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quinta-feira, novembro 16, 2023

O Cão Pastor-alemão


 

O Cão Pastor-alemão é uma raça canina proveniente da Alemanha. Em sua origem era utilizado como cão de pastoreio de rebanhos. Atualmente é mais utilizado como cão de guarda e cão policial (K9).

Histórico

Na Alemanha durante o século XIV existiam três variedades de cães de pastoreio na região da Suábia, Turíngia e Württemberg, respectivamente. Segundo relatos, estes cães seriam híbridos de lobos com cães trazidos a estas regiões.

Especula-se ainda um possível parentesco com a raça Pastor-da-boêmia, que é bastante antiga, mas não há fatos que comprovem esta relação.

Ao final do século XIX teve início, ainda que sutil, um movimento pela padronização dos cães alemães com a fundação da Phylax Society em 1891, que reuniu também as variedades de cães pastores com este mesmo fim.

Porém a associação não teve sucesso, sendo dissolvida apenas três anos depois devido à discordância entre os criadores, já que alguns acreditavam que os cães deveriam ser selecionados pela funcionalidade, e outros acreditavam que deveria ser pela morfologia.

Um ex-membro da Phylax Society, o ex-capitão da cavalaria alemã chamado Max von Stephanitz, também ex-estudante da Escola de Veterinária de Berlim, adquiriu um cão pastor da Turíngia chamado Hektor Linksrhein, que lhe cativou pelas ótimas habilidades para trabalho.

Stephanitz mudou o nome de Hektor para Horand von Grafrath, e fundou em 1899 o clube do pastor-alemão (Verein für Deutsche Schäferhunde), que existe até os dias de hoje. 

Horand von Grafrath foi o primeiro cão pastor-alemão registrado e serviu como reprodutor principal e modelo para os cães pastores-alemães.

No início do século XX a raça começou sendo utilizada como cão policial e foi criado um teste conhecido como Schutzhund, para avaliar a qualidade dos cães para o serviço.

Propagandeados como mensageiros, batedores e carregadores, os pastores-alemães serviram ao exército alemão na primeira Guerra Mundial, chamando a atenção dos exércitos inimigos, que levaram alguns exemplares consigo ao fim da guerra.

Popularizados nos estados Unidos e Reino Unido, tornaram-se celebridades da TV e do cinema, figurando em produções cinematográficas como Rin-Tin-Tin, ganhando também fama mundial como cão policial.

No Brasil, a raça chegou por volta da década de 1920 pelas mãos de imigrantes alemães.

Tamanho

O pastor-alemão é um cão de porte grande. De acordo com o padrão da raça os machos possuem entre 60 e 65 cm na altura da cernelha e pesam entre 30 e 40 kg, enquanto as fêmeas possuem entre 55 e 60 cm na altura da cernelha e pesam entre 22 e 32 kg.

Cor

Sua pelagem - de sub-pelo denso e acinzentado - em questão de cor varia em: pelagem bicolor marrom (avermelhado ou amarelado) com capa preta; pelagem bicolor Melanistico (quase inteiramente preto com patas e outras marcas castanhas; pelagem unicolor totalmente preta; e pelagem Sable (agouti) em suas infinitas tonalidades desde o "cinza negro, ou prateado, passando pelo cinza dourado e o avermelhado, sendo as marcações podendo ser uniformes, em mantos ou encarvoados. Sempre deve possuir máscara preta e nariz preto.

A pelagem na cor branca não é admitida no padrão oficial da raça, sendo considerada falta eliminatória. Alguns entusiastas suíços reuniram raros exemplares brancos e a partir deles desenvolveram uma nova raça que em 2002 foi reconhecida pela FCI como uma raça separada sob o nome de pastor-branco-suíço.

À exemplo dos suíços, criadores americanos e canadenses também reuniram raros exemplares brancos e desenvolveram o Pastor-canadense, uma raça separada que possui reconhecimento apenas na América do norte.

Pelagem

O padrão atualizado permite dois tipos de pelagem. Segundo o padrão recente traduzido pela CBKC, o pastor-alemão é criado nas variedades de pelo com camada dupla (ou seja: variedade de pelo curto) e de pelo externo longo e duro (variedade de pelo comprido), ambas possuindo pelo e subpêlo. 

