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terça-feira, setembro 13, 2022

Busca Implacável - Filme Estrelado por Liam Neeson

 


 

Busca Implacável - Filme Estrelado por Liam Neeson - Busca Implacável é um filme de ação e suspense francês de 2008, escrito por Luc Bensson e Robert Mark Kamen, e dirigido por Pierre Morel.

É estrelado por Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Katie Cassidy, Leland Orser e Holly Valance.

Neeson interpreta Bryan Mills, um ex-agente da CIA que procura rastrear sua filha adolescente Kim (Grace) e sua melhor amiga Amanda (Cassidy) depois que as duas garotas são sequestradas por traficantes de seres humanos da máfia albanesa enquanto viajam pela França durante as férias.

Busca Implacável arrecadou mais de US$ 226 milhões. Inúmeros meios de comunicação citaram o filme como um ponto de virada na carreira de Liam Neeson que o redefiniu e transformou em uma estrela de cinema de ação.

O primeiro filme da série de filmes Busca Implacável foi seguido por duas sequências – Busca Implacável 2 e 3 - lançadas em 2012 e 2014, respectivamente.

Uma série de televisão estreou em 2017 na NBC, com Clive Standen interpretando Bryan Mills.

Agente do governo deixa o emprego para passar mais tempo com a filha que teve com sua ex-mulher.

Para sobreviver, começa a trabalhar como segurança particular.

Quando sua filha lhe pede autorização para viajar a Paris com uma amiga, ele nega, mas ela desobedece a proibição, e logo ambas desaparecem.

O filme foi produzido pela EuropaCorp de Luc Besson. Pierre Morel já havia trabalhado como diretor de fotografia para Besson, e eles também haviam colaborado na estreia na direção de Morel, Banlieue 13.

Besson lançou a ideia de Busca Implacável uma noite durante um jantar e Morel imediatamente se apegou à ideia de um pai lutando para proteger sua filha.

Jeff Bridges foi escalado como Bryan Mills, mas depois ele saiu do projeto e Liam Neeson aceitou o papel, tendo que desempenhar um papel mais exigente fisicamente do que costumava fazer. 

segunda-feira, setembro 12, 2022

Naufrágio do Titanic



Titanic acabou entrando para a história como um dos navios mais famosos de todos os tempos. Por mais de cem anos tem sido a inspiração para obras de ficção e não-ficção. Ele é lembrado em monumentos para os mortos e em museus que exibem artefatos tirados dos destroços. 

Logo em seguida ao naufrágio, cartões postais memoriais foram vendidos aos milhares, assim como memorabilias que iam de latas de doces, pratos, até ursos de pelúcia pretos de luto. Vários sobreviventes escreveram relatos sobre suas experiências, porém foi apenas em 1955 que o primeiro livro historicamente preciso foi publicado: A Night to Remenber (Uma Noite para Recordar) de Walter Lord.

Uma das mais persistentes histórias a respeito do navio era o mito de que ele era "inafundável", iniciado com o rumor de que no dia de seu lançamento algum funcionário da empresa supostamente afirmara que "Nem mesmo Deus poderia afundar este navio". No entanto, Titanic nunca foi descrito como inafundável até depois de seu naufrágio. 

De acordo com o sociólogo britânico Richard Howells, este talvez seja o maior mito em torno do Titanic. Segundo ele, esse entendimento foi essencialmente uma invenção da cultura popular para fornecer um significado moral ao acidente. Desta forma, a história do Titanic se tornou mítica após o seu afundamento: "É um mito retrospectivo, e isso faz com que seja uma história melhor. 

Se um homem em seu orgulho constrói um navio inafundável (como Prometeu roubando o fogo dos deuses), faz sentido mítico perfeito que Deus esteja tão irritado com tal afronta a ponto de afundar o navio com tudo dentro [...] Contrariamente à interpretação popular, a White Star Line em momento algum fez quaisquer reivindicações substantivas de que o Titanic era inafundável e ninguém realmente falou sobre o navio ser inafundável até depois do acidente". 

