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sexta-feira, dezembro 08, 2023

A Guarda Suíça Pontifícia



Guarda Suíça Pontifícia é o corpo de guarda responsável desde 22 de janeiro de 1506 pela segurança do Papa. Hoje constitui também as forças armadas da Cidade do Vaticano.

Atualmente a Guarda Suíça é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo cuja bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.

O dia 6 de maio é a data de admissão de novos guardas. Estes prestam juramento diante do Papa e fazem o juramento com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando a Santíssima Trindade (cristianismo).

É o único grupo de soldados particulares que a lei suíça aceita. Do corpo da Guarda Suíça só podem fazer parte homens de robusta e rude constituição física, com um mínimo de 1,74 m de altura, católicos, com diploma profissional ou ensino médio concluído, com idade entre 18 e 30 anos, e não casados (só os cabos, sargentos e oficiais podem ser casados). 

Devem também ter feito já treino militar do exército suíço, não ter registro criminal e ser de reputação social absolutamente imaculada. Dois anos, eventualmente renováveis até um máximo de 20, são o tempo de compromisso máximo de um membro da Guarda Suíça.

O curioso uniforme da Guarda Suíça é um espetáculo à parte. Com sua malha de cetim nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue, causa estranheza que um soldado esteja trajado com roupas tão coloridas. Pode ser visto tanto no Vaticano quanto no castelo Papal de Avinhão, sede do papado nos séculos XIII a XIV.

A língua oficial da Guarda Suíça é o alemão. O seu lema é "Com coragem e fidelidade" e tem como patronos São Martinho (festa em 11 de novembro), São Sebastião (festa em 20 de janeiro) e São Nicolau von Flue, "Defensor Pacis et pater patriae" (orago da Suíça, com festa em 25 de setembro).

Entre as suas tarefas encontram-se a prestação de serviços diversos para o Papa, tais como a guarda em visitas de autoridades estrangeiras, o acompanhamento e assistência ao Papa durante viagens internacionais ou a prestação, à paisana, de serviços de segurança do Papa, ocasião em que os guardas se misturam com as multidões na Praça de São Pedro.

Nesse caso os soldados da Guarda Suíça servem como guarda-costas, estando equipados com armamento variado e modernos equipamentos de comunicação.



 

História

Inicialmente a Guarda Suíça era um conjunto de soldados mercenários suíços, que combatiam por diversas potências europeias entre os séculos XV e XIX em troca de pagamento. Hoje só servem o Vaticano.

A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506 em atendimento a uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo Papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vindos dos cantões de Zurique, Um, Unterwalden e Lucerna. O seu comandante era o capitão Kaspar von Silenen.

A batalha mais expressiva foi em 6 de maio de 1527, quando as tropas invasoras imperiais de Carlos V de Habsburgo, em guerra com Francisco I, entram em Roma. O exército imperial era composto de cerca de 18 000 mercenários.

Em frente à Basílica de São Pedro e depois nas imediações do Altar-Mor, a Guarda Suíça lutou contra cerca de 1 000 soldados alemães e espanhóis. Combateram ferozmente formando um círculo em volta do Papa Clemente VII visando protegê-lo e levá-lo em segurança ao Castelo de Santo Ângelo.

Faleceram 147 guardas dos 189 que a compunham na época, mas em contrapartida 900 dos 1 000 mercenários do assalto caíram mortos pelas alabardas dos suíços.

O Papa Pio V (1566-1572) enviou a Guarda Suíça para combater na Batalha de Lepanto, contra os turcos. Com Pio VI a guarda foi dissolvida já que este Papa foi enviado para o exílio por Napoleão.

A guarda voltou a formar-se em 1801 e, em 1848, desempenhou um papel decisivo na defesa do Palácio Apostólico frente aos revolucionários nacionalistas italianos.

Quando a Alemanha Nazi ocupou Roma em setembro de 1943, a Guarda Suíça e as outras unidades que na época constituíam as formas armadas papais, como a Guarda Palatina, foram colocadas em estado de alerta.

