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quarta-feira, agosto 16, 2023

Viver ou juntar dinheiro?


  

Viver ou juntar dinheiro? - Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico.

Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário.

Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.

Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz.

Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho? (Max Gehringer) 

O Oásis de Siwa

 


Siwa é um oásis no Deserto da Líbia, cerca de 50 km (30 mi) leste da fronteira Líbia e 560 km (348 mi) do Cairo.

A presença humana no oásis está atestada desde o Paleolítico. No que diz respeito às relações do oásis com a civilização do Antigo Egito, nada se sabe destas até ao período da XXVI dinastia.

De acordo com uma lenda transmitida pelo historiador grego Heródoto, o rei Cambises da Pérsia (524 a.C.) teria enviado um exército de 50 000 soldados para atacar o oásis, mas este teria desaparecido no meio das areias do deserto próximas do oásis.

O oásis tornou-se famoso na Antiguidade devido a nele se encontrar o oráculo de Amon, cujo templo teria sido construído pelo faraó Amásis. 

A localização do templo foi identificada em 1899 pelo egiptólogo alemão Georg Steindorff em Aghurmi (a leste). 

Este templo era de dimensões pequenas (14 x 22 m), julgando-se ter sido construído por trabalhadores gregos, possivelmente da Cirenaica. Em Um el-Ubeida encontram-se ainda as ruínas de um templo dedicado a Amon-Ré que possui inscrições do faraó Nectanebo II.

Depois de ter conquistado o Egito aos Persas, Alexandre Magno dirigiu-se ao oásis de Siwá para consultar o oráculo, tendo sido confirmado não só como filho de Zeus, mas do deus egípcio Amon.

Este ato é interpretado como uma manobra de propaganda que visava legitimar o poder de um estrangeiro sobre o Egito.

Pouco se sabe da história do oásis durante o período romano, embora os sacerdotes tenham continuado a prestar culto a Amon até ao século VI d.C.

O primeiro europeu a visitar o oásis foi William George Browne em 1792 (De fato, o primeiro europeu a visitar o Oasis foi Alexandre o Grande em 330 a.C).

Teve que o fazer disfarçado de árabe dado que os habitantes eram hostis a estrangeiros. Em 1820 o oásis foi conquistado por Mehmet Ali, governador do Egito (na época parte do Império Otomano).

Nos anos 80 do século XX foi construída uma estrada de asfalto que liga o oásis a Marsa Matruh, quebrando-se assim o isolamento



Retrato de uma Dama na Rede de Descanso


 

Retrato de uma Dama na Rede de Descanso. Pintura de Aurélio de Figueiredo, 1885. Coleção Particular

Para as mulheres da classe dominante a sociabilidade era reduzida e em geral restrita ao núcleo familiar.

A rua continuava a ser domínio de escravos e vendedores ambulantes. As mulheres de alta classe não eram vistas nas ruas ou em outros lugares públicos com exceção da igreja.

O fato de viver na cidade não alterara profundamente a segregação em que a mulher de classe alta vivera nas zonas rurais.

Não foram raros os viajantes que, passados os meados do século, ainda estranhavam o costume que os brasileiros tinham de segregarem esposas e filhas.

Imperava na cidade como no campo uma severa disciplina patriarcal. Nos grandes centros do litoral, principalmente na Corte ou em São Paulo, onde se fundara a Faculdade de Direito, a mulher gozaria pouco a pouco de maior autonomia, frequentando teatros e bailes.

Mesmo o hábito de sair às compras, de percorrer as lojas, só se desenvolveria mais tarde, sendo costume das mulheres de classe alta mandarem vir das lojas amostras das mercadorias que desejavam comprar.

Exercendo funções exclusivamente domésticas, limitadas no convívio social, reduzidas à convivência com as escravas, era precária, em geral, sua educação, como bem observou Gilberto Freyre.

Os mais bens educados, quando ficavam viúvas, ou na ausência dos maridos, se tornavam as administradoras das Fazendas.

Nos grandes centros havia exceções, principalmente na Corte, onde se reunia o melhor da sociedade da época.

A inglesa Maria Graham conheceu senhoras brasileiras que poderiam frequentar qualquer salão dos mais civilizados da Europa, sem se sentirem pouco à vontade.

Por toda parte as mulheres das camadas inferiores gozavam de uma liberdade de circulação e independência desconhecida das que integravam a elite.

Fonte: Da Monarquia à República - Momentos Decisivos. Emília Viotti da Costa

A Aurora Polar


 

A aurora polar é um fenômeno ótico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.

Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora e Bóreas, deus grego, representante dos ventos nortes). A ocorrência deste fenômeno depende da atividade das fulgurações solares.

Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.

O fenômeno não é exclusivo somente ao planeta Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Marte e Vênus e Saturno. 

Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.

Mecanismo

A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente.

Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.

Aurora Polar Terrestre

A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a 15 keV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em altitudes entre 80 e 150 km.

Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização, dissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização, elétrons são ejetados, os quais carregam energia e criam um efeito dominó de ionização em outros átomos. 



A excitação resulta em emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes emitem luz em frequências específicas enquanto se estabilizam. Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para acontecer, o nitrogênio estabiliza-se e emite luz instantaneamente.

Tal processo, que é essencial para a formação da ionosfera terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual elétrons atingem uma superfície de fósforo, alterando o nível de energia das moléculas e resultando na emissão de luz.

De modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigênio em altas camadas atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde.

Quando a tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude), produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de nitrogênio (predominante) e oxigênio. Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde.

O fenômeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada de átomos de nitrogênio, sendo que a primeira é um bom meio para observá-lo do espaço (mas não em terra firme, pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a imagem mostra precipitações de elétrons de alta energia.

A interação entre moléculas de oxigênio e nitrogênio, ambas gerando tonalidades na faixa do verde, cria o efeito da "linha verde auroral", como evidenciado pelas imagens da Estação Espacial Internacional.

Da mesma forma a interação entre tais átomos pode produzir o efeito da "linha vermelha auroral", ainda que mais raro e presente em altitudes mais altas.

A Terra é constantemente atingida por ventos solares, um fluxo rarefeito de plasma quente (gás de elétrons livres e cátions) emitidos pelo Sol em todas as direções, um resultado de milhões de graus de temperatura da camada mais externa da estrela, a coroa solar.

Durante tempestades magnéticas os fluxos podem ser bem mais fortes, assim como o campo magnético interplanetário entre os dois corpos celestes, causando distúrbios pela ionosfera em resposta às tempestades.

Tais distúrbios afetam a qualidade da comunicação por rádio ou de sistemas de navegação, além de causar danos para astronautas em tal região, células solares de satélites artificiais, no movimento de bússolas e na ação de radares. A resposta da ionosfera é complexa e de difícil modelagem, dificultando a predição para tais eventos.




A magnosfera terrestre é uma região do espaço dominada por seu campo magnético. Ela forma um obstáculo no caminho do vento solar, causando sua dispersão em sua volta. Sua largura é de aproximadamente 190 000 km, e do lado oposto ao sol uma longa cauda magnética é estendida para distâncias ainda maiores.

As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos polos magnéticos. Quando a atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3 000 km, podendo aumentar para 4 000 ou 5 000 km quando os ventos solares são mais intensos.

A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra. Tanto a magnetosfera quanto os ventos solares podem conduzir eletricidade. É conhecido que se dois condutores elétricos ligados por um circuito elétrico são imersos em um campo magnético e um deles move-se relativamente ao outro, uma corrente elétrica será gerada no circuito.

Geradores elétricos ou dínamos fazem uso de tal processo, mas condutores também podem ser constituídos de plasmas ou ainda outros fluidos. Seguindo a mesma ideia, o vento solar e a magnetosfera são fluidos condutores de eletricidade com movimento relativo, e são capazes de gerar corrente elétrica, que originam tal efeito luminoso.

Como os polos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões aurorais não estão alinhadas com o polo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.

terça-feira, agosto 15, 2023

O homem das botas verdes.


Por quase 20 anos todos os alpinistas passaram por cima de suas pernas na escala do Evereste 

O homem das botas verdes. - Resgatar escaladores vivos da Zona da Morte no Monte Everest é muito arriscado, remover seus corpos é quase impossível!

Muitos montanhistas mortos permanecem exatamente onde caíram, congelados no tempo para servir como marcos macabros para os vivos.

Durante muitos anos centenas de pessoas passaram pelo corpo de Tsewang Paljor, mais conhecido como "Botas Verdes", mas poucos deles realmente conhecem sua história.

O corpo humano não foi projetado para suportar os tipos de condições encontradas no Monte Everest. Além da chance de morte por hipotermia ou falta de oxigênio, a mudança drástica na altitude pode desencadear ataques cardíacos, derrames ou inchaços cerebrais.

Na Zona da Morte da montanha (a área acima de 26.000 pés), o nível de oxigênio é tão baixos que os corpos e mentes dos alpinistas começam a desligar.

Com apenas um terço da quantidade de oxigênio existente no nível do mar, os montanhistas enfrentam tanto perigo com o delírio quanto com a hipotermia.

