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quarta-feira, janeiro 31, 2024

O Diário de Merer - O Papiro mais antigo já encontrado


 

O Diário de Merer são diários de bordo escritos há mais de 4.500 anos, que registram as atividades diárias dos trabalhadores que participaram na construção da Grande Pirâmide de Gizé.

O texto foi encontrado em 2013 por uma missão francesa, sob a direção de Pierre Tallet, da Universidade de Sorbonne em uma caverna, em Uádi Aljarfe. O texto está escrito em hieróglifo e hierático, em papiro.

Estes papiros são os mais antigos, com texto, já encontrados. O diário de Merer, é do ano 26 do reinado do faraó Quéops.  O texto descreve vários meses de trabalho com o transporte de calcário, de Tora até Gizé. 

Merer foi um oficial médio, com o título de inspetor (sHD). Era responsável por trazer as pedras das pedreiras de Tora para a pirâmide. As pedras eram provavelmente utilizadas no revestimento externo da pirâmide.

A cada dez dias, duas ou três viagens de ida e volta eram concluídas. Cerca de 40 marinheiros trabalhavam sob seu comando. O período abrangido nos papiros se estende de julho a novembro.

Os campos nos diários de bordo estão todos dispostos ao longo da mesma linha. No topo há um cabeçalho nomeando o mês e a estação. Abaixo, há uma linha horizontal listando os dias dos meses.

Abaixo dos campos para os dias, há sempre duas colunas verticais descrevendo o que aconteceu nestes dias (Seção B-II): [Dia 1] O diretor de 6 Idjeru manda para Heliópolis, em um barco de transporte, para nos trazer comida de Heliópolis enquanto a elite está em Tura, Dia 2 O Inspetor Merer passa o dia com sua tropa arrastando pedras em Tora Norte; passando a noite em Tora Norte.

Além de Merer, algumas outras pessoas são mencionadas nos fragmentos. O mais importante é Ancafé, que também é conhecido de outras fontes. Nos papiros ele é chamado de nobre (iry-pat) e supervisor de Raxi-Cufu.

O último lugar ficou o porto de Gizé, por onde as pedras para a construção da pirâmide chegaram. Vários locais são mencionados nos diários de bordo. Tora Norte e Tora Sul são as pedreiras. Raxi-Cufu é o porto de Gizé.

O diário de Merer é a primeira referência histórica que descreve a vida diária das pessoas que trabalharam na construção da grande pirâmide. O arqueólogo egípcio, Zahi Hawass, descreve os textos como "a maior descoberta no Egito, no século 21." O papiro está exposto no Museu Egípcio, no Cairo.

terça-feira, janeiro 30, 2024

A Poena cullei ou “pena de demissão”


 

Poena cullei ou “pena de demissão”, sob a lei romana era um tipo de pena de morte imposta a um sujeito que havia sido considerado culpado de parricídio. 

A punição consistia em ser costurado em um saco de couro, com uma variedade de animais vivos, incluindo um cachorro, uma cobra, um macaco e uma galinha ou galo, e depois ser jogado na água.

A punição pode ter variado muito na sua frequência e forma precisa durante o período romano. Por exemplo, o primeiro caso totalmente documentada data de 100 a.C., embora os estudiosos pensem que a punição pode ter se desenvolvido cerca de um século antes. 

A inclusão de animais vivos no saco só é documentada desde o início do Império e, no início, apenas as cobras eram mencionadas. Na época do imperador Adriano (século II d.C.), estava documentada a forma mais conhecida de castigo, onde eram inseridos no saco um galo, um cachorro, um macaco e uma víbora.

Na época de Adriano, poena cullei foi transformada em forma opcional de punição para parricidas (a alternativa era ser jogado as feras na arena). Durante o século III d.C. até a ascensão do imperador Constantino, poena cullei caiu em desuso; Constantino o reviveu, agora com apenas serpentes para serem acrescentadas ao saco. 

Bem mais de 200 anos depois, o imperador Justiniano reinstituiu a punição com os quatro animais, e poena cullei permaneceu a pena legal para parricidas dentro da lei bizantina pelos 400 anos seguintes, quando foi substituída pela queima viva. 

