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quarta-feira, maio 10, 2023

A Boneca - Franz Kafka



A Boneca - Aos 40 anos, Franz Kafka (1883-1924), que nunca casou e não teve filhos, atravessou o parque em Berlim quando conheceu uma menina que estava chorando porque ela tinha perdido a sua boneca favorita.

Ela e Kafka procuraram a boneca sem sucesso.

Kafka disse-lhe para se encontrar com ele lá no dia seguinte que eles voltavam a procurar.

No dia seguinte, quando ainda não encontraram a boneca, Kafka deu à menina uma carta "escrita pela boneca" dizendo: "Por favor, não chores. Fiz uma viagem para ver o mundo. Vou escrever-te sobre as minhas aventuras."

Assim começou uma história que continuou até o fim da vida de Kafka.

Durante os encontros deles, Kafka leu as cartas da boneca cuidadosamente escritas com aventuras e conversas que a menina achou adoráveis.

Finalmente, Kafka trouxe de volta a boneca (comprou uma)

"Não parece nada com a minha boneca" disse a menina.

Kafka entregou-lhe outra carta em que a boneca escreveu: "As minhas viagens mudaram-me." A menina abraçou a nova boneca e trouxe-a feliz para casa.

Um ano depois Kafka morreu.

Muitos anos depois, a menina agora adulta encontrou uma carta dentro da boneca.

Na letra minúscula assinada por Kafka estava escrito:

"Tudo o que você ama provavelmente será perdido, mas no final, o amor retornará de outra forma."

Neve no Nordeste

Neve no NordesteUma mulher viaja de férias para o Nordeste e lá conhece um negro muito bonito. Os dois começam a conversar, surge uma paixão irresistível e acabam transando. 

Depois da transa, ela pergunta o nome dele, mas ele se nega a dizer, alegando que ela vai rir quando souber. 

Essa paixão prossegue durante 15 dias. Na véspera do embarque de volta, a mulher insiste para que ele revele seu nome e ele finalmente cede: 

- Meu nome é Neve. 

Ouvindo isso, a mulher começa a gargalhar e o negro diz: 

- Está vendo? Você é igual às outras. Está zombando de mim. 

- Não, não... Eu estou rindo da cara do meu marido, quando eu disser que peguei 20 cm de Neve todos os dias no Nordeste.




O sofrimento - Arthur Schopenhauer


O sofrimento que uma pessoa sente quando perde a amada, pela morte ou pelo aparecimento de um rival mais afortunado, é um sofrimento que não se pode comparar a nenhum outro. 

Esta dor não fere o indivíduo em si, mas em sua essência, na vida da espécie cuja vontade era sua missão realizar; eis por que tal dor é de natureza transcendente.

Arthur Schopenhauer

terça-feira, maio 09, 2023

Serás de outro!



Deixas-te me. Serás de outro!

Outro irá possuir a fortuna da tua meiguice, outro terá a glória do teu amor, do teu carinho que eu tanto cobicei que eu tanto quis. Será outro a te beijar, a ti acariciar, a te possuir, a te amar!

O outro afagara, beijaras, amaras e te entregaras sem reservas. E eu o sei, repito-o, escrevo-o... E não enlouqueci, ainda não morri de dor, de amargura.

Extravagante mundo, o que concede esta incoerência: Tu pertencendo a outro, querida; eu, continuando a viver. De tão ridículo, nem parece possível. É, no entanto, a verdade, toda a verdade.

Não estremecerá o teu corpo, não se rebelará tua carne quando outro a tocar? Não calaram os teus lábios, não se cerraram em protesto, quando te perguntarem se aceitará outro como teu homem?

Será que iras pronunciar sem lágrimas tristes, o “sim” que te levará de mim para sempre? 

Sim. Fará isso tudo, sem compaixão, sem melancolia.

Poderás fazer porque eu, querida, já morri para ti como dentro em pouco, morrerei para todos!

Enquanto há tempo



O amor deve saber dizer, palavras que só existem no “tempo da delicadeza."

“Prometo te querer até o amor cair doente, doente…” 

Por isso, por causa desse tempo misterioso, é preciso amar cuidadosamente com o olhar, com os ouvidos, com a mão que tateia para não ferir… enquanto há tempo.

Rubem Alves

 

segunda-feira, maio 08, 2023

Serra do Rio do Rastro - Santa Catarina

A bela e tortuosa estrada da Serra do Rio do Rastro - Santa Catarina/Brasil.