A utilização de imagens do Olympic para noticiar o naufrágio do irmão também alimentou teorias de conspiração e mistérios a seu respeito, isso porque o Titanic não havia sido grande notícia até afundar. Simon McCallum, curador do British Film Institute, afirma que isso fez com que cineastas projetassem "suas próprias narrativas sobre o evento a partir deste ponto de partida".

O primeiro filme sobre o desastre, Saved from the Titanic (Salvo do Titanic), foi lançado apenas 29 dias depois do naufrágio e era estrelado pela atriz e sobrevivente Dorothy Gibson. O filme britânico A Night to Remember (Uma Noite para Recordar) de 1958, baseado no livro homônimo, é ainda considerado por muitos como a versão mais historicamente precisa do naufrágio. 

O filme de maior sucesso financeiro é Titanic de 1997, que se tornou a maior bilheteria da história na época e venceu onze Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.

O desastre do Titanic é lembrado por uma grande variedade de memoriais e monumentos em homenagens às vítimas, erguidos em países de língua inglesa, principalmente nas cidades que sofreram as maiores perdas. Elas incluem Southampton, Belfast e Liverpool no Reino Unido, Nova Iorque e Washington D.C nos Estados Unidos, e Cobh (antiga Queenstown) na Irlanda. 

Muitos museus ao redor do mundo têm exibições sobre o Titanic. Na Irlanda do Norte, o principal é o centro turístico Titanic Belfast, inaugurado em março de 2012, erguido no mesmo local onde os três navios da Classe Olympic foram construídos.

A RMS Titanic Inc., que está autorizada a retirar partes dos destroços, tem uma exibição permanente sobre o navio no Luxor Hotel em Las Vegas, contando inclusive com um pedaço de 22 toneladas do casco. A empresa também organiza uma exibição que viaja ao redor do mundo. 

Em Halifax, o Museu Marítimo do Atlântico mostra artefatos recuperados do mar alguns dias depois do naufrágio, que incluem pedaços de madeira dos painéis que adornavam a Sala de Estar da Primeira Classe e uma espreguiçadeira original, além de objetos retirados dos corpos das vítimas. 

O centenário do Titanic, em 2012, foi marcado e celebrado por peças teatrais, programas de rádio, documentários, exibições e viagens especiais para o local do desastre, junto com selos e moedas comemorativas.

Danos da colisão do Titanic com iceberg


Danos da colisão do Titanic com iceberg. O Titanic já estava começando a inclinar apenas minutos depois da colisão.

Smith e Andrews foram para os conveses inferiores investigar os danos, descobrindo que os depósitos de carga, sala dos correios e quadra de squash já estavam inundadas, enquanto a sala das caldeiras nº 6 já tinha mais de quatro metros de água e a sala nº 5 também já estava começando a ser inundada. 

Estima-se que aproximadamente sete toneladas de água estavam entrando no navio por segundo, quinze vezes mais do que as bombas eram capazes de expelir. 

Em apenas 45 minutos, mais de treze mil toneladas de água já tinham entrado na embarcação. 

Andrews logo percebeu que o Titanic estava condenado; ele e Smith voltaram para a ponte, onde o engenheiro informou os oficiais sobre a situação, aconselhou o lançamento imediato dos botes salva-vidas e estimou que o navio afundasse em pouco mais de uma hora.

O impacto do iceberg havia entortado as placas de aço do casco e causadas seis pequenas aberturas, com todas juntas equivalente a uma área de pouco mais de um metro quadrado de todo o navio.

A maior abertura tinha por volta de doze metros de comprimento e aparentemente seguiu a linhas das placas de aço. 

As placas na parte central do navio eram mantidas unidas por três fileiras de rebites feitos de aço de carbono, porém as placas da proa e popa ficavam presas por duas linhas de rebites feitos com ferro forjado, que segundo especialistas estavam no limite da tensão antes mesmo da colisão. 

