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sábado, maio 13, 2023

Christina Onassis - Pobre Christina



 


Christina Onassis - Pobre Christina - Christina Onassis nasceu em Nova Iorque no dia 11 de dezembro de 1950. Era filha e herdeira do bilionário Aristóteles Onassis e de sua primeira esposa, Athina Livanos.

O seu único irmão, Alexandre Onassis, morreu num acidente aéreo. No começo dos anos 80, ela se juntou à Fundação Alexandre Onassis como presidente do grupo de caridade formado em memória de seu falecido irmão.

Christina era, na infância, uma criança desajeitada. Aos dezessete anos, Christina fez uma cirurgia plástica para encolher seu nariz e para remover os anéis negros abaixo de seus olhos.

Aos dois anos, em Hamburgo, Christina, nos braços do pai, quebrou a garrafa de champanhe que batizou o maior barco cargueiro de todos os tempos, o "Tina Onassis".

E aos cinco, assistiu ao casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier III de Mônaco.

Quando seu pai se casou com Jacqueline Kennedy, viúva do Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, Christina evitava ficar perto de sua madrasta e passava a maior parte do tempo viajando e fazendo compras. 

Mudou-se para Londres e frequentou Queen's College, onde estudou moda. Terminaria sua educação poucos meses mais tarde, aos dezenove anos.

Christina teve quatro casamentos, e todos terminaram em divórcio. Os primeiros três maridos foram: Joseph Bolker, Alexandros Andreadis e Sergei Kauzov.

Joseph Bolker era um corretor de imóveis, vinte e sete anos mais velho do que ela. O primeiro casamento, ocorrido em 27 de julho de 1971, só durou nove meses.

Para melhorar sua identidade e conquistar aprovação da mídia, Christina trabalhou na sede de seu pai em Mônaco; primeiro como secretária e depois como uma empresária, pois revelou ser inteligente e competente no mundo dos negócios.

Em 22 de julho de 1975, Christina casou-se com Alexandros Andreadis. Eles se divorciaram em 1977. No dia 1 de agosto de 1978, em Moscou, ela desposou o russo Sergei Kauzov, mas o terceiro relacionamento também durou pouco.

Foi com seu quarto e último marido, Thierry Roussel, que ela teve sua única filha, Athina Roussel. Christina submeteu-se a um tratamento contra infertilidade para engravidar. 

Quando ela descobriu que Thierry estava tendo um caso com a modelo sueca Marianne "Gaby" Landhage, que tinha acabado de dar à luz um menino, ela não pediu o divórcio imediatamente. Ao invés disso, ela oferecia dinheiro para que Roussel não a abandonasse.

Naquele tempo, Athina Roussel tinha apenas seis meses de vida. Dois anos depois, nasceu a filha de Gaby e Thierry, Sandrine. Embora o divórcio tivesse ocorrido em 1987, Christina insistia em pagar cem mil dólares para ter relações sexuais com Thierry.

Outros motivos para o divórcio, mas não tão significativos, foram as constantes discussões sobre o que seria melhor para Athina; Christina achava que fornecendo uma atmosfera estável a sua filha comprando presentes, brinquedos e roupas era a maneira correta.

Uma vez ela disse: "Eu moverei o céu e a Terra para parar minha infelicidade continuando com Athina". Divorciada, ela passava o tempo morando entre Paris e Sankt-Moritz.

Nos anos 70, Christina Onassis perdeu toda sua família. A saúde de seu pai começou a deteriorar após a morte de Alexandros (ou Alexander) em 1973, e sua mãe cometeu suicídio em 1974.

Aristóteles morreu em março de 1975. Nesse período, Christina praticamente afundou na depressão e começou a usar uma variedade de drogas, entre anfetaminas e barbitúrico. Começou também a beber muito.

Christina morreu de edema pulmonar, aos trinta e sete anos, no dia 19 de novembro de 1988. Seu corpo foi encontrado na banheira do quarto de hotel em que estava, em Buenos Aires, na Argentina.

Especialistas dizem que sua prematura morte foi causada por constante uso de drogas e por dramáticas mudanças de peso. Seu corpo foi enterrado no cemitério da ilha de Skorpios.

O cantor espanhol Joaquin Sabina dedicou a Onassis a canção Pobre Cristina, incluída em seu disco Mentiras Piadosas de 1990.