A variedade com pelo comprido foi aceita apenas em 2010, e existem esforços para que seja reconhecida como raça separada. A variedade de pelo comprido é conhecida também, por entusiastas e criadores específicos e de maneira não oficial como Altdeutscher Schaferhund.

Temperamento

O pastor-alemão é considerado um cão fiel, atento, seguro, autoconfiante, equilibrado, inteligente e altamente destemido. Considerado fácil de adestrar, tem boa convivência com crianças da família e outros cães, desde que socializado.

É reservado com estranhos e é bastante alerta, não recua mediante ao perigo mesmo sob forte agressão inclusive de armas de fogo ou explosivos, qualidades que lhe favorecem a função de guarda, da qual não raramente é citada por muitos como o mais eficiente. 


quarta-feira, novembro 15, 2023

Djimon Hounsou – O Juba de o Gladiador


 

Djimon Gaston Hounsou nasceu em Cotonu que é a maior cidade do Benin. Um porto do golfo da Guiné em 24 de abril de 1964. É um ator, dançarino e modelo beninense, naturalizado americano dos EUA.

Hounsou imigrou para Paris com 13 anos, junto com seu irmão, e viveu nas ruas da periferia, até ser descoberto pelo Design de Moda Thierry Mugler que fez dele um modelo. Sua estreia no cinema foi em 1990, no filme Without You I’m Nothing.

Mais tarde recebeu papéis em séries de TV como Beverly Hills 90210 (Barrados no Baile), ER e Alias. Recebeu um maior papel no filme de ficção cientifica Stargate.

Recebeu uma boa aclamação da crítica e uma indicação ao Golden Globe pelo seu personagem quilarvra em 1997 no filme de Steven Spielberg Amistad. Ganhou destaque também como Juba, em Gladiador.

Em 2004 foi indicado ao Oscar de Melhor Ator (coadjuvante/secundário) por In América. 2004 foi primeiro ano em que 2 atores africanos foram indicados ao Oscar, Charlize Theron foi indicada por Monster.

Em 2006 ganhou o National Board of Review como melhor ator (coadjuvante/secundário) por Blood Diamond, (Diamante de Sangue) também foi indicado ao Broadcast Film Criticas Association e Screen Actors Guil Awards.

Por ser um ator negro e africano não poderia ser diferente a sua carreira. Já vi vários filmes de Djimon Hounsou sempre tem uma desenvoltura espetacular, mas prêmio que bom... não ganha.

“Ainda estou lutando para ganhar um dólar”, revela Djimon Hounsou sobre sua carreira em Hollywood

O ator Djimon Hounsou, 58, declarou recentemente ao jornal britânico The Guardian que se sente enganado por Hollywood em questões financeiras.

O astro do cinema comentou que mesmo depois de todos esses anos de carreira ainda precisa provar que merece ser financeiramente bem pago. “Ainda estou lutando para ganhar um dólar”, disse.

Seu currículo conta com diversos filmes de sucesso como “Velozes & Furiosos 7” (2015), “Shazam!” (2019), “Guardiões da Galáxia” (2014) e “Amistad” (1997), de Steven Spielberg. Atualmente o ator dá vida ao Mago Shazam em “Shazam! Fúria dos Deuses” (2023).

Kafka, Diários



 

"Sou uma pessoa fechada, quieta, associal e insatisfeita, e não apenas em razão de circunstâncias exteriores, mas também, e muito mais, em virtude de minha natureza, e não vejo isso como uma infelicidade para mim, porque se trata apenas de reflexo do meu objetivo. 

Em minha família, entre pessoas mais amáveis e da melhor qualidade, vivo mais alienado que um estranho...

Tudo isso é simples: não tenho absolutamente nada para falar com eles. Tudo que não é literatura me entedia e eu detesto, porque me incomoda ou me detém, ainda que apenas supostamente.

Falta-me, portanto, todo e qualquer talento para a vida familiar, a não ser, na melhor das hipóteses, o de observador.

Sentimento familiar não possuo; vejo em visitas literalmente uma maldade dirigida a mim."

21/08/13

"O ódio da auto-observação ativa. Interpretações psíquicas como 'Ontem, estava assim, mas isso porque...' Ou 'Hoje estou assim, mas isso porque...'

Não é verdade, não foi por isso nem por aquilo e, portanto, não é assim nem assado.

Suportar a si mesmo com tranquilidade e sem precipitação, viver como se tem de viver, e não girando feito um cachorro."

21/10/13

"Minha cela - minha fortaleza."

Criso ou Crixus – Um Gladiador


 

Criso ou Crixus em latim foi um gladiador e líder militar, de origem gaulesa (atual França), da escola de gladiadores de Lêntulo Batiato, em Cápua. O seu nome significa "o encaracolado" ou "o cacheado" em gaulês.

Junto com o trácio Espártaco e o seu colega gaulês Enomau, Criso tornou-se um dos líderes dos escravos rebeldes durante a Terceira Guerra Servil, entre a Republica Romana e os escravos rebeldes (73 a.C – 71 a.C).

Criso era originalmente da Gália, onde, enquanto lutava junto aos Alóbroges contra os romanos, foi capturado e posteriormente escravizado por vários anos.

Em 73 d.C., Criso fez parte do que começou por ser uma pequena revolta de escravos na escola de treino de gladiadores de Lêntulo Batiato, em Cápua, da qual cerca de 70 gladiadores escaparam.

Os escravos fugitivos derrotaram uma pequena força enviada para recapturá-los e acamparam nas encostas do Monte Vesúvio. A notícia da revolta dos gladiadores fugitivos espalhou-se e outros escravos fugitivos começaram a juntar-se à revolta.

Nessa época, o bando de ex-escravos escolheu Criso - com o trácio Espártaco e o gaulês Enomau - como um dos seus líderes. Mais tarde na rebelião, outro gaulês, Casto, e o ex-gladiador celta Gânico também serviram como generais sob o comando de Spartacus.

Este movimento, no curso do que viria a ser conhecido como a Terceira Guerra Servil, testemunhou inúmeros sucessos militares para os escravos fugitivos. De forma a derrotar as forças da milicia que o Senado romano enviou para reprimir a insurreição, os escravos desceram pelos penhascos do Monte Vesúvio e atacaram o acampamento romano por trás com sucesso.

Com estas primeiras vitórias, milhares de companheiros escravos aglomeraram-se às suas fileiras, até que o seu número aumentou para possivelmente até 150 000. Por razões que não são claras, Criso e cerca de 30.000 seguidores parecem ter-se separado de Espártaco e do corpo principal de escravos fugitivos no final de 73 a.C.

Os historiadores contemporâneos teorizaram duas razões possíveis para a divisão. Uma teoria propõe que Criso e os seus seguidores pretendiam saquear o campo romano e, talvez, marchar sobre Roma, enquanto Espártaco e os seus seguidores cruzariam os Alpes para alcançar a Gália e a liberdade.

Uma segunda teoria é que a divisão tinha um valor estratégico e foi planeada conjuntamente por Espártaco e Criso como uma forma de promover os seus objetivos estratégicos. Esta manobra permitiria a Espártaco escapar para o extremo norte com o corpo principal do exército.

No entanto, quando os exércitos romanos começaram a voltar para casa das campanhas ultramarinas a oeste e a este, poderia também representar uma posição perigosa para Espártaco. Se a manobra funcionasse, Criso reunir-se-ia com Espártaco por outra rota.

Contudo, não há dados reais que mostrem que foi esse o caso. Ainda assim, as ações de Espártaco levantam ainda mais questões sobre as suas intenções. Ambos os relatos de Apiano e Plutarco afirmam que depois de Espártaco ter derrotado Lêntulo, acabou por voltar e atacar um exército atrás do mesmo.

Num dos relatos, o exército seria o de Gélio, no outro, seria uma força romana não identificada. A questão que se levanta desta ação seria "Se Espártaco queria escapar de Itália para o norte, que razão teria para voltar atrás para um derramamento de sangue desnecessário?" Este fato parece inclinar a história a favor da segunda teoria.