Houve um aumento no número de postos de vigia. Os guardas trocaram as alabardas e espadas por espingardas Mauser 98k, baionetas e cartucheiras com 60 substituições de munição, como medida de precaução.

Embora as tropas alemãs patrulhassem o território italiano até à Praça de São Pedro, não houve qualquer tentativa de invasão pela fronteira do Vaticano nem qualquer confronto entre a Guarda Suíça e tropas alemãs.

Nessa altura a Guarda tinha apenas 60 homens, pelo que poderia apenas ter feito uma resistência simbólica a qualquer ataque. No próprio dia em que os alemães ocuparam Roma o Papa Pio XII deu ordens que proibiam a Guarda Suíça de derramar sangue em sua defesa.

Desde a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II em 13 de maio de 1981, as funções não cerimoniais da guarda passaram a receber uma maior atenção. Os soldados passaram a utilizar pequenas armas de fogo e atuar como uma guarda pessoal moderna, inclusive com membros à paisana acompanhando o Papa em suas viagens ao exterior para sua proteção

Em 4 de maio o coronel da Guarda Suíça Alois Estermann, a sua mulher Gladys Meza Romero e o vice-cabo Cédric Tornay foram encontrados mortos no apartamento de Estermann. A versão oficial do Vaticano atribuiu a responsabilidade do delito ao vice-cabo Tornay.

Nas comemorações do 500º aniversário da Guarda Suíça em abril de 2006, 80 ex-guardas marcharam de Bellinzona no sul da Suíça para Roma, fazendo o mesmo trajeto da marcha dos 200 guardas suíços originais que assumiram o serviço papal em 1505.

Em tempos recentes a guarda atua juntamente com as autoridades italianas para evitar ataques terroristas, sobretudo depois de ameaças do Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

Os guardas assinam um contrato de dois anos e obtêm um soldo mensal de 1 200 euros. São celibatários (exceto os oficiais, sargentos e cabos) e é-lhes formalmente interdito dormir fora do Vaticano.

O seu alojamento é a caserna da guarda. A vida quotidiana é preenchida também com celebrações litúrgicas. A guarda dispõe de uma capela onde oficia o capelão do exército pontifício.

Uniforme

O uniforme que hoje a Guarda usa foi desenhado por Jules Répond (comandante no período 1910-1921) a partir do modelo que se atribui a Michelangelo por volta de 1506, pelo que é considerado um dos uniformes militares mais antigos do mundo, e muito mais vistoso, alegre e colorido que o do século XIX.

O capacete é decorado com uma pluma vermelha, as luvas são brancas e a couraça tem reminiscências medievais. A cor vermelha foi introduzida pelo Papa leão X, em homenagem ao escudo dos Médici, e simboliza também o sangue derramado em defesa do Papa.

A Guarda Suíça não utiliza botas, sendo calçadas meias aderentes às pernas e presas à altura dos joelhos por uma liga dourada, sendo eventualmente cobertas por polainas. Em geral, o uniforme recorda o esplendor das cortes do Antigo Regime, e o orgulho de ser soldado, combater e servir o Papa.

 

A Árvore mais venenosa do Mundo


Ela é tão mortífera que foi usada como instrumento de tortura! A árvore manchineel é uma das plantas terríveis já encontradas na Terra.

Mesmo entrando em contato apenas com a casca ou as folhas, deixa queimaduras graves na pele de uma pessoa, e comer qualquer uma de suas frutas perfumadas é uma escolha potencialmente letal.

A árvore tem sido muito utilizada para o fornecimento de seiva para dardos envenenados e também como um lugar para amarrar e torturar conquistadores espanhóis.

Esta planta é chamada assim por conta da palavra espanhola manzanita, que significa o diminutivo de maçã, e foi o nome que Cristóvão Colombo deu ao encontrar essa árvore pela primeira vez na América.

Isso é adequado o suficiente, já que a árvore ostenta frutos verdes que se parecem com pequenas maçãs. Entretanto, havia outro nome ainda mais apropriado: “Arbol de la muerta”, ou "árvore da morte".

