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segunda-feira, setembro 05, 2022

Cinzas da Guerra - Filme sobre as vítimas do Nazismo


 

Cinzas da Guerra - Filme sobre as vítimas do Nazismo - The Grey Zone no Brasil Cinzas da Guerra é um filme norte-americano de 2001, do gênero drama de guerra, dirigido e roteirizado por Tim Blake Nelson baseado no livro Ich war Doktor Mengeles Assistent. Ein Gerichtsmediziner in Auschwitz, de Miklós Nyiszli.

Trata-se da história da única revolta conhecida no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia ocupada pelos nazistas, em 1944.

Encarregados de conduzir os judeus deportados para as câmaras de gás e depois cremar os cadáveres, um grupo de Sonderkommandos, também formado por judeus, descobre que uma menina sobrevivera milagrosamente ao assassinato em massa. 

Ao mesmo tempo em que tentam mantê-la viva, escondendo-a dos nazistas, tramam uma revolta com a ajuda de prisioneiras que lhes passam secretamente armas e munições.

Elenco

David Arquette como Hoffman

Velizar Binev como Moll

David Chandler como Max Rosenthal

Michael Stuhlbarg como Cohen

George Zlatarev como Lowy

Daniel Benzali como Simon Schlermer

Allan Corduner como Dr. Miklos Nyiszli

Steve Buscemi como Hesch Abramowics

Harvey Keitel como Erich Mubfeldt

Henry Stram como Josef Mengele

Lula e a Tragédia

Lula faz uma visita a uma escola em Brasília e entra numa sala de aula no meio de uma discussão sobre significado das palavras.

A professora pergunta ao presidente se ele gostaria de conduzir o tema na discussão da palavra "Tragédia". Ele aceita e pede à turma que lhe dê um exemplo de tragédia. Um garoto se levanta e diz:

- Se meu melhor amigo está brincando na rua e um carro o atropela, isto seria uma tragédia.

- Não - diz o ex-presidente - isto seria um acidente.

Uma garotinha levanta a mão.

- Se um ônibus escolar levando cinquenta crianças - pergunta ela - caísse na ribanceira, matando todo mundo, isto seria uma tragédia?

- Também não - explica Lula - Neste caso, seria uma grande perda.

A sala fica em silêncio. Nenhum voluntário. Lula olha para a turma:

- Não há ninguém aqui que pode me dar um exemplo de tragédia?

Finalmente, lá no fundo da sala, um garotinho levanta a mão. Com uma voz tranquila ele diz:

- Se o um avião, levando o senhor e dona Marisa, fosse atingido por um míssil, matando todos os ocupantes, isto seria uma tragédia!

-Fantástico! - Exclama o ex-presidente - Correto! E você pode me dizer por que seria uma tragédia?

- Bem, - diz o garoto - porque não seria um acidente, e também não seria uma grande perda!





domingo, setembro 04, 2022

Projeto MK Ultra


 


MK Ultra, estilizado MKULTRA, foi um programa de experiências ilegais em humanos da CIA. 

Idealizado pelo agente Sidney Gottlieb com objetivo de controle mental e lavagem cerebral de indivíduos durante a Guerra Fria, desenvolvendo drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, para debilitar e forçar confissões por meio de controle de mente.

As várias drogas utilizadas, todas do tipo drogas psicoativas, incluíram mescalina, LSD e outras. As experiências do MKULTRA têm relação com o desenvolvimento de técnicas de tortura contidas nos Manuais KUBARK divulgadas também pelos treinamentos da Escola das Américas.

No livro "Torture and Democracy" ("Tortura e Democracia" em português), do professor Darius Rejali, é traçada a história do desenvolvimento de métodos de tortura, incluindo a passagem pelos estudos da CIA no MKULTRA. 

Os Manuais KUBARK, as técnicas utilizadas em Abu Ghraib e a evolução de tortura desde os tempos medievais como uma atividade de interesse de vários governos.

O historiador Professor Alfred W. McCoy, em seu livro intitulado "Uma questão de Tortura: Interrogatórios da CIA da Guerra Fria à Guerra ao Terrorismo" (do inglês: "Question of Torture: CIA Interrogation, From the Cold War to the War on Terror") documenta a relação dos experimentos do MKULTRA e sua evolução culminando na tortura em AbuGhraib e Guantánamo e técnicas ainda utilizadas pelos Estados Unidos em prisões dentro e fora do país.