O resultado de um concurso realizado por um jornal espanhol consagrou a Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, como a estrada mais encantadora do mundo.

Ela tem oito quilômetros e uma paisagem de tirar o fôlego, mas que enche os olhos.

Mas, não é apenas a beleza natural que vai te fazer prender a respiração.
No trajeto entre Bom Jardim da Serra e Lauro Müller, a estrada tem mais de 250 curvas e muitas delas bastante fechadas. Foi por isso que ela ganhou tão espetacular fama.

A serra do Rio do Rastro é uma das serras de Santa Catarina, localizada no sul do estado. É cortada pela rodovia SC-390.

Com muitas matas e cachoeiras, é um dos cartões-postais do estado. Localiza-se no município de Lauro Müller, a mais de 1421 metros de altitude.

País: Brasil




 

 

 

Toca-me


Escrevo o que ainda conheço, nomes de ruas, pássaros, árvores, monólogos de quem ainda fala alto, é a minha voz ou a tua?

Como se tudo fosse uma metáfora sem fim, lá fora a chuva confunde-se com gestos, falamos do tempo, ponte entre o silêncio e o nada.

Ouve, quando não fores capaz de falar, toca-me.

Maria Sousa

Greta e Malala.

Nos últimos tempos duas meninas chamaram a atenção do mundo e ambas foram parar na ONU. Duas histórias muito diferentes e duas personalidades totalmente distintas. Uma falou com pleno conhecimento de causa e outra sem conhecimento algum.

Uma trazia um sentimento nobre, palavras sensatas e um semblante humilde; a outra exibe uma face arrogante, um discurso malcriado e interesses ocultos nada admiráveis (e que por isso precisam permanecer ocultos).

A que surgiu mais recentemente, a sueca Greta, que nem completou o ensino médio, pretende dar ao mundo aulas de ecologia. A ela não faltou, jamais, qualquer suporte material, desde antes de nascer. 

Nascida num dos países mais ricos do mundo, nunca viu a miséria de perto, não faz a mínima ideia do que sejam as dificuldades da vida, mas do alto da sua ignorância quer ditar como a humanidade deve viver.

O excesso de conforto material não evitou que a mocinha se transformasse num pequeno poço de revolta. Em tom quase histérico anuncia que estamos às portas de uma “extinção em massa”. Com o olhar injetado de ódio e rosto crispado, questiona, sabe-se lá quem: “vocês roubaram a minha infância e os meus sonhos!”.

Como assim? O que lhe faltou na sua infância? Pelo jeito, carinho da família ou dos amigos e uma educação que lhe abrisse os olhos para o fato (evidente) de que o mundo é complicado mesmo e que as coisas não se resolvem do dia para a noite.

Talvez conselhos no sentido de não ser tão agressiva e rancorosa. Se foi isso que lhe “roubaram”, garota, procure os culpados na sua casa e na sua escola, não no resto do mundo. Ah... Mas à escola a menina-que-sabe-tudo não vai mais, exatamente porque já sabe tudo...

Eu me pergunto: roubaram seus sonhos? Foi mesmo? Aos 16 bem vividos anos já não há mais com o que sonhar? Se alguém lhe “roubou” esses sonhos e você não tem mais nenhum, o problema está em você, não no resto da humanidade.

Se você não sonha em ter uma profissão ou uma carreira, ganhar a sua vida, ter uma família e, quem sabe, colaborar para construir um mundo melhor, o problema está só em você, que espera que seus “sonhos” lhe sejam entregues sem esforço. Isso não vai acontecer, menina. Melhor se acostumar com a ideia, por frustrante que ela seja.

Talvez até hoje seus pais e financiadores ocultos tenham feito o possível para realizar esses tais “sonhos”, mas à medida que o tempo passa, o esforço precisa, cada vez mais, ser seu mesmo. 

E não adianta inchar a veia do pescoço enquanto esbraveja na ONU, sob os aplausos de uma plateia de idiotas que, avidamente, tentam sorver os ensinamentos que você não tem para lhes oferecer, porque isso não vai trazer seus "sonhos" de volta.

A outra garota anda meio desaparecida, mas não pode, jamais, ser esquecida. Em tudo difere da petulante suequinha. Refiro-me à paquistanesa Malala. Ela, sim, teve a infância roubada (e quase a vida se foi junto). Malala nasceu nos confins mais atrasados do Paquistão, onde predominam costumes tribais e o fundamentalismo islâmico.