Em abril de 2008, foi anunciado que parte da coleção de joias deixadas por Christina à sua filha Athina iria a leilão em 11 de junho, na Christie’s.

São aproximadamente quarenta joias, entre anéis, brincos e colares de diamantes, cujo mercado tem estado mais forte nos últimos anos.

Um diamante em forma de Pêra de 38 quilates que pertenceu à Christina está avaliado em 2,2 milhões de libras esterlinas.

Missão Suicida - Pulou da Torre Eiffel com asas de seda.

Missão Suicida. - A missão suicida do homem que pulou da torre Eiffel com asas de seda. Apesar de ter caído de uma altura de 45 metros, o impacto não foi a causa de sua morte.

No ano de 1911, um coronel do Aéreo Clube da França ofereceu aproximadamente 10 mil francos para aquele que conseguisse criar um paraquedas que não ultrapassasse 25 quilos.

Foi então que o alfaiate Franz Reichelt decidiu criar seu protótipo, e provar sua eficiência pulando da Torre Eiffel.

O primeiro projeto envolveu a invenção de asas de seda que dobravam, sendo capazes de diminuir a velocidade e fazer um pouso tranquilo, mas, infelizmente, tiveram que ser descartadas por estarem acima do peso permitido e serem grandes demais para caber em um avião.

O segundo protótipo levou o nome de traje paraquedas, que consistia em uma roupa padrão de voo, adaptado com um toldo de seda, botões e um forro de borracha.

Inicialmente, todos os testes fracassaram, mas Franz acreditava ser apenas um problema de altura e decidiu ir mais alto.

Então, Reichelt passou a pedir a autorização ao Departamento de Polícia de Paris para que pudesse testar sua invenção no primeiro andar da Torre Eiffel.

Franz foi rejeitado durante um ano até finalmente ser permitido, com a crença dos policiais de que o teste seria feito com bonecos. O que o homem não revelou é que ele mesmo pularia da torre.

Por volta das 8h da manhã do dia 4 de fevereiro de 1912, Franz Reichelt se encontrava no primeiro andar da Torre Eiffel, em uma temperatura de 0ºC, preparado para testar seu traje paraquedas.

No dia, diversas pessoas tentaram impedi-lo de cometer o ato, com o argumento de que ele estava em uma altura muito pequena para o paraquedas abrir.

Em resposta, Franz disse “Vocês vão ver como meus 72 quilos e meu paraquedas darão a seus argumentos as mais decisivas negações”.

Às 8h22 da manhã Franz pulou da torre.

Durante a queda, o paraquedas dobrou em torno de Reichelt e não diminuiu a velocidade, o fazendo cair 45 metros para o chão.

O curioso é que o impacto não foi o que causou a morte de Franz. Segundo a autópsia o homem sofreu uma parada cardíaca ainda no ar e morreu antes de chegar ao chão.



 

sexta-feira, maio 12, 2023

A origem da Palavra “Vaticano”


 

A origem da palavra "VATICANO" não provém nem do grego nem do latim e também não tem nada a ver com a Bíblia. Seu nome, como muitas tradições cristãs, é de origem pagã.

Séculos antes da fundação de Roma por Rômulo e Remo, existiu um povo conhecido como "os etruscos" grande parte das tradições e culturas que Roma adquiriu vem desse povo.

Os etruscos costumavam enterrar seus mortos em necrópole fora dos muros de sua cidade. Por essa razão, foi levantado uma colina perto de suas aldeias. O nome da deusa etrusca que a necrópole foi advocada chamava-se Vatika.

Outra coisa que recebeu o nome de Vatika, era uma erva alucinógena que também era colhida naquela encosta. Os séculos passaram e a palavra foi ficando na língua Latina como sinônimo de "alucinação" ou "visão profética" associada a essa erva.

Séculos depois, aquela encosta foi destinada a um circo romano e, segundo a lenda, São Pedro tinha sido executado e enterrado. Assim, quando o cristianismo foi legalizado, esse lugar se tornou o centro de uma peregrinação.

Por isso, o imperador Constantino fundara um santuário naquela colina a que se chamava, "A COLINA VATICANA."