Poena cullei ganhou uma espécie de renascimento no final da Idade Média e no início da Alemanha moderna, com casos recentes de afogamento em um saco junto com animais vivos sendo documentados na saxônia na primeira metade do século XVIII.

Ritual de execução

O historiador do século XIX Theodor Mommsen compilou e descreveu em detalhes os vários elementos que em um momento ou outro foram afirmados como elementos dentro da execução ritualística de um parricídio durante a Era Roman.

E embora o parágrafo seguinte seja baseado nessa descrição é não deve ser considerado como um ritual estático que sempre foi observado, mas como uma enumeração descritiva de elementos recolhidos de diversas fontes escritas ao longo de vários séculos. 

Mommsen, por exemplo, observa que o macaco dificilmente pode ter sido um elemento antigo no ritual de execução. A pessoa era primeiro chicoteada, ou espancada, com virgis sanguinis ("varas cor de sangue", provavelmente) e sua cabeça era coberta por um saco feito de pele de lobo. 

Em seus pés eram colocados tamancos, ou sapatos de madeira, e então colocado no poena cullei, um saco feito de couro de boi. Colocado junto com ele no saco também havia uma variedade de animais vivos, sendo provavelmente a combinação mais famosa a de uma serpente, um galo, um macaco e um cachorro. 

O saco era colocado numa carroça, e a carroça era conduzida por bois pretos até um riacho corrente ou até o mar. Então, o saco com seus habitantes era jogado na água. Outras variações ocorrem, e algumas das frases em latim foram interpretadas de forma diferente. 

Por exemplo, em seu primeiro trabalho De Inventione, Cicero diz que a boca do criminoso estaria coberta por uma bolsa de couro, em vez de uma pele de lobo. 

Ele também diz que a pessoa era mantida na prisão até que o saco grande fosse preparado, enquanto pelo menos um autor moderno acredita que o saco, culleus, envolvido, era um dos sacos grandes e muito comuns em que os romanos transportavam vinho, de modo que tal um saco estaria prontamente disponível. 

Segundo o mesmo autor, tal saco de vinho tinha um volume de 144,5 galões americanos (547 L). Outro ponto de discórdia diz respeito precisamente como e por que meios o indivíduo era espancado. 


Usina solar


 

Usina solar é uma estrutura capaz de transformar energia elétrica a partir da energia solar. Existem dois tipos principais: usinas fotovoltaicas e heliotérmicas.

Usinas fotovoltaicas geram energia com um conjunto de painéis fotovoltaicas via o chamado efeito fotoelétrico, transformando a radiação solar a corrente direita e usando inversores a corrente alternada.

Por ser uma tecnologia mais madura oferecendo uma economia melhor e a grande maioria das usinas solares aplicam a tecnologia fotovoltaica.

Usinas heliotérmicas por sua vez concentram a radiação solar infravermelho capturado com espelhos e criam um processo térmico de vapor para mover turbinas e gerar energia elétrica.

As duas configurações mais comuns são a calha parabólica e torre central. A configuração de torre central é composta de um conjunto de espelhos móveis espalhados por uma ampla área plana e desimpedida, que apontam todos para um mesmo ponto, situado no alto de uma torre.

Neste ponto, canalizações de água são aquecidas pela incidência da luz solar refletida, produzindo vapor que move uma turbina a vapor e que aciona um gerador de energia elétrica.

A usina solar é uma forma de obtenção de energia ecológica, pois capta a luz do Sol e a transforma em energia, sem causar danos ao meio ambiente, apesar de exigir que o local de sua instalação seja aplainado e liberado de obstáculos.

Geralmente suas instalações se situam em regiões ensolaradas, de pouca nebulosidade. Por vezes se situam em clima seco, onde não existe volume de água suficiente, para manter em funcionamento uma hidrelétrica convencional.

Porém está usina não funciona à noite, e ao nascer do Sol e no poente, sua eficiência cai drasticamente. Sua utilização ainda é apenas relegada a um segundo plano, apenas fornecendo energia elétrica suplementar a redes de distribuição.

O armazenamento de energia elétrica produzida durante o dia em baterias é ainda relativamente pouco eficiente e faz o uso de grande quantidade de baterias e estas possuem vida limitada e devem ser recicladas para evitar a contaminação do meio ambiente.

