Monte
Padang é um sitio megalítico localizado em Karyamukti, Campaka, Regência
Cianjur, Java Ocidental, Indonésia, 30 quilômetros a sudoeste da sede da
regência ou 8 quilômetros da estação de trem Lampegan.
Localizado
a 885 metros acima do nível do mar, o local cobre uma colina, que era um vulcão
extinto. É formado por uma série de cinco terraços cercados por muros de
contenção de pedra que são acessados por 370 degraus de andesitos sucessivos
subindo cerca de 95 metros.
É
coberto com enormes colunas de pedra hexagonal de origem vulcânica. O
povo sundanês considera o local sagrado e acredita que foi o resultado da
tentativa do rei Siliwangi de construir um palácio em uma noite.
Monte
Padang consiste em uma série de cinco terraços artificiais, um retangular
e quatro trapezoidais, dispostos, de um a cinco, em altitudes sucessivamente
mais altas. Estes terraços também se tornam sucessivamente menores com a
elevação.
Sendo o
primeiro terraço o mais baixo e maior e o quinto terraço o mais alto e menor.
Estes terraços situam-se ao longo de um eixo central e longitudinal Noroeste
Sudeste. Esses terraços são plataformas artificiais criadas baixando os pontos
altos e preenchendo os pontos baixos até que uma superfície plana fosse alcançada.
Os
perímetros do terraço consistem em muros de contenção perimetrais formados por
colunas poligonais vulcânicas empilhadas horizontalmente e colocadas
verticalmente como postes. Este complexo de terraço é acessado por escadas
centrais que tem 370 degraus, uma inclinação de 45 graus, e um comprimento de
110 m.
História
do estudo
O
historiador holandês Rogier Verbeek mencionou a existência do Sítio
Arqueológico no Monte Padang em seu livro “Oudheden van Java: lijst der
voornaamste overblijfselen uit den Hindoetijd op Java”, baseado em uma visita e
relatório de M. De Corte em 1890.
As
anotações sobre o sítio do Monte Padang no livro de Verbeek são
semelhantes às feitas pelo arqueólogo holandês Nicolaas Johannes Krom no Rapporten
van de Oudheidkundige Dienst (ROD, "Relatório do Departamento de
Antiguidades") de 1914.
Após
1914, este local foi ignorado até 1979, quando um grupo de agricultores locais
redescobriu as ruínas do Monte Padang. Esta redescoberta rapidamente
atraiu a atenção do Instituto de Arqueologia de Bandung, da Direção de
Antiguidades, do PUSPAN (agora Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
Arqueológico), do governo local e de vários grupos comunitários.
Ao
longo da década de 1980, essas organizações realizaram pesquisas arqueológicas
conjuntas e trabalhos de restauração no Monte Padang. Em 1998, o
Ministério da Educação e Cultura da Indonésia declarou-o património de
interesse local.
No
final de junho de 2014, o Ministério da Educação e Cultura declarou o sítio
do Monte Padang uma Área de Sítio Nacional, cobrindo um total de
29 hectares. Essas pesquisas iniciadas em 2014, constataram a existência de
estruturas de construção gigantes sob a superfície do monte, além de comprovar
a existência de quatro camadas de cultura dos construtores do Monte Padang e
da descoberta de vários artefatos feitos pelo homem.
O
arqueólogo Lutfi Yondri, do Balai Arkeologi (Departamento de
Arqueologia) de Bandungue, estimou que as construções do Monte Padang podem
ter sido construídas em algum momento entre o século II e o século V d.C.,
portanto, no período pré-histórico tardio indonésio, enquanto Harry
Truman Simanjuntak sugeriu uma data posterior em tempos históricos entre o
século VI e o século VIII d.C.
Fragmentos
de cerâmica encontrados no local foram datados pelo Balai Arkeologi na
faixa de 45 a.C. – 22 d.C. Em pesquisas controversas apresentadas na AGU
2018 Fall Meeting em Washington, DC, uma equipe de cientistas indonésios
apresentou dados para defender seu caso de que Gunung Padang é na verdade o
local da estrutura mais antiga conhecida do mundo em forma de pirâmide.
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