O autor e psiquiatra Harvey Weinstein estabeleceu o relacionamento direto das pesquisas em controle da mente feitas na Inglaterra pelo psiquiatra britânico William Sargant, envolvido nas pesquisas do MKULTRA na Inglaterra. 

Com as experiências de Wwen Cameron no Canadá, também para o MKULTRA e com métodos atualmente usados como meios de tortura, por exemplo o uso de drogas alucinógenas como agentes desinibidores e da privação de sono. 

Ewen Cameron frequentemente contou com a colaboração de William Sargant, tendo ambos sido ligados aos experimentos da CIA.

Origens

As experiências foram feitas pelo Departamento de Ciências da CIA - Central Intelligence Agency Directorate of Science & Technology  Office of Scientific Intelligence, em Inglês. O programa secreto começou no início dos anos 1950 e continuou até pelo menos o fim dos anos 1960.

Há pesquisadores que afirmam que o programa provavelmente foi apenas interrompido ou escondido, tendo prosseguido clandestinamente. Como cobaias humanas, MKULTRA realizou testes sem consentimento em estrangeiros. 

As experiências ilegais foram realizadas não apenas sem consentimento, mas também, na maioria dos casos, com vítimas masoquistas que sabiam que estavam sendo utilizadas como cobaias humanas.

Envolvidos

Em abril de 1953, Sidney Gottlieb chefiava o super secreto Projeto MKULTRA que foi ativado pelo diretor da CIA, Allen Dulles. 

Gottlieb ficou conhecido também por ter desenvolvido meios de administrar LSD e outras drogas em pessoas sem o conhecimento destas e por autorizar e desenvolver o financiamento de pesquisas psiquiátricas com o objetivo de, segundo suas palavras "criar técnicas de romper a psique humana ao ponto de fazer com que o indivíduo admita que fez qualquer coisa, seja o que for".

Ele foi o patrocinador de médicos como Ewen Cameron e Harris Isbell em controversos estudos psiquiátricos em que seres humanos foram utilizados como cobaias humanas, sem o consentimento destes e sem o conhecimento de que estavam sendo usados nestas experiências e, em alguns casos, acreditando estarem recebendo tratamento.

Inúmeras vítimas tiveram suas vidas destruídas até a morte. Os recursos para tais pesquisas eram fornecidos de maneira que não pudesse ser feita a relação imediata com a CIA. 

Um dos meios era, por exemplo, através da Fundação Rockefeller, uma fundação aparentemente dedicada ao desenvolvimento de pesquisas médicas em benefício da sociedade.

O Ten. Cel Fletcher Proutv também estaria envolvido no projeto durante as décadas de 50 e 60. 

Ele participou do complexo militar-industrial e ficou famoso pois escreveu livros e artigos que oferecem um raro vislumbre da "elite do poder", como descrito por Buckminster Fuller.

Suas obras falavam sobre a formação e desenvolvimento da CIA, as origens da Guerra Fria, o Incidente com avião U2 em 1960, a Guerra do Vietnã, e o assassinato de John F. Kennedy - que ele dizia ser um golpe de estado, organizado pelo complexo militar-industrial americanos. Prouty era especialista em segurança presidencial e black operations.

Experimentos humanos

Do outono de 1959 até a primavera de 1962, Henry Murray, diretor da Clínica Psicológica de Harvard na Escola de Ates e Ciências, foi o responsável pelas atividades do projeto MKULTRA em Harvard.

Patrocinado pela CIA, o projeto ali executado usou vinte e dois estudantes ​como cobaias. Entre outros fins, as experiências de Murray se concentraram em medir a reação das pessoas sob stress extremo. 

Os estudantes, sem seu conhecimento, foram submetidos ao que o próprio Murray chamou de "ataques arrebatadoramente pessoais e abusivos", que incluíam ataques aos seus egos, ideias e crenças usados como o veículo para causar altos níveis de stress e angústia. 

Entre os estudantes estava o prodígio intelectual de 16 anos de idade e estudante de Harvard Ted Kaczynski, que mais tarde se tornou conhecido como o "UNABOMBER".

A Pesquisa ilegal da CIA veio a público pela primeira vez em 1975, quando da realização pelo Congresso americano de investigação das atividades da CIA por uma comissão de inquérito do Congresso dos Estados Unidos da América e por um Comitê do Senado americano.

