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sexta-feira, agosