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terça-feira, outubro 25, 2022

Os amigos enrascados

Certo dia estava no mercado quando vi uma pessoa no corredor, reconheci-o, era um grande amigo da época da escola, que não o encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:

- Zé Carlos, sua bichona! Quanto tempo!!!!

Estendi a mão para cumprimentá-lo. Zé Carlos me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.

 - Você vai pra delegacia! – Disse um policial que costuma frequentar o mercado.

Sem entender nada perguntei: 

- Mas, o que foi que eu fiz?

 - HOMOFOBIA! – Disse o policial - bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.

Antes mesmo de eu me defender o Zé Carlos interferiu tentando argumentar: 

- Que é isso Sr. policial, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!

 - Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?

 - Isso doutor, é coisa de criança!

E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Zé Carlos:

- Então você está detido também.

Foi então, minha vez de intervir:

- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?

- BULLYING! – Disse o policial - Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.

 Zé Carlos ficou desesperado:  

- Que é isso seu policial! Somos amigos de infância! Tem amigos que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes pra fazer um churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!

Nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Zé Carlos algemado já chegou falando:  

- Que porra é essa negão, o que tu aprontaste aí?

E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.

“Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!”





Somos tudo!

Somos de vidro, também de pedra, água e areia. Viajantes do tempo. O remetente e o destinatário. Tudo o que jogarmos contra o vento virá ao nosso encontro. Somos o próprio reflexo que vemos no espelho e além dele. 

Somos a vida e a morte. O tudo e também o nada. Somos idealizadores. Sonhadores. Propagadores. Feitos de inocência num mundo de regras. Maldosos ou bondosos - no tempo exato.

Ora oferecemos riscos, ora somos a mais perfeita das ternuras. O ponto de encontro está em cada um de nós. Encontrar-se é o desafio. Entender-se sagrado é o caminho. Enxergar além de, é o que falta. 

Permitir-se acolher o irmão e entender que ele é tão frágil e tão forte como nós é a meta. Que ninguém é melhor do que ninguém, e no final das contas, somos pó. Nem sempre intactos. Nem sempre puros.

O importante é a busca, olhar para dentro de si e observar que o mundo é bênção, que somos filhos da Graça e que temos a divindade dentro de nós.

Vitor Ávila


Brindemos

Brindemos pelas loucas, pelas desajustadas, pelas rebeldes e arruaceiras, pelas que não se encaixam, pelas que vêm as coisas de um modo diferente, pelas que não gostam de regras e não respeitam o status quo.

Podem denunciá-las, não estar de acordo, glorificá-las ou vilipendiá-las, mas o que não podem fazer é ignorá-las.

Por que elas mudam as coisas, empurram para frente à condição humana.
Enquanto alguns as veem como loucas, nós vemos o gênio delas, porque as mulheres que se acreditam tão loucas como para pensar que podem mudar o mundo são as que o fazem.

Jack Kerouac



segunda-feira, outubro 24, 2022

Caráter

Um jornalista perguntou-lhe:

- Carlos Bacca, por que sua esposa não é uma supermodelo, assim como a de muitos jogadores de futebol?

E o jogador de futebol Carlos Bacca respondeu:

- Porque minha esposa era a única mulher que me amava quando eu vendia peixe, ela foi à única que, quando eu não era ninguém no futebol, me deu as coisas mais lindas que uma mulher pode me dar: sua companhia, sua confiança e Amor desinteressados.

Também, é a melhor mãe com nossos filhos. "Como não oferecer agora uma ótima qualidade de vida para a mulher que compartilhou minhas necessidades e ainda era feliz?

A família dela me apoiou com as passagens de ônibus para ir treinar. Se estava comigo na pior... Merece estar na melhor.


 

Interrogatórios da Inquisição




Interrogatórios da Inquisição - Baseando-se nas denúncias, as detenções eram efetuadas pelos oficiais de justiça, ou pelos familiares, que estavam autorizados a andar armados e efetuar prisões.

Os julgamentos da Inquisição eram secretos e a possibilidade de recorrer das decisões era nula. O réu era interrogado e pressionado a confessar os "crimes" que lhe eram atribuídos. Os suspeitos não conheciam as acusações feitas contra eles, nem sequer a identidade das testemunhas. Cada tribunal da Inquisição contava com seus próprios funcionários (advogados, promotores, notários e etc.) e sua própria prisão.

