pela academia que línguas são sistemas. Todos os elementos de uma língua estão ligados entre si a partir de uma variedade de relações.

Essa compreensão das línguas foi, inicialmente, instituída por Ferdinand de Saussure. Saussure falou das línguas como sistemas de signos onde, para cada signo linguístico, haveria um significante e uma referência (significado): seu equivalente na língua (a palavra menina) e um conceito que a língua pretende expressar (o conceito de menina). 

A teorização de Noam Chomsky, segundo a qual "língua é um conjunto de sentenças (finitas ou infinitas), cada uma finita em extensão e construídas a partir de um conjunto finito de elementos", é uma das mais aceitas hoje.

Chomsky postulou a existência de uma Gramática Universal, comum a todas as línguas, que seria herdada geneticamente.

Analfabeto

 


Analfabeto - Sou biólogo e viajo muito pela savana do meu país. Nessas regiões encontro gente que não sabe ler livros, mas que sabe ler seu mundo. Nesse universo de outros saberes, sou eu o analfabeto.

(Mia Couto)

Analfabetismo funcional é a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples.

Tais pessoas, mesmo capacitadas a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, textos curtos e os números, não desenvolvem habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas.

Também é definido como analfabeto funcional o indivíduo maior de quinze anos possuidor de escolaridade inferior a quatro anos letivos.

UNESCO

Analfabetismo, assim como analfabetismo funcional, foram definidos na 20ª sessão da UNESCO de 2018 da seguinte forma:

Uma pessoa é analfabeta quando não consegue com compreensão ler e escrever uma declaração curta e simples sobre sua vida cotidiana.

Uma pessoa é funcionalmente analfabeta quando não pode se envolver em todas as atividades em que a alfabetização é necessária para o funcionamento eficaz de seu grupo e comunidade, e também para permitir que continue a usar a leitura, a escrita e os cálculos para o seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.

A definição de alfabetização da UNESCO de 1978 é ainda hoje largamente utilizada. 

Porém, tem sido fortemente criticada a noção de "alfabetização funcional" como instrumental ou funcionalista e relacionada a atividades econômicas.

A UNESCO argumenta que a alfabetização é "sempre “funcional”, uma vez que capacita as pessoas com competências que lhes permitem funcionar, por isso não há necessidade de tal qualificação.

Essas definições foram elaboradas no contexto de estatísticas de educação, por isso em sua maioria são definições operacionais para fins de medição."

IBGE

Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a fins de pesquisa, a definição de alfabetização é a mesma da UNESCO e a taxa de analfabetismo funcional é a "porcentagem de pessoas de uma determinada faixa etária que tem escolaridade de até 3 anos de estudo em relação ao total de pessoas na mesma faixa etária".

segunda-feira, julho 17, 2023

Gladiadores que conquistavam a liberdade


 

Gladiadores que conquistavam a liberdadeOs gladiadores eram lutadores profissionais da Roma Antiga que se enfrentavam em anfiteatros conhecidos como arenas, em combates violentos.

No entanto, nem todos os gladiadores eram escravos. Alguns eram voluntários ou homens livres que escolhiam essa profissão perigosa por diversos motivos, como a busca de fama, fortuna ou até mesmo o desejo de escapar de uma vida comum.

No entanto, existem relatos de casos em que gladiadores escravos conseguiram conquistar a liberdade.

A forma mais comum era através do chamado "missio" (ou "missio libertorum"), que era uma prática em que um gladiador poderia ser recompensado com a sua liberdade por meio de um patrocinador ou do próprio imperador.

Alguns gladiadores famosos conseguiram obter a liberdade dessa maneira. Um exemplo notável é o gladiador conhecido como Espártaco.

Ele era um escravo trácio que liderou uma revolta de gladiadores no ano 73 a.C., conhecida como a Terceira Guerra Servil.

Espártaco e seu exército de gladiadores e escravos libertos conseguiram infligir diversas derrotas ao exército romano antes de serem finalmente derrotados.

Embora a história de Espártaco seja um exemplo notável de um gladiador que conquistou a liberdade por meio de uma revolta, é importante destacar que essa era uma situação excepcional.

A grande maioria dos gladiadores não tinha a oportunidade de escapar da escravidão e a profissão era geralmente uma sentença de morte. Na disputa somente apenas uma pessoa saia vivo da arena.