O gênero da árvore, Hippomane, foi designado para a sua linha, depois de se notar que os cavalos foram levados à loucura depois de comê-lo.




Muitas vezes, a planta se apresenta pouco mais do que o tamanho de um arbusto, mas às vezes pode chegar a 15 metros de altura. É encontrada principalmente no sudeste dos Estados Unidos, Caribe e América Central.

Sua casca é castanho-acinzentada e suas folhas são de um verde brilhante. Os frutos da árvore são de cheiro doce e atraente. Cada parte da árvore é venenosa e só de entrar em contato pode ser potencialmente letal.

As folhas e a casca contêm um veneno que irrita a pele e causa bolhas graves. A seiva leitosa que vaza de ferimentos na árvore também causa bolhas graves e, se ela toca as mucosas de uma pessoa, pode causar queimaduras graves.

O fruto faz com que a árvore seja ainda mais mortal. Os frutos parecem pequenas maçãs verdes, com apenas uma ou duas polegadas de diâmetro. Os frutos são muito cheirosos e aqueles que são corajosos o suficiente para comê-los dizem que têm sabor delicioso.

Entretanto, comer apenas uma pequena quantidade vai deixar bolhas e queimaduras na boca e garganta, e grandes quantidades são mortais. Como se isso não fosse suficiente, a árvore também pode causar sérios danos se a pessoa estiver próxima a ela.

Se está chovendo, a água que cai das folhas leva toxinas e queima a pele de qualquer pessoa que ela toque. De fato, há relatos de nativos da Flórida do século XVI - e que fazem isso até hoje com invasores - que pressionavam conquistadores espanhóis a ficarem sob as árvores durante a chuva para queimá-los e até cegá-los.



A remoção da árvore de áreas povoadas é problemática. Ao cortar as árvores e pulverizarem sua seiva, o que sobra vira toxinas em uma forma vaporosa e contamina o ar de uma maneira perigosa.

Mesmo em contato apenas com a fumaça, queimaduras na pele e cegueiras são possíveis de acontecer. Estranhamente, a madeira da árvore tem sido altamente valorizada na confecção de móveis coloniais.

Uma vez deixada para secar ao sol, as qualidades venenosas da madeira desaparecem em grande parte. A secagem das frutas tem um efeito semelhante e estes frutos secos têm sido conhecidos por serem utilizados como diurético. Na Jamaica, a goma de árvore manchineel tem sido muito utilizada para tratar várias doenças venéreas.  

Nazismo e a Raça Ariana


 

Nazismo e a Raça Ariana - O nazismo desenvolveu várias teorias a respeito de raças. Afirmavam que poderiam estipular cientificamente uma hierarquia estrita entre “raças humanas”, no topo, estava a “raça nórdica”, e em seguida, as "raças inferiores".

Na parte inferior dessa hierarquia estavam as raças "parasíticas", ou Untermenscher ("subumanos"), os quais eram percebidos como perigosos para a sociedade. Os mais baixos de todos na política racial da Alemanha Nazista eram os eslavos, ciganos e judeus.

Ciganos e judeus eram eventualmente considerados Lebensunwertes Leben ("vida indigna de viver"). 

Os judeus, e posteriormente os ciganos, tornaram-se cidadãos de segunda-classe, expulsos da Alemanha Nazista antes de serem confinados em campos de concentração e depois exterminados durante o Holocausto (ver a descrição de Raul Hilberg das várias fases do Holocausto). 

Richard Walther Darré, Ministro da Alimentação e Agricultura do Reich entre 1933 a 1942, popularizou a expressão Blut und Boden ("Sangue e Solo"), uma das muitas expressões do glossário da ideologia nazista usadas para reforçar o racismo popular entre a população alemã.

Ideologia

A ideologia nazista dizia que por ser a nação a expressão da raça, a grandeza da raça poderia ser avaliada de acordo com a capacidade e desejo de uma "raça" em obter uma grande terra natal. 

As realizações germânicas na ciência, tecnologia, filosofia e cultura eram interpretadas como evidências científicas para apoiar a ideologia racista nazi.