Independentemente do motivo da divisão, o contingente de Criso encontrou um exército romano sob o comando do cônsul romano Lucius Gellius Publicola perto do Monte Gargano, na região da Apúlia, na primavera de 72 a.C.

Na Batalha de Monte Gargano, ambas as legiões consulares sob o comando de Publicola posicionaram-se defensivamente ao longo do topo de uma colina, enquanto os escravos liderados por Criso fizeram três ataques falhados numa encosta íngreme. Criso usou a sua infantaria alemã para enfraquecer os romanos antes de enviar os seus gladiadores celtas.

No entanto, os seus guerreiros germânicos acabaram derrotados, forçando Criso a lutar defensivamente. O exército de 20.000 homens foi totalmente aniquilado e Criso, que dizem ter lutado bravamente num esforço perdido, foi morto no conflito.

Espártaco, ao saber da derrota de Criso e das suas forças, organizou jogos de gladiadores, nos quais forçou soldados romanos capturados a lutar até a morte. Cerca 300 a 400 romanos foram sacrificados em honra de Criso. 


terça-feira, novembro 14, 2023

A Fossa das Marianas


 

A Fossa das Marianas é o local mais profundo dos oceanos, atingindo uma profundidade de 10.984 metros. Localiza-se no oceano Pacífico, a leste das ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectônicas do Oceano Pacífico e das Filipinas.

Geologicamente, a fossa das Marianas é resultado geomorfológico de uma zona de subducção. O ponto mais profundo da fossa foi sondado pelos navios Challenger e Challenger II, da Marinha Real.

O local foi batizado, então, de Challenger Deep. O fundo da fossa das Marianas foi atingido em 1960 pelo batiscafo "Trieste", da marinha Americana tripulado pelo tenente Don Walsh e o cientista suíço Jacques Piccard, que passaram 20 minutos no fundo do oceano, numa expedição que durou ao todo 9 horas.

Geologia

A placa do Pacífico é subduzida sob a Placa Mariana, criando a Fossa das Marianas e (mais adiante) o arco das ilhas Mariana, à medida que a água está presa na placa é lançada e explode para cima para formar vulcões da ilha.

A Fossa das Marianas faz parte do sistema Izu-Bonin-Mariana que forma o limite de fronteira convergente entre duas chapas tectônicas. Neste sistema, a borda ocidental de um prato, a Placa do Pacifico, é subduzida (isto é, impulso) abaixo da menor Placas das Marianas que fica a oeste.

O material crostal na borda ocidental da placa do Pacífico é uma das crostas oceânicas mais antigas da Terra (até 170 milhões de anos) e, portanto, é mais frio e mais denso; Daí a sua grande diferença de altura em relação à Placa Mariana de alto escalão (e mais jovem). A área mais profunda do limite da placa é a Fossa Mariana propriamente dita.

O movimento das placas do Pacífico e Mariana também é indiretamente responsável pela formação das Ilhas Marianas. Estas ilhas vulcânicas são causadas pelo fluxo fundido do manto superior devido à libertação de água que está presa em minerais da porção subduzida da Placa do Pacífico.

Exploração

O ser humano chegou à Fossa das Marianas pela primeira vez em 23 de janeiro de 1960, quando o batiscafo Trieste atingiu a Depressão Challenger, a 10.916 metros de profundidade, levando os mergulhadores Don Walsh e Jacques Piccard. Em 1995, o mesmo ponto foi atingido pelo submarino-robô japonês Kaikô, que em 2003 foi perdido durante uma tempestade.

Na única ocasião em que seres humanos estiveram no ponto mais profundo do globo, não havia como tirar fotografias, uma vez que as janelas do batiscafo foram diminuídas a tamanhos de moedas, para melhor resistir à pressão. Por esse motivo, não existem registos visuais do evento.

Segundo o escritor norte-americano Bill Bryson, em seu livro Breve História de Quase Tudo, a aventura nunca mais foi repetida em parte porque a Marinha dos Estados Unidos se negou a financiar novas missões e em parte porque "a nação estava prestes a se voltar para as viagens espaciais e a missão de enviar um homem à Lua, que fizeram com que as investigações do mar profundo parecessem sem importância e um tanto antiquadas. Mas o fator decisivo foi a escassez de resultados do mergulho do Trieste".