Uma outra forma de se obter energia eléctrica a partir da luz solar é por meio de painéis recobertos com células fotoelétricas. Porém de pouca eficiência, já que a energia elétrica produzida não chega a valores expressivos.

Existem 3 planos teóricos de captar a energia do Sol diretamente do espaço e enviá-la à Terra através de satélites solares, porém de alto custo e atualmente é economicamente inviável.

O nordeste brasileiro por ser uma região ensolarada, próxima do equador, apresenta condições mais propícias para receber centrais solares. Nessa região, se localizam as maiores usinas solares da América Latina: o Complexo Solar Lapa (158 MW), o Parques Solar Ituverava (254 MW) e o Parque Solar Nova Olinda (292 MW).

Condomínios solares são usinas solares compartilhadas, geralmente fotovoltaicas, compostas de vários lotes solares no sistema de compensação da ANEEL.

A resolução normativa 687/15 da ANEEL regulamenta a geração distribuída de energia elétrica no Brasil e permite a geração compartilhada e a autoprodução remoto via modalidade de condomínio solar. Areia do deserto poderia ser utilizada em instalações de energia solar concentrada para armazenar energia térmica até 1000 °C.

O projeto de pesquisa chamado 'Sandstock' tem procurado desenvolver um sistema receptor e para armazenamento de energia solar alimentado por gravidade, de baixo custo sustentável, e usando partículas de areia como coletores de calor, transferência de calor e meios de armazenamento de energia térmica.

De todos os países europeus, Portugal é o país com mais horas de sol anuais, logo tem excelentes condições para utilizar está energia renovável. Também em Portugal que se localizam as duas maiores usinas/centrais solares do mundo.


O Primeiro Transatlântico do Mundo


 

O Siracusia foi o maior navio construído na Antiguidade e um de iguais dimensões só foi construído no século XIX.

O projeto foi obra de Arquimedes e para sua construção o tirano Hierão II foi quem arcou com as despesas e depois foi de Siracusa (306-215 a.C.) para Arquias de Corinto.

Tinha 55 metros de comprimento, embora algumas fontes falem em 110 metros, e 14 metros de largura, um tamanho colossal que exigiu o trabalho de 300 artesãos e um ano inteiro de trabalho.

Sua capacidade de carga era surpreendente: entre 1.600 e 1.800 toneladas, podendo acomodar até 1.940 passageiros, entre tripulantes e soldados, e cerca de 20 cavalos com seus estábulos.

Tinha ainda 142 cabines para passageiros de primeira classe. Poderia ser chamado de "o primeiro transatlântico da antiguidade".

Possuía ginásio, biblioteca, sala de estar, banhos, sala de leitura em forma de relógio de sol, sala de jantar, um templo dedicado a Afrodite Pontia e cujo chão era em ágata, bem como vários jardins.

O seu luxo era tanto que a sua decoração incluía madeiras nobres, pedras preciosas, mosaicos com a história da Ilíada, estátuas, pinturas e tetos em caixotões. Transcrição JALG

segunda-feira, janeiro 29, 2024

Anthony Steffen


 

Anthony Steffen, nome artístico de Antônio Luiz de Teffé nascido na embaixada brasileira em Roma no dia 21 de julho de 1930. Foi um ator ítalo-brasileiro que atuou principalmente no teatro e cinema italianos.

Nascido no Palácio Pamphili era filho do embaixador Manuel de Teffé, piloto de corridas de carros e fundador do Circuito da Gávea, e da italiana Wanda Barbini, ambos de família nobre. 

Era bisneto do barão de Teffé, trineto do conde von Hoonholtz, neto do também embaixador Oscar de Tefé von Hoonholtz, bisneto do comendador Manuel Antônio da Costa Pereira (fundador da conhecida Fábrica de Tecidos Bangu).

Sobrinho-bisneto do 2º barão de Javari, e sobrinho-neto de Nair de Teffé, ex-primeira-dama do Brasil, esposa do marechal Hermes da Fonseca, considerada a primeira caricaturista mulher do mundo.

Na faixa dos vinte anos começou a atuar e depois foi progredindo na sua profissão. Participou de diversos filmes do chamado westem spaghetti - tanto produções italianas como americanas.