A “pureza racial” era vista como carecendo de proteção, enquanto clínicas Lebensborn tentavam gerar uma "raça ariana mais pura", inclusive através da tomada à força de crianças norueguesas das mães e levando-as para serem criadas no Terceiro reich.

A própria arte era considerada capaz de gerar “degeneração” racial" e rotulada como “arte degenerada” (Entartete Kunst), acusada de ser não-germânica ou "judeu-bolchevique".

Este conjunto de alegações desenvolveu-se a partir de um movimento maior de racismo científico, desenvolvido conjuntamente com teorias de darwinismo social e evolucionismo unilinear, que colocavam a cultura europeia na liderança mundial.

O racismo científico era ensinado nas maiores universidades da Europa e dos Estados Unidos através da década de 1930. 

O nazismo combinou isso com teorias pangermânicas e antissemitas, as quais inspiraram as políticas raciais do Terceiro Reich, em particular as leis de Nuremberg de 1935. 

Além disso, desenvolveu reivindicações pelos Heimatvertriebene ("alemães banidos"), isto é, membros do povo alemão residentes fora do Reich.

Tais teorias do racismo científico também foram mescladas por algumas correntes nazistas com a Ariosofia, parte do misticismo nazi que criou um mito em torno da assim chamada raça ariana.

As relações entre o misticismo nazista e teorias racistas pseudocientíficas foram continuadas no pós-guerra por alguns teóricos do movimento esotérico hitlerista. 

Assim, Alfred Rosenberg, um dos principais teóricos raciais dos nazistas, imaginou uma "religião de sangue" a qual transformaria o cristianismo num “cristianismo positivo”, o qual via no Cristo um membro da assim chamada "raça nórdica" a qual o povo alemão pretensamente pertencia.

Estas ideais a respeito de uma "religião racial" foram popularizadas no jornal Der Sturmer, encabeçado por Julius Streicher, e no semanário do NSDAP, o Volkischer Beobachter, editado por Rosenberg.

Filósofos e outros teóricos também participaram da elaboração da ideologia nazista. O relacionamento entre Heidegger e o nazismo permanece um tema controverso na história da filosofia até os dias de hoje.

De acordo com o filósofo Emmanuel Faye, Heidegger diz de Spinoza que este era "ein Fremdkörper in der Philosophie", um "corpo estranho na filosofia" - Faye observa que Fremdkörper era um termo pertencente ao glossário nazista, e não ao alemão clássico. 

O jurista Carl Schmitt elaborou uma filosofia do direito louvando o Führerprinzip e o povo alemão, enquanto Alfred Baeumler instrumentalizou o pensamento de Nietzsche, em particular seu conceito de “Vontade de poder”, numa tentativa de justificar o nazismo.

Os nazistas desenvolveram um elaborado sistema de propaganda para difundir estas teorias em seu regime, as quais levaram vários teóricos a qualificá-lo como um estado totalitário. Assim, a arquitetura nazista foi usada para criar a "nova ordem" e aprimorar a raça ariana.

O desporto também foi instrumentalizado pelos nazis, como no fascismo italiano, para "regenerar a raça". A Juventude Hitlerista, fundada em 1922, possuía a motivação básica de treinar os futuros "super-homens arianos" e futuros soldados que lutariam fielmente pelo Terceiro Reich.

Da mesma forma, o cinema foi utilizado como propaganda para teorias racistas, sob a direção do Propagandaministerium de Joseph Goebbels. O Museu da Higiene em Dresden, difundiu tais teorias. 

Um poster do museu, datado de 1934, mostrava um homem com características nitidamente africanas, onde se lia "se este homem houvesse sido esterilizado… 12 enfermos hereditários não teriam nascido" (sic). 

De acordo com o presente diretor, Klaus Voegel, "o Museu da Higiene não era uma instituição criminosa, no sentido de que as pessoas eram mortas aqui", mas "ajudava a moldar a ideia de quais vidas eram dignas ou indignas."

Estas teorias foram implementadas muito cedo, particularmente pelas Leis de Nuremberg, de 1935, e pela "Lei para Prevenção de Descendência Hereditariamente Enferma" de julho de 1933. 