Foram os inquéritos chamados de Church Committee e Rockefeller Commission – Comitê Church e Comissão Parlamentar Rockefeller, em Português. 

As investigações foram prejudicadas pelo fato de que, em 1973, considerando a possibilidade de uma futura investigação, o então diretor da CIA, Richard Helms, ordenou a destruição de todos os dados e arquivos ligados aos experimentos em humanos feitos durante o Projeto MKULTRA.

As investigações do Comitê e da Comissão se basearam no testemunho sob juramento de participantes diretos na atividade ilegal e em um relativamente pequeno número de documentos que restaram após a destruição de documentação ordenada por Richard Helms.

A CIA afirma que tais experiências foram abandonadas mas Victor Marchetti, um veterano agente da CIA por 14 anos, tem atestado em várias entrevistas que a CIA jamais interrompeu suas pesquisas em controle da mente humana, tampouco o uso de drogas. 

Mas realiza continuamente sofisticadas campanhas de desinformação seja lançando-a, através dos meios de comunicação, falsas teorias e teorias de conspiração que podem ser ridicularizadas e desacreditadas. 

O que faz com que o foco de atenção não se volte para a CIA e suas pesquisas clandestinas ou que, caso haja qualquer aparente possibilidade de que suas pesquisas sejam expostas, qualquer revelação possa ser imediatamente desacreditada e/ou ridicularizada.

Victor Marchetti, em uma entrevista em 1977, especificamente afirmou que as declarações feitas de que a CIA teria abandonado as atividades ilegais do MKULTRA após os inquéritos, são em si mais uma maneira de encobrir os projetos secretos e clandestinos que a CIA continua a operar, sendo a próprias revelações do MK-ULTRA e subsequentes declarações de abandono do projeto seriam em si mais um artifício para deslocar a atenção de outras atividades e operações clandestinas não reveladas pelos Comitês.

Em 1977, o Senador Americano Ted Kennnedy, disse no Senado:

"O Vice-Diretor da CIA revelou que mais de 30 universidades e instituições participaram em "testes e experimentos" em um programa que incluiu a aplicação de drogas em seres humanos sem o conhecimento ou o consentimento destas pessoas, tanto americanos como estrangeiros. 

Muitos destes testes incluíram a administração de LSD a indivíduos em situações sociais que não tinham conhecimento de que estavam sendo drogados e posteriormente a aplicação do LSD sem o consentimento destas pessoas, elas não sabiam que estavam sob o efeito da droga. No mínimo uma morte, a de Dr. Olson, ocorreu como resultado destas atividades. 

A própria CIA diz reconhecer que tais experimentos faziam pouco sentido científico. Os agentes da CIA que monitoravam tais testes com drogas não eram sequer qualificados como cientistas especializados à observação de experiências".

Até o presente, a grande maioria de informação mais específica sobre o Projeto MKULTRA continua classificada como secreta.

Ação judicial contra a CIA

Velma Orlikow era uma paciente no Allan Memorial Institute em Montreal quando a CIA dos Estados Unidos da América estava conduzindo os notórios experimentos de lavagem cerebral do MKULTRA no Hospital de Montreal afiliado à McGuilll University,

Ela era casada com o membro do Parlamento Canadense David Orlikow. Velma foi involuntariamente drogada com doses altas de LSD e submetida a fitas gravadas de lavagem cerebral. Juntamente com outros oito pacientes de Ewen Cameron, ela moveu uma ação contra a CIA na Justiça e ganhou.

Em 1979, Orlokow contactou o escritório de advocacia de Joseph Rauh e Jim Turner após ler uma notícia publicada no Jornal New York Times sobre o envolvimento do médico Ewen Cameron do Memorial Hospital nos experimentos. 

O artigo publicado em 2 de agosto de 1977, escrito por Nicholas Horrock, intitulava-se "Instituições Privadas Utilizadas pela CIA em Pesquisas de Lavagem Cerebral." 

O artigo de Horrock se referia ao trabalho de John Marks que coletou documentos das atividades da CIA através de FOIA (em português - Lei da Livre Informação). O artigo foi então utilizado para mover a ação que tomou o nome de Orlikow, et al v. United States case. 

Mais vítimas canadenses se juntaram a causa e ela passou a incluir Jean-Charles Page, Robert Logie, Rita Zimmerman, Louis Weinstein, Janine Huard, Lyvia Stadler, Mary Morrow, e Florence Langleben. 