Malala tinha um sonho, estudar, e foi esse sonho, tão singelo, que lhe tentaram roubar. Sofreu ameaças, levou um tiro na cabeça. Sua família teve que fugir do país e ela chegou entre a vida e a morte na Inglaterra (num antiecológico avião a jato, não num barco a vela), onde foi salva. 

Malala sobreviveu para contar a sua história, para prosseguir no seu sonho e para ajudar a fazer um mundo melhor, para si e para todas as mulheres que sofrem perseguições e discriminações e, com o seu exemplo, dar-lhes maiores oportunidades.

Malala tinha mil razões para odiar e para se queixar, mas sua presença, por onde passa, transmite uma mensagem de serenidade e firmeza na defesa de ideais nobres. Malala não exala ódio, desejo de vingança, ao contrário, cativa pela sua modéstia e seu sincero desejo de fazer o bem.

O contraste entre as duas é brutal. Uma sempre teve tudo e acha que nada presta. A outra teve uma origem extremamente humilde, não tinha sequer liberdade e quase perdeu a vida por um sonho tão modesto. 

Não se abateu, não se vitimiza e não se diz “roubada”. Malala quase morreu porque desejava estudar, mas foi em frente. Greta posa de vítima e não vai mais à escola porque, tolamente, pensa que já pode dar lições ao mundo".

Autor: Isaac Pinto Averbuch.




domingo, maio 07, 2023

O ciclo da vida




A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.

Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.

Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.

Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.

Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.

Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... 

E termina tudo com um ótimo orgasmo!

Não seria perfeito?”


Charlie Chaplin

Carmem Silva - Cantora

Carmem Silva - Cantora - Carmen Sebastiana Silva de Jesus, ou simplesmente Carmen Silva nasceu em Veríssimo - MG, em 22 de março de 1945 e faleceu em São Paulo – SP em 26 de setembro de 2016. 

Foi uma cantora e compositora conhecida também carinhosamente pelos fãs como "A Pérola Negra".

Carmen nasceu em Veríssimo, no Triângulo Mineiro. Vinda de uma família humilde, abandonou os estudos adolescente, e começou a trabalhar como babá e empregada doméstica.

Apesar de todas as dificuldades, seu sonho era se tornar cantora. Começou a frequentar programas de calouros. 

No fim da década de 60, em mais uma de suas tentativas, venceu o concurso "Um Cantor por um Milhão, um Milhão por uma Canção", da TV Record.

Gravou seu primeiro compacto para a gravadora Cantagalo, mudou-se para a Copacabana, e finalmente para a RCA Victor onde gravou "Adeus, solidão" ("Picking up pebbles' original britânico de Curtis, traduzida por Newton Miranda) que ficou em 1o. lugar absoluto durante várias semanas em 1970. 

Ganhou o Roquete Pinto e o Chico Viola. Viajou o mundo inteiro em apresentações musicais, fazendo muito sucesso no exterior.

No início de sua carreira sofreu pressão para gravar sambas, mas fez prevalecer sua vontade, que era o gênero romântico. 

Seus principais sucessos são: "Adeus Solidão", "Fofurinha", "O Destino Nos Separou", "Sapequinha", "Espinho na Cama", "Fotografia", "Amor com Amor se Paga", "Ser tua Namorada" e "Segura na Mão de Deus".[2]

Na década de 90, sua carreira começou a entrar em declínio e, com isso, passou a enfrentar crises de depressão. 

Divorciada e morando sozinha, seus filhos moravam nos estados Unidos, onde estudavam e trabalhavam a alguns anos, e Carmen sentia-se muito sozinha, o que piorava seu estado de ansiedade e tristeza.

Nesta época, viajou para os EUA, para passar uma temporada com os filhos, e passou a frequentar cultos evangélicos, que seus filhos já frequentavam, e então, se converteu à religião. 

Batizou-se nas águas e voltou ao Brasil decidida a cantar músicas em louvor a Deus. 

Em 2001 Carmen assinou com a gravadora Graça Music e lançou três discos de música gospel, fazendo muito sucesso. 

Seu último disco lançado foi Minhas Canções na Voz de Carmen Silva, em 2008, cujas composições são de R. R. Soares em parceria com Carlinhos Gerd, vocalista da Gerd.

Durante mais de vinte anos foi casada com o compositor Carlos Mendes, com quem teve os filhos Jorge e Karla. Os dois se conheceram nos palcos, e de uma parceria musical, a relação se transformou em amizade, e depois em namoro. 