De 1924 (quando os aventureiros fizeram a primeira tentativa documentada de atingir o pico) até 2015, 283 pessoas morreram no Everest. A maioria deles nunca saiu da montanha.

George Mallory, uma das primeiras pessoas a tentar escalar o Everest, também foi uma das primeiras vítimas da montanha.

Os alpinistas também correm o risco de contrair outro tipo de doença da mente: a febre do cume. Febre do cume é o nome que se tem dado ao desejo obsessivo de chegar ao topo que leva os alpinistas a ignorar os sinais de alerta de seus próprios corpos.

Essa febre do cume também pode ter consequências letais para outros escaladores, que podem se tornar dependentes de um bom samaritano se algo der errado durante a subida.

A morte de David Sharp em 2006 gerou grande controvérsia, já que cerca de 40 alpinistas passaram por ele a caminho do cume, supostamente sem perceber sua condição quase fatal ou abandonando suas próprias tentativas de parar e ajudar.

Durante quase 20 anos, no caminho do cume era possível ver o de "Botas Verdes", uma das oito pessoas mortas na montanha durante uma nevasca em 1996.

O cadáver, que recebeu esse nome por causa das botas de caminhada verdes neon que usa, ficava enrolado em uma caverna de calcário na rota do cume Nordeste do Monte Everest.

Todos os que passavam por ali eram forçados a passar por cima de suas pernas em um forte lembrete de que o caminho ainda é traiçoeiro, apesar de sua proximidade com o cume.

Acredita-se que Green Boots seja Tsewang Paljor (seja Paljor ou um de seus companheiros ainda está em debate), um membro de uma equipe de escalada de quatro homens da Índia que fez sua tentativa de chegar ao cume em maio de 1996.

Paljor, de 28 anos, era um oficial da polícia de fronteira indo-tibetana que cresceu no vilarejo de Sakti, que fica no sopé do Himalaia. Ele ficou emocionado ao ser selecionado para fazer parte do time exclusivo que esperava ser o primeiro indiano a chegar ao topo do Everest pelo lado Norte.

A equipe partiu em uma onda de excitação, sem perceber que a maioria deles nunca deixaria a montanha. Apesar da força física e do entusiasmo de Tsewang Paljor, ele e seus companheiros estavam completamente despreparados para os perigos que enfrentariam na montanha.

Harbhajan Singh, o único sobrevivente da expedição, lembrou como foi forçado a recuar devido à piora constante do tempo. Embora ele tentasse sinalizar para os outros retornarem à relativa segurança do acampamento, eles seguiram em frente sem ele, consumidos pela febre do cume.

Tsewang Paljor e seus dois companheiros de equipe realmente alcançaram o cume, mas enquanto faziam a descida foram apanhados por uma nevasca mortal.

Eles não foram ouvidos nem vistos novamente, até que os primeiros alpinistas que buscavam abrigo na caverna de calcário encontraram Green Boots, deitado e congelado, em uma eterna tentativa de se proteger da tempestade.

Há um mistério cerca o cadáver do Botas Verdes. Em 2014, os visitantes relataram que o corpo havia sumido - muitos pensaram que ele havia sido removido ou enterrado no local. Mas autoridades tanto da China quanto do Nepal afirmaram que eles não foram responsáveis por tal sumiço.

Em 2017, surgiram inúmeros relatos sobre uma suposta localização dos restos mortais, porém, esses relatos são difusos e não conseguem estabelecer uma narrativa completa para o desaparecimento. O paradeiro do Botas Verdes permanece um mistério até os dias de hoje.

A teoria mais aceita é que a pedido da família de Paljor, alguém enterrou o corpo com neve e pedras.

A presença de Green Boots no Everest tornou-se um símbolo importante para os alpinistas que tentam chegar ao cume da montanha.

O corpo é um lembrete dos perigos de escalar o Everest e da importância de estar preparado para as duras condições da montanha. (A História Esquecida)


Mapa da Localização

Adotei o teu cão hoje!


 

Adotei o teu cão hoje. Aquele que deixaste no abrigo. Aquele que tiveste durante 10 anos. Que você não quer mais ficar com ele.

Adotei o teu cão hoje. Sabia que ele perdeu peso? Sabia que ele está aterrorizado e deprimido? E parece que ele perdeu toda a confiança?

Adotei o teu cão hoje. Ele tinha pulgas e sofria com o inverno. Acho que não se importa em que estado ele está? Disseram-me que o tinhas deixado.

Adotei o teu cão hoje. Tiveste um bebê ou mudaste? Você tem alergia desenvolvida? Ou não havia razão, porque é que ele não pôde ficar contigo?