A CIA fez um acordo em 1988. Velma faleceu em 1990.

No fim de sua vida, David Orlikow encorajou os outros membros de seu partido, NPD, entre eles Svend Robinson a continuar a luta buscando indenização para as vítimas do Allan Institute e para suas famílias.

Humanos x Chipanzés

O DNA humano é 98% idêntico ao DNA do chimpanzé. No entanto, os humanos constroem telescópios, compõem sinfonias e têm ciência e literatura, enquanto os chimpanzés empilham caixas e entendem a linguagem de sinais, assim como nossos filhos pequenos.

Se esses 2% são o que nos torna tão diferentes, imagine uma espécie 2% acima de nós nessa escala. Eles nos considerariam inteligentes?

É como quando você está caminhando e vê um verme. Você não para e se pergunta o que o verme está pensando, nem tenta se comunicar com ele. Comparado a você, o verme é muito "burro" para isso.

Talvez a razão de não termos tido contato com uma civilização extraterrestre mais avançada e inteligente seja porque eles observaram a Terra e concluíram que não há vida inteligente aqui. "

Neil DeGrasse Tyson



 

Carlos Alexandre - Faleceu em um acidente de carro

Carlos Alexandre - Faleceu em um acidente de carro - Pedro Soares Bezerra, conhecido como Carlos Alexandre, nasceu em Nova Cruz, no dia 1 de junho de 1957. Morreu em São José do Campestre – RN, em um acidente de carro em 30 de janeiro de 1989.

A carreira de Carlos Alexandre começou em 1975, quando ainda utilizando o nome artístico de "Pedrinho", teve sua primeira música gravada. O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples, com as canções "Arma de Vingança" e "Canção do Paralítico", que teve vendagem de 100 000 cópias, sucedido pelo grande sucesso, "Feiticeira", com 250 000 cópias.

No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente na estrada estadual RN-093, quando havia saído de um show e seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira", "Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha".

Sucesso

Em janeiro de 1978 Carlos Alexandre junto com Gilliard, Edson Oliveira, entre outros artistas embarcaram para São Paulo, para gravar seus discos pela RGE. Carlos Alexandre gravou um compacto que vendeu R$ 100 mil cópias. O cantor foi então chamado pela RGE para gravar seu primeiro LP, ainda em 1978, Feiticeira, que o consagrou vendendo R$ 250 mil cópias. Esse disco também foi gravado em castelhano. 

Carlos Alexandre viajou o país com seus sucessos, Feiticeira, A ciganinha, Vá pra cadeia, entre tantos outros. Em algumas viagens Solange, que se casou com o artista em fevereiro de 78, o acompanhava, ‘‘ia sempre quando ele ia gravar. Ele vinha para Natal para gastar o que ganhava fora. Dizia que Natal era a sua cidade, o lugar para descanso e para lazer’’, lembra.

Acidente

O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira.




 

 

Eva Braun



Eva Anna Paula Hitler, nome de casada e Eva Anna Paula Braun nome de solteira, nasceu no dia 6 de fevereiro de 1912 em Munique. Foi companheira de longa data de Adolf Hitler e, por menos de 40 horas, sua esposa.

Eva e Hitler conheceram-se em Munique, quando ela tinha 17 anos e trabalhava como assistente e modelo para Heinrich Hoffmann, fotógrafo pessoal de Hitler.

Durante esse precoce relacionamento, ela tentou por duas vezes o suicídio. Em 1936, passou a ser presença constante na Berghof, a casa-refúgio que Hitler mantinha em Obersalzberg, onde viveu protegida durante todo período da Segunda Guerra Mundial.

Eva também era fotógrafa e muitas das fotos e filmes coloridos com o Führer que sobreviveram a essa época foram feitos por ela.

Embora não participasse de eventos públicos com ele até meados de 1944, quando sua irmã Gretl casou-se com o oficial da SS Hermann Fegelein. Eva era tida como figura chave no círculo social íntimo de Hitler.

Quando o Terceiro Reich começou a desmoronar, Eva jurou lealdade a Hitler e juntou-se a ele em Berlim, abrigando-se no chamado Fuhrerbunker, instalado sob a Chancelaria do Reich.

