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terça-feira, junho 20, 2023

Uma geração que passou

Uma geração que passou - Reflexão: “A geração que nunca mais vai voltar”

Uma geração que foi à escola e voltou a pé. Uma geração que fez a lição de casa sozinha para sair o mais rápido possível para brincar na rua. Uma geração que passou todo o seu tempo livre na rua.

Uma geração que brincava de esconde-esconde quando escurecia. Uma geração que fez bolos de lama e vagou pelos lagos. Uma geração que colecionava bolinhas de gude.

Uma geração que adorava pirulitos com assobio e fazia caretas quando havia pó azedo no centro do pirulito. Uma geração que fez brinquedos de papel com as próprias mãos.

Geração de walkman, cassete vhs, disquete. Uma geração que colecionou fotos e álbuns de recortes. A geração que assistiu meu pai consertar a TV ou ajudá-lo a ajustar a antena.

Uma geração que teve pais, não idosos. Uma geração que ria baixinho antes de dormir para que os pais não soubessem que ainda estava acordada.

Uma geração que está passando e, infelizmente, nunca mais voltará. Verdade. Os jovens de hoje não imaginam como eram as crianças e jovens tempo atrás, eram felizes.

Banhos na chuva, nos rios, lagoas. Caçadas nos matos com baladeiras (estilingue). Armando arapucas para pegar passarinho.

O pouco que tínhamos era compartilhado em brincadeiras simples, alegres, sadias. As briguinhas eram normais, mas no final se davam as mãos e não guardavam mágoas.

Ah! Bom tempo que não voltara jamais.

A/D


 

Flores no deserto


Flores no deserto - As pessoas diziam que era loucura plantar flores no deserto... E ele sempre respondia: - Loucura é se conformar com desertos.

Deserto 

Deserto, em geografia, é uma região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Muitos desertos têm um índice pluviométrico anual abaixo de 400 mm. Como consequência são áridos, tendo a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida. 

Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém, examinando-se mais detalhadamente, os desertos frequentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) para conservar umidade.

Aproximadamente 20% da superfície continental da Terra é desértica. As paisagens desérticas têm alguns elementos em comum: o solo do deserto é principalmente composto de areia, com frequente formação de dunas.

Paisagens de solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido desenvolvimento do solo e a escassez de vegetação.

As terras baixas podem ser planícies cobertas com sal. Os processos de erosão eólica (isto é, provocados pelo vento) são importantes fatores na formação de paisagens desérticas.

Os desertos algumas vezes contêm depósitos de minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Por serem locais secos, os desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis.

Sua vegetação é constituída por gramíneas e pequenos arbustos, é rala e espaçada, ocupando apenas lugares em que a pouca água existente pode se acumular (fendas do solo ou debaixo das rochas).

As maiores regiões desérticas do globo situam-se na África (deserto do Saara) e na Ásia (deserto de Gobi).

A fauna predominante no deserto é composta por animais roedores (rato-cangurus), por répteis (serpentes e lagartos), e por insetos.

Os animais e plantas têm marcantes adaptações à falta de água. Muitos animais saem das tocas somente à noite, e outros podem passar a vida inteira sem beber água, extraindo-a do alimento que ingerem.

Silêncios



Silêncios - Hoje não tenho palavras: hoje tenho silêncios. Por todas as palavras ignoradas, perseguidas e assassinadas. Por todas as palavras silenciadas. Por todas as que, simplesmente, ficam por dizer, tímidas… caladas…

(Emílio Miranda)

Silêncio é a ausência total ou relativa de sons auditáveis. Por analogia, o termo também se refere a qualquer ausência de comunicação, ainda que por meios diferentes da fala.

Na análise do discurso, breves ausências de fala marcam as fronteiras das unidades prosódicas utilizadas pelos falantes.

O silêncio na fala pode ser resultado de hesitação, gagueira, autocorreção ou de uma liberada diminuição no ritmo ou velocidade com o propósito de clarificar ou processar as ideias.

De acordo com as normas culturais, o silêncio pode ser interpretado como positivo ou negativo.

Por exemplo, numa organização cristã, além de diversas Ordens Religiosas Católicas, aos Monges fazerem o Rito de Profissão Solene ele deve fazer o voto de silêncio, que é redimir toda sua vida num sagrado silêncio durante trabalho e oração.

O silêncio não ofende a ninguém e evita muito erros que muitas vezes custa muito caro.

Uma frase ou palavra dita não volta mais e o efeito é irreparável. Mesmo havendo o arrependimento e a desculpa sendo aceita, ainda assim, haverá sequelas. 

segunda-feira, junho 19, 2023

O Assassinato de Abel por Caim segundo o pensamento de Friedrich Nietzsche


O Assassinato de Abel por Caim segundo o pensamento de Friedrich Nietzsche - O assassinato de Abel por Caim é uma história suméria que tem sido objeto de interpretações filosóficas através dos séculos.

A meu ver, esta história pode ser vista como uma analogia para a relação entre liberdade e o pensamento de Friedrich Nietzsche.

Caim representa o homem livre, aquele que se desvencilha das convenções tirânicas para buscar o seu próprio rumo, livre do ego que é o maior veneno do espírito humano e que tanto corrói a nossa alma.

Ele mata seu irmão Abel, que representa a figura do homem submisso e obediente, pois Abel representa tudo que o homem livre deve deixar para trás para alcançar sua verdadeira liberdade.

Importante destacar que Caim não é menos religioso que Abel, ambos o são com a mesma intenção, só que ao primeiro é uma fé em consonância com a natureza. Com sua natureza divina desperta.


Enquanto ao segundo, representa o extremismo cego e literal, cujo caminho rumo ao despertar do Eu Divino é muito mais longo. Enquanto Abel só obedecia às vontades dos deuses, Caim os questionava de igual para igual.

Na filosofia de Nietzsche, liberdade é um valor supremo. O homem deve se libertar das amarras impostas pelas tiranias, pelo vício e pelo fanatismo religioso e assim atingir seu verdadeiro potencial.

A morte de Abel, nesse sentido, pode ser vista como uma metáfora para a morte do vício e do fanatismo que Nietzsche considerava opressivas.

Em suma, a história dos irmãos sumérios Caim e Abel pode ser vista como uma analogia para a relação da liberdade com o pensamento de Nietzsche.

Caim representa o homem livre que busca sua verdadeira liberdade, enquanto Abel representa tudo o que deve ser deixado para trás para alcançar essa liberdade.


História do Assassinato de Abel

Após e expulsos de Adão e Eva do jardim do Éden, tiveram um filho, chamado Caim e, posteriormente, tiveram Abel.

Os dois irmãos cresceram juntos, até Caim decidir tomar como sua a árdua função de agricultor. Abel tornando-se criador de animais

Em determinada ocasião, Caim e Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou alguns frutos do solo e Abel ofereceu as primícias e a gordura de seu rebanho (Gênesis 4:3,4).

A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto a de Caim não, caindo-lhe o semblante. Deus diz a Caim, após ver seu semblante caído por ter sua oferta rejeitada: "se procederes bem, não é certo que serás aceito?" (Gn 4.7).

E Deus com essa atitude inflamou os ânimos de Caim que começou a odiar o irmão. Isso não é papel nem de um chefe de departamento, imagine de um Deus.

Possesso por ciúme, Caim armou uma emboscada a seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou seu irmão.

Respondendo ainda com arrogância ao ser interpelado por Deus, o Criador sentenciou-o ao banimento do solo, além de ser condenado à condição de errante pelo mundo, que parte em busca de um futuro indefinido num deserto de homens.

Caim lamentou a severidade da punição e mostrou ansiedade quanto à possibilidade de o assassinato de Abel ser vingado nele, mas, ainda assim, não expressou arrependimento.

Deus colocou em Caim um sinal para impedir que fosse morto. Deus disse ainda que quem o matasse seria "castigado sete vezes".

Após matar Abel, Caim partiu levando consigo sua esposa, cujo nome não é mencionado na Bíblia.




A Bíblia aponta o motivo pelo qual o sacrifício de Caim foi rejeitado, quando diz em Gênesis 4.3-5 que "Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.

Havia algo em Abel que agradou ao Senhor, enquanto o que havia em Caim o desagradou. Este elemento pelo qual se faz diferenciação entre o sacrifício agradável e o não agradável é a fé, conforme declaração bíblica de que "pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício verdadeiro comparado ao de Caim. Pela fé, ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas." (Hebreus 11:4)

A fé é o elemento central da teologia bíblica cristã e se expressa na total confiança na Pessoa de Deus e sua Palavra, ainda que as circunstâncias indiquem o contrário. Conforme Hebreus 11.1, é "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem".

Não advém de um sentimento, expectativa ou um desejo intenso do ser humano de que algo aconteça, mas da firme convicção e certeza de que o que foi dito por Deus é verdadeiro e digno de confiança.

Deus traiu a todos nessa história: Primeiro quando expulsou o casal Adão e Eva do paraíso, pela ingenuidade deles e depois ao fazer distinção com as ofertas dos irmãos.

Confesso que errei


Confesso que errei Ela sempre pegou no meu pé, arrumava briga boba, cismava com minhas amizades e sempre dizia que não estaria aqui para sempre. Eu duvidei. 

Errei? Confesso. Me acostumei! Deixava para dizer que amava só após as brigas ou em ocasiões especiais, sem me dar conta de que cada momento com ela era especial.

Ficava sem falar até ela abrir mão do orgulho, e correr atrás de mim, só para fortalecer o meu ego!

“Mulher gosta de homem que despreza” eu pensava.

Me deixei levar, me encantei por outras pessoas, escutei outras amizades; “você é muito novo”, “está preso”, “a polícia ligou?” “Vai todo mundo solteiro e deixa ela em casa”

E então um belo dia ela se calou, não reclamou mais dos horários, das amizades e nem me cobrou mais atenção. E eu achei que enfim havia vencido.

Uma noite cheguei em casa e ela não estava mais ali, um silêncio uma “paz” -pensava eu.

Não havia mais sapatos espalhados pela casa, no banheiro nenhuma maquiagem, e até os fios de cabelo haviam sumido do meu pente!

Ela havia partido, sem volta, sem retorno, sem reconciliação. Na primeira semana eu não liguei, sai, curti, levei outras garotas para a mesma cama que era nossa, eu estava vivendo!

Na segunda semana não quis sair, fiquei em casa, assisti um filme, depois uma comédia romântica, lembrei a gargalhada que ela dava, do jeito de mexer no cabelo, do cheiro de lar que aquele abraço tinha.

Na terceira semana senti tanta saudade, que cheguei a caçar alguma coisa que tivesse o cheiro dela, para quem sabe assim, sentir ela por aqui.

Peguei meu celular, mas a foto não estava no contato, ela havia apagado o meu número. Mandei mensagem, mas ela não respondeu, tentei ligar, mas não quis passar mais essa vergonha.

Fiz um fake, e a última foto dela era num barzinho, sem legendas, mas com um olhar muito parecido com aquele, que ela tinha quando eu a conquistei...

E aí caiu a ficha, ela não ia voltar. Aprendi na pele que uma grande mulher sempre vai marcar a sua vida. Ou por você ter ganho da loteria, ou por ter perdido o bilhete premiado.

A/D

Reflexo

Reflexo - Uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os empregados estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho.

Era preciso fazer algo para reverter esta situação. Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário: o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectiva de progresso na empresa.

Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa para reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um enorme cartaz, onde estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento na empresa. Você está convidado para o velório, que acontecerá no pátio da empresa."

Inicialmente, todos se entristeceram pela morte de alguém, mesmo sem saber quem era, mas depois ficaram curiosos para conhecer aquele que estava bloqueando o crescimento de todos.

A agitação no pátio da empresa foi tão grande que foi preciso chamar a segurança para organizar a fila do velório.

Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação ia aumentando. "Quem será que estava atrapalhando o meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu!"

Um a um, os funcionários aproximavam-se do caixão, agitados.

Ao olhar o defunto, engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.

O que havia no caixão? Apenas um espelho!

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu próprio crescimento: você mesmo.


domingo, junho 18, 2023

Baleias incríveis!


Baleias incríveis! - Todos sabem que a baleia é um mamífero, mas o que poucos sabem é que uma pequena baleia amamenta, mas não por contato direto como outros mamíferos terrestres.

Em vez disso, a fêmea de baleia joga o leite fora enquanto seu filho está perto dela para amamentar, mas o leite de baleia tem um alto teor de gordura de 50%.

Portanto, a forma do leite é espessa e pegajosa e não se dissolve na água.

Assim, a pequena baleia pode agarrar e comer o leite. Geometria perfeita da criação.

Baleia

A baleia-azul é um mamífero marinho pertencente à subordem dos misticetos dos cetáceos. Com até 30 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso, é o maior animal que existe.

Longo e esguio, o corpo das baleias-azuis apresenta seu dorso em diferentes tons azuis-acinzentados, enquanto seu ventre é geralmente mais claro. 

Existem pelo menos três subespécies distintas, cujo habitat restringe-se ao norte dos oceanos Atlântico e Pacífico, B. m. intermedia, do oceano Atlântico e B. m. brevicauda (também conhecida como baleia-azul-pigmeia), encontrada no oceano indico e no sul do Oceano Pacífico. B. m. indica, do oceano Índico, pode ser uma outra subespécie.

Como é o caso das outras espécies pertencentes à subordem dos misticetos, a dieta das baleias-azuis consiste quase que exclusivamente de pequenos crustáceos conhecidos como krill, os quais filtram da água do mar usando lâminas córneas em sua cavidade bucal. Porém, elas também podem se alimentar de pequenos peixes e lulas.

As baleias-azuis eram, até ao início do século XX abundantes em quase todos os oceanos. Caçadas durante mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até se tornarem objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996.

Um relatório de 2002 estimou que existam de cinco a doze mil baleias-azuis ao redor do mundo, distribuídas em pelo menos cinco agrupamentos. Contudo, pesquisas mais recentes sobre as subespécies pigmeias sugerem que a população atual é maior. 

Antes de serem caçadas, o maior agrupamento estava na Antártida, com aproximadamente 239 000 indivíduos. Os agrupamentos remanescentes atuais, muito menores, com algo em torno de 2000 indivíduos cada, estão localizados a noroeste dos oceanos Pacífico, Antártico e Indico.

Outros dois agrupamentos de baleias-azuis encontram-se ao norte do oceano Atlântico, e há pelo menos outros dois no Hemisfério Sul.

A nadadeira dorsal das baleias-azuis é pequena, visível apenas por um curto período de tempo, enquanto mergulham. Através de seu espiráculo, elas podem produzir jatos de água de até 9 metros de altura.

O volume de seus pulmões pode chegar a 5 000 . Elas também são os animais mais ruidosos do mundo, podendo emitir sons que atingem os 188 dB - mais fortes que o som de um avião a jato - e que podem ser ouvidos a mais de 800 quilômetros de distância


 


Ciganos - Originários do noroeste da Índia


Ciganos Originários do noroeste da Índia - O povo que hoje é conhecido por cigano ou Rom partiu em êxodo desta região por volta do ano 1000 por razões ainda hoje não totalmente esclarecidas.

Este povo espalhou-se pela Ásia e norte da Europa num surto de migração que deu origem à denominação povo Rom.

Um outro fluxo de migração passou pelo Egito, daí o nome de gypsy, tsigane, gitano e cigano, e veio a espalhar-se pelo norte da África, Península Ibérica e sul da Europa.

Os ciganos do sul da Europa, Calés ou Calós em Portugal e Espanha e Manouches na França, bem como os Rom do leste da Europa.

A maioria na Romênia, em que constituem cerca de mais de dois milhões e meio de pessoas, partilha todos a mesma herança cultural da Índia, transformada por séculos de itinerância e nomadismo em contato com povos de todo o Mundo.

Constituindo ao longo da História um grupo marginalizado pelas sociedades com as quais estiveram em contato pela recusa de abandonar a sua cultura, tradição, língua, costumes e pela sua necessidade visceral de liberdade e independência.


 Os ciganos escolheram durante séculos a vida nômada por ser aquela que lhes permitia sobreviver em plena identidade.

Além da discriminação, exclusão social e racismo, os ciganos sofreram formas de escravatura real ou informal, como no caso da Romênia, e foram vítimas de tentativa de genocídio do III Reich nazista que levou ao extermínio de cerca de meio milhão de homens, mulheres e crianças.

A base da economia das comunidades ciganas era tradicionalmente o ofício artesanal, ferreiros, caldeireiros, cesteiros, etc., ou o comércio de bens de variada ordem e de animais.

Os vários tipos de ocupações profissionais mantêm-se ainda hoje. No leste da Europa, existem clãs de famílias cujas características fazem lembrar as das castas indianas, em que os ofícios são seguidos por várias gerações.

Por exemplo, encontramos no ofício de caldeireiros os Kalderash, ou no comércio de cavalos os Lovara.

Uma outra forma de vida do povo cigano é a arte do circo, da representação, da adestração de animais e a música.


Foi sobretudo a música que permitiu a um certo número de grupos de ciganos uma posição muito favorável junto das cortes de reis e czares na Europa e na Rússia.

Em termos musicais, os ciganos assimilam a cultura musical dos povos com quem estão em contato e reinterpretam-na de uma forma inteiramente pessoal e cultural que chega a ter laivos de verdadeira reinvenção.

Uma das manifestações mais importantes desta influência mútua de ciganos e gadjés encontra-se no flamengo, arte viva que uniu na sua expressão não só as formas culturais como também os povos.

O povo cigano tem uma língua própria manifestada em diferentes dialetos que têm origem na língua hindu e no sânscrito.

A sua língua é também uma espécie de código que estabelece a base dos laços sociais e familiares dentro da mesma comunidade ou em comunidades diferentes de ciganos.

Dentro da família cigana, os velhos e as crianças ocupam uma importância fundamental, significando por um lado a preservação da experiência e do conhecimento predominantemente oral desta comunidade e o futuro e a sobrevivência da sua cultura.

A família e a honra são os valores mais queridos deste povo que observa uma série de regras de forma muito rigorosa.

Muitos dos costumes das comunidades ciganas, sobretudo os mais característicos, são completamente desconhecidos das sociedades onde estes se inserem, o que por vezes contribui para aprofundar o fosso social e a discriminação.

Hoje em dia são raras as comunidades totalmente nômadas de ciganos, dado que a maior parte se sedentarizou total ou parcialmente.

A força de muitos dos costumes mais tradicionais do povo cigano tem enfraquecido, sobretudo nas comunidades suburbanas sujeitas a uma enorme pressão por problemas econômicos e de marginalidade.

Por outro lado, assiste-se, sobretudo durante a segunda metade do século XX, à criação na Europa de instituições organizadas de defesa da cultura e dos direitos do povo cigano, que pugnam pela preservação de muitas das suas tradições.

Ao mesmo tempo que pretendem um estatuto de cidadania efetiva junto das sociedades em que estão inseridos, com o respeito dos seus direitos mais elementares, entre os quais o respeito à diferença. (Patrícia Contant)


 

Pedágio - Pagando em Dobro

Pedágio - Pagando em DobroEu sempre achei que pedágio é uma cobrança em cascata aos contribuintes. Colocando como exemplo uma Rodovia Federal que foi construída com recursos advinda dos impostos pagos pelos contribuintes.

Faz se a licitação e certa construtora ganha a concessão para a construção.  

Se gasta dinheiro com materiais, equipamentos, mão de obra e com propina. Pouco tempo depois essa rodovia entra em concessão para certa empresa gerenciá-la por vários anos e cobrando pedágio caro.

A desculpa é que a concessionária irá fazer as devidas manutenções. Mas, o governo também poderia fazer isso, o que acontece, é que o Estado deixa acabar para depois fazer tudo novamente.

Não é justo.

O pedágio no Brasil vem de longas datas. Desde o século XVIII, quando a Coroa Portuguesa só autorizava a circulação dos tropeiros se houvesse uma recompensa e estabelecia locais de arrecadação; isso era o pedágio da atualidade.

Ainda vem o pior; toda essa arrecadação aqui no Brasil era enviada para a reconstrução da cidade de Lisboa que havia sido destruída por um terremoto em 1755.

A Maior malha rodoviária do país explorada por esse tipo de negócio fica no estado de São Paulo.

Desde junho de 2000 funciona em caráter oficial no estado de São Paulo o sistema que permite que o condutor não tenha de parar o veículo ao passar por uma praça de pedágio - o "Sem Parar" - usando um pequeno transmissor de rádio frequência colado ao para-brisa (Tag ou Sticker TAG).

Este sistema foi integrado para os Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, e que também permite ao usuário utilizar o serviço em estacionamentos de centros comerciais e aeroportos, sem necessidade de utilização de tíquetes de estacionamento.

O pedágio pode ser classificado como uma espécie de taxa de serviço de conservação de via pública. Mas, não é bem assim, pois já ouvi muitos caminhoneiros dizer que transitam por vários quilômetros em alguma dessas rodovias precariamente.