Contracenou com Sophia Loren, Gina Lollobrigida, Claudia Cardinale, Elke Sommer, Giuliano Gemma, Franco Nero, Clint Eastwood, Gian Maria Volonté, entre outras estrelas do cinema europeu e americano.

Após a sua imensa atuação em filmes, afastou-se da vida de ator e começou a viver pelo jet set internacional. Na década de 1980 voltou ao Brasil, residindo no Rio de Janeiro. Por dez anos residiu numa cobertura no Leblon, onde faleceu em 4 de junho de 2004.

Alguns escritores brasileiros o homenagearam com um livro, intitulado: Anthony Steffen, um ator brasileiro no universo do western, de Daniel Camargo, Fábio Vellozo & Rodrigo Pereira, Editora Matriz, 2007.


A queda de Roma




O que aconteceu no dia que Roma Caiu? Quem abriu o portão de San Estefano? O mistério por trás da queda de um império. A queda da cidade imperial de Roma, um divisor de águas na história ocidental, é uma história de intriga, traição e o fim de uma era.

Em 410 d.C., a poderosa Roma, que já foi o centro do vasto Império Romano, viu-se diante de uma ameaça sem precedentes. Tribos bárbaras, lideradas por Alarico, rei dos visigodos, sitiaram a cidade.

Dentro dos muros de Roma, o pânico e o desespero cresceram. A cidade, que já governou um vasto império, foi enfraquecida e dividida.

Foi neste clima de medo que surge uma figura chave na nossa narrativa: uma mulher romana, cujo nome se perdeu nas páginas da história, mas a sua ação mudaria o curso dos acontecimentos.

Segundo relatos contemporâneos, esta mulher, movida por razões que os historiadores ainda debatem, algumas sugerem traição, outras desespero ou mesmo simpatia pelos invasores, tomou uma decisão que selaria o destino de Roma.

Numa noite escura, dirigiu-se à Puerta de San Estefano, uma das menos vigiadas da cidade. Cautelosamente, ele abriu as enormes portas de madeira, um ato que ficaria na história como a traição definitiva.

Os visigodos, à espera da oportunidade, não demoraram a aproveitar a abertura. Eles correram pelo portão aberto, invadindo as ruas de Roma com uma ferocidade que só anos de ressentimento e guerra poderiam ter alimentado.

A cidade, famosa pelas suas façanhas militares e arquitetura impressionante, não estava preparada para um ataque interno. Os bárbaros saquearam, queimaram e destruíram, marcando o fim de uma era. A queda de Roma não foi apenas o resultado deste ato de traição. Foi o fim de anos de declínio político, econômico e militar.

No entanto, a abertura da Porta de Santo Estêvão simboliza o momento em que o coração do Império Romano parou de bater, dando lugar ao que muitos historiadores chamam de Idade das Trevas da Europa. Este evento é um lembrete de como as ações de uma única pessoa podem ter repercussões monumentais, alterando o curso da história.

A mulher que abriu a porta, seja qual for o motivo, é um enigma, uma figura que representa ao mesmo tempo a traição e a mudança inevitável. A história deles é um eco de uma época em que o mundo mudou para sempre, um lembrete de que mesmo os impérios mais poderosos podem cair. (Império Romano, Bizantino e Medievo)

Monte Padang - Indonésia


 

Monte Padang é um sitio megalítico localizado em Karyamukti, Campaka, Regência Cianjur, Java Ocidental, Indonésia, 30 quilômetros a sudoeste da sede da regência ou 8 quilômetros da estação de trem Lampegan.

Localizado a 885 metros acima do nível do mar, o local cobre uma colina, que era um vulcão extinto. É formado por uma série de cinco terraços cercados por muros de contenção de pedra que são acessados por 370 degraus de andesitos sucessivos subindo cerca de 95 metros.

É coberto com enormes colunas de pedra hexagonal de origem vulcânica.  O povo sundanês considera o local sagrado e acredita que foi o resultado da tentativa do rei Siliwangi de construir um palácio em uma noite.

Monte Padang consiste em uma série de cinco terraços artificiais, um retangular e quatro trapezoidais, dispostos, de um a cinco, em altitudes sucessivamente mais altas. Estes terraços também se tornam sucessivamente menores com a elevação.