À medida que as tropas do Exército Vermelho avançavam pelas vizinhanças, em 29 de abril de 1945, eles casaram-se numa breve cerimônia civil (Eva contava 33 anos de idade e Hitler 56).

Menos de 40 horas depois, o casal suicidou-se em uma sala do bunker, Hitler com um tiro na têmpora e Eva com uma cápsula de cianeto. O povo alemão só tomou conhecimento da relação entre os dois após suas mortes.

Eva era a segunda filha do professor Friedrich "Fritz" Braun (1879–1964) e de Franziska "Fanny" Kronberger (1885–1976). Antes de casar, sua mãe tinha sido costureira. 

A irmã mais velha de Eva era Ilse (1909–1979) e a mais nova Margarete (1915–1987). O casal Braun se divorciou em abril de 1921, mas se casaram novamente em novembro de 1922 devido a problemas financeiros na Alemanha, como a hiperinflação.

Eva estudou em um liceu católico em Berlim e por um ano estudou administração em um convento em Simbach am Inn, onde tinha notas altas e uma inclinação para o atletismo. 

Aos 17 anos, conseguiu emprego com o fotógrafo oficial do Partido Nazista Heinrich Hoffmann, como sua assistente e logo ela aprendeu a usar a câmera e a tirar suas próprias fotos. 

Foi no estúdio de Hoffmann que Eva conheceu Hitler, 23 anos mais velho que ela, em outubro de 1929. Nessa época, Eva morava com sua irmã mais nova, que chegou a acompanhar a irmã em várias viagens de Hitler e Eva a Obersalzberg.

Eva e Hitler

Hitler morava com a filha de sua meia-irmã, Geli Raubal, em um apartamento na Prinzregentenplatz, número 16, em Munique, de 1929 até a morte dela. Em 18 de setembro de 1931, Geli foi encontrada morta com um tiro na cabeça, em um aparente suicídio com a arma de Hitler.

Na época, ele estava em Nuremberg e acredita-se que este tenha sido seu relacionamento mais intenso até conhecer Eva, com quem começou a se relacionar após a morte de Geli.

Eva já tinha tentado o suicídio em 10 ou 11 de agosto de 1932 atirando no peito com a arma que seu pai tinha, mas historiadores acreditam que o tiro foi apenas para chamar a atenção de Hitler. 

Após sua recuperação, Hitler firmou seu compromisso com ela e no final de 1932, os dois se tornaram amantes. 

Em 1933, Eva ainda trabalhava como fotógrafa para Hoffmann e por isso ela podia viajar como sua assistente na comitiva de Hitler em trabalho oficial para o Partido Nazista.

Segundo informações de seu diário, Eva tentou um segundo suicídio em maio de 1935, com uma overdose de remédios para dormir de Hitler, mas que não deu certo.

Hitler deu a Eva e sua irmã mais nova um apartamento de três quarto em Munique naquele mês de agosto e no ano seguinte as irmãs foram morar em uma vila, em Bogenhausen, mas as irmãs passavam a maior parte do tempo em Munique. 

Eva também tinha sua própria residência, próxima à Chancelaria do Reich, em Berlim, decorada por Albert Speer.

Eva era parte da equipe de Hoffmann durante os primeiros Comícios de Nuremberg, em 1935.

A meia-irmã de Hitler e mãe de Geli, Ângela, não estava presente e depois foi dispensada de seu cargo de governanta da residência de Hitler em Berchtesgaden.

Não se sabe se sua antipatia por Eva foi a principal razão, mas membros da equipe de Hitler disseram que Eva era agora intocável.

Hitler desejava se apresentar ao povo alemão com a imagem de um herói casto. Na ideologia nazista, os homens eram os líderes políticos e os guerreiros, e as mulheres eram donas de casa.

Ele acreditava que era um homem atraente para as mulheres e desejava explorar o fato para obter vantagens políticas permanecendo solteiro e acreditava que um casamento reduziria esse apelo.

Hitler e Eva nunca apareciam como um casal em público. A única vez em que estiveram juntos em uma foto oficial foi quando ela se sentou perto dele nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936. 

O povo alemão não soube do relacionamento dos dois até depois do fim da guerra. Eva tinha seu próprio aposento na residência oficial de Hitler e no esconderijo em Berlim.

Estudiosos da Segunda Guerra Mundial afirmam que as mulheres não tinham influência na política da Alemanha Nazista e a influência de Eva era mínima ou quase inexistente.