Esse segundo tipo de rebite era mais propenso a sair do lugar em situações de grande tensão, ainda mais sob um frio extremo como na noite em que o Titanic afundou.

Acima da linha d'água, havia pouquíssimos sinais da colisão. Os comissários no salão de jantar da primeira classe haviam sentido um tremor, que eles pensaram ter sido causados pela quebra de uma das lâminas das hélices.

Muitos passageiros da primeira e segunda classe sentiram uma batida ou tremor, porém não sabiam do que se tratava.

Aqueles nos conveses inferiores, principalmente tripulantes e passageiros da terceira classe perto do local da colisão, sentiram o impacto da batida bem mais diretamente.



Primeiras ações após a colisão do Titanic

Primeiras ações após a colisão do Titanic. Às 0h05min já do dia 15 de abril, Smith deu ordem para que os botes fossem preparados e os passageiros acordados.

Ele ordenou que Phillips e Bride começassem a enviar pedidos de socorro, que erroneamente direcionaram os navios de resgate para uma posição 21 km distante de onde o Titanic realmente estava. 

Os comissários de bordo logo foram bater de porta em porta chamando os passageiros e pedindo para que eles fossem para o convés dos botes. 

O tratamento recebido dependia da posição social; os comissários da primeira classe cuidavam cada um de apenas algumas cabines, então eles podiam ajudar os passageiros a se vestirem e irem para o convés, enquanto os comissários da segunda e terceira classe tinham de percorrer várias cabines rapidamente, rudemente acordar os passageiros e mandá-los colocarem coletes salva-vidas. 

Apesar das ordens, muitos passageiros e tripulantes estavam relutantes em atender aos pedidos, por não acreditarem que o Titanic estava em perigo ou por não quererem sair no frio da noite.

Não foi dito que o navio estava afundando, porém algumas pessoas perceberam que ele estava inclinando.

No convés a tripulação iniciou o preparo dos botes, porém era difícil ouvir qualquer coisa devido ao barulho do vapor das caldeiras que estava sendo evacuado pelas chaminés. 

O som era tão alto que tiveram que usar sinais de mão para se comunicarem. Além disso, eles estavam mal preparados para uma emergência já que o treinamento com botes havia sido mínimo.

Esses barcos supostamente estariam com suprimentos de emergência, porém muitos passageiros posteriormente descobriram que tinham recebido apenas provisões parciais, apesar dos esforços do padeiro chefe Charles Joughin e sua equipe.

Nenhum exercício de emergência havia sido realizado no Titanic desde sua partida de Southampton. 

Tudo isso foi piorado pela aparente indecisão, insegurança e paralisia de Smith, que falhou em dar certas ordens, não organizou a tripulação e negligenciou informações cruciais sobre a real situação do navio.



Botes lançados do Titanic

O preenchimento dos botes salva-vidas começou por volta das 0h20min. O segundo oficial Lightoller se dirigiu ao capitão e sugeriu que a evacuação fosse iniciada com as mulheres e crianças.

Smith, ainda em estado de paralisia concordou com a cabeça e disse "coloque as mulheres e crianças e abaixe-os". 

Lightoller assumiu o lançamento dos botes no lado bombordo enquanto Murdoch ficou encarregado do lado estibordo.

Entretanto, os dois homens interpretaram as ordens de maneira diferente: o primeiro-oficial entendeu que eram mulheres e crianças primeiro, enquanto o segundo oficial presumiu que eram mulheres e crianças apenas

Dessa forma, Lightoller lançava seus botes caso não houvesse nenhuma mulher por perto para embarcar, enquanto Murdoch por sua vez permitia a entrada de homens depois de embarcadas todas as mulheres e crianças. 

Nenhum dos dois sabia a capacidade exata dos barcos e temeram superlotá-los, assim vários botes foram abaixados com menos da metade de sua capacidade total.

