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quinta-feira, outubro 12, 2023

Wolffia globosa


 

Wolffia é um género de plantas com flor que agrupa de 9 a 11 espécies, que inclui as plantas com as mais pequenas flores que se conhecem. Estas plantas aquáticas lembram manchas de farinha de milho flutuando na água.

Seus talos possuem cor verde ou verde-amarelo, e sem raízes. A flor é produzida numa depressão na superfície do topo do corpo da planta. Tem um estame e um pistilo (órgãos femininos das flores das Angiospermas).

A maioria das espécies têm uma distribuição muito ampla por vários continentes. Espécies de Wolffia são compostas por cerca de 40 por cento de proteína, aproximadamente o mesmo que o de soja, tornando-as um potencial de alta proteína fonte alimentar humana. Historicamente, têm sido recolhidas a partir da água, e utilizadas na culinária em grande parte da Ásia.

A farinha de água (Wolffia globosa) é a menor planta com flores da Terra, do tamanho da cabeça de um alfinete. É uma planta aquática que flutua sobre corpos d'água, nativa da Ásia.

Não tem raízes, caules ou folhas, é basicamente apenas uma esfera flutuando em um corpo d’água. Além de produzir muito oxigênio por meio da fotossíntese, também é uma rica fonte de proteína, consumida há muito tempo em países asiáticos, acompanhada de ovo frito na sopa, ou consumida como parte de uma salada.

A menor planta com flor da Terra poderá tornar-se um alimento nutritivo para os astronautas, bem como uma fonte altamente eficiente de oxigênio, em uma futura agricultura baseada no espaço.

A Wolffia nos lembra que plantas nutritivas podem ser encontradas em lugares improváveis e dos mais variados tamanhos, revelando a rica e bela biodiversidade da Terra.

Referência: https://www.nature.com/articles/232495a0.pdf



A libélula


 

A libélula é um inseto alado pertencente à subordem Anisoptera. É considerado um dos primeiros insetos a surgir na Terra.

Características

Como características, contam-se o corpo fusiforme, com o abdômen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semitransparentes. As libélulas são predadoras e alimentam-se de outros insetos, nomeadamente mosquitos e moscas.

Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagoa temporárias), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos.

As larvas de libélula (chamadas "ninfas") são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insetos, mas também de girinos e peixes juvenis.

As libélulas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem. São insetos carnívoros.

Temidas por uns, admiradas por outros e estudadas por muitos, as libélulas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30 000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus.

As libélulas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. Uma de suas características é que, mesmo possuindo seis pernas, praticamente não consegue andar com elas.

O grupo surgiu no Paleozoico, sendo bastante abundantes no período Carbônico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libélulas de sempre pertencem ao género Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm.

Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil, existem cerca de 1 200 espécies de um total 5 000 existentes no mundo. É predadora de insetos, inclusive do Aedes aegypti, e até de pequenos peixes.

Em um único dia, pode consumir outros insetos voadores até a marca de 14% do seu próprio pesoː pode consumir cerca de 600 deles num único período de 24 horas.

No Brasil, é conhecida também pelos nomes: corta-água, ziguezague, lava-bunda, ziguezigue, e outros mais. Numa lista extensa, de mais de 100 sinônimos, entre nomes simples, primitivos, derivados, compostos, justapostos etc.

Segundo a lenda xamânica, a libélula era um pequeno dragão dotado de ciência e magia, que à noite difundia luz própria com sua respiração de fogo. Para se livrar de coiotes, transformou-se em uma libélula e não conseguiu mais retornar à forma antiga, perdendo seus poderes.



quarta-feira, outubro 11, 2023

Uma Análise Ecológica do Suposto Dilúvio

 


Atualmente os cientistas admitem que o dilúvio, que teria assolado todo o planeta, não existiu, pois até hoje não foram encontrados os vestígios dos milhões de fósseis (cadáveres) de animais e homens e restos de plantas que supostamente teriam perecido e sido soterrados por uma grande camada de lodo, conforme escritos da bíblia.