Vários métodos eram utilizados para extrair informações. O primeiro era a ameaça de morte, geralmente incluindo a escolha de uma confissão ou ser queimado na fogueira. O segundo era a prisão combinada com escassez de alimento. 

A terceira eram as visitas de outras pessoas que tinham sido julgadas, com a ideia de que encorajariam o acusado a confessar. Após estes métodos, seria usada a tortura, ou mesmo a sua simples ameaça, em que eram mostrados ao réu os diversos instrumentos nela usados.

Ao longo dos anos que durou, a Inquisição produziu vários manuais de procedimento, verdadeiros "livros de instruções" para lidar com os diversos tipos de heresia. O texto primordial é a própria bula Ad Extirpando do papa Inocêncio IV, de 1252, que nas suas trinta e oito leis detalha com minúcia o que deve ser feito e autoriza o uso da tortura. 

Dos diversos manuais depois produzidos, alguns se salientam: de Nicholas, Directorium Inquisitorum, escrito em 1376; de Bernardo Gui, Practica inquisitionis heretice pravitatis, escrito entre 1319 e 1323. As bruxas não foram esquecidas: o livro Malleus Maleficarum ("o martelo das bruxas"), escrito em 1486, por Heinrich Kramer, trata do assunto. 

Em Portugal foram escritos diversos "Regimentos" (quatro) para uso dos inquisidores, o primeiro em 1552 a mando do cardeal inquisidor D. Henrique e o último em 1774, este patrocinado pelo Marquês de Pombal. 

O Regimento de 1640 determinava que cada tribunal do Santo Ofício deveria possuir uma Bíblia, um compêndio de direito canónico e civil, o Directorium Inquisitorum de Eymerich, e o De Catholicis institutionibus de Diego de Simancas.

Se eu pudesse...

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.

A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.

Mahatma Gandhi






domingo, outubro 23, 2022

Campo Gulag



Campo Gulag era um sistema de campos de trabalhos forçados para criminosos, presos políticos e qualquer cidadão em geral que se opusesse ao regime na União Soviética (todavia, a grande maioria era de presos políticos; no campo Gulag de Kengir, em junho de 1954, existiam 650 presos comuns e 5200 presos políticos).

Antes da Revolução, o Gulag chamava-se Katorga, e aplicava exatamente a mesma coisa: pena privativa de liberdade, pena de trabalhos forçados e pena de morte. 

Os bolcheviques continuaram a tradição autocrática-imperial russa em uma escala dezenas de vezes maior e em condições muito piores, nas quais até o canibalismo existiu. 

A criminalização da dissidência política era regra tanto na antiga União Soviética quanto no Império Russo Czarista (que também criminalizava heresias religiosas). 

Além de presos políticos, havia presos condenados por vadiagem, furto, roubo, agressão, homicídio e estupro.

Finalmente, a antiga União Soviética passou por guerras internas e externas, assim como o Império Russo, então uma parte desses presidiários eram prisioneiros de guerra.

O sistema funcionou de 25 de abril de 1930 até 1960. 

Foram aprisionadas milhões de pessoas, muitas delas vítimas das perseguições de Stalin, as consideradas "pessoas infames", para a chamada "Pátria Mãe" (a União das Republicas Socialistas Soviéticas), e que deveriam passar por "trabalhos forçados educacionais" e merecerem viver na chamada "Pátria Mãe".

O Gulag tornou-se um símbolo da repressão da ditadura de Stalin. Na verdade, as condições de trabalho nos campos eram bastante penosas e incluíam fome, frio, trabalho intensivo de características próprias da escravatura (por exemplo, horário de trabalho excessivo) e guardiões desumanos. 

Floresceram durante o regime chamados pelos historiadores de stalinista da URSS, estendendo-se a regiões como a Sibéria e a Ucrânia, por exemplo, e destinavam-se, na verdade, a silenciar e torturar opositores ao regime, incluindo entre eles anarquistas, trotskistas e outros marxistas.