Sendo o primeiro terraço o mais baixo e maior e o quinto terraço o mais alto e menor. Estes terraços situam-se ao longo de um eixo central e longitudinal Noroeste Sudeste. Esses terraços são plataformas artificiais criadas baixando os pontos altos e preenchendo os pontos baixos até que uma superfície plana fosse alcançada.

Os perímetros do terraço consistem em muros de contenção perimetrais formados por colunas poligonais vulcânicas empilhadas horizontalmente e colocadas verticalmente como postes. Este complexo de terraço é acessado por escadas centrais que tem 370 degraus, uma inclinação de 45 graus, e um comprimento de 110 m.

História do estudo

O historiador holandês Rogier Verbeek mencionou a existência do Sítio Arqueológico no Monte Padang em seu livro “Oudheden van Java: lijst der voornaamste overblijfselen uit den Hindoetijd op Java”, baseado em uma visita e relatório de M. De Corte em 1890.

As anotações sobre o sítio do Monte Padang no livro de Verbeek são semelhantes às feitas pelo arqueólogo holandês Nicolaas Johannes Krom no Rapporten van de Oudheidkundige Dienst (ROD, "Relatório do Departamento de Antiguidades") de 1914.

Após 1914, este local foi ignorado até 1979, quando um grupo de agricultores locais redescobriu as ruínas do Monte Padang. Esta redescoberta rapidamente atraiu a atenção do Instituto de Arqueologia de Bandung, da Direção de Antiguidades, do PUSPAN (agora Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Arqueológico), do governo local e de vários grupos comunitários. 

Ao longo da década de 1980, essas organizações realizaram pesquisas arqueológicas conjuntas e trabalhos de restauração no Monte Padang. Em 1998, o Ministério da Educação e Cultura da Indonésia declarou-o património de interesse local. 

No final de junho de 2014, o Ministério da Educação e Cultura declarou o sítio do Monte Padang uma Área de Sítio Nacional, cobrindo um total de 29 hectares. Essas pesquisas iniciadas em 2014, constataram a existência de estruturas de construção gigantes sob a superfície do monte, além de comprovar a existência de quatro camadas de cultura dos construtores do Monte Padang e da descoberta de vários artefatos feitos pelo homem. 

O arqueólogo Lutfi Yondri, do Balai Arkeologi (Departamento de Arqueologia) de Bandungue, estimou que as construções do Monte Padang podem ter sido construídas em algum momento entre o século II e o século V d.C., portanto, no período pré-histórico tardio indonésio, enquanto Harry Truman Simanjuntak sugeriu uma data posterior em tempos históricos entre o século VI e o século VIII d.C. 

Fragmentos de cerâmica encontrados no local foram datados pelo Balai Arkeologi na faixa de 45 a.C. – 22 d.C. Em pesquisas controversas apresentadas na AGU 2018 Fall Meeting em Washington, DC, uma equipe de cientistas indonésios apresentou dados para defender seu caso de que Gunung Padang é na verdade o local da estrutura mais antiga conhecida do mundo em forma de pirâmide.


domingo, janeiro 28, 2024

A Pré-Reforma Protestante

John Wycliffe

A Pré-Reforma foi o período anterior à Reforma Protestante no qual se iniciaram as bases ideológicas que posteriormente resultaram na reforma iniciada por Martin Lutero.

A Pré-Reforma tem suas origens em uma denominação cristã do século XII conhecida como valdenses, que era formada pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lião, na atual França, que se converteu ao cristianismo por volta de 1174. 

Valdo decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres.

Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, considerando ser a fonte de toda autoridade eclesiástica. 

Eles reuniam-se em casas de famílias ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica Romana, já que negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam como sendo idolatria.

No seguimento do colapso de instituições monásticas e da escolástica nos finais da Idade Média na Europa, acentuado pelo Cativeiro Babilônico da igreja no papado de Avinhão, o Grande Cisma e o fracasso da conciliação, se viu no século XVI o fermentar de um enorme debate sobre a reforma da religião e dos posteriores valores religiosos fundamentais.

No século XIV, o inglês John Wycliffe, considerado como precursor da Reforma Protestante, levantou diversas questões sobre controvérsias que envolviam o cristianismo, mais precisamente a Igreja Católica Romana. 