Na Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque existe uma camada de lama de 3 metros, que separa artefatos paleolíticos de artefatos e construções de civilizações neolíticas. Inicialmente, essa camada foi interpretada como de origem marinha e como uma prova do dilúvio.

Uma análise mais detalha mostra que a camada de lama se originou de enchentes naturais dos rios Tigre e Eufrates e que essa camada não tem fósseis de seres humanos ou de animais.

As evidências indicam que a Arca de Noé construída conforme as instruções de Deus, não teria condições de abrigar todos os animais (e plantas), pois Noé teria que reproduzir todos os ambientes ecológicos da Terra, em uma simples arca, em sete dias.

Existem animais que sobrevivem somente nos trópicos, outros somente nos círculos ártico e antártico, desertos, selvas fechadas, cavernas, copas de árvores, montanhas, mangues etc. Alguns animais retirados de seu ambiente natural morrem rapidamente.



Também como poderiam ficar lado a lado, por quarenta dias, durante o dilúvio, predadores, que comem carne fresca, e presas?

Os animais predadores esperariam suas presas se reproduzirem após o dilúvio, para depois se alimentarem dos seus descendentes?

Pois se esperassem morreriam de fome, se não esperassem matariam muitas presas que fariam parte dos casais de animais transportados por Noé.

Morresse o macho ou a fêmea de uma espécie, essa espécie não mais se propagaria, desaparecendo totalmente.

Sabe-se atualmente que para cada animal predador deve existir elevado número de presas para subsistirem, tanto as presas como os predadores.

Existe também uma cadeia de predadores, um dia eles são a caça, outro o caçador. Estudos paleontológicos (paleontologia é a ciência que estuda os fósseis) não indicam o desaparecimento repentino de elevado número de espécies por volta de 5.000 anos atrás.

 Como os milhões de espécies existentes de animais dos continentes e de milhares de ilhas poderiam ser reunidos em tão pouco tempo e por pouca gente?

Teriam sido construídos outros barcos menores para o transporte e reunião dos animais? Seria possível construir barcos velozes para percorrer todos os oceanos em tempo tão reduzido?

Quantas embarcações, tripulações e caçadores seriam necessários para retirar um casal de animais de todos os recantos do mundo?



Afinal de onde teria vindo tanta água para ela alcançar alturas enormes? Digamos, seria necessário adicionar uma coluna de água de mais de 4.000 m para eliminar todos os homens e seres vivos da Terra, pois vivem pessoas e animais a mais de 4.000 m de altura atualmente e o fariam também no passado.

Por exemplo, nos Andes, La Paz fica a 3.640 metros e Potosi a 4080m de altitude, ambas as cidades na Bolívia.

Como e em quanto tempo toda a água do dilúvio teria sido drenada e para onde?

Um volume de água assim dobraria a quantidade desse líquido no planeta, diluiria e reduziria a salinidade dos mares e dos oceanos à metade, o que provocaria uma catástrofe inigualável no meio ambiente oceânico, dizimando a vida aquática marinha, que vive em equilíbrio, por milhões de anos, com a quantidade de sal de cerca de 35 gramas por litro de água.

Os invertebrados marinhos, alguns fixos, que vivem nas orlas dos oceanos também não resistiriam à pressão exercida por uma coluna de 4.000 m de água e não poderiam se locomover suficientemente rápido, para locais altos por milhares de quilômetros, para acompanhar a subida das águas. O Brasil seria totalmente encoberto pela água.

Os rios, lagoas, lagos e mares internos desapareceriam, pois seriam todos cobertos pela coluna de água que se tornaria contida em um único oceano para a Terra toda.

Como então existem tantos animais que vivem atualmente na água doce? A bíblia nada informa a respeito.

Uma coluna de água da altura mencionada cobriria o gelo das regiões polares, tornando o clima da Terra extremamente quente.