Em 1985 o oceanográfico Robert Ballard, que se tornou famoso pela descoberta do Titanic, utilizou um ROV (Remotely operated underwater vehicle) e seu minissubmarino Alvin para fazer mais uma descoberta histórica em conjunto com o pesquisador Dedley Foster, comprovando que, ao contrário do que se supunha, abaixo da camada batipelágico situada entre mil e 4 mil metros, volta a existir vida.

Antes da descoberta, as pesquisas eram realizadas de maneira empírica, com redes de alta profundidade. Até então era tido como certo que abaixo do batipelágico não existia mais nada no oceano. Pelas imagens de Ballard e Foster, comprovou-se que graças aos componentes químicos e ao calor exalado pelos vulcões por delicadas "chaminés" encontrados nas Fossas Marianas (a mais de 10 000 metros de profundidade) há vida exuberante nas profundezas.

Pela análise das amostras coletadas pelo robô submarino comprovou-se a existência de vida marinha milhões de anos antes da vida na superfície terrestre. Na fossa das Marianas há um incalculável número de espécimes vivos altamente desenvolvidos e adaptados à colossal pressão encontrada nessas profundidades.

As filmagens do ROV de Ballard e Foster mudaram para sempre parte da história da evolução da vida no planeta e abriram um campo imenso para novas pesquisas. Em 25 de março de 2012, o cineasta James Cameron desceu sozinho até ao fundo da fossa das Marianas num batiscafo, no âmbito da expedição Deep Sea Challenge. 

Foram sete anos de trabalho para o cineasta empreender, em apenas três horas, uma descida aos 10.998 metros de profundidade. A fossa das Marianas, que recebera a presença humana pela primeira vez em 1960, foi filmada com câmeras de alta resolução em 3D.

Cameron esperava ainda, ao longo de seis horas no fundo, recolher amostras do sítio, menos conhecido pela ciência do que a superfície do planeta Marte. Em 8 de maio de 2020, o Vitiaz, um veículo submarino não tripulado e autónomo russo à Fossa das Marianas.

Os sensores de Vitiaz registaram uma profundidade de 10 028 metros. Ao contrário dos dispositivos Kaiko (Japão) e Nereus (Estados Unidos), o dispositivo Vitiaz funciona de forma totalmente autónoma.

Graças ao uso de elementos de inteligência artificial no sistema de controlo do veículo, esse pode contornar a obstáculos de forma independente e encontrar uma saída de um espaço limitado e resolver outros problemas. O Vitiaz fez o mapeamento, captou fotografias e gravou vídeos, tendo também aproveitado a missão para estudar o ambiente marinho.

Tal como outras fossas oceânicas, a fossa das Marianas foi proposta para local de armazenamento de resíduos nucleares na esperança de que a subducção de placas tectónicas que se verifica no local possa eventualmente fazer entrar o lixo nuclear no manto da Terra. Porém, o depósito de lixo nuclear no oceano é proibido pelo direito internacional. 



Escrita Cuneiforme


 

Uma antiga tábua de argila encontrada em Uruk no sul do Iraque, com escrita cuneiforme e três círculos geométricos contendo cálculos astronómicos, datados do antigo período babilônico.

Uruk foi uma das primeiras e mais importantes cidades da antiga Suméria, localizada na parte sul da Mesopotâmia, perto do rio Eufrates.

Foi fundada por volta de 4000 a.C. e atingiu seu auge durante o terceiro milênio a.C. Uruk era famosa por suas enormes muralhas da cidade, que tinham até 25 pés de espessura e 40 pés de altura, e por sua ziggurat, um imponente complexo de templos dedicado ao deus Anu.

Já a escrita cuneiforme (palavra "cuneiforme" vem do latim "cuneus", que significa "cunha")

era composta por mais de 1.200 caracteres distintos, que podiam ser usados para escrever diferentes línguas, incluindo o sumério, acadiano, assírio e babilônico. Cada caractere representava uma palavra ou uma sílaba, e a escrita era lida da esquerda para a direita.

Para escrever em cuneiforme, os escribas usavam um estilete para fazer marcas em uma tábua de argila molhada. Em seguida, a tábua era seca ao sol ou cozida em um forno para endurecer a argila e preservar a escrita.

A escrita cuneiforme era usada para registrar informações como leis, contabilidade, comércio, poesia, história, mitologia e outros tipos de conhecimento.

A escrita cuneiforme teve um papel fundamental na preservação da história e da cultura da Mesopotâmia e é considerada um marco importante na história da escrita e da civilização humana.

A Fábrica de Esmalte de Oskar Schindler


 

A Fábrica de Esmalte de Oskar Schindler é uma antiga fábrica de artigos de metal em Cracóvia. Abriga agora dois museus: o Museu de Arte Contemporânea de Cracóvia, nas antigas oficinas, e uma filial do Museu Histórico da Cidade de Cracóvia, situado na ul. Lipowa 4 (Rua Lipowa 4) no distrito de Zablocie.

No prédio administrativo da antiga fábrica de esmalte conhecida como Deutsche Emailwarenfabrik (DEF) de Oskar Schindler, conforme visto no filme A Lista de Schindler. Operando aqui antes da DEF estava a primeira fábrica de esmaltes e produtos de metal da Malopolska, sociedade de responsabilidade limitada, instituída em março de 1937.

História

Primeira Fábrica Małopolska de Vasos de Esmalte e Lata, Empresa de Responsabilidade Limitada em Cracóvia foi fundada em março de 1937 por três Empresários judeus: Michał Gutman de Bedzin, Izrael Kahn de Cracóvia e Wolf Luzer Glajtman de Olkusz. 

Os sócios alugaram as salas de produção da fábrica de arame, tela e produtos de ferro com seus característicos telhados em dente de serra e adquiriram um terreno na ul. Lipowa 4 para sua futura base. 

Foi então que foram construídas: a sala de estamparia onde eram processadas, preparadas e prensadas as chapas metálicas, a sala de desacidificação (envernizamento) onde os vasos eram banhados em solução de ácido sulfúrico para remover todas as impurezas e gorduras, e a esmaltaria, onde o esmalte foi aplicado em várias camadas: primeiro a camada de primer, depois a cor e, finalmente, outra camada protetora.

A propriedade da empresa mudou várias vezes e a sua situação financeira continuou a piorar. Em junho de 1939, a empresa entrou com pedido de insolvência, que foi oficialmente anunciada pelo Tribunal Regional de Cracóvia.




Segunda Guerra Mundial

Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha nazista invadiu a Polônia e estourou a Segunda Guerra Mundial. Em 6 de setembro, as tropas alemãs entraram em Cracóvia. Provavelmente foi também nessa época que Oskar Schindler, um alemão dos Sudetos membro do Partido Nazista e agente da Abwehr, chegou a Cracóvia. 

Usando o poder das forças de ocupação alemãs na qualidade de administrador, ele assumiu a loja de utensílios de cozinha alemã na ul. Krakowska, e em novembro de 1939, por decisão da Autoridade de Tutela, assumiu a administração judicial da empresa "Rekord" em Zabłocie. 

Ele também produziu cartuchos de munição, para que sua fábrica fosse classificada como parte essencial do esforço de guerra. Conseguiu construir um subcampo do campo de trabalhos forçados de Plaszów nas instalações onde "seus" judeus tinham pouco contato com os guardas do campo.

Em janeiro de 1940, a Schindler mudou o nome da fábrica para Deutsche Emailwarenfabrik – DEF. Inicialmente, os poloneses não judeus predominavam entre os trabalhadores empregados. 

Ano após ano, o número de trabalhadores judeus polacos recrutados através do gabinete salarial do gueto aumentava. A este respeito, Schindler foi inicialmente motivado por razões económicas – empregar judeus diminuiu significativamente os custos de recrutamento, uma vez que não receberam qualquer compensação. 

Para cada trabalhador judeu polaco, o diretor da fábrica pagava uma pequena taxa à SS - 4 zlotys por dia para uma mulher trabalhadora e 5 zlotys por dia para um trabalhador. Os poloneses não-judeus continuaram empregados principalmente em cargos administrativos. 