O programa de eutanásia Altion T4, do qual participavam organizações de jovens Kraft durch Freude (KdF, literalmente "Fortes Pela Alegria"), visava pessoas acusadas de representar perigo de “degeneração" ao “Deutsche Volk.”

quinta-feira, dezembro 07, 2023

Qual o real perigo das moscas?


 

As moscas domésticas são fiéis companheiras dos humanos. Todos já presenciaram moscas pousando em alimentos. Se fosse só isso, tudo bem.

Acontece que elas também buscam o seu alimento em excrementos, fezes, carcaças e lixo, que estão cheios de microrganismos.

Um dos estudos mais amplos sobre microrganismos presentes em moscas domésticas de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, revelou que elas podem carregar até 350 espécies de bactérias!

Moscas ingerem bactérias presentes em seu alimento (fezes, lixo ou material em decomposição). Ao pousar em nossa comida elas podem eliminar tais bactérias vomitando ou defecando.

Porém, o estudo mostrou que a maior parte das bactérias se concentra nas asas e pernas. Além de ser o local de contato, as pernas das moscas contêm tufos de pelos adesivos que facilitam o transporte das bactérias.

As terríveis bactérias que elas carregam

Nas moscas analisadas foram encontradas diversas bactérias patogênicas que causam diarreia, septicemia (infecção no sangue), pneumonia, osteomielite (infecção nos ossos), infecções na pele e no trato urinário.

Uma das bactérias frequentes encontradas nas pernas e asas das moscas foi a Helicobacter pylori. Tal bactéria coloniza o estômago humano e pode causar infecção crônica, úlceras e até câncer gástrico.

A transmissão de Helicobacter pylori em seres humanos não é totalmente compreendida, mas as vias oral-oral e fecal-oral têm sido apontadas. Importante ressaltar que essas bactérias (Helicobacter) foram identificadas em moscas coletadas no Brasil.

Muito provavelmente, elas adquiriram tal bactéria em esgotos abertos não tratados ou em latrinas externas. O estudo indica que moscas podem ser importantes para a transmissão de Helicobacter pylori.

Se você não tem nojo de moscas, é bom passar a ter. E trate de mantê-las afastadas!

Referência

Junqueira, A.C.M., Ratan, A., Acerbi, E. et al. The microbiomes of blowflies and houseflies as bacterial transmission reservoirs. Sci Rep 7, 16324 (2017). https://doi.org/10.1038/s41598-017-16353-x

Condor-dos-Andres


 

O condor-dos-andes é uma ave da família dos carotídeos, parente próximo do condor-da- califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira Andina, na América do Sul.

Os condores, assim como os urubus, apesar de serem conhecidos também por abutres-do-novo-mundo são, segundo a nova Taxonomia de Sibley-Ahiquist, mais próximos às cegonhas do que aos abutres propriamente ditos.

Ele é o símbolo nacional da Colômbia, Equador, Bolívia e Chile e integra os brasões oficiais destes países, além de cumprir um importante papel no folclore e na mitologia das regiões andinas da América do Sul.

A IUCN considera o animal ameaçado de extinção, por perda de habitat natural e envenenamento de carcaças deixadas por caçadores. Vários países criaram programas de reprodução em cativeiro da espécie. Essa espécie era cultuada pelos incas.



O condor é a maior ave voadora do mundo e a que tem a terceira maior envergadura de asas, com 3,3 metros (perdendo somente para o Marabu, cuja envergadura de asas chega a 3,5 metros e para o Albatroz-errante que chega à mesma envergadura).

Ele pode chegar a pesar 14 quilos e voar até 300 quilômetros por dia. Eles são capazes de voar por distâncias superiores a 170 quilômetros sem bater suas asas.

Alimentação, Habitat e Reprodução

Os condores alimentam-se principalmente de animais de pequeno e médio porte, como ratos, coiotes, veados e esquilos. Também se alimentam de carniça principalmente bovina, que é muito farta naquela região.