As plantas encobertas por água salgada, também pereceriam. A recuperação da vegetação seria lenta, através de brotação de algumas e de esporos e sementes de outras espécies vegetais que estivessem no solo e resistissem a água salgada isso tornaria os alimentos escassos por muito tempo, eliminando, assim muitos animais sobreviventes da arca, principalmente os casais de herbívoros e depois os casais de carnívoros.



Pássaros e insetos não poderiam sobreviver ao suposto dilúvio, pois o ambiente e a temperatura das altitudes acima de 4.000, com poucas árvores e plantas diferentes das plantas de baixa altitude, lhes seria letal.

Os insetos que se alimentam de folhas, frutos e néctar de flores de plantas ficariam sem alimentos e os pássaros que se alimentam de insetos, larvas do solo, sementes, frutos ou folhas também pereceriam.

Um vídeo recente mostra, em vista aérea, a presença de uma suposta ponta da Arca de Noé no Monte Ararat, parcialmente encoberta por neve, a milhares de metros de altura, mas na realidade, são rochas vulcânicas e não madeira do barco, conforme comprovado por uma das expedições que foi verificar, no local, a verdadeira natureza do material mostrado no vídeo.

Após as chuvas do dilúvio, o desembarque dos animais da arca no suposto Monte Ararat (5.156m) na Turquia, seria muito difícil, em terreno íngreme, escalável somente por alpinistas equipados, com temperaturas abaixo de zero, como foi observado por várias equipes que escalaram o Monte Ararat em busca da imaginária Arca de Noé. Ali também não haveria água potável.

A bíblia não fala da devolução, após o dilúvio, por Noé e sua pequena família remanescente, de todos os animais a seus respectivos habitats naturais em todo o planeta.

Nesta altura dos acontecimentos só existiria a família de Noé que não teria condições de realizar sozinha o repatriamento global de todos os animais.

Em vista desta discussão, verifica-se que a história do dilúvio é apenas uma lenda ou mito que nada teve a ver com a realidade. É melhor analisar para concluir do que simplesmente acreditar.

Dr. Mário Vicente Caputo especialista em Estratigrafia e é professor na UFPA.


 


 

Você sabe o que foi a Inquisição?

Derivada de “inquirir”, ou seja, perguntar de modo contundente e arrancar informações, a entidade conhecida como Inquisição dentro da Igreja Católica é uma velha conhecida de todos, mas será que você sabe exatamente o que foi ela?

A Inquisição, apesar de famosa por sua atuação na Península Ibérica, foi criada ainda na Idade Média, em 1231. Naquela altura, o papa Gregório IX criou o órgão para investigar os hereges (que basicamente se tornariam qualquer um que não segue à risca as práticas católicas). 

Os cultos começavam a prolifera na Europa já nessa época, e o papa ordenou que a Inquisição atuasse em quase todos os países do continente. As penas, nesse começo, eram menos severas, envolviam geralmente a excomunhão e, embora a tortura já fosse usada para arrancar confissões, era consideravelmente mais branda e raramente fatal.



Mas foi após o descobrimento que a coisa realmente ficou feia – a Inquisição, especialmente na Península Ibérica, virou um braço de perseguição e tortura da Igreja Católica, empenhada em executar e torturar todos os infiéis e aqueles designados unilateralmente como “bruxas”. 

As torturas eram utilizadas para arrancar dos infiéis e hereges as confissões – quando isso ocorria, eles eram executados de modo “mais rápido”. Caso os hereges não confessassem seus pecados, a execução poderia ser bem mais demorada: a morte na fogueira era apenas um dos itens do cruel cardápio da Inquisição.

As mais horrorosas torturas



Como dissemos, a fogueira era apenas o começo dos cruéis métodos usados pela Santa Inquisição. Algumas torturas e aparelhos iam muito além disso e eram usadas por horas antes que as vítimas desfalecessem ou finalmente morressem.

A simplicidade da serra

Serras comuns eram usadas de modo particularmente dantesco pela igreja. Os inquisidores as usavam em hereges que geralmente não confessavam seus pecados, ou em casos mais graves de ofensa à fé católica.



As vítimas eram penduradas de cabeça para baixo, com as pernas abertas, e dois inquisidores simplesmente começavam a serrar o vão das pernas da vítima. Sem desmaiar, a vítima sofria por horas. 

Geralmente os inquisidores conseguiam serrar até próximo do umbigo antes da morte. Quando chegavam a esse ponto, muitos deles paravam e deixavam a vítima agonizar por horas antes de falecer.

O berço de Judas

Esse vil aparelho lembrava um banco de balcão de bar, porém no lugar do assento possuía uma pirâmide de metal. A vítima era sentada sobre o topo da pirâmide e lentamente baixada sobre ele por meio de roldanas. 

A morte levava dias e causava terríveis infecções no ânus ou na vagina. Quando estavam mais inspirados ou impacientes, os inquisidores colocavam pesos nos pés da vítima, para acelerar o processo.

A infame pera

Esse pequeno instrumento levava esse nome por realmente se parecer com a fruta. A parte bojuda da pera podia ser lentamente aberta, como um fórceps, por meio de uma espécie de manivela.

Adúlteros e homossexuais eram geralmente as vítimas desse cruel aparelho, que era inserido no ânus ou na vagina e lentamente aberto. Geralmente não levava à morte, mas podia criar dores crônicas que permaneciam para sempre. Mentirosos, por vezes, tinham a pera enfiada em sua boca e aberta aos poucos.

Mesa de evisceração



Tornou-se famosa no cinema, para quem se lembra de uma das cenas finais de “Coração Valente”. A mesa possuía uma espécie de gancho com uma manivela acionável. 

O inquisidor abria a barriga do herege, deitado sobre a mesa, e prendia um gancho em seus intestinos – e começava a rodar a manivela. A velocidade da evisceração dependia, necessariamente, da gravidade da ofensa cometida contra a Santa Sé.

Muitas outras torturas foram aplicadas pela Inquisição nesse período – a criatividade dos aparelhos e engenhocas somente é superado pela crueldade com a qual eram aplicados.


Frase de um ditador!



"O ideal de um partido é que ele pudesse ganhar a presidência, 27 governadores, 81 senadores e 513 deputados sem se aliar a ninguém. Seria maravilhoso" (Lula)

Ditador

Ditador era o título de um antigo soberano magistrado apontado pelo senado romano, da Republica de Roma, para governar o estado em tempo de emergências, e cujo poder acabava com a resolução da causa que lhe dera o ser, ou quando muito durava seis meses.

No sentido moderno, refere-se a um governante absoluto ou autocrático que assume solitariamente o poder sobre o Estado (apesar de o termo não ser aplicado a monarquias absolutistas).

O primeiro que logrou este título foi Tito Lárcio Flavo, que por ter aplacado uma sedição, conseguiu está honra, ano da Fundação de Roma duzentos e cinquenta e seis.

Evolução

Os ditadores romanos eram geralmente apontados por um cônsul e eram investidos de avassaladora autoridade sobre os cidadãos, mas eram originalmente limitados por um mandato de seis meses e não possuíam poderes sobre as finanças públicas.

Sula e Júlio Cesar, entretanto, aboliram estas limitações e governaram sem estas restrições. Os romanos abandonaram a instituição da ditadura após o assassinato de César.

Na modernidade

Ditadores modernos geralmente ascenderam ao poder em tempos de crise. Muitas vezes eles tomaram o poder através de um golpe de estado, mas em outras, notavelmente Benito Mussolini na Itália e Adolf Hitler na Alemanha, ascenderam ao cargo através de meios legais e, uma vez no poder, gradualmente dissolveram as suas restrições constitucionais.