Carlos produziu diversos discos de Carmen, tanto em português quanto em espanhol. Mesmo após o divórcio continuaram amigos, e quando havia oportunidade, trabalhavam juntos escrevendo e gravando músicas.

Carmen morreu em São Paulo em 26 de setembro de 2016, vítima de uma parada cardíaca provocada por tromboembolia. 





Esselentíssimo Juiz.

Ao transitar pelos corredores do Tribunal, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes:

- Olhe só o erro ortográfico grosseiro que temos nesta petição.

Estampado logo na primeira linha da petição, lia-se: "Esselentíssimo Juiz".

Gargalhando, o magistrado perguntou:

- Por acaso esse advogado foi seu aluno na faculdade?

- Foi sim - reconheceu o mestre. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?

O juiz pareceu surpreendido:

- Ora, meu caro, você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo?

Então o catedrático explicou:

- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava referir-se à excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer: "Esse lentíssimo juiz".

Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de "Excelentíssimo Juiz", sem antes perguntar:

- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?








sábado, maio 06, 2023

Um texto ateu

 



Um texto ateu - "1 - Não diria que sou ateu, nem agnóstico. Apenas isso: Deus não me importa. O que me importa é o planeta e os habitantes da terra - os seres humanos inclusive, mas não apenas. 

2 - Dito isso, é interessante lembrar que aqueles que acreditam em Deus não são citados pela história como seres humanos pacíficos, tolerantes e bondosos. Muito ao contrário: sempre que surge uma idade da fé, a morte se espalha pelo mundo. 

A guerra Santa é uma criação dos teístas-Judeus, cristãos, islamitas, comunistas e não dos ateus: ateus não costumam fazer guerras santas. 

3 - Quando afirmo que Deus não me importa, não nego de forma alguma a existência do Invisível. Não diria que sou materialista. 

O que reafirmo é que não existe qualquer ligação entre uma possível divindade ou a religião e o Invisível que nos cerca e que não conhecemos ainda. Não diria, por exemplo, que as fadas são cristãs.

Ou que os átomos são judeus. Ou que a kundalini é islamita ou, quem sabe budista. Ou seja: o Invisível existe, mas não há nele nada de religioso. 

Pretender associar o Invisível ao religioso é repetir um comportamento pré-histórico. Feliz ou infelizmente, estamos no início do século XXI. 

4 - Ao contrário do que pretende os teístas, a história fala de ateus pacíficos, grandes estudiosos e amantes da humanidade. 

E mostra que os crentes perseguiram, prenderam, torturaram e mataram milhões de pessoas, em todo o mundo e em todas as épocas. Pergunta-se: a religiosidade e a crença em Deus tornam os seres humanos mais pacíficos, justos e tolerantes?

5 - Nos países onde o Estado e a Igreja não se separaram como o Brasil e toda a América Latina os políticos chegam ao poder ou lá permanecem quando se mostram piedosos, quando contribuem para instituições de caridade e, especialmente, quando se afirmam tementes a Deus.

Ora, a história também mostra que o administrador ou político teísta não é necessariamente melhor do que aquele que não crê. Pode-se perfeitamente crer em Deus e ser um péssimo político, um corrupto, um autoritário.

Mas é verdade que se tem mais espaço, mais poder e conquista-se mais simpatia quando se é teísta. Em países de mentalidade medieval como o Brasil, se ganha até mais votos. No sacro Império Brasileiro é preciso ter boas relações com a Igreja (e com Deus) para se politicamente vitorioso. 

6 - Alguém pode ingenuamente dizer que países comunistas não são religiosos e, ainda assim, fizeram e fazem perseguições contra aqueles que discordam de suas regras. 

Eu responderia afirmando que a União Soviética nunca deixou de ser religiosa: lá a religião mudou de endereço e o Estado substituiu a Igreja. 

Exemplo disso é o que o comunismo adotou o "culto da personalidade" e mantém a múmia do santo Lênin em Moscou, para ser devidamente adorada.

O comunismo é tão religioso que está cheio de dogmas. Até prova em contrário, não existem dogmas para os ateus: o dogmatismo é uma das características básicas de toda religiosidade. 

7 - O fanatismo é outra característica daqueles que têm fé e não dos ateus. 

8 - Afirmo que a crença em Deus é interesseira. Ora, quem acreditaria em Deus se essa crença não lhe fosse útil? 