Ele é encontrado principalmente nos Andes. Ao norte, na Venezuela e Colômbia - onde é muito raro - descendo pelo Equador, Peru e Chile, através da Bolívia e pela parte oeste da Argentina, até a Terra do Fogo. 

Seu habitat natural é na maior parte composto de campos verdes abertos ou área alpinas com elevação de até 5 mil metros. Ele prefere áreas abertas, que o permita espreitar a caça do ar, como rochas em geral. 

Ocasionalmente, ele pode ser encontrado no sudeste da Bolívia e no sudeste do Brasil, descendo para áreas desérticas e baixas do Chile e do Peru, sendo ainda avistado em algumas florestas da Patagônia.

O condor fêmea procura fazer os ninhos no ponto mais alto das montanhas. Lá ela põe um ovo por ano, raramente dois, que é incubado por 58 dias. Ele gera um filhote branco parecendo um rolo de algodão.

Caso nasçam dois filhotes, ambos lutarão até um derrubar o outro do ninho. A mãe observa a luta sem qualquer movimento para intervir.


Final da vida e morte de Josef Mengele



Mengele e os Stammers compraram uma casa em uma fazenda em caleiras em 1969, com Mengele como sócio. Quando Wolfgang Gerhard voltou para a Alemanha em 1971 para procurar tratamento médico para sua esposa e filho gravemente doente, entregou o seu bilhete de identidade a Mengele. 

Os Stammers tiveram uma briga com Mengele no final de 1974 e compraram uma casa em São Paulo; Mengele não foi convidado. Os Stammers compraram um bangalô no bairro Eldorado de São Paulo, que alugaram a Mengele. Rolf, que não via seu pai desde as férias de esqui em 1956, visitou-o lá em 1977 e encontrou um nazista impenitente que alegou nunca ter prejudicado ninguém pessoalmente e que só tinha cumprido seu dever. 

A saúde de Mengele tinha-se deteriorado firmemente desde 1972 e teve um derrame em 1976. Tinha pressão alta e uma infecção no ouvido que afetava seu equilíbrio. Ao visitar seus amigos Wolfram e Liselotte Bossert na estância costeira de Bertioga, em 7 de fevereiro de 1979, sofreu outro acidente vascular cerebral ao nadar na praia da Enseada e se afogou. 

Mengele foi enterrado em Embu das Artes sob o nome "Wolfgang Gerhard", cujo cartão de identificação tinha usado desde 1971.

Outros pseudônimos utilizados por Mengele incluíram Dr. Fausto Rindón e S. Josi Alvers Aspiazu.




Josef Mengele e o Esforços da Mossad

Em maio de 1960, Isser Harel, diretor do Mossad (a agência de inteligência israelense), liderou pessoalmente o bem-sucedido esforço de capturar Adolf Eichmann em Buenos Aires. Ele esperava localizar Mengele também para que o mesmo pudesse ser levado a julgamento em Israel. 

Sob interrogatório, Eichmann forneceu o endereço de uma pensão que tinha sido usada como uma casa segura para fugitivos nazistas.

A vigilância da casa não revelou Mengele ou qualquer membro de sua família e o carteiro do bairro disse que, embora Mengele tivesse recebido recentemente cartas naquele local sob seu nome real, ele tinha se mudado e não deixou nenhum endereço de encaminhamento.

Os inquéritos de Harel em uma oficina de máquinas onde Mengele tinha sido dono não trouxeram nenhuma pista tampouco, então ele teve que desistir.

Apesar de ter fornecido a Mengele documentos legais em seu verdadeiro nome em 1956, permitindo-lhe assim regularizar sua residência na Argentina, a Alemanha Ocidental ofereceu uma recompensa por sua captura.

O antigo piloto Hans-Ulrich Rudel colocou-o em contato com o apoiante nazista Wolfgang Gerhard, que ajudou Mengele a atravessar a fronteira para o Brasil. Ficou com Gerhard em sua fazenda perto de São Paulo até que acomodações permanentes foram encontradas com os expatriados húngaros Geza e Gitta Stammer.

Ajudado por um investimento de Mengele, o casal comprou uma fazenda na Nova Europa, sendo que Mengele recebeu o cargo de gerente. Em 1962, os três compraram uma fazenda de café e gado em Serra Negra, sendo que Mengele possuía metade do local. 

Inicialmente, Gerhard disse ao casal que o nome de Mengele era "Peter Hochbichler", mas eles descobriram sua verdadeira identidade em 1963. Gerhard os convenceu a não denunciarem a localização de Mengele às autoridades, dizendo que eles próprios poderiam ter problemas para abrigar o fugitivo. 

A Alemanha Ocidental, alertada para a possibilidade de que Mengele havia se mudado para lá, ampliou seu pedido de extradição para incluir o Brasil em fevereiro de 1961.

Enquanto isso, Zvi Aharoni, um dos agentes do Mossad que estiveram envolvidos na captura de Eichmann, foi colocado a cargo de uma equipe de agentes encarregados de localizar Mengele e levá-lo a julgamento em Israel.

As investigações no Paraguai não deram pistas sobre o seu paradeiro e não conseguiram interceptar qualquer correspondência entre Mengele e sua esposa Martha, que então morava na Itália.

Os agentes que seguiam os movimentos de Rudel não produziram quaisquer pistas. Aharoni e sua equipe seguiram Gerhard para uma área rural perto de São Paulo, onde localizaram um homem europeu que se acredita ser Mengele. 

Aharoni relatou suas descobertas a Harel, mas a logística de encenar uma captura, as restrições orçamentárias e a necessidade de se concentrar na deterioração da relação do país com o Egito levou o chefe do Mossad a interromper a operação em 1962.

quarta-feira, dezembro 06, 2023

Comunidade de Bagnoregio


 

Bagnoregio é uma comunidade italiana da região do Lácio, província de Viterbo, com cerca de 3.639 (Cens. 2001) habitantes. Estende-se por uma área de 72,63 km2, tendo uma densidade populacional de 50,10 hab/km².

Faz fronteira com Bolsena, Castiglione in Taverina, Celleno, Civitella d’Angliano, Lubriano, Montefiascone, Orvieto (TR), Viterbo. Foi fundada pelos Etruscos há mais de 2500 anos, mas viu a sua população diminuir para apenas quinze moradores ao longo do século XX.

Civita di Bagnoregio, a belíssima localidade, ligada a Bagnoregio apenas por uma ponte, foi o berço de São Boaventura, nascido em 1274. A localização de sua casa de infância há muito tempo já caiu à beira do precipício.

Por volta do século XVI Civita estava começando a diminuir, tornando-se eclipsado pelo seu ex-subúrbio Bagnoregio. No final do século XVII, o bispo e o governo municipal foi forçado a mudar-se para Bagnoregio devido a um grande terremoto, acelerando o declínio da cidade.

Naquela época a região era parte dos Estados Pontifícios. No século XIX Civita o local foi se transformando em uma ilha e que o ritmo da erosão acelerada como a camada de barro por baixo da pedra chegou na área onde a ponte hoje está localizado.

Bagnoregio continua como uma próspera cidade pequena, enquanto Civita tornou-se conhecido como che il paese muore (em italiano: "a cidade que morre"). Civita só recentemente foi experimentando um renascimento do turismo.

A cidade também é muito admirada por sua arquitetura, abrangendo cerca de cem anos. Civita di Bagnoregio deve muito de sua condição inalterada ao seu relativo isolamento: a cidade foi capaz de suportar a maioria das invasões da modernidade, bem como a destruição provocada por duas guerras mundiais. 

A população hoje varia entre cerca de 12 pessoas no inverno, e mais de 100 no verão.

A Devils Tower (Torre do Diabo)


 

A Devils Tower (Torre do Diabo) é um lacólito colunar, com topo relativamente plano, que possui 275 metros de altura. Localiza-se na região nordeste do estado de Wyoming, nos estados Unidos e se destaca do relevo ao seu redor. É composicionalmente similar à rocha fonólito.

Muitas tribos ameríndias (Arapahos, Crows, Cheyennes, Kaiowás, Lakotas e Shoshones) têm laços culturais com este monólito muito anteriores à chegada dos europeus e dos primeiros imigrantes. Vários nomes foram dados ao monólito pelas várias tribos.

