O amor deve saber dizer palavras que só
existem no “tempo da delicadeza” - esse intervalo
secreto em que o coração fala baixo, mas diz tudo. “Prometo
te querer até o amor cair doente, doente…”, escreveu Rubem Alves,
revelando que até o amor, tão forte e resistente, pode adoecer quando é
descuidado.
É por isso que,
nesse tempo misterioso e frágil, é preciso amar com cuidado:
amar com o olhar que acolhe, com os ouvidos que escutam o que o outro não
consegue dizer, com as mãos que tateiam o mundo e o corpo amado como quem
segura uma asa prestes a se partir.
O amor não vive
de grandes discursos, mas de pequenos gestos que evitam feridas:
a paciência que não exige, a presença que não sufoca, a palavra certa que chega
antes da dor, o silêncio cúmplice que protege e aproxima.
O “tempo da
delicadeza” não é eterno. Ele passa, ele se esconde, ele se perde na pressa, no
automatismo, na rudeza do cotidiano. Por isso é urgente cuidar enquanto ainda há tempo - antes que a
rotina adoeça o afeto, antes que o excesso de razão asfixie a poesia, antes que
as mãos se acostumem à ausência.
Amar, no fundo,
é um trabalho de artesão: lapida-se o gesto, aparar-se a palavra, cultiva-se o
toque. É um exercício diário de atenção para que o amor não se torne apenas
memória do que poderia ter sido.
Que cada
encontro seja tratado como um milagre raro, que cada amanhecer ao lado seja
entendido como privilégio, que cada fragilidade do outro seja acolhida como
parte sagrada da experiência humana.
Porque, quando o
amor adoece, quase sempre é de descuido. Mas quando floresce, é porque alguém
escolheu ser delicadeza em um mundo que desaprendeu a sentir.
É por isso que,
nesse tempo misterioso e frágil, é preciso amar com cuidado:
amar com o olhar que acolhe, com os ouvidos que escutam o que o outro não
consegue dizer, com as mãos que tateiam o mundo e o corpo amado como quem
segura uma asa prestes a se partir.
O amor não vive
de grandes discursos, mas de pequenos gestos que evitam feridas:
a paciência que não exige, a presença que não sufoca, a palavra certa que chega
antes da dor, o silêncio cúmplice que protege e aproxima.
O “tempo da
delicadeza” não é eterno. Ele passa, ele se esconde, ele se perde na pressa, no
automatismo, na rudeza do cotidiano. Por isso é urgente cuidar enquanto ainda há tempo - antes que a
rotina adoeça o afeto, antes que o excesso de razão asfixie a poesia, antes que
as mãos se acostumem à ausência.
Amar, no fundo,
é um trabalho de artesão: lapida-se o gesto, aparar-se a palavra, cultiva-se o
toque. É um exercício diário de atenção para que o amor não se torne apenas
memória do que poderia ter sido.
Que cada
encontro seja tratado como um milagre raro, que cada amanhecer ao lado seja
entendido como privilégio, que cada fragilidade do outro seja acolhida como
parte sagrada da experiência humana.
Porque, quando o
amor adoece, quase sempre é de descuido. Mas quando floresce, é porque alguém
escolheu ser delicadeza em um mundo que desaprendeu a sentir.









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