Quando perdia a luta, mas continuava vivo, o imperador com seu polegar determinava se ele poderia continuar vivo, ou se deveria morrer.

Tanquinho? Que nada

Tanquinho? Que nada - Na tribo dos Bodi, na Etiópia, os homens mais desejados são os que tem mais barriga. Quanto mais barriga tiver, mais atraente é. Mostre isso para que vejam que você não está gordo. Só está na tribo errada!

Tribo Me’en e sua reverência aos homens barrigudinhos.

Existe um local do mundo em que o padrão de beleza está longe de ser uma barriga sarada e um corpo esguio.

Trata-se da região de Bodi, na Etiópia, onde vive a tribo Me’en: para eles, quanto maior a barriga de um homem, mais ele é respeitado e reverenciado pela comunidade.

Esta tribo realiza uma cerimônia anual chamada Ka’el, celebrada sempre em junho. Seis meses antes do evento, cada família da região indica um homem solteiro para participar de um concurso que escolhe o mais gordo da tribo.

Durante as semanas seguintes à indicação, os candidatos são super alimentados com uma dieta à base de sangue e leite de vaca.

Ao longo dos seis meses, o participante fica isolado em uma cabana, onde bebe a mistura ao longo de todo o dia.

Quando chega o dia do Ka’el, esses homens aparecem para exibir sua nova aparência recém-inchada.

Utilizando acessórios e penteados feitos com búzios e plumas de avestruz, além de pulseiras e colares coloridos, os candidatos desfilam, dançam e cantam para glorificar a ferocidade de seu grupo.

O homem escolhido como campeão é considerado um herói, e a cerimônia termina com o abate de uma vaca - considerada sagrada.

Os anciãos da aldeia examinam o estômago e o sangue do animal para verificar se o futuro da tribo vai ser brilhante ou não.

Após o término da cerimônia, a vida e a alimentação dos participantes voltarão ao normal e, aos poucos, eles perdem a enorme barriga.




Diva


A paz do teu sorriso ilumina. Teu beijo gostoso anima. Teu cheiro suave contamina. Tua voz causa emoção, é hino.

Tuas mãos em meu corpo é carinho. Teu corpo suado é piscina. Teu pescoço lanoso é alquimia. Tua pele macia é mimo.

Teu olhar é raio, fulmina. Teus gestos são paisagens, Divina. Teu andar é ritmo, alucina. Teu corpo bonito é meu ninho.

(Francisco Silva Sousa) - Foto: Pixabay 

Diva

Diva é uma divindade feminina, uma deusa. No sentido figurado é uma mulher muito bonita. É um substantivo feminino derivado do latim divus (deusa).

Diva era uma palavra inicialmente usada para célebres cantoras de ópera tendo o mesmo significado do termo italiano prima donna (a cantora principal de uma ópera).

O significado de diva passou a ser usado para estrelas do mundo do cinema e da música e num sentido mais lato também designa uma mulher muito formosa ou uma musa.

Grandes mulheres do mundo artístico se consagraram como divas, por exemplo: Maria Callas, na ópera; Marylin Monroe, Grace Kelly ou Elizabeth Taylor, em Hollyood; Brigitte Bardot, no cinema francês ou Sophia Loren, no cinema italiano.

O masculino de diva, um divo, é utilizado no italiano para designar o cantor principal de uma ópera, o tenor.

domingo, julho 16, 2023

George Stinney Jr – Inocente condenado foi executado aos 14 anos de idade


 

George Stinney Jr – Inocente condenado foi executado aos 14 anos de idade - George Junius Stinney Jr nasceu em 21 de outubro de 1929 foi um adolescente afro-americano condenado à pena de morte, em junho de 1944, na cidade de Alcolu, Carolina do Norte.

Foi executado aos 14 anos de idade, o que ainda faz dele a pessoa mais jovem a ter sofrido a pena capital nos Estados Unidos no século XX.

A condenação de Stinney e o processo judicial que levou à sua execução permanecem controversos, com suspeitas de parcialidade motivada por racismo.

Em 2014, 70 anos após sua execução, a sentença condenatória foi considerada um erro judicial e anulada por um tribunal, por conter inúmeras falhas e inconsistências no processo.