Na cultura popular, o monólito é famoso por ter aparecido no filme de ficção cientifica Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), de Stevan Spielberg.



Wyoming

O Wyoming é um dos 50 estados dos Estados Unidos. Wyoming foi elevado à categoria de 44º estado da União em 10 de julho de 1890. É o décimo maior dos 50 estados dos EUA, o menos populoso (aumento de 14,1% desde 2000) e o segundo mais escassamente povoado.

Suas divisas interestaduais são compartilhadas com os demais seis estados das Grandes Planícies e das Montanhas Rochosas: Montana, ao norte e noroeste, Dakota do Sul e Nebraska a leste, Colorado ao sul, Utah ao sudoeste, e Idaho a oeste. Cheyenne, a capital e cidade mais populosa, está localizada no canto sudeste do estado.

A origem etimológica do topônimo Wyoming vem de uma palavra do idioma indígena Delaware cujo significado é "terra de vastas planícies", sendo um espaço de ambiente bem descrito do estado natural, onde são abrigadas quase tantas antilocapras quanto as pessoas.

Os habitantes de Wyoming espalham-se pela totalidade do território em pequenas cidades economicamente desprivilegiadas onde as principais atividades econômicas são a pecuária, a agricultura e a mineração, assentamentos e em comunidades onde são oferecidas ​​oportunidades de lazer ao ar livre sem comparação.

A cada ano milhares de pessoas são visitantes dos parques nacionais de Yellowstone - um dos maiores parques naturais do mundo e o primeiro dos Estados Unidos – e Grand Teton, o que prova que o turismo é grande fonte de renda ao lado de outras atividades primárias.

Além disso, o Estado tem um baixo índice de criminalidade e pouca poluição. Um dos apelidos de Wyoming é o Estado da Igualdade, porque foi o primeiro estado do país onde foi aprovada uma constituição em que era incluído uma disposição de garantia às mulheres do direito de voto.

Os habitantes naturais do Estado de Wyoming são denominados pluralmente wyominguitas, sendo no singular wyominguita. A segunda menor densidade demográfica dos Estados Unidos pode se justificar pela distância ao mar e grandes lagos, e também pela presença de reservas naturais onde a construção de novas residências e estabelecimentos comerciais é proibida.

As terras de Wyoming são predominantemente grandes espaços abertos, acabando com vistas das montanhas no horizonte. Com uma altitude média de 2 040 metros e o ponto mais alto nos 4 211 metros de altitude, apenas o estado de Colorado têm uma altura média superior.

O lago Yellowstone no parque de Yellowstone é o maior corpo de água, mas existem outros entre as cordilheiras e nas barragens construídas pelo homem.




Clima

O clima, geralmente, em Wyoming é semiárido e continental, sendo que é mais seco e ventoso, em comparação com os outros estados dos Estados Unidos, com extremos de temperatura que podem chegar a 31 graus celsius. Durante o verão, as temperaturas médias elevadas em julho chegam a 29 °C na maior parte do estado.

Com o aumento da altitude, porém, essa média cai rapidamente com locais acima de 2.700 metros, sendo que é a média em torno 21 °C. Na maior parte do estado, a maioria de precipitação de chuva tende a ser na primavera e início de verão. Wyoming é um estado seco, com grande parte das terras que recebem menos de 250 mm de chuva por ano.

A maior temperatura registrada no estado foi de 46 °C em 12 de julho de 1900 e a menor temperatura registrada foi de -54 °C em Riverside no dia 9 de fevereiro de 1933.

Terras Públicas

Mais de 48% do território de Wyoming é propriedade do governo dos Estados Unidos, sendo que o estado é o sexto com mais privatizações do governo. Isso equivale a cerca de 121 808 km2, detida e administrada pelo governo.

Além disso, Wyoming contém áreas que estão sob a gestão do Serviço Nacional de Parques e outras agências. Estas são: Parque Nacional de Yellowstone e o Park Grand Teton Nacional.