A Coreia do Norte, considerada um dos últimos Estados comunistas, ainda mantém disfarçados "campos de trabalhos forçados" muito semelhantes no sentido de tratamento "educacional" e "adoecimento" (pela loucura), muitas vezes chamados também de gulags. 

Norte-coreanos como Shin Dong-hyuk, único prisioneiro nascido num campo de trabalhos forçados do país que conseguiu fugir, tem denunciado violações aos direitos humanos ali praticados.

Número de prisioneiros

O número de presos cresceu gradualmente a partir de 1930 (179.000) para 1934 (510.307), quando cresceu mais rapidamente em 1938 relacionado a expurgos (1.881.570), e, em seguida, diminuiu durante a Segunda Guerra Mundial por causa de recrutamento para o Exército Vermelho (1.179.819 em 1944). 

Em 1945 voltou a crescer até 1950, atingindo um valor máximo (cerca de 2.500.000), que se manteve praticamente constante até 1953.

Os fluxos de entrada e saída dos campos era muito substancial, o número total de detentos entre 1929 e 1953 é de cerca de 18 milhões. 

Como parte do mais amplo "trabalho duro", se deve adicionar cerca de 4 milhões de prisioneiros de guerra, e pelo menos 6 milhões de "especiais", ou seja, de camponeses que foram deportados durante a coletivização, para um total de 28.000.000.

O número de mortes ainda está sob investigação, um valor provisório é de 2.749.163. Este número não leva em conta as execuções relacionadas com o sistema judicial (as execuções apenas por razões políticas são de 786.098).

Segundo dados soviéticos morreram no gulag 1 053 829 pessoas entre 1934 e 1953, excluindo mortos em colônias de trabalho.

Os campos recebiam também prisioneiros de outras nacionalidades, incluindo cidadãos americanos. Em 1931, a Amtorg Trading Corporation (primeira representação comercial soviética nos estados Unidos) recrutou milhares de trabalhadores americanos, que sofriam as consequências da Grande Depressão, atraindo-os com promessas de boas condições de trabalho. 

Estes trabalhadores, que contribuíram para o desenvolvimento indústria da URSS, eram dispensados quando não mais necessários e poucos conseguiram retornar aos EUA. Muitos, foram enviados aos Gulags, permanecendo detidos ali por anos. 

O telefilme de 1982 Coming Out of the ice (pt. Atrás da Cortina de Gelo), baseado no livro homônimo, dramatiza a vida de Victor Herman, paraquedista estadunidense que passou 18 anos detido na Sibéria por recusar-se a adotar a nacionalidade soviética após bater o recorde de salto em queda livre.

Segundo Werh Nicolas, um historiador francês do Centre National de la Recherche Scientifique, em Paris, no livro "História da Rússia no século XX" nas páginas 318-9 se lê textualmente: "As estimativas do número de presos no Gulag no final dos anos trinta variam entre 3.000.000 (Timasheff, Bergson, Wheatcroft) e de 9 a 10.000.000 (Dallin, Conquest, Avtorkhanov, Rosefielde, Solzhenitsyn).

Os arquivos do Gulag, confirmados pelos dados dos censos de 1937 e 1939, em documentos dos Ministérios da Justiça, do Interior e da Procuradoria Geral, dão um valor de cerca de 2.000.000 prisioneiros em 1940 (cerca de 300.000 em 1932, e de 1.200.000, no início de 1937).

O número acumulado de entradas no Gulag durante os anos 30 tendo em conta a alta rotatividade dos detentos é cerca de 6.000.000 pessoas. 

"No mesmo livro na página 416, lemos: "Como evidenciado pelos arquivos do Gulag, recentemente exumados, nos anos 1945-53 houve um forte aumento no número de prisioneiros nos campos de trabalho Gulag (passando de 1.200. 000 para 2.500.000 entre 1944 e 1953) e o número de deportados "especiais" de 1.700.000 em 1943, para 2.700.000 em 1953.



 

Demis Roussos - Nasceu em Alexandria no Egito

Demis Roussos - Nasceu em Alexandria no Egito - Demis Roussos é o nome artístico de Artemios Ventouris Roussos.