Pouquíssimos passageiros estavam inicialmente dispostos a embarcar nos botes e os oficiais tiveram grande dificuldade em persuadi-los. Eles eram em sua enorme maioria membros da primeira classe. 

Ismay sabia da necessidade de urgência na evacuação e correu pelo lado estibordo do convés superior pedindo para as pessoas embarcarem.

Algumas mulheres, casais e homens solteiros foram persuadidos a embarcar no bote nº 7, que foi o primeiro a ser lançado ao mar por volta das 0h45min com apenas 28 pessoas.

Nos conveses inferiores a situação era bem mais alarmante. Os tripulantes das salas das caldeiras nº 5 e 6 estavam lutando por suas vidas enquanto ao mesmo tempo tentavam impedir que o vapor das caldeiras não entrasse em contato com água congelante do oceano, algo que poderia ocasionar uma explosão. 

A sala da caldeira nº 4 começou a ser inundada por volta das 1h20min, inicialmente pelo chão, indicando que o iceberg possivelmente também danificou a parte inferior do casco. 

Mais para a popa, o engenheiro chefe Bell e seus colegas continuaram trabalhando nos geradores elétricos do navio a fim de manter as luzes e o rádio funcionando. 

Eles aparentemente permaneceram em seus postos até o fim, garantindo que o Titanic permanecesse iluminado até os minutos finais.

No convés superior o lançamento dos botes continuou com o de nº 6 às 0h55hmin, também com apenas 28 pessoas. Os barcos continuaram a ser abaixados em intervalos de alguns minutos em ambos os lados, porém a grande maioria estava sem lotação total. 

O nº 5 tinha 41 pessoas, o nº 3 foi com 32, o nº 8 com 39 e o nº 1 com apenas 12 de uma capacidade total de 40. A evacuação não ocorreu calmamente e alguns passageiros se feriram. 

A descida dos botes também era perigosa, com o nº 6 quase sendo inundado por água que saia do navio e o nº 3 tendo seus turcos emperrados.

A seriedade da situação ficou aparente para os passageiros por volta das 1h20min, quando muitos começaram a se despedir e maridos a levar suas esposas para os botes.

Fogos de artifício sinalizadores eram disparados periodicamente para tentar atrair a atenção de algum navio por perto enquanto os operadores de rádio continuavam a mandar pedidos de socorro CQD. 

Phillips começou a usar o recém instaurado SOS. Várias embarcações responderam aos chamados do Titanic, incluindo seu irmão Olympic, porém o mais perto era o RMS Carpathia, a 93 km de distância.

Até então, a grande maioria dos passageiros que tinham conseguido embarcar nos botes eram da primeira e segunda classe.

Poucas pessoas da terceira classe tinham conseguido chegar ao convés superior, com a maioria se perdendo nos labirintos de corredores ou ficando presos atrás de grades que segregavam as acomodações da terceira classe daquelas da primeira e segunda. 

Aparentemente em pelo menos em alguns lugares, a tripulação do Titanic ativamente impediu que os passageiros da terceira classe escapassem, com barreiras trancadas e vigiadas por tripulantes a fim de impedir que as pessoas corressem para os botes.

À aproximadamente 1h30min, o Titanic estava adernando para bombordo e sua inclinação aumentando. Os botes restantes foram preenchidos rapidamente e com uma lotação mais próxima da capacidade total. 

O nº 11 foi lançado com cinco pessoas a mais do que podia carregar, quase sendo inundado por uma das saídas de exaustão das bombas.

O nº 13 por muito pouco não teve o mesmo problema, porém enfrentou dificuldades em soltar suas cordas; ele acabou indo para embaixo do nº 15, que estava sendo abaixado, no entanto os ocupantes do barco conseguiram cortar as cordas em tempo. 

O pânico já estava se alastrando entre os passageiros, com o quinto oficial Lowe sendo forçado a disparar seu revólver no ar para impedir que pessoas pulassem em seu bote, o nº 14. 