Adotei o teu cão hoje. Ele quase não brincar e mal come. Acho que ele está muito triste e vai demorar, antes que ele consiga sua confiança novamente.

Adotei o teu cão hoje. E aqui vamos amá-lo. Ele encontrou sua família para sempre. E um lugar quente para relaxar.

Adotei o teu cão hoje. E eu lhe darei tudo: paciência, amor e segurança. Para que ele possa esquecer sua covardia.

Heart For Animals

A Origem da Infelicidade Humana


A Origem da Infelicidade Humana - Enquanto não possuía nada além da minha cama e dos meus livros, eu estava feliz. Agora eu possuo nove galinhas e um galo, e minha alma está perturbada. A propriedade me tornou cruel.

Sempre que comprava uma galinha amarrava-a dois dias a uma árvore. Remendei a cerca do meu quintal, a fim de evitar a evasão dos meus pássaros, e a invasão de raposas de quatro e dois pés.

Eu me isolei, fortifiquei a fronteira, tracei uma linha diabólica entre mim e meu vizinho. Dividi a humanidade em duas categorias; eu, dono das minhas galinhas, e os outros que podiam tirá-las de mim.

Eu defini o crime. O mundo encheu-se para mim de alegados ladrões, e pela primeira vez eu lancei do outro lado da cerca um olhar hostil.

Meu galo era muito jovem. O galo do vizinho pulou a cerca e começou a corte das minhas galinhas e a amargar a existência do meu galo. Despedi o intruso a pedrada, mas eles pularam a cerca e depositaram seus ovos na casa do vizinho.

Eu reclamei os ovos e meu vizinho me odeia. Desde então vi a cara dele na cerca, o seu olhar inquisidor e hostil, idêntico ao meu.

Suas galinhas passavam a cerca, e devoravam o milho molhado que consagrava aos meus. As galinhas dos outros me pareciam criminosas.

Persegui-as e cego pela raiva matei uma. O vizinho atribuiu grande importância ao atentado.

Ele não aceitou uma indenização pecuniária. Retirou gravemente o corpo do seu frango, e em vez de comê-lo, mostrou-o aos seus amigos, o que começou a circular pela aldeia a lenda da minha brutalidade imperialista.

Tive que reforçar a cerca, aumentar a vigilância, aumentar, em suma, meu orçamento de guerra. O vizinho tem um cão determinado a tudo; eu pretendo comprar uma arma.

Onde está minha antiga tranquilidade? Estou envenenado pela desconfiança e pelo ódio. O espírito do mal tomou conta de mim.

Eu era um homem. Agora eu sou um dono."

("Galinhas", do anarquista Rafael Barrett, Paraguai, 1910.) Um relato exemplar para discutir as célebres frases de Rousseau ou Hobbes.

Jean Jacques Rousseau, “O primeiro homem que, havendo cercado um pedaço de terra, disse “ISSO É MEU”, e encontrou pessoas tolas o suficiente para acreditar nas suas palavras, este homem foi o verdadeiro fundador da sociedade civil", em Do Contrato Social (1762).

 

A Vida é Bela



A Vida é Bela - Joseph Schleifstein foi o sobrevivente mais criança do Holocausto, cuja história é retratada no filme A Vida é Bela!

Joseph Schleifstein nasceu em Sandomierz, Polônia, em 7 de março de 1941, filho de Israel e Esther Schleifstein.

Tinha 2 anos quando ele e seus pais foram deportados para o campo Buchenwald KZ, em 1943, onde mataram mais de 50 mil pessoas.

Chegando à estação ferroviária, fizeram o costumeiro procedimento de escolha, idosos e crianças foram mandados para a esquerda - esses já recebiam a sentença de morte nas câmaras de gás.

E jovens para a direita - trabalho escravo até enquanto havia força, pois depois de algum tempo também seriam mortos.

Na confusão geral da fila, o pai de Joseph encontrou um grande saco e - com um severo aviso para ficar absolutamente quieto - colocou seu filho nele.

Com a ajuda de outros internos, milagrosamente conseguiu esconder seu filho dos oficiais nazistas até que o exército dos EUA libertou o campo KZ em 12 de abril de 1945.

Após a guerra, pai e filho partiram para encontrar Esther, que também milagrosamente sobreviveu e se reencontraram em Dachau, sul da Alemanha.

Schleifstein e seus pais emigraram para os Estados Unidos, permanecendo em silêncio sobre suas experiências de guerra, mesmo com seus filhos.

Sua história foi revelada em 1999, sendo retratada em A VIDA É BELA, filme vencedor de 3 Oscar.