Todas as religiões dizem algo que pode ser resumido assim: "Comporte-se bem agora e mais tarde sua recompensa virá em dobro". 

Pergunto: por que tratar com reverência uma divindade que trabalha com juros? Os banqueiros também trabalham dessa forma e não são bem vistos. 

9 - Um argumento muito utilizado pelos teístas - especialmente aqueles que pretendem participar da Era de Aquário é a afirmação de que a religião é a forma pela qual o homem se "religa" com a divindade superior. 

Ora, a palavra religião, originalmente não tem qualquer relação com religar: "religo" é o culto prestado aos deuses, religo é ligar, atar. 

Os teístas, sabiamente, quiseram unir os dois conceitos. Têm todo o direito, é claro. Mas estão enganados. 

10 - Estamos nos preocupando há milênios - toda a Era de Peixes, no mínimo - com um Deus único, misto de general, juiz e censor. 

O resultado ai está à nossa volta: alguns religiosos afirmam conhecer a vontade divina nos seus mínimos detalhes e exigem ser ouvidos, por bem ou por mal. 

Enquanto isso, não conhecemos o bastante a nós mesmos e essa ignorância tem causados sofrimentos terríveis a toda humanidade. 

Proposta: que no próximo século a humanidade cuide da humanidade e tente se conhecer mais profundamente. Que Deus permaneça por um tempo no almoxarifado das crenças, preconceitos e medos humanos.

11 - A fé não quer evolução, a liberdade e o companheirismo entre os homens. A fé é reacionária: os fiéis pretendem conhecer a resposta para todas as dúvidas que temos na vida. A utopia não: quer a fantasia, buscam as respostas, as possibilidades. 

O utópico quer um tempo novo e busca criar condições para que este tempo surja, agora ou no futuro. 

12 - O homem não é o centro do sistema solar ou do Universo e não interessa se existe qualquer divindade olhando por nós. “A questão é uma só: reduzir o homem a sua mínima grandeza.” 

 L. C Rocha

Classificações Napoleônicas

Classificações Napoleônicas

Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em quatro tipos:

1. Os inteligentes com iniciativa;

2. Os inteligentes sem iniciativa;

3. Os ignorantes sem iniciativa e,

4. Os ignorantes com iniciativa.

Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de comandantes gerais... Estrategistas.

Os inteligentes sem iniciativa, Napoleão os deixavam como oficiais para receberem ordens superiores para cumpri-las com diligência.

Os ignorantes sem iniciativa, Napoleão os colocava na frente da batalha - buchas de canhão como dizem.

Os ignorantes com iniciativa, Napoleão os odiava e não os queriam em seus exércitos.

Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer besteiras enormes e depois dissimuladamente, tentar ocultá-las.

Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não deve, até envolve-se com quem não deve e depois diz que não sabia.

Um ignorante com iniciativa faz perder boas ideias, bons projetos, bons clientes, bons fornecedores, bons homens públicos.

Um ignorante com iniciativa produz sem qualidade, porque resolve alterar processos definidos e consagrados.

Um ignorante com iniciativa, forma quadrilhas, assalta os cofres públicos, cria culpados que vão presos em seu lugar e ele continua se dizendo inocente e honesto.

Um ignorante com iniciativa consegue fazer seus familiares, amigos e a se próprio milionário e não assume nenhuma culpa e nem explica os fenômenos.

Um ignorante com iniciativa aparelha a máquina pública com seus amigos também corruptos e beneficiados pelos assaltos aos bancos e empresas estatais, fundos de pensões e propinas das grandes construtoras em obras superfaturadas feitas em seu país e nas ditaduras amigas.

Um ignorante com iniciativa, quando finalmente é desmascarado, investigado, condenado e preso, ai vem as benesses do aparelhamento feito no Estado. Mudam a Lei para solta-lo, anulam os processos e o tornam elegível para novamente concorrer ao cargo máximo e assim voltar a roubar e dividir com os seus.

Um ignorante com iniciativa, não anda em público, pois teme ser insultado, vaiado ou até mesmo agredido, reúne-se com seus simpatizantes em locais fechados, no entanto, as pesquisas muito bem pagas, diz que ele vai ganhar no primeiro turno  

Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco para o desenvolvimento e o progresso de qualquer empresa e governo.

Você sabe como se livrar dos ignorantes com iniciativa?

Em 2022 haverá eleição e se não mudarem o sistema eleitoral, teremos novamente um ignorante com iniciativa mandando no país e agora com mais rancor e experiência!