O último barco lançado com sucesso foi o desmontável D às 2h05min com apenas 20 pessoas a bordo com mais duas pulando nele enquanto estava sendo abaixado. 

A água já havia alcançado o convés dos botes e o castelo da proa estava totalmente submerso. Smith fez uma última inspeção pelo convés, liberou Bride e Phillips de suas funções e anunciou para a tripulação que "Agora é cada homem por si"..



Exemplos

Beba água onde o cavalo bebe. Um cavalo nunca bebe água ruim.

Faça sua cama onde o gato dorme pacificamente.

Coma a fruta que foi tocada por um verme.

Colha os cogumelos sem medo onde os insetos pousam.

Plante uma árvore onde a toupeira cava.

Construa uma casa onde as cobras se aquecem.

Cave um poço onde os pássaros se escondam do calor.

Vá dormir e levante-se ao mesmo tempo que os pássaros, você colherá os grãos de ouro da vida.

Coma mais verde, você terá pernas fortes e um coração resistente, como a alma da floresta.

Olhe para o céu com mais frequência e fale menos, para que o silêncio entre em seu coração, seu espírito fique calmo e sua vida se encha de paz.

Serafim de Sarov (1754-1833)



 

Wanda Kosmo - Dona Marcelina Sogra de Sinhozinho Malta

Wanda Kosmo - Dona Marcelina Sogra de Sinhozinho Malta - Wanda Nerina Luizi, mais conhecida como Wanda Kosmo, nasceu em Santa Rita do Sapucaí em 05 de julho de 1930 e faleceu no Rio de Janeiro em 27 de janeiro de 2007. Foi uma escritora, atriz e diretora de televisão brasileira.

Nascida no interior de Minas Gerais, em plena Revolução de 1930, Wanda mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953, quando conheceu Olavo de Barros, diretor da TV Tupi do Rio. Inicialmente contratada como tele atriz, um ano depois já escrevia histórias para a televisão.

Casou-se pouco tempo depois com o ator José Luiz Pinho. Participou de várias importantes companhias teatrais brasileiras, como as de Alda Garrido, Maria Della Costa, bem como do Teatro Brasileiro de Comédia.

Na época, as companhias costumavam encenar, além das peças, teleteatros para a televisão, os quais foram às primeiras experiências de Wanda como diretora, que logo passou a ser a diretora titular do TV de Vanguarda.

Durante as décadas de 60 e 70, Wanda destacou-se por ser uma das únicas mulheres de TV, agindo em todas as áreas do processo, em contraponto aos homens de TV como Cassiano Gabus Mendes e Walter Avancini.

Já em meados dos anos 1980, destacou-se em algumas novelas da Rede Globo, como Roque Santeiro (1985), em que viveu Marcelina, a sogra que infernizava a vida de Sinhozinho Malta (Lima Duarte). 

Pouco depois, perdeu um de seus filhos num acidente de carro, um dos motivos para que se retirasse de cena.

Wanda Kosmo faleceu no Rio de Janeiro em 27 de janeiro de 2007, aos 76 anos, de câncer no pulmão.

Wanda Nerina Luizi, mais conhecida como Wanda Kosmo, nasceu em Santa Rita do Sapucaí em 05 de julho de 1930 e faleceu no Rio de Janeiro em 27 de janeiro de 2007. Foi uma escritora, atriz e diretora de televisão brasileira.

Nascida no interior de Minas Gerais, em plena Revolução de 1930, Wanda mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953, quando conheceu Olavo de Barros, diretor da TV Tupi do Rio. Inicialmente contratada como tele atriz, um ano depois já escrevia histórias para a televisão.

Casou-se pouco tempo depois com o ator José Luiz Pinho. Participou de várias importantes companhias teatrais brasileiras, como as de Alda Garrido, Maria Della Costa, bem como do Teatro Brasileiro de Comédia.