A concentração de poder do Partido Comunista da União Soviética em Josef Stalin se desenvolveu numa ditadura pessoal, mas após a sua morte emergiu um sistema de ditadura coletiva.

Diversas nações latino-americanas e africanas passaram por diversas ditaduras, muitas sob o comando de uma junta militar, como por exemplo no Uganda, onde Idi Amim exercia o seu poder, e Augusto Pinochet, no Chile.

Era Clássica

No sistema da Republica Romana, o ditador romano era a pessoa a quem era concedido temporariamente um significativo poder sobre o Estado durante tempos de guerra. O mandato durava apenas seis meses.

O modelo ideal foi Lúcio Quincio Cincinato, que, de acordo com a lenda, estava arando a terra quando chamado para ser ditador, saindo para salvar Roma e depois retornando ao trabalho, renunciando todas a todas honras e poder, após apenas três meses. Outros ditadores famosos foram Sula e Júlio Cesar.

Era Moderna

Em sua acepção moderna, o termo ditador é geralmente usado para descrever um líder que possui um extraordinário poder pessoal, especialmente o poder de fazer leis, sem que exista um poder legislativo independente.

É comparável (embora não seja sinônimo) do conceito grego de tirano. Indivíduos muito diferentes são descritos como ditadores - desde ministros de governos legalmente estabelecidos, como Antônio de Oliveira Salazar, Adolf Hitler, Getúlio Vargas, Benito Mussolini e Engelbert Dollfuss, ditadores de fato, como Manuel Noriega, estratocratas como Francisco Franco e Augusto Pinochet, até comunistas como Fidel Castro, Kim Jong-il e Josef Stalin.

O termo também tem sido associado com brutalidade e opressão, já que é comum ditadores perseguirem seus oponentes ou dissidentes. Outro traço recorrente é a megalomania, já que muitos ditadores instituem um culto de personalidade e se autoconcedem títulos grandiloquentes.

A associação entre ditadores e militares também é comum. Muitos ditadores se apresentam publicamente usando fardamento militar, mesmo não sendo militares de carreira - como que lembrando que seu poder foi instituído pela força das armas.

Violação dos Direitos Humanos

É comum um ditador assumir políticas ou perpetrar diversas violações dos direitos que constam na Declaração Universal dos Direitos Humanos, sendo comum que optam por alcançar os seus fins sem olhar aos meios.

Sob a ditadura do líder soviético Josef Stalin, dezenas de milhões de pessoas morreram executadas em purgas, privadas de alimentos acabando por morrer de fome como aconteceu no Holodomor, ou acabaram por sucumbir nos campos de trabalho forçado conhecidos por Gulags.

Pol Pot, que se tornou líder do Camboja em 1975, é o responsável pela morte de cerca de 1,7 milhão de pessoas (do total de uma população de sete milhões), resultado das suas políticas nos três anos em que foi ditador. Hoje em dia Pol Pot é referido por vezes como o "Hitler do Camboja" e um "tirano genocida".

Ditador benevolente

O ditador benevolente é uma versão mais moderna do “déspota esclarecido”, sendo um governante absoluto que exerce o seu poder político para o benefício do povo, em vez de seu próprio.

Na antiguidade, Lúcio Quincio Cincinato foi reconhecido durante a Roma antiga como sendo o exemplo de ditador benevolente, sendo que havia sido chamado para exercer o cargo de ditador e, após ter resolvido a crise na república, regressou à sua vida pastoril; Júlio Cesar foi visto também como um ditador benevolente por alguns, tendo sido assassinado por aqueles que o viam como um tirano.

Na era moderna, alguns historiadores defendem certos ditadores como tendo sido benevolentes, como é o caso de Lee Kuan Yew, que fez com que Singapura deixasse de ser um entreposto colonial subdesenvolvido para se tornar num dos Tigres Asiáticos.