Início de Vida e Condenação

Em 1944, George Junius Stinney Jr., vivia em Alcolu, no condado de Clarendon, na Carolina do Sul, nos estados Unidos. O rapaz de 14 anos morava com o pai, George Stinney, a sua mãe Aime, os irmãos John, de 17 anos, e Charles, de 12 anos, e as irmãs Katherine, de 10 anos, e Aime, de 7 anos.

O pai trabalhava numa serraria e a família vivia numa casa de propriedade do patrão dele. Alcolu era uma cidade pequena de classe trabalhadora, onde, na área residencial, a comunidade negra vivia separada dos brancos, pois imperavam as Leis de Jim Crow.

Isso era típico de várias cidades do sul dos Estados Unidos, com escolas, igrejas e outros locais públicos segregadas racialmente por força de lei, com pouca interação entre brancos e negros.

Em 23 de março de 1944, duas meninas, Betty June Binnicker, de 11 anos, e Maria Emma Thames, de 8 anos, andavam de bicicleta à procura de flores.

Ao passarem pela casa da família Stinney, perguntaram ao jovem George Stinney e à sua irmã, Katherine, se eles sabiam onde encontrar “flores-da-paixão”. Mais tarde, quando as meninas não retornaram para casa, grupos de busca foram organizados, com centenas de voluntários.

Os corpos das meninas foram encontrados na manhã seguinte, em uma vala cheia de água lamacenta. Ambas tinham sofrido ferimentos graves na cabeça.

Stinney foi preso algumas horas depois e interrogado por vários oficiais, em uma sala trancada, sem testemunhas além dos agentes. Após uma hora, foi anunciado que Stinney havia confessado o crime.

De acordo com a confissão, Stinney tentou abusar sexualmente de Betty enquanto ela catava as flores. Após perder a paciência com a menor que tentava proteger a amiga, ele acabou por matar as duas com uma barra de ferro e atirou os corpos em um buraco lamacento.

De acordo com os polícias, Stinney aparentemente tinha sido bem-sucedido em matar ambas ao mesmo tempo, causando trauma contuso em suas cabeças, quebrando os crânios de cada uma em pelo menos 4 pedaços.

No dia seguinte, Stinney foi acusado de assassinato em primeiro grau. O pai dele foi demitido de seu emprego na serraria local e sua família teve que se mudar, temendo por represálias.

Mais tarde verificou-se que a tal barra de ferro usada no crime pesava mais de 9,7 kg. Segundo alegações seria altamente improvável que Stinney, um garoto de 40 quilos, fosse capaz de erguer tal peso e ainda tivesse força para golpear e matar as duas meninas ao mesmo tempo.

Além disso, os policiais presentes na suposta confissão de Stinney, teriam apresentado informações conflitantes e não teriam qualquer evidência física que corroborasse as histórias.

O julgamento ocorreu em 24 de abril, no tribunal do condado de Clarendon. Após a seleção do júri, o julgamento começou, às 12h30 e terminou às 17h30. Em apenas dez minutos, o júri, composto inteiramente de homens brancos, emitiu o veredito de culpado e a sentença: morte na cadeira elétrica.

O advogado de Stinney, Charles Plowden, indicado pelo estado, não contra-argumentou, não convocou testemunhas e tampouco recorreu da sentença. Sob as leis da Carolina do Sul, todas as pessoas com idade superior a 14 anos eram e ainda são tratados como um adulto.

Execução

Em 16 de junho de 1944, George Stinney foi executado no complexo correcional de Colúmbia, na Carolina do Sul. Às 19h30, Stinney caminhou até a cadeira elétrica com uma Bíblia debaixo do braço.

O equipamento de tamanho adulto não lhe servia e quando foi atingido pela primeira onda de eletricidade de 2.400 volts, a máscara que cobria seu rosto escorregou, revelando as queimaduras de terceiro grau em seu rosto e cabeça.

Foram necessárias três descargas elétricas até ele ser declarado oficialmente morto, quatro minutos após o início do procedimento.

Anulação da Sentença

Todo o processo e a investigação do caso geraram controvérsias. Contudo, em 17 de dezembro de 2014, 70 anos depois de sua execução, a Justiça, por meio da juíza Carmen Mullen, anulou a condenação de George Stinney.

A magistrada tomou esta decisão após o pedido de familiares de George, porque "o Tribunal da Carolina do Sul falhou em garantir um julgamento justo em 1944". Isso fez dele apenas um suspeito, já que um novo processo seria necessário para provar ou não sua culpa.