Na época, as companhias costumavam encenar, além das peças, teleteatros para a televisão, os quais foram às primeiras experiências de Wanda como diretora, que logo passou a ser a diretora titular do TV de Vanguarda.

Durante as décadas de 60 e 70, Wanda destacou-se por ser uma das únicas mulheres de TV, agindo em todas as áreas do processo, em contraponto aos homens de TV como Cassiano Gabus Mendes e Walter Avancini.

Já em meados dos anos 1980, destacou-se em algumas novelas da Rede Globo, como Roque Santeiro (1985), em que viveu Marcelina, a sogra que infernizava a vida de Sinhozinho Malta (Lima Duarte). Pouco depois, perdeu um de seus filhos num acidente de carro, um dos motivos para que se retirasse de cena.

Wanda Kosmo faleceu no Rio de Janeiro em 27 de janeiro de 2007, aos 76 anos, de câncer no pulmão.





 

Valorização da idade

Para o lançamento de sua coleção de joias Tom Ford definiu sua campanha:
Estou cansado do culto à juventude, a rejeição cultural da velhice, a estigmatização das rugas, cabelos grisalhos, de corpos sulcadas pelos anos. Sou fascinado por Diana Vreeland, Georgia O'Keeffe e Louise Bourgeois, as mulheres que deixaram o tempo abraçá-las, sem nunca fazer uma plástica.
A sociedade de hoje condena isto, eu vou celebrá-la.

Para esta sessão de jóias finas, imaginei um homem e uma mulher que estavam juntos há muito tempo, fiéis um ao outro e sempre incandescentes de desejo.

Tom Ford

 

domingo, setembro 11, 2022

Franz Stofel



 Xaver Stärfel codinome Franz Stofel nasceu em Hamburgo no dia 5 de outubro de 1915. 

Foi um oficial da SS Nazista e comandante de campos de concentração e extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.

Ao fim do conflito, foi preso, julgado, condenado e executado por crime de guerra e crimes contra a Humanidade.

Depois da subida de Hitler ao poder na Alemanha, ele trabalhou no Reichswehr entre 1934 e 1935, mas juntou-se à SS em abril de 1936 em busca de uma melhor carreira como soldado profissional.

Foi então designado para servir na SS-Totenkopfverbande, a organização responsável pelos campos nazistas e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde trabalhou entre março de 1939 e janeiro de 1944.

No meio de janeiro ele foi transferido para o campo de Mittelbau-Dora, e a partir de agosto daquele ano foi designado como Kommandoführer (comandante de destacamento) para a construção de um campo-auxiliar em Kleinboudungen. 

Entre outubro de 1944 e janeiro de 1945 ele foi o comandante deste subcampo, que abrigava 620 prisioneiros estrangeiros forçados a trabalhar em Mittelwerk, uma fábrica de armamentos e reparos de mísseis V-2 alemães.

Com a aproximação das forças norte-americanas de Mittelbau-Dora, ele recebeu ordens de evacuar Kleinbodungen em 4 de abril de 1945.

No dia seguinte, 610 prisioneiros, guardados por 45 soldados da SS, foram levados para Herzberg em Harz, para serem evacuados por trem.

Ao invés disso, por causa do risco constante de ataques aéreos, decidiu conduzir os prisioneiros numa marcha da morte até o campo de Bergen-Belsen, que ainda estava operacional. 

Em 11 de abril, 590 prisioneiros chegaram ao campo. 20 deles estavam mortos ou tinham conseguido fugir pelo caminho.

Em 15 de abril de 1945, quatro dias após sua chegada, Bergen-Belsen foi atingido e libertado por tropas britânicas, que encontraram no local 60 mil prisioneiros sobreviventes e 10 mil corpos.

Os guardas foram presos e forçados a carregarem e enterrarem os corpos expostos. Stofel foi formalmente preso pelos britânicos e interrogado.

No Julgamento de Belsen, realizado entre setembro e dezembro daquele ano, ele foi acusado por crime de guerra pela marcha da morte.

