Escrevo o que ainda conheço, nomes de ruas, pássaros, árvores, monólogos de quem ainda fala alto, é a minha voz ou a tua?
Como se tudo fosse uma metáfora sem fim, lá fora a chuva confunde-se com gestos, falamos do tempo, ponte entre o silêncio e o nada.
Ouve, quando não fores capaz de falar, toca-me.
Maria Sousa
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