Outros séculos depois, ali se construiu o palácio papal e assim o Vaticano, palavra de origem etrusca e correspondente à deusa Vatika (uma deusa pagã) e que dá nome ao coração da Igreja católica apostólica romana!

Imagem: Deusa etrusca do submundo Vatika, que guardava a necrópole ou cidade dos mortos, onde até hoje se encontra o Vaticano.

(Altes Museu, Berlim)

Carl Sagan, Bilhões & Bilhões



 

Carl Sagan, Bilhões & Bilhões - "Gostaria muito de crer que, ao morrer, voltarei a vida. Que parte de mim há de prosseguir: pensando, sentindo, lembrando.

Mas, por mais que queira crer, e apesar das velhas tradições que nos garantem que existe um além... não conheço nada que sugira que isto seja mais que ilusão ou desejo.

Quero envelhecer junto com minha esposa, Annie, a quem amo muito. Quero ver meus filhos mais novos crescerem e quero participar do desenvolvimento de seu caráter e intelecto.

Quero conhecer os netos ainda não concebidos. Há problemas científicos cujas soluções desejo testemunhar - como a exploração de muitos dos mundos em nosso sistema solar e a busca de vida em outros lugares.

Quero ver como vão se desenvolver tendências importantes na história humana, tanto promissoras como preocupantes: por exemplo, os perigos e a promessa de nossa tecnologia; a emancipação das mulheres; a crescente predominância política, econômica e tecnológica da China; o voo interestelar.

Se houvesse vida após a morte, eu poderia, não importando quando morresse, satisfazer a maioria dessas profundas curiosidades e desejos.

Mas, se a morte nada mais é do que um interminável sono sem sonhos, essa é uma esperança perdida.

Talvez essa perspectiva tenha me dado uma pequena motivação extra para continuar vivo.

O mundo é tão primoroso em termos de amor de profundidade moral, que não há motivos para iludir-nos com fábulas bonitinhas, das quais não se tem evidência confiável.

A mim parece que seria bem melhor, dada nossa vulnerabilidade, fitar a morte nos olhos. E todo dia ser grato pela breve e magnífica oportunidade que a vida nos dá".

Devemos viver a vida da melhor forma possível, fazendo o bem, sem olhar a quem. A vida é breve e é somente ela que temos, depois da morte não existirar mais nnada.

Carl Sagan, Billions & Billions: Thoughts on Life and Death at the Brink of the Millennium.

Kathlyn Gomes.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

quinta-feira, maio 11, 2023

Arg-e Bam - Patrimônio da Humanidade

Arg-e Bam - Patrimônio da Humanidade. A cidadela de Arg-e Bam, localizada no Sul do Irã, foi construída há mais de dois mil anos, e foi a maior construção de adobe de todo o mundo, feita toda de barro e com diversas torres captadoras de vento.

Após passar por várias guerras, Arg-e Bam entrou no terceiro milênio como atração turística do país, uma das cidades mais importantes da rota comercial entre oriente e ocidente.

Porém, um terremoto em 2003, destruiu 80% da cidade que é declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Hoje ela ainda se encontra em ruínas, apenas 20% foi reconstruída.

Os captadores de vento são equipamentos inseridos na arquitetura Persa. Possuem o formato de uma torre com um sistema de ventilação, que não consome nenhum tipo de energia.

Para conseguir um bom isolamento térmico, as construções eram feitas de barro e as paredes eram muito grossas, mas isso não era suficiente para o calor do Irã.

Por esse motivo, foram criadas as torres captadoras de vento, para refrescar o interior dos edifícios.

Elas funcionam da seguinte forma: As bocas abrem na direção de onde vem o vento que é jogado naturalmente para dentro do edifício e encaminhado para os dutos de ganat, um sistema subterrâneo de gestão de água, que resfria e umedece o ar.

Em seguida esse ar é conduzido para os porões das residências, ambientes reservados para as atividades diurnas por serem os locais mais frescos.

E por fim, outra abertura da torre é responsável pela saída do ar quente.

Literalmente um ar condicionado da idade antiga.

Via Taste the World



 

A Terra Oca - Livro de Raymond Bernard

A Terra Oca - Livro de Raymond BernardNovas formas de vida encontradas nas profundezas da Antártida estão “quebrando todas as regras”!