Entre outras ideias, Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder político exercido pelo Estado, representado pelo rei. 

Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos. Estes padres foram conhecidos como lolardos.

Mais tarde, surgiu outra figura importante deste período: João Huss. Este pensador tcheco iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Seus seguidores ficaram conhecidos como hussitas. 

Se for pra isso, não adote!


Não, você não tem esse direito! Ninguém tem direito sobre à vida de outrem, a ponto de limitar sua liberdade, impedir seu alimento, e roubar sua cria para lucrar.

Entretanto, vemos aos milhares, seres escravizados, humilhados e torturados, muitas vezes dentro de nosso próprio lar.

Nossa indiferença, nos distancia daqueles que só tem a nós, e a nós confia, por toda uma vida.

Você já olhou seu cão hoje? Não percebeu que sua corrente o humilha, não percebeu que seu pote já está muito tempo sem alimento e sua água está sem trocar a dias?

Então você não tem um ser vivo, tem uma coisa para seu truculento e cruel prazer.

Então por um momento, olhando essa imagem, reflita sobre o seu animal, de sua responsabilidade e lembre-se, é uma vida, e não uma coisa.

Caso ao contrário, melhor não ter.

Eles não merecem à vida desgraçada que você o proporciona, e um dia você lembrará, quando por algum motivo óbvio, passar o mesmo. Disse Jota Caballero.

Dryococelus australis – A Lagosta-das-árvores


 

Dryococelus australis, conhecido popularmente como lagosta-das-árvores, é uma espécie de bicho-pau endêmico da ilha Lord Howe e Pirâmide de Ball, localizadas no Mar de Tasman, na Austrália.

Ela foi considerada extinta em 1920, após se predada por ratos-pretos, uma espécie invasora da ilha, e só foi redescoberta 80 anos depois, em 2001, com apenas 24 indivíduos restantes na época, sendo considera por isso uma das espécies de insetos mais raras do mundo.

Hoje há mais de 1.000 indivíduos da espécie em zoológicos de vários países. Os exemplares adultos da lagosta-das-árvores podem chegar a medir até 15 centímetros e a pesar até 25 gramas.

As fêmeas são maiores que os machos. Eles têm medidas largas e também tem patas robustas; não é estranho que nos machos a parte superior do par de patas inferiores sejam particularmente grossas.

Diferentemente de muitos Phasmatodea, eles não têm asas, porém, por isso podem correr muito rapidamente. Eles são insetos noturnos.


sábado, janeiro 27, 2024

A zona arqueológica de Malinalco



A zona arqueológica de Malinalco está localizada no município de Malinalco, é a única grande estrutura arquitetônica monolítica do país. A construção desta estrutura remonta ao período clássico tardio, era um templo de ritos de preparação militar da civilização mexicana.

As origens não estão bem documentadas, mas a sua história começa com grupos humanos agrícolas. A cidade foi conquistada por Axavácati em 1476, que construiu um edifício militar. 

Este complexo, hoje conhecido como Cerro de los Ídolos, é o único desse tipo na América. Bens de tributo eram transportados por esta estrada nos ombros dos tamemes (transportadores), populações subjugadas aos mexicas de Tenochtitlán.

O edifício principal do sítio arqueológico é a estrutura monolítica chamada Cuauhtinchan ou Casa das Águias, em homenagem a figuras zoomórficas de águias e onças, que estão esculpidas em seu interior. 

O local foi construído por volta de 1502 pelo imperador mexicano Axayacatl. Cuauhtinchan é o lar dos guerreiros jaguares. Este templo está esculpido na rocha da montanha.



A Triste Morte de um Gladiador


 

Os espectadores hipercríticos e insaciáveis ​​não admitiam atos de covardia ou medo de escravos sob as ordens dos treinadores: eles estavam prontos com o som do chicote e dos ferros em brasa para despertar o ímpeto adormecido dos duelistas.

Quando um gladiador era abatido, um grito sórdido se elevava das arquibancadas lotadas: "Habet!" (bater); alguns aumentaram a dose e, como cães raivosos, gritaram a plenos pulmões: "Verbera!" (batidas!), “Uri!” (queimar!), “Iugula!” (matança!).