Condenado à morte, foi enforcado na prisão de Hamelin em 13 de dezembro de 1945.

Meus amigos

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril

Fernando Pessoa







 

Universo 25

O experimento "Universo 25" é um dos experimentos mais aterrorizantes da história da ciência, que, por meio do comportamento de uma colônia de camundongos, é uma tentativa dos cientistas de explicar as sociedades humanas.

A ideia do "Universo 25" surgiu do cientista americano John Calhoun, que criou um "mundo ideal" no qual centenas de ratos viveriam e se reproduziriam.

Mais especificamente, Calhoun construiu o chamado "Paraíso dos Ratos", um espaço especialmente projetado onde os roedores tinham abundância de comida e água, além de um amplo espaço para viver. 



 No início, ele colocou quatro pares de camundongos que em pouco tempo começaram a se reproduzir, resultando em um rápido crescimento populacional.

No entanto, após 315 dias sua reprodução começou a diminuir significativamente. Quando o número de roedores chegou a 600, formou-se uma hierarquia entre eles e surgiram os chamados "desgraçados".

Os roedores maiores começaram a atacar o grupo, com o resultado que muitos machos começaram a "entrar em colapso" psicologicamente. Como resultado, as fêmeas não se protegeram e, por sua vez, tornaram-se agressivas com seus filhotes.

Com o passar do tempo, as fêmeas mostraram comportamentos cada vez mais agressivos, elementos de isolamento e falta de humor reprodutivo.

Houve uma baixa taxa de natalidade e, ao mesmo tempo, um aumento da mortalidade em roedores mais jovens.

Então, apareceu uma nova classe de roedores machos, os chamados "ratos bonitos". Eles se recusaram a acasalar com as fêmeas ou a "lutar" por seu espaço. 

Tudo o que importava era comer e dormir. A certa altura, "belos machos" e "fêmeas isoladas" constituíam a maioria da população.

De acordo com Calhoun, a fase da morte consistia em duas fases: a "primeira morte" e a "segunda morte". O primeiro foi caracterizado pela perda de propósito na vida além da mera existência - nenhum desejo de acasalar, criar jovens ou estabelecer um papel na sociedade.

Com o passar do tempo, a mortalidade juvenil atingiu 100% e a reprodução chegou a zero. Entre os camundongos ameaçados, a homossexualidade foi observada e, ao mesmo tempo, o canibalismo aumentou, apesar de haver fartura de comida.

Dois anos após o início do experimento, nasceu o último bebê da colônia. Em 1973, ele havia matado o último rato do Universo 25. John Calhoun repetiu o mesmo experimento mais 25 vezes, e todas as vezes o resultado foi o mesmo.

O trabalho científico de Calhoun tem sido usado como um modelo para interpretar o colapso social, e sua pesquisa serve como um ponto focal para o estudo da sociologia urbana.

Atualmente, estamos testemunhando paralelos diretos na sociedade de hoje... homens fracos e feminizados com pouca ou nenhuma habilidade e nenhum instinto de proteção, e mulheres excessivamente agitadas e agressivas sem instintos maternos.



O Homem Jovem

O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências.

Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar-se a si próprio.

Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio. Encontrá-lo é perdê-lo, é contemplá-lo na sua libérrima existência, é respeitá-lo e amá-lo na sua total e gratuita inutilidade.

O começo da sabedoria consiste em perceber que temos e teremos as mãos vazias, na medida em que tenhamos ganho ou pretendamos ganhar o mundo. Neste momento, a solidão nos atravessa como um dardo.

É meio-dia em nossa vida, e a face do outro nos contempla como um enigma. Feliz daquele que, ao meio-dia, se percebe em plena treva, pobre e nu.

Este é o preço do encontro, do possível encontro com o outro. A construção de tal possibilidade passa a ser, desde então, o trabalho do homem que merece o seu nome.

(De uma carta de Hélio Pellegrino.)