Antônio de Oliveira Salazar, que governou Portugal pela Grande Depressão e durante a primeira metade da Guerra do Ultramar, manteve o país na neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial, acabando com o conflito entre o Estado e a Santa Sé, modernizando o país e alcançando altos níveis económicos, apesar de ter permitido a censura e uma polícia política.

Deng Xiaoping, que afastou a República Popular da China do maoismo e iniciou a construção da potência econômica que faz hoje da China a maior economia emergente do mundo.

Este termo é altamente subjetivo, sendo que é atribuído a muitos ditadores pelos seus defensores, além de que alguns tenham sido benevolentes socialmente e um desastre economicamente, enquanto outros benevolentes economicamente e ao mesmo tempo que governavam com punho de ferro.

terça-feira, outubro 10, 2023

James Cromwel, Vegano


 

James Cromwel, Vegano, completou 83 anos em 28 de janeiro de 2023. "Em 1975, andei de bicicleta pelo país. Passeando pelo Texas, passei por ranchos que nunca tinha visto antes.

Foi uma visão verdadeiramente reveladora, desoladora e terrível. Naquele momento, eu nem sabia que era ser vegetariano e de repente pensei: não posso mais comer animais...

Depois, no set do filme "Babe", depois de trabalhar toda a manhã com animais, vi-os como se fossem meus parentes na sala de jantar.

Fazer esse filme abriu meus olhos e descobri sua inteligência e personalidade. Todos os animais têm uma incrível capacidade de amar, se alegrar e sofrer. Foi então que eu disse: "Tenho que tentar ser vegano."

O matadouro, onde acabam todos os animais da pecuária, vítimas inocentes e indefesas das indústrias de carne, laticínios e ovos.

Se você ainda está comendo qualquer produto animal, é hora de parar, pelo bem da sua PRÓPRIA saúde e reduzir essa atrocidade massiva.

Isso é ERRADO, é obscenamente bárbaro, é um grande crime contra a Natureza e ao mudar, como milhões de pessoas já fizeram, para uma dieta baseada em plantas, estamos passando de um mundo baseado em assassinato e violência para um baseado em amor e respeito

 

Pilatos – O Santo


  

Pilatos – O Santo Você sabia que Pilatos é considerado santo por alguns cristãos orientais?

Devido à postura relutante de Pilatos em condenar Jesus Cristo à morte, a Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo acredita que ele se tornou de fato um cristão e o venera como mártir e santo.

Uma crença que é historicamente compartilhada pela Igreja Ortodoxa Copta. Nesse sentido, a memória litúrgica de Pilatos é celebrada no dia 25 de junho, juntamente com sua esposa, Cláudia Prócula.

Com isso, muitas lendas e tradições populares sobre Pilatos e Cláudia surgiram ao longo do tempo. Mas o que sabemos de fato sobre o governador romano?

Flávio Josefo cita que Pilatos entrou em Jerusalém no ano 26, onde houve um tumulto porque ele desfilou com ídolos pagãos pelas ruas. Depois da morte de Jesus Cristo, há poucas menções a Pilatos, sobre novos incidentes.

Diz-se que ele foi afastado após 10 anos em seu cargo e chamado à Roma. Como era inverno, não podia fazer a viagem por mar e foi por terra.

Por coincidência, naqueles dias, o imperador Tibério morreu e desde então não há mais relatos oficiais sobre ele.

Por isso, não sabemos se os relatos populares sobre a conversão de Pilatos e Cláudia, que resultaram na veneração por parte dos coptas e etíopes, são historicamente precisos.

Ao que parece, alguns padres da Igreja, como Eusébio de Cesaréia, sugerem que a conversão aconteceu de fato. Contudo, os fatos relacionados ao Pilatos histórico permanecem muito obscuros.

Apesar disso, Pilatos faz parte da memória e da cultura cristã, sendo, inclusive, citado no Credo niceno-constantinopolitano.