Nascido a 15 de junho de 1946 em Alexandria no centro norte do Egito. Artemios acabou sendo abreviado para Demis.

Filho de pais expatriados (George e Olga) todos nascidos no Egito.

Demis nasceu e foi criado em Alexandria. Ele foi fortemente influenciado pela música árabe. Aos dez anos de idade, já era fã do estilo jazz, aprendeu a tocar trombeta. Seus pais perderam tudo o que tinham e a família voltou para a Grécia, após a Crise do Canal de Suez, quando Demis tinha quinze anos. Sua mãe Olga, é mais conhecida pelo nome artístico de Nelly Mazloum.

A Partir de então, Demis participou de vários grupos musicais. O primeiro, com dezessete anos, chamado The Idols, quando ele tinha de trabalhar para sustentar sua família. Nesse grupo Demis começou a destacar-se como cantor, a partir do momento no qual foi solicitado para substituir o vocalista, que estava cansado, para cantar algumas músicas (o que começou com “The House of the Rising Sun” e “When a Man Loves a Woman”)

Com o compositor Lakis Viavianos, Roussos deu início à banda We Five, já como vocalista principal. Mas somente começou a ficar mais conhecido a partir de 1968, com a banda de Rock progressivo Aphrodite’s Child, formada no Reino Unido, para a qual Demis associou-se a outros dois músicos gregos, respectivamente, Vangelis (ou Vangelis Papatanassiou) e Loukas Sideras, principalmente como vocalista e depois também como guitarrista e tocador de baixo. 

Vangelis ficou como compositor principal e tocador de teclados, enquanto Loukas cuidava da bateria. Noé entanto, por falta de permissão para trabalhar na Inglaterra, o grupo mudou-se para Paris, então atingida pela Revolução de Maio de 1968.

O primeiro álbum foi Rain and Tears, o qual obteve tremendo sucesso e vendeu um milhão de discos apenas na França, ocasião na qual nasceu sua primeira filha, Emily.

Nos próximos três anos o desempenho do grupo foi excelente. Com a voz de estilo de ópera de Roussos, a banda passou a ter sucesso em nível internacional, inclusive com 666, lançado em 1970. Logo após o lançamento dessa obra, por razões diversas, mas insistentemente pontuada pela mídia francesa como resistência dos cristãos da Europa à comparecerem aos shows, o que desencadeou uma múltipla série de cancelamento de agendas, decidiram acabar com o grupo.

 Parceria com Vangelis

 Com o final do Aphrodite’s Child, Demis continuou gravando com Vangelis, seu ex-colega de banda. Publicaram os álbuns Sex Power (1970), Magic Together (1977) A obra de maior sucesso da dupla foi Race to the End, vocalmente adaptada da trilha sonora do filme Chariots of Fire. Roussos também participou como convidado da trilha sonora do filme O Caçador de Andróides (Blade Runner) (1982), filme de culto considerado o melhor da década de 1980.

 Carreira Solo

 Como Roussos já era cantor de sucesso e principal vocalista do Aphrodite’s Child, a gravadora deu ao cantar a chance de gravar o seu primeiro compacto solo com a canção “We Shall Dance”. Logo a seguir ele gravou o álbum “On the Greek Side of My Mind”, o qual, juntamente com o mencionado compacto, estourou como os 5 discos mais vendidos em toda Europa, inclusive a Escandinávia. 

Demis Roussos consagrou-se, então, como cantor em 1971. Pouco depois Roussos reencontrou-se com Lakis Vlavianos, ex-colega do We Five. Lakis então compôs e Roussos gravou várias canções que ocuparam o primeiro lugar nas paradas de sucessos de vários países, quais sejam, Forever And Ever, My Friend the Wind, Velvet Morning – também conhecida como Tric Tric Tric, entre outras. 

Destacaram-se também, na década de 1970, os sucessos My Reason; Goodbye, My Love, Goodbye; Someday e Lovely Lady of Arcádia. Ganhou um disco de ouro com seu LP “Demis”, o qual foi seu único sucesso nos Estados Unidos. Por outro lado, o cantor fez muito sucesso na Europa e na América Latina.