O número de trabalhadores judeus polacos aumentou de mais de 150 em 1940 para cerca de 1100 em 1944 (esta é a soma dos trabalhadores de três fábricas próximas, aquarteladas no subcampo da DEF).

Desde o início da operação da fábrica, Schindler usou parte dos seus lucros para fornecer alimentos aos seus trabalhadores judeus. As condições de trabalho eram difíceis, principalmente nos estandes dos fornos de esmalte e nas panelas com ácido sulfúrico, com os quais os trabalhadores (predominantemente mulheres) tinham contato direto. 

Outras dificuldades incluíram as baixas temperaturas no inverno, bem como epidemias de piolhos, que causaram principalmente disenteria, mas também tifo. Por outro lado, os trabalhadores da fábrica de Schindler recebiam porções de alimentos maiores do que em outras fábricas baseadas em trabalho forçado. 

Durante a existência do gueto de Podgórze, os trabalhadores judeus eram conduzidos à fábrica sob a escolta de guardas industriais (Werkschutzs) ou ucranianos. Quando o gueto foi liquidado em 1943, os judeus de Cracóvia que escaparam da morte naquela época foram transferidos para o campo de trabalhos forçados de Plaszóvia. 

A distância entre o gueto e a fábrica Emalia de Schindler não era muito grande, mas desde o campo de Płaszów os presos tiveram de caminhar vários quilómetros. A jornada de trabalho deles já durava doze horas e Schindler sentia pena de seu pessoal. Schindler então solicitou uma licença para estabelecer um subcampo do campo de Plaszóvia nas instalações de sua fábrica. 

Argumentou que seus funcionários tinham que caminhar mais de dez quilômetros do campo até a fábrica todos os dias. Trazê-los para a fábrica aumentaria sua eficiência. Seus argumentos, bem como os subornos, deram vida ao seu plano. No quartel de Zabłocie foram alojados funcionários da DEF e de três empresas vizinhas que produziam para as necessidades do exército alemão. 

O acampamento foi cercado por arame farpado, foram construídas torres de vigia e uma praça de reunião foi situada entre os quartéis. As condições nutricionais eram muito melhores do que no campo de Płaszow, especialmente devido à cooperação com os funcionários polacos - contactavam pessoas na cidade, levavam cartas e comida aos trabalhadores judeus.

A produção na fábrica e no campo era controlada, e Amon Goth, o comandante do campo de Plaszóvia, era frequentemente convidado aqui. Graças aos esforços da Schindler, as inspeções não foram tão onerosas para os funcionários da fábrica. 

Foi só depois de o campo de Płaszow ter sido transformado num campo de concentração, em janeiro de 1944, que os prisioneiros de Zabłocie ficaram sujeitos ao controlo permanente das SS. 

O trabalho durou inicialmente 12 horas em sistema de dois turnos, depois 8 horas em sistema de três turnos. À medida que a frente oriental se aproximava de Cracóvia, os alemães começaram a liquidar os campos e prisões a leste do Governo Geral. Foi então que Oskar Schindler decidiu evacuar a fábrica com os seus funcionários para Brünnlitz, na República Checa. 

Pós-guerra

Após a guerra, já em 1946, a fábrica foi nacionalizada e no período 1948-2002, as antigas instalações da DEF foram usadas pela Krakowskie Zakłady Elektroniczne Unitra-Telpod (mais tarde renomeada como Telpod SA), uma empresa que fabrica equipamentos de telecomunicações. 

Somente em 2005 o território voltou ao uso da cidade de Cracóvia, e desde 2007 a exposição do 'Museu Histórico de Cracóvia' denominada” Cracóvia. O período de ocupação 1939-1945” foi aqui localizado. O Museu possui a escrivaninha e as escadas do conjunto da Lista de Schindler como parte do passeio.


 

segunda-feira, novembro 13, 2023

Pensamentos




Quando me sinto triste ou inquieta, volto à casa, repasso os quartos dos meus pensamentos, abro as janelas das minhas liberdades, me leio nos salões das minhas emoções e aqueço a cálida cozinha da minha alma.