Ela nunca tinha permissão de ficar na mesma sala quando conversas políticas ocorriam e era sempre posta para fora dos aposentos quando ministros e outros dignitários do governo estavam presentes.

Ela nem era membro do Partido Nazista. Os principais interesses de Eva na época eram cinema, moda e esportes, tendo uma vida de privilégios, com pouco interesse em política.

O único momento em que a política lhe gerou algum interesse, foi em 1943, logo depois da transição da economia para uma economia de guerra.

Com o aperto nas contas e o confisco de produtos para os esforços de guerra, bens de consumo tipicamente femininos, como cosméticos e artigos de luxo, eram proibidos.

Eva teria ficado enfurecida com isso e Hitler pedira que seu ministro de armamentos apenas suspendesse a produção ao invés de proibi-los.

Eva continuou como assistente de Hoffmann mesmo depois de seu relacionamento com Hitler ter começado. Tirou várias fotos e fez filmagens de membros do círculo íntimo de Hitler e chegou a vendê-las a Hoffmann por valores bem altos.

Além de fotógrafa, ela se tornou secretária particular de Hitler, o que lhe dava vários privilégios, como entrar e sair da chancelaria sem revista e sem necessidade de autorização.

Em 3 de junho de 1944, a irmã mais nova de Eva se casou com Hermann Fegelein, Gruppenfuhrer da SS, oficial de Heinrich Himmler, membro da comitiva de Hitler.

O casamento serviu como desculpa para Hitler permitir a presença de Eva em funções oficiais da chancelaria, já que ela poderia ser apresentava como cunhada de Fegelein. 

Quando Fegelein foi preso nas semanas finais da guerra, tentando fugir para a Suíça ou para a Suécia, Hitler autorizou sua execução. Ele foi fuzilado por deserção no jardim da Chancelaria em 28 de abril de 1945.

Casamento e morte

Em abril de 1945, Eva foi de Munique para Berlim para ficar com Hitler no esconderijo do führer. Ela se recusou a deixá-lo conforme o Exército Vermelho se aproximava da capital.

Meia-noite entre 28 e 29 de abril, Hitler e Eva se casaram em uma pequena cerimônia civil. Como testemunhas estavam presentes Joseph Goebbels e Martin Bormann.

Em seguida, Hitler teve um modesto café da manhã com a esposa, agora chamada de Eva Hitler.

Depois das 13hs do dia 30 de abril de 1945, Hitler e Eva deram adeus aos membros da comitiva e aos ministros. Por volta de 15h30, várias pessoas ouviram um estampido de um tiro dentro do esconderijo. 

Minutos depois, o assistente de Hitler, Heinz Linge, e seu chefe administrativo, Otto Gunsche, entraram na pequena sala e encontraram os corpos de Hitler e de Eva em um pequeno sofá.

Eva tinha mordido uma cápsula de cianeto e Hitler atirou contra a própria têmpora com sua arma. 

Os corpos foram levados para o lado de fora, pela saída de emergência do esconderijo, até o jardim dos fundos da Chancelaria do Reich, onde foram queimados. Eva Braun tinha apenas 33 anos de idade.

Os restos carbonizados foram encontrados pelos soviéticos. Em 11 de maio, o dentista de Hitler, Hugo Blaschke e seus assistentes confirmaram que os restos pertenciam de fato a Eva e Hitler. 

Os soviéticos, secretamente, levaram os restos para a sede da SMERSH, em Magdeburg, junto dos corpos de Joseph e sua esposa, Magda Goebbels, além de seus seis filhos.

Em 4 de abril de 1970, uma equipe da KGB exumou as caixas que continham os restos mortais. Eles foram incinerados e as cinzas foram espalhadas no rio Biederitz, um distributário do Elba.

Outros membros da família Braun sobreviveram à guerra. Sua mãe, Franziska, morreu aos 96 anos em janeiro de 1976, morando em uma antiga casa de fazenda em Ruhpolding na Baviera. Seu pai, Fritz, morreu em 1964.

Sua irmã mais nova deu à luz a uma menina em 5 de maio de 1945, a quem chamou de Eva. Ela depois se casaria com Kurt Beringhoff, morrendo em 1987. A irmã mais velha de Eva,

Ilse, não era parte do círculo íntimo de Hitler. Ela se casou duas vezes e morreu em 1979.