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segunda-feira, novembro 06, 2023

A Barreira do Som


 

Em aerodinâmica a barreira do som é a aparente barreira física que dificulta grandes objetos de atingirem velocidades supersônicas. A expressão foi criada durante a Segunda Guerra Mundial. 

Diversos aviões começaram a se deparar com os efeitos da compressibilidade do ar e vários outros efeitos aerodinâmicos não relacionados à compressibilidade e começou a sair de uso nos anos 1950 quando aviões passaram a "quebrar" a barreira do som rotineiramente.

Resumo histórico

O som viaja através de ondas, usando um meio de propagação, no nosso caso o ar. Essas ondas são chamadas "ondas de pressão" e desenvolvem-se da mesma maneira quando jogamos uma pedra sobre um lago.

Uma onda circular se forma no ponto em que a pedra atinge o lago e se afasta, expandindo-se a uma velocidade constante. Se atirarmos várias pedras no mesmo ponto em intervalos regulares, formaremos ondas concêntricas.

É o que ocorre com um emissor sonoro, como o avião. A velocidade de propagação dessas ondas é o que chamamos de velocidade do som, que ao nível do mar em condições de atmosfera padrão é de 1 226 km/h, e diminui com a queda da temperatura do ar.

Ficou convencionado que, quando um avião se desloca com uma velocidade igual à do som, ele está voando a Mach 1. Esta unidade é uma homenagem ao físico austríaco Ernest Mach que, pela primeira vez, mediu a velocidade de propagação do som no ar.

Quando um objeto qualquer, como um avião, se desloca na atmosfera, comprime o ar à sua volta, principalmente à frente, criando ondas de pressão. Todavia, quando um avião voa a uma velocidade inferior à do som, as ondas de pressão viajam mais rápido, espalhando-se para todos os lados, inclusive à frente do avião. Assim, o som vai sempre na frente.

À vista disso, se um objeto atingir a velocidade Mach 1, ou seja, a velocidade de deslocamento de suas ondas de pressão, este estará comprimindo o ar à sua frente e acompanhando as ondas de pressão (o seu próprio som) com a mesma velocidade de sua propagação. Isso resulta num acúmulo de ondas na parte frontal do avião

Se o avião persistir com essa velocidade por algum tempo, à sua frente se formaria uma verdadeira muralha de ar, pois todas as ondas formadas ainda continuariam no mesmo lugar em relação ao avião.

Esse fenômeno é conhecido como Barreira Sônica. Além disso, se o objeto continuar sendo acelerado, ele estará deixando para trás as ondas de pressão que vai produzindo. Um avião só pode atingir velocidades supersônicas se, entre outras coisas, sua aceleração permitir uma passagem rápida pela velocidade de Mach 1, evitando a formação da Barreira Sônica. 




Estrondo Sônico

Quando o ar em fluxo supersônico é comprimido, sua pressão e densidade aumentam, formando uma onda de choque. Em voo supersônico (com velocidades acima de Mach 1), o avião produz inúmeras ondas de choque, sendo mais intensas as que se formam nas partes dianteira (bordo de ataque) e posterior (bordo de fuga) das asas e na parte terminal da fuselagem.

As ondas de choque geradas por um avião em voo supersônico não são ouvidas quando o objeto se aproxima do observador, pois o objeto viaja a uma velocidade superior que o som produz.

Sendo assim, apenas após a passagem do avião que o observador poderá ouvir suas ondas emitidas. Este período é conhecido como “Zona de silêncio e de ação”.

Quando o objeto, ultrapassa o espectador a perturbação dessas ondas e pressão alastram em direção ao solo, causando um estampido, conhecido como “Estrondo Sônico”.

Como as asas da aeronave geram regiões de baixa pressão, devido sua sustentação, em altas velocidades esses distúrbios de baixa pressão são amplificados, como nas condições de voo sônico.

Sendo assim, a pressão que é reduzida condensa a água no ar, gerando uma nuvem de vapor e à medida que ocorre a aceleração a nuvem de vapor passa a aparecer na parte traseira da aeronave. Desse modo, quando a onda de choque é perturbada, o vapor desaparece e a barreira de som é “quebrada” gerando o estrondo nas regiões.