Após o nascimento do filho, Cyril, em 1975, o cantor grego ficou os próximos oito anos fazendo turnês pelo mundo afora, juntamente com sua segunda esposa e o filho. No Brasil, conseguir lotar o estádio Maracanã com capacidade para 150.000 pessoas, façanha apenas conseguida por ele e Frank Sinatra. Foi citado no Livro de Recordes de Guinnes como personalidade de destaque do mundo do entretenimento musical das décadas de 70 e 80. Emplacou mais de 100 discos de ouro; platina e diamante.

Em 1978, Demis decidiu-se aposentar-se por algum tempo, e mudou-se com a família para um lugar onde não era conhecido, a saber, Malibu Beach, na Califórnia (EUA). Ele emagreceu e partiu para aproveitar a vida viajando pelo mundo. Depois de algum tempo, ainda no estilo de vida pacata, mudou-se dos EUA e, com seu filho Cyril, alternava-se entre a Inglaterra e a Grécia.

Em 14 de junho de 1985 ocorreu um fato que Demis considerou como um divisor de águas em sua vida: juntamente com sua terceira esposa, o avião da TWA no qual viajavam de Atenas a Roma foi sequestrado. O fato de ver a morte de perto levou o cantor a refletir sobre o valor da vida, com o que decidiu a reassumir sua carreira de cantor, com gravações e shows ao vivo como forma de contribuir para um futuro melhor para a humanidade. 

Gravou então mais vinte canções, como também compilou o álbum “The Story of Demis Roussos”. Paralelamente, Roussos participou de eventos voltados para soluções de problemas humanos, como, por exemplo, o fórum pela paz e desarmamento (Kremlin, Moscou, em fevereiro de 1987).

Preocupado com problemas ambientais, participou também da Reunião da Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro.

A partir de 2004, Demis Roussos vive uma vida mais sossegada à beira mar em algum lugar da Grécia, gozando os louros de ser considerado como um dos mais talentosos do século XX.

Em 2005, após 25 anos, Demis Roussos retornou ao Brasil e fez três apresentações.

Seu último disco lançado foi em 2009.

Roussos faleceu no dia 25 de janeiro de 2015, após permanecer um longo período internado em um hospital de Atenas. Sua filha Emily (do primeiro casamento) anunciou que o pai morreu de um câncer de estômago.           





 

Ateísmo




Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade.

O termo ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (romaniz: atheos), que significa "sem Deus", foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que se pensava rejeitarem os deuses adorados pela maioria da sociedade.

Com a difusão do pensamento livre, do ceticismo científico e do consequente aumento da crítica à religião, a abrangência da aplicação do termo foi reduzida. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como "ateus" surgiram no século XVIII.

Os ateus tendem a ser céticos em relação a afirmações sobrenaturais, citando a falta de evidências empíricas que provem sua existência. Os ateus têm oferecido vários argumentos para não acreditar em qualquer tipo de divindade.

O complexo ideológico ateísta inclui: o problema do mal, o argumento das revelações inconsistentes e o argumento da descrença. Outros argumentos do ateísmo são filosóficos, sociais e históricos.

Embora alguns ateus adotem filosofias seculares, não há nenhuma ideologia ou conjunto de comportamentos que todos os ateus sigam. Na cultura ocidental, assume-se frequentemente que os ateus são irreligiosos, embora alguns ateus sejam espiritualistas. 

Ademais, o ateísmo também está presente em certos sistemas religiosos e crenças espirituais, como o jainismo, o budismo e o hinduísmo. O jainismo e algumas formas de budismo não defendem a crença em deuses. enquanto o hinduísmo mantém o ateísmo como um conceito válido, mas difícil de acompanhar espiritualmente.

Como os conceitos sobre a definição do ateísmo variam, é difícil determinar quantos ateus existem no mundo atualmente com precisão. Segundo uma estimativa, cerca de 2,3% da população mundial descreve-se como ateia, enquanto 11,9% descreve-se como não-religiosa. 

De acordo com outra estimativa, as taxas de pessoas que se auto-declaram como ateias são mais altas em países ocidentais, embora também varie bastante em grau nesse grupo - Estados Unidos (11%), Itália (7%), Espanha (11%), Reino Unido (17%), Alemanha (20%) e França (32%). Segundo pesquisa de 2015 do Gallup, os países com as maiores percentagens de ateus são: China (61%), Japão (31%) e República Checa (30%).