Gosto da minha casa, de como ela é feita, porque embora simples é real e acolhedora.

Também tento reparar os seus defeitos com a caixa das ferramentas da consciência, buscando sanar os meus sentimentos.

Às vezes ela está bagunçada, mas eu sempre trato de com amor arrumá-la. Isso sim, não deixo que os rancores se escondam debaixo das camas, prefiro que eles partam sem deixar nenhum rastro.

E no quintal dos meus sonhos descanso, para poder olhar a lua e banhar-me com a magia do seu encanto.

Sinto o emanar da sua energia que me iluminará e me guiará no outro dia.

Poesia©Alma

Os Hicsos


 

Os hicsos foram um povo semita asiático que governou o Egito aproximadamente em 1800 a.C, iniciando o Segundo Período Intermediário da história do Antigo Egito.

Ao contrário do que antes se pensava, os novos estudos indicam que os hicsos não invadiram a região oriental do Delta do Nilo durante a décima segunda dinastia do Egito, mas que tomaram poder como dinastia dominante em 1638 a.C. numa revolta após várias ondas de migração anteriores.

São mostrados na arte local vestindo os mantos multicoloridos associados com os arqueiros e cavaleiros mercenários de Mitani (ha ibrw) de Canaã, Aram, Cadexe, Sidom e Tiro.

Se eram arqueiros cavaleiros vizinhos a Mitani sua origem indo-iraniana ou cítica pré-eslávica é bem mais provável que a semítica.

Em 1885, os arqueólogos descobriram ruínas da capital hicsa, a cidade de Aváris, em um local no delta do Nilo chamado Tel Eldaba, cerca de 120 quilômetros ao norte do Cairo.

Identidade

Muitos consideram os hicsos um bando de forasteiros desagradáveis e saqueadores que invadiram e depois governaram brutalmente o Delta do Nilo até que reis heroicos os expulsaram.

De fato, os hicsos tiveram um impacto mais diplomático, contribuindo para o progresso da cultura, idioma, assuntos militares e até a introdução do cavalo e da carruagem icônicos.

Por décadas, os escritos do historiador egípcio ptolomaico Manetão influenciaram as interpretações populares e acadêmicas dos hicsos. Preservado no Contra Apião I de Flávio Josefo, Manetão apresentou os hicsos como uma horda bárbara, "invasores de uma raça obscura" que conquistou o Egito à força, causando destruição e assassinando ou escravizando egípcios. 

Esse relato continuou nos textos egípcios do Segundo Período Intermediário e do Novo Reino. À medida que a egiptologia se desenvolvia, anos de debate sobre a extensão da destruição e a etnia do "povo hicso" transpiraram.

Somente nas décadas mais recentes os hicsos foram revelados como um pequeno grupo de governantes (conhecemos seis) e não como uma população ou grupo étnico. Durante seu governo, os reis hicsos estavam constantemente renegociando suas identidades conforme o contexto exigia, enfatizando as tradições egípcias ou suas origens na Ásia Ocidental.

Eles adotaram elementos da realeza egípcia, incluindo títulos reais, nomes de tronos, inscrições hieroglíficas, atividade dos escribas e adoração ao panteão egípcio. No entanto, eles mantiveram o título incomum de Heca Casute (Heka Khasut) com seus nomes pessoais semitas / amorreus, e os principais monumentos de sua capital eram inconfundivelmente do Oriente Próximo em estilo arquitetônico.

Apesar desses conflitos entre a realidade e o registro oficial, o domínio dos hicsos e dos imigrantes de onde eles nasceram afetou a cultura do Novo Reino, a linguagem, as forças armadas e até as concepções do que significava ser um rei egípcio.

Esse período notável foi marcado pelo influxo de novas tecnologias no Egito, do cavalo e da carruagem à fabricação de vidro. A influência hicsa também estabeleceu precedentes para a diplomacia internacional seguida nas Cartas de Amama, e muitos acreditam que os hicsos estimularam a expansão imperial do Novo Reino. 

Uma pesquisa de 2020 usando análise química sugere que os governantes da dinastia hicsos eram estrangeiros que viviam no Egito que subiram ao poder, não invasores.