A intensidade desse fenômeno depende de vários fatores, tais como as dimensões do avião, velocidade do voo e altitude. Desse modo, o estrondo pode ser forte o suficiente para produzir danos materiais no solo, como quebra de vidros, rachaduras em paredes, muros e outros estragos.

Para mais, sua intensidade é maior diretamente abaixo da trajetória de voo, diminuindo à medida que nos afastamos em ambos os lados. O Concorde operava em velocidades supersônicas (Mach 2.02) sobre o mar, acelerando após deixar o continente e alcançar altitudes elevadas, minimizando os efeitos danosos.

Quando um avião se aproxima da velocidade do som o ar passa a fluir de uma maneira diferente ao redor de suas superfícies e se torna um fluido compressível. Além de uma série de mudanças na forma, por exemplo, como a força de sustentação é gerada, esta mudança também produz um incremento elevado no arrasto, conhecido como onda de arrasto.

Inicialmente a onda de arrasto não era devidamente compreendida. Acreditava-se que ela crescesse exponencialmente, o que, efetivamente, ocorre dentro de uma pequena faixa de velocidades. Com a força limitada que motores à explosão são capazes de gerar, os aviões não podiam superar este rápido aumento no arrasto.

Grandes incrementos de potência produziam pequenos incrementos de velocidade. Aparentemente seria necessária uma quantidade infinita de força para alcançar-se velocidades supersônicas e daí surgiu a noção da barreira do som.

Membros da artilharia já haviam superado está noção. Começando com Ernst Mach no século XIX, eles compreendiam que após determinado ponto, o arrasto não aumentava mais, na verdade voltava a cair.

O desafio passou a ser como produzir o empuxo necessário. Com a criação da asa em V que reduz o arrasto, e do motor a jato capaz de produzir a potência necessária, nos anos 1950 diversas aeronaves eram capazes de voos supersônicos com relativa facilidade.

Chuck Yeager (então um major da Força Aérea dos Estados Unidos, mais tarde um general de brigada) foi a primeira pessoa a quebrar a barreira do som em um voo horizontal em 14 de outubro de 1947, pilotando um Bell X-1 experimental e alcançando Mach 1 a uma altitude de 15 000 m (45 000 pés).

George Welch fez uma alegação plausível, mas não verificada, de que teria quebrado a barreira do som 14 dias antes de Yeager, durante um mergulho em um F-86 Sabre. Além disso, alegou, também, ter repetido seu voo supersônico 30 minutos antes do voo de Yeager.

Hans Guido Mutke alegou ter quebrado a barreira do som antes de Yeager, em 9 de abril de 1945 em um Masserschmitt Me 262. Entretanto está alegação é desacreditada pela maioria dos especialistas e não parece ter base científica.

domingo, novembro 05, 2023

O Martelo das Bruxas ou Malleus Maleficarum

 


O Martelo das Bruxas ou Malleus Maleficarum era o manual operacional da Inquisição, durante todo o período de funcionamento do Tribunal do Santo Ofício.

Os processos de bruxaria   tíveram como documento   norteador o Malleus Maleficarum (O Martelo das Feiticeiras), escrito em 1486 pelos frades dominicanos James Sprenger e Heinrich Kramer, a partir do Manual dos Inquisidores elaborado cem anos antes por Nicolás Eymirick.  

O Martelo das Feiticeiras - Malleus Maleficarum é uma das páginas mais terríveis do cristianismo. 

É difícil imaginar que, durante três séculos ele foi a Bíblia do inquisidor, e se transformou no apogeu ideológico e pragmático da Inquisição contra a bruxaria, atingindo intensamente as mulheres, entendendo também que a mulher era muito visada por causa do celibato.

Era a própria tentação para os inquisidores. Assim, para que a bruxaria fosse devidamente punida foi escrito o Malleus Maleficarum, as teses centrais eram que norteavam essa bíblia dos inquisidores erram:

 1) O demônio, com a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens a fim de apropriar-se do maior número possível de almas.

 2) E este mal é feito prioritariamente através do corpo, único “lugar” onde o demônio pode entrar, pois, “o espírito (do homem) é governado por Deus, a vontade por um anjo e o corpo pelas estrelas” (Parte I, Questão I). E pôr as estrelas é inferior aos espíritos e o demônio é um espírito superior, só lhe resta o corpo para dominar.

 3) E este domínio lhe vem através do controle e da manipulação dos atos sexuais. Pela sexualidade o demônio pode apropriar-se do corpo e da alma dos homens. Foi pela sexualidade que o primeiro homem pecou e, portanto, a sexualidade é o ponto mais vulnerável de todos os homens.

 4) E como as mulheres estão essencialmente ligadas à sexualidade, elas se tornam agentes por excelência do demônio (as feiticeiras). E as mulheres têm mais conivência com demônio “porque Eva nasceu de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher poder reta” (I,6).

 5) A primeira e a maior característica, aquela que dá todo o poder às feiticeiras, é copular com o demônio. Satã é, portanto, o senhor do prazer.

6) Uma vez obtida a intimidade como demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente a impotência masculina, a impossibilidade de livrar-se de paixões desordenadas, abortos, oferendas de crianças a Satanás, estrago das colheitas, doenças nos animais etc.

7) E esses pecados eram mais hediondos que os próprios pecados de Lúcifer quando da rebelião dos anjos e dos primeiros pais por ocasião da queda, porque agora as bruxas pecam contra Deus e o Redentor (Cristo), e, portanto, este crime é imperdoável e por isso só pode regatado com tortura e a morte.

O Malleus Maleficarum ou O Martelo das Feiticeiras está dividido em três partes:

Primeiramente ele traz como principal personagem o Demônio e relaciona seus poderes ligando suas ações com a bruxaria.

Por isso, que as mulheres eram o alvo mais desejado, visto que, a relação entre o Demônio e a Bruxa era a mais aceitável no caso dos pactos e relação sexual, como explica o manual.

A segunda parte encontra-se instruções para reconhecer e ao mesmo tempo eliminar a bruxaria, em todos os momentos do cotidiano das pessoas, em qualquer fato ocorrido: brigas; fenômenos da natureza; impotência sexual, entre outros.

A terceira e última parte encontra-se o relato dos julgamentos e sentenças. Tudo detalhado para não ser esquecido nenhum detalhe na hora de julgar algum (a) acusado(a), muito menos deixar de punir rigorosamente de acordo com o que regia o Malleus Maleficarum.

Imagine


 

Imagine que você nasceu em 1900. Quando você tem 14 anos (1914) começa a Primeira Guerra Mundial e termina em 1918 com 22 milhões de mortes.

Logo depois, uma pandemia global “A Gripe Espanhola”, que mata 50 milhões de pessoas e você sai vivo e livre com 20 anos.

Então, aos 29 anos, você sobrevive à crise econômica global que começou com o colapso da Bolsa de Valores de Nova York, causando inflação, desemprego e fome.

Aos 33 anos, os nazistas chegaram ao poder. Você tem 39 anos quando a Segunda Guerra Mundial começa e termina você tem 45. Durante o Holocausto (Shoah), 6 milhões de judeus morreram.

Haverá mais de 60 milhões de mortes no total em consequência da guerra. Quando você tem 52 anos, a Guerra da Coréia começa. Aos 64, a Guerra do Vietnã começa e termina você tem 75 anos.

Um menino nascido em 1985 acha que seus avós não têm ideia de como a vida é difícil, mas eles sobreviveram a várias guerras e desastres.

Menino nascido em 1995 e agora com 28 anos pensa que é o fim do mundo quando seu pacote da Amazon leva mais de três dias para chegar ou quando ele não consegue mais de 15 "curtidas" por sua foto postada no Facebook ou Instagram.

Em 2023, muitos de nós viveremos confortavelmente, teremos acesso a diferentes fontes de entretenimento doméstico e, frequentemente, teremos mais do que precisamos.

Mas as pessoas estão reclamando de tudo. No entanto, eles têm eletricidade, telefone, comida, água quente e um teto sobre suas cabeças. Nada disso existia antes.

Mas a humanidade sobreviveu a circunstâncias muito mais terríveis e nunca perdeu a alegria de viver. Talvez seja a hora de ser menos egoísta, de parar de reclamar e chorar. Bunker O "Historiador"

Dindin - Ele voltou mais uma vez!


Dindin - Ele voltou mais uma vez! - A inacreditável e linda história de amor entre um pinguim da Patagônia e um pescador de Angra dos Reis, que em breve estará nos cinemas, estrelado pelo ator francês Jean Reno, de "Missão Impossível" e "Código Da Vinci", teve, hoje, mais um episódio na vida real!

A primeira vez foi em 2011, um pinguim-de-magalhães foi encontrado já muito debilitado, coberto de óleo na praia de Provetá, na Ilha Grande.

O pescador, "Seu João" não pensou duas vezes: resgatou o pinguim e cuidou dele.

Após esse episódio, durante 7 anos, a ave batizada de Dindin nadava 3 mil quilômetros para visitar o seu herói e os dois ficavam juntos de junho a fevereiro, até que em 2018, o pinguim foi para o mar e nunca mais voltou.

Em19 de dezembro de 2022, 5 anos depois, o pinguim voltou e foi direto procurar o único que ele deixa ser tocado, o seu amigo "Seu João".

Os pinguins vivem cerca de 25 anos e são conhecidos por sua lealdade a seus companheiros, ficando com o mesmo parceiro até́ o fim da vida.

“Ninguém mais tem permissão para tocá-lo. Ele os bica se o fizerem. Ele deita no meu colo, me deixa dar banho, me permite alimentá-lo com sardinha e buscá-lo. A cada ano ele se torna mais carinhoso, pois parece ainda mais feliz em me ver”, contou o pescador.



 

sábado, novembro 04, 2023

Farkhunda Malikzada


 

Farkhunda Malikzada, comumente referida como Farkhunda, era uma mulher de 27 anos que foi linchada publicamente por uma multidão em Cabul, capital do Afeganistão, em 19 de março de 2015.

Uma grande multidão se formou nas ruas ao seu redor dizendo que ela havia queimado o Alcorão, e por isso, seus acusadores anunciaram que ela deveria ser enviada imediatamente para o inferno.

Farkhunda foi espancada e morta depois de supostamente discutir com um mulá que a acusou falsamente de queimar o Alcorão. Investigações policiais posteriores revelaram que ela não o havia feito. 

Seu assassinato levou a 49 prisões; três homens receberam penas de prisão de vinte anos, outros oito homens receberam penas de 16 anos, um menor recebeu uma pena de dez anos e onze agentes da polícia receberam penas de prisão de um ano por não a terem protegido. 

O seu assassinato e os protestos subsequentes serviram para chamar a atenção para os direitos das mulheres no Afeganistão. Um memorial para ela foi construído em Cabul com o apoio do Partido de Solidariedade do Afeganistão.

Como muitos no Afeganistão, Farkhunda era um muçulmano praticante que usava véu. No momento do ataque, ela tinha acabado de terminar a licenciatura em estudos religiosos e preparava-se para assumir um cargo de professora. Seu nome significa "auspicioso" e "júbilo" em persa.

O Ataque

Farkhunda já havia discutido com o mulá Zainuddin em frente à mesquita Shah-Do Shamshira onde ela trabalhava como professora religiosa, sobre a prática dele de vender amuletos. 

Durante esta discussão, Zainuddin supostamente a acusou de queimar o Alcorão. Ela respondeu: “Eu sou muçulmano e os muçulmanos não queimam o Alcorão!” Centenas de radicais furiosos reuniram-se no santuário ao ouvirem a acusação do mulá. 

A polícia chegou e tentou levar Farkhunda a um prédio da delegacia local a um quilômetro de distância, mas ela recusou, pedindo que uma policial feminina a acompanhasse. A multidão conseguiu arrastar Farkhunda para a rua, onde a derrubaram no chão e começaram a espancá-la e chutá-la. 

Mais policiais chegaram, disparando tiros de advertência para o ar e dispersando temporariamente a multidão. Eles a levaram para a mesquita Shah-Do Shamshira na tentativa de protegê-la. 

À medida que a multidão crescia e rumores de que ela estava trabalhando com americanos começaram a circular, a multidão tentou invadir o santuário. A polícia içou-a até ao telhado do edifício numa tentativa de resgatá-la da multidão, mas Farkhunda, atingida por pedras e tábuas atiradas pela multidão, escorregou subitamente e caiu no meio da multidão.

Arrastaram Farkhunda para a rua e espancou-a e pisoteou-a. Ela foi espancada com paus e pedras fora da mesquita, depois colocada na rua e atropelada por um carro, arrastando seu corpo por quase 100 m. 

A polícia não ofereceu resistência e direcionou o tráfego ao redor do local. A multidão então arrastou seu corpo para a margem próxima do rio Cabul, revezando-se para apedrejá-la e incendiá-la. 

Seu corpo estava encharcado de sangue e não queimava, então a multidão arrancou peças de suas próprias roupas para acender e manter o fogo. Gritaram o Takbir durante o linchamento, inclusive depois de terem certeza de que Farkhunda estava morta. 

Os pais de Farkhunda disseram que o assassinato foi instigado pelo mulá com quem Farkhunda conversava. De acordo com o Tolo News ele a acusou em voz alta de queimar o Alcorão “para salvar seu emprego e sua vida”. 

Uma testemunha ocular disse que a multidão gritava slogans antiamericanos e antidemocráticos enquanto espancava Farkhunda. As pessoas foram vistas em vídeo acusando-a de trabalhar com americanos e de ser funcionária da embaixada francesa. 


Hervé Villechaize - O Tattoo do seriado A Ilha da Fantasia



Hervé Villechaize - O Tattoo do seriado A Ilha da Fantasia. Hervé Jean-Pierre Villechaize nasceu em Paris no dia 23 de abril de 1943 e foi um ator francês, que cometeu suicídio no dia 4 de setembro de 1993.

Iniciou sua carreira como pintor em Paris, mas a disciplina exigida na profissão fê-lo afastar-se da pintura, indo morar nos Estados Unidos em busca de espaço como ator.

Estudou com a professora de teatro Julie Bovasso. Seu papel cinematográfico mais famoso foi no filme de James Bond em 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, vivendo o capanga Nick Nack, um dos integrantes terroristas. O seu personagem era o capanga do vilão Francisco Scaramanga.

Sucesso na Televisão

Na televisão, ficou conhecido pelos personagens Tattoo do seriado A Ilha da Fantasia e da série francesa Deux Oissons. O ator teve uma aparição rápida no filme Apertem os Cintos... o Piloto Sumiu 2! Villechaize foi casado três vezes.

Apesar de ser parte fundamental no sucesso da série A Ilha da Fantasia, Villechaize foi demitido nos últimos anos do programa e mergulhou em um período de depressão e alcoolismo. 

Sua demissão esteve relacionada a uma questão salarial, mas pode ter contribuído as acusações de assédio sexual praticados pelo ator durante as filmagens, assim como seu gênio difícil de lidar.

Roger Moore, que contracenou com Hervé em 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, declarou que ele era "um maníaco sexual, e que tinha um desejo anormal por mulheres".

Além de se envolver com álcool, ele teve problemas com seus órgãos internos que, apesar do corpo pequeno (media apenas 1,19m de altura quando adulto), tinham o tamanho dos órgãos de um ser humano de estatura normal. 

Com o passar dos anos, os órgãos foram se comprimindo no pequeno espaço torácico, o que provocava dores insuportáveis.

Em 4 de setembro de 1993 Hervé escreveu uma carta com uma longa mensagem de despedida e cometeu suicídio com um tiro no tórax em sua casa, em Hollywood, aos 50 anos.

 Morte

Hervé Villechaize cometeu suicídio aos 50 anos, na manhã do dia 4 de setembro de 1993, na sua casa em Hollywood. Antes, escreveu uma nota de suicídio para sua namorada Kathy Self, pegou um gravador de voz e foi para o quintal da casa. 

Ligou o equipamento e gravou uma mensagem para Kathy, dizendo que não podia mais viver assim, que sempre havia sido um homem orgulhoso e sempre quis que ela se orgulhasse dele também, e que estava fazendo o que tinha que fazer.

Pediu ainda que todos os seus bens fossem para ela e que todos soubessem que ele a amava. Encostou-se na porta de vidro deslizante que havia no quintal, colocou um travesseiro contra o tórax e disparou a pistola contra o travesseiro. 

A bala atravessou o tórax de Herve, estilhaçou a porta de vidro, atravessou o armário da cozinha e ficou alojada na parede.

O gravador captou o som de Herve engatilhando a pistola e pouco depois o ressoar do tiro mortal. Pouco tempo depois Kathy encontrou Hervé ainda com vida e o levou ao Centro Médico de North Hollywood. 

Às 15h40 o ator foi declarado morto. Seu corpo foi cremado e as cinzas espalhadas no mar, próximo a Point Fermin, na Califórnia.

Declaração feita antes de cometer o suicídio 

“Eu faço a coisa certa. A partir dos seis anos de idade, eu sabia que não havia lugar para mim. Quem poderia acreditar que não é meu melhor amigo ilegível chamar minha mãe para atender a Q's. Espero que ela não vai incomodar. 

Eu ainda estou vivo. Por favor, saibam que Katthy tem direito segundo as leis por causa da minha saúde a meus pertences incluindo os direitos de minhas obras, filmes e textos, etc. Eu também te amo, que é apenas um dos meus problemas. 

Mãe! Meus irmãos e você não existem em meu coração, vocês simplesmente não se importam, mas mesmo nunca, desde 1955, lembra? Katthy fez o melhor que podia. Você não. Então, ela merece tudo. Isto vai pôr um pouco... 

Eu não posso perder com uma bala dum dum - Ha! Ha! Ninguém sabia que a minha dor - 40 anos - ou mais. Eu tenho que fazer isso lá fora, dá menos problemas.

— Nota escrita por Hervé antes de cometer o suicídio. 

 

Paradoxo de Epicuro



 

Se Deus é omnipotente, omnisciente e benevolente. Então o mal não poderia continuar existindo. Para Deus e o mal continuarem existindo ao mesmo tempo é necessário que Deus não tenha uma das três características.

Se for omnipotente e omnisciente, então tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele, ainda assim não o faz. Então Ele não é bom.

Se for omnipotente e benevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe, e onde o mal está. Então Ele não é omnisciente.

Se for omnisciente e bom, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas isso elimina a possibilidade de ser omnipotente, pois se o fosse erradicava o mal. E se Ele não pode erradicar o mal, então por que chamá-lo de Deus?

Somente a ignorância da humanidade católica se apega a essa fé que não os leva a lugar nenhum. Quanto mais rezam pior fica as suas situações, mas acreditam que lhes falta merecimento.

Os pastores e padres quando precisam de dinheiro para suas organizações, pedem aos fiéis, quando os fiéis precisam de capital eles mandam pedir a deus e se não vier a graça, é por falta de fé.

Isso já seria o suficiente para que essas pessoas observassem que alguma coisa está errada. Ainda tem a desculpa que seu sofrimento na vida lhe credencia a uma eternidade no paraíso.

Assim caminha a humanidade nessa estrada sem retorno, onde quem mais acredita é quem menos tem, e são os que mais doam para as organizações religiosas.

A igreja católica é uma das instituições mais ricas do planeta, mas não ajuda aos povos famintos da África. Os pastores dos templos evangélicos decolam de jatinhos para suas fazendas ou para obrarem “milagres” em grandes cultos pelas paragens mais miseráveis.

Leia também: Heresia na Igreja Católica