Eram os gritos dos torcedores ou apostadores do lutador líder, enquanto os outros se calavam em um silêncio ensurdecedor, apavorados com uma possível aposta perdida ou com medo da possível morte de seu campeão.

O gladiador incapaz de continuar a luta poderia se render e pedir misericórdia. A essa altura o árbitro com dificuldade interpôs, com um estalo felino, um bastão entre os duelistas e o destino incerto do perdedor passou agora para as mãos do organizador dos jogos.

Muitas vezes a decisão final era condicionada pela vontade do público, que se manifestava descaradamente com gritos e gestos; milhares de olhos aguardavam ansiosamente a decisão final do editor.

No caso de recusa do perdão, a lâmina afiada do vencedor penetrava mortalmente na carne indefesa do derrotado, com uma ação veloz como um raio emoldurada pelo coro de espectadores demoníacos que, sem qualquer humanidade, gritavam impiedosamente: “Iugula, iugula!”  (corte-o, corte-lhe a garganta!).

O vencedor soltou um grito bestial de libertação após o enorme esforço, ergueu bem alto o escudo e a espada e desfrutou da aclamação do público.

Depois de uma volta de honra muito bem-vinda, ele estava pronto para receber a palma da vitória, os ricos prêmios e cruzar a porta triunfalis, a porta dos vencedores.

Agora, uma merecida pausa o esperava antes do próximo encontro, que demoraria alguns meses.

O destino foi cruel para o perdedor: se ainda morrendo, o infeliz rastejou e engasgou ao longo da arena elipsoidal, deixando para trás um macabro rastro de sangue. O último e definitivo golpe de misericórdia foi infligido pelo poderoso martelo de um atendente vestido de Plutão.

Se, por outro lado, o corpo do derrotado estava sem vida, para ter certeza da morte, uma checagem sombria era feita com um cautério em brasa guiado pela mão insensível de um atendente de jogo, vestido de Mercúrio.

O corpo foi finalmente arrastado a marreta pela Porta Libitina, a porta dos vencidos. Seu corpo torturado, despojado de tudo no spoliarum, na maioria das vezes terminava sua existência miseravelmente em uma vala comum imunda e anônima."

Extraído do livro "Paixões e entretenimento na Roma Antiga" (Império Romano, Bizantino e Medievo)

Sêneca – A carta


 

Me deparei com uma carta bastante divertida de Sêneca para seu amigo, e me perguntei: poderia esse evento, como o sofrido por Sêneca, ser uma cena que testemunhamos hoje? Todos os sons diferentes que emanam das várias pessoas!

“Deus me perdoe se considero algo mais necessário do que o silêncio para um homem que se isola para estudar! Imagine que variedade de ruídos reverbera em meus ouvidos!

Tenho alojamento mesmo em cima de um estabelecimento balnear. Então imagine a variedade de sons, que são fortes o suficiente para me fazer odiar minha própria capacidade de audição!

Quando o seu extenuante cavalheiro, por exemplo, está se exercitando com pesos de chumbo; quando ele está trabalhando duro, ou então finge estar trabalhando duro, posso ouvi-lo grunhir; e sempre que ele libera sua respiração aprisionada, posso ouvi-lo ofegante em tons ofegantes e agudos.

Ou talvez eu perceba algum sujeito preguiçoso, contente com uma massagem barata, e ouça o estalo da mão que bate em seu ombro, variando em som conforme a mão é colocada na superfície plana ou oca. Aí, talvez, apareça um profissional gritando o placar; esse é o toque final.

Acrescente a isso a prisão de um roysterer ou batedor de carteira ocasional, a algazarra do homem que sempre gosta de ouvir a própria voz no banheiro, ou o entusiasta que mergulha na piscina com barulho e respingos injustificados.

Além de todos aqueles cujas vozes, no mínimo, são boas, imaginem o arrancador de cabelo com sua voz penetrante e estridente, para fins de propaganda, dando-lhe continuamente vazão e nunca segurando a língua, exceto quando está arrancando as axilas e fazendo sua vítima grita em vez disso.

Depois, o vendedor de bolos com seus gritos variados, o salsichador, o confeiteiro e todos os vendedores de comida apregoando seus produtos, cada um com sua entonação distinta."

Sêneca Cartas morais a Lucílio ‘Sobre o silêncio e o estudo’ 56.1-2