Auschwitz II – Birkenau

Auschwitz II – BirkenauBirkenau é o campo mais universalmente conhecido como Auschwitz, o campo de extermínio. Ali se aprisionaram milhões de judeus e ali também foram executados mais de um milhão de judeus e romas.

Maior que Auschwitz I, mais pessoas passaram por seus portões que pelo campo original.

Sua construção começou em outubro de 1941, para descongestionar o primeiro; foi construído para abrigar várias categorias de prisioneiros e funcionar como campo de extermínio nos moldes do imaginado por Himmler e pela cúpula nazista como a “Solução Final para o problema judeu”, o extermínio dos judeus como povo.

A primeira câmara de gás construída era conhecida como "A Pequena Casa Vermelha", uma pequena construção de tijolos convertida em instalação de gaseificação, colocando abaixo as paredes internas e construindo muros de tijolos no lugar.

Ela tornou-se operacional a partir de março de 1942. Uma segunda construção, "A Pequena Casa Branca", também foi convertida em câmara algumas semanas depois.

Os nazistas haviam se comprometido com a Solução final desde 20 de janeiro de 1942, após a Conferencia Wannsee.

Em seu depoimento no Julgamento de Nuremberg, em 15 de abril de 1946, o principal comandante de Auschwitz, Rudolf Hoss, testemunhou que Heinrich Himmler havia-lhe pessoalmente ordenado que preparasse o campo para este propósito:

“No verão de 1941 eu fui convocado a Berlim pelo Reichsführer-SS Himmler para receber ordens pessoais. Ele me disse algo - eu não lembro as palavras exatas - sobre o Fuhrer ter dado a ordem para a solução final da questão judia. Nós, a SS, deveríamos levar adiante essa ordem.

Se ela não fosse cumprida agora, os judeus iriam no futuro destruir o povo alemão. Ele havia escolhido Auschwitz por causa de seu fácil acesso por trem e também porque a grande área em que ele se encontrava oferecia espaço para medidas que assegurassem o isolamento.”

Höss provavelmente enganou-se no ano em seu depoimento: na verdade, deveria ser 1942. Himmler visitou Höss em 1941, mas não há evidências de que a Solução Final já tivesse sido planejada nesta época.

Mesmo a Conferência de Wannsee ainda não tinha sido realizada. As primeiras execuções por gás, usando Zyklon-B, ocorreram em Auschwitz em setembro de 1941.

No começo de 1943, os nazistas resolveram ampliar a capacidade de gaseificação em Birkenau. O crematório II, originalmente construído como câmara mortuária, com necrotérios no porão e fornos no mesmo nível do solo, foi convertido numa fábrica de assassinatos, colocando-se uma porta à prova de gás no necrotério e adicionando-se entradas para o Zyklon-B e aparelhos de ventilação para removê-lo depois das mortes. 

Este sistema começou a funcionar em março. O crematório III foi construído usando o mesmo método.

Os crematórios IV e V, já planejados exclusivamente como centros de gaseificação, foram construídos na primavera (abril – junho). Em junho de 1943 todos os crematórios estavam em operação. A grande maioria das vítimas foi morta após este período.

Os kapos e os Sonderkommandos eram prisioneiros com alguns privilégios: os primeiros tinham a obrigação de manter a ordem nos alojamentos e os segundos preparavam os recém-chegados imediatamente selecionados para morrer – geralmente as crianças, os anciãos e os doentes – para as câmaras de gás e depois transferiam os corpos para os fornos, antes retirando qualquer ouro que as vítimas tivessem em obturações dentárias.

Alguns destes grupos, entretanto, também eram mortos periodicamente. Eram todos supervisionados pelos guardas da SS; cerca de 6 mil membros da SS trabalharam em Auschwitz.

O comando no campo feminino, separado do masculino pela linha férrea que cortava Auschwitz, era feito em turnos por Johanna Langefeld, Maria Mandel e Elisabeth Volkenrath, as duas últimas executadas por crimes contra a Humanidade no pós-guerra.