A juíza, apesar de não desconsiderar a hipótese de Stinney Jr., ter cometido o crime, concluiu, pela análise dos fatos, ser provável que a confissão tenha sido conseguida através de meios coercitivos, decidindo assim pela anulação da sentença anterior.

O caso George Stinney inspirou o filme Carolina Skeletons, de 1991, dirigido por John Erman. E também tem fatos paralelos com o filme A espera de um Milagre que foi parcialmente baseado no livro de Stephen King.

Assim como esse jovem foi executado mesmo sendo inocente, muitos outros também já foram. O estado quer dar uma satisfação a sociedade de que está cumprindo o seu papel.

Não importa se vai sacrificar um inocente o importante é mostrar uma capacidade que não tem e acalmar os nervos da sociedade hipócrita. O filme A Vida de David Gale mostra bem essa situação.


O sentido da vida - Do Livro de Viktor Frankl

Viktor Frankl, um médico que sobreviveu ao campo de concentração alemão na segunda guerra mundial. 


O sentido da vida - Do Livro de Viktor Frankl - O que se faz necessário aqui é uma viravolta em toda a colocação da pergunta pelo sentido da vida.

Precisamos aprender e também ensinar às pessoas em desespero que a rigor nunca e jamais importa o que nós ainda temos a esperar da vida, mas sim exclusivamente o que a vida espera de nós.

Falando em termos filosóficos, se poderia dizer que se trata de fazer uma revolução copernicana. 

Não perguntamos mais pelo sentido da vida, mas nos experimentamos a nós mesmos como os indagados, como aqueles aos quais a vida dirige perguntas diariamente e a cada hora.

Perguntas que precisamos responder, dando a resposta adequada não através de elucubrações ou discursos, mas apenas através da ação, através da conduta correta. 

Em última análise viver não significa outra coisa que arcar com a responsabilidade de responder adequadamente às perguntas da vida, pelo cumprimento das tarefas colocadas pela vida a cada indivíduo, pelo cumprimento da exigência do momento.

Essa exigência, e com ela o sentido da existência, altera-se de pessoa para pessoa e de um momento para o outro. Jamais, portanto, o sentido da vida humana pode ser definido em termos genéricos, nunca se poderá responder com validade geral a pergunta por este sentido.

A vida como a entendemos aqui não é nada vago, mas sempre algo concreto, de modo que também as exigências que a vida nos faz sempre são bem concretas. 

Esta concreticidade está dada pelo destino do ser humano, que para cada um sempre é algo único e singular.

Nenhum ser humano e nenhum destino pode ser comparado com outro; nenhuma situação se repete. E em cada situação a pessoa é chamada a assumir outra atitude.

Para a sua situação concreta exige dela que ela aja, ou seja, que ela procure configurar ativamente o seu destino; ora, que ela aproveite uma oportunidade para realizar valores simplesmente vivenciando (por exemplo, gozando); outra vez, que ela simplesmente assuma o seu destino.

“Mas sempre é assim que toda e qualquer situação se caracteriza, por esse caráter único e exclusivo que somente permite uma única resposta” correta à pergunta contida na situação concreta.

Quando um homem descobre que seu destino é sofrer, tem que ver neste sofrimento uma tarefa sua e única.

Mesmo diante do sofrimento, a pessoa precisa conquistar a consciência de que ela é única e exclusiva em todo o cosmo-centro deste destino sofrido.

Ninguém pode assumir dele isso, e ninguém pode substituir a pessoa no sofrimento. Mas na maneira como ela própria suporta este sofrimento está também à possibilidade de uma vitória única e singular.

Para nós, no campo de concentração, nada disso era especulação inútil sobre a vida. Essas reflexões eram a única coisa que ainda podia ajudar-nos, pois esses pensamentos não nos deixavam desesperar quando não enxergávamos chance alguma de escapar com vida. 

O que nos importava já não era mais a pergunta pelo sentido da vida como ela é tantas vezes colocada, ingenuamente, referindo-se a nada mais do que a realização de um alvo qualquer através de nossa produção criativa. 

O que nos importava era o objetivo da vida naquela totalidade que incluiu a morte e assim não somente atribui sentido à "vida", mas também ao sofrimento e à morte. Este era o sentido pelo qual estávamos lutando!