Certa vez li um livro de Raymond Bernard intitulado “A Terra Oca”. No livro diz que existe vida inteligente no centro da Terra.

No coração congelado da Antártica, escondida sob uma imensa plataforma de gelo a cerca de 260 quilômetros (161 milhas) do oceano aberto, encontra-se um segredo impressionante: uma próspera comunidade de enigmáticas formas de vida, desafiando as regras conhecidas da biologia.

Está notável descoberta foi feita pela British Antarctic Survey enquanto se esforçavam para obter uma amostra de núcleo de sedimento das profundezas da Plataforma de Gelo Filchner-Ronne.

Mergulhando a incríveis 900 metros no gelo, a broca encontrou um obstáculo inesperado – um pedregulho.

Ao examinarem mais de perto, os pesquisadores descobriram que uma vibrante colônia de estranhas criaturas marinhas fixas haviam feito sua casa sobre esta rocha, agarrando-se tenazmente à sua superfície.

Esses organismos se assemelham a esponjas, mas podem representar várias espécies totalmente desconhecidas.

A revelação desafia nosso entendimento da vida na Terra. Expedições passadas encontraram pequenos predadores e detritívoros móveis, como peixes, vermes e krill, em habitats antárticos semelhantes.

No entanto, os seres recém-descobertos são sésseis, o que significa que permanecem fixos no local, incapazes de se mover.

Tais criaturas geralmente dependem de alimentos que passam por elas, enquanto atuam como filtradores.

No entanto, esses organismos habitam longe da água aberta e da luz solar, envoltos em trevas eternas e suportando temperaturas gélidas de -2,2 °C.

Os pesquisadores estimam que a comunidade está a até 1.500 quilômetros a montante da fonte de fotossíntese mais próxima, levantando questões intrigantes sobre suas fontes de energia e nutrientes.

O Dr. Huw Griffiths, biogeógrafo e autor principal do British Antarctic Survey, expressa seu espanto com as muitas perguntas levantadas por esta descoberta.

Como essas criaturas vieram parar aqui e como se sustentam? Há quanto tempo ocupam este reino isolado? Será que tais pedregulhos cobertos de vida são comuns? Seriam esses seres da mesma espécie encontrada fora da plataforma de gelo ou seriam descobertas totalmente novas? E o que aconteceria com eles se a plataforma de gelo entrasse em colapso?

O Dr. Griffiths se maravilha com o acidente fortuito que levou a esta fascinante descoberta, que iluminou a incrível adaptabilidade da vida marinha antártica a um mundo congelado e inóspito.

Os organismos podem obter sua energia por meio de meios alternativos, como água de degelo glacial ou processos quimiotróficos provenientes de vazamentos de metano.

No entanto, para desvendar o mistério, a equipe precisa coletar amostras dessas enigmáticas criaturas, um desafio assustador, considerando sua localização remota.

Fonte: British Antarctic Survey - Ciências e afins.



 

quarta-feira, maio 10, 2023

A Boneca - Franz Kafka



A Boneca - Aos 40 anos, Franz Kafka (1883-1924), que nunca casou e não teve filhos, atravessou o parque em Berlim quando conheceu uma menina que estava chorando porque ela tinha perdido a sua boneca favorita.

Ela e Kafka procuraram a boneca sem sucesso.

Kafka disse-lhe para se encontrar com ele lá no dia seguinte que eles voltavam a procurar.

No dia seguinte, quando ainda não encontraram a boneca, Kafka deu à menina uma carta "escrita pela boneca" dizendo: "Por favor, não chores. Fiz uma viagem para ver o mundo. Vou escrever-te sobre as minhas aventuras."

Assim começou uma história que continuou até o fim da vida de Kafka.

Durante os encontros deles, Kafka leu as cartas da boneca cuidadosamente escritas com aventuras e conversas que a menina achou adoráveis.

Finalmente, Kafka trouxe de volta a boneca (comprou uma)

"Não parece nada com a minha boneca" disse a menina.

Kafka entregou-lhe outra carta em que a boneca escreveu: "As minhas viagens mudaram-me." A menina abraçou a nova boneca e trouxe-a feliz para casa.

Um ano depois Kafka morreu.

Muitos anos depois, a menina agora adulta encontrou uma carta dentro da boneca.

Na letra minúscula assinada por Kafka estava escrito:

"Tudo o que você ama provavelmente será perdido, mas no final, o amor retornará de outra forma."

Neve no Nordeste

Neve no NordesteUma mulher viaja de férias para o Nordeste e lá conhece um negro muito bonito. Os dois começam a conversar, surge uma paixão irresistível e acabam transando. 

Depois da transa, ela pergunta o nome dele, mas ele se nega a dizer, alegando que ela vai rir quando souber. 

Essa paixão prossegue durante 15 dias. Na véspera do embarque de volta, a mulher insiste para que ele revele seu nome e ele finalmente cede: 

- Meu nome é Neve. 

Ouvindo isso, a mulher começa a gargalhar e o negro diz: 

- Está vendo? Você é igual às outras. Está zombando de mim. 

- Não, não... Eu estou rindo da cara do meu marido, quando eu disser que peguei 20 cm de Neve todos os dias no Nordeste.




O sofrimento - Arthur Schopenhauer


O sofrimento que uma pessoa sente quando perde a amada, pela morte ou pelo aparecimento de um rival mais afortunado, é um sofrimento que não se pode comparar a nenhum outro. 

Esta dor não fere o indivíduo em si, mas em sua essência, na vida da espécie cuja vontade era sua missão realizar; eis por que tal dor é de natureza transcendente.

Arthur Schopenhauer

terça-feira, maio 09, 2023

Serás de outro!



Deixas-te me. Serás de outro!

Outro irá possuir a fortuna da tua meiguice, outro terá a glória do teu amor, do teu carinho que eu tanto cobicei que eu tanto quis. Será outro a te beijar, a ti acariciar, a te possuir, a te amar!

O outro afagara, beijaras, amaras e te entregaras sem reservas. E eu o sei, repito-o, escrevo-o... E não enlouqueci, ainda não morri de dor, de amargura.

Extravagante mundo, o que concede esta incoerência: Tu pertencendo a outro, querida; eu, continuando a viver. De tão ridículo, nem parece possível. É, no entanto, a verdade, toda a verdade.

Não estremecerá o teu corpo, não se rebelará tua carne quando outro a tocar? Não calaram os teus lábios, não se cerraram em protesto, quando te perguntarem se aceitará outro como teu homem?

Será que iras pronunciar sem lágrimas tristes, o “sim” que te levará de mim para sempre? 

Sim. Fará isso tudo, sem compaixão, sem melancolia.

Poderás fazer porque eu, querida, já morri para ti como dentro em pouco, morrerei para todos!

Enquanto há tempo



O amor deve saber dizer, palavras que só existem no “tempo da delicadeza."

“Prometo te querer até o amor cair doente, doente…” 

Por isso, por causa desse tempo misterioso, é preciso amar cuidadosamente com o olhar, com os ouvidos, com a mão que tateia para não ferir… enquanto há tempo.

Rubem Alves

 

segunda-feira, maio 08, 2023

Serra do Rio do Rastro - Santa Catarina

A bela e tortuosa estrada da Serra do Rio do Rastro - Santa Catarina/Brasil.

O resultado de um concurso realizado por um jornal espanhol consagrou a Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, como a estrada mais encantadora do mundo.

Ela tem oito quilômetros e uma paisagem de tirar o fôlego, mas que enche os olhos.

Mas, não é apenas a beleza natural que vai te fazer prender a respiração.
No trajeto entre Bom Jardim da Serra e Lauro Müller, a estrada tem mais de 250 curvas e muitas delas bastante fechadas. Foi por isso que ela ganhou tão espetacular fama.

A serra do Rio do Rastro é uma das serras de Santa Catarina, localizada no sul do estado. É cortada pela rodovia SC-390.

Com muitas matas e cachoeiras, é um dos cartões-postais do estado. Localiza-se no município de Lauro Müller, a mais de 1421 metros de altitude.

País: Brasil




 

 

 

Toca-me


Escrevo o que ainda conheço, nomes de ruas, pássaros, árvores, monólogos de quem ainda fala alto, é a minha voz ou a tua?

Como se tudo fosse uma metáfora sem fim, lá fora a chuva confunde-se com gestos, falamos do tempo, ponte entre o silêncio e o nada.

Ouve, quando não fores capaz de falar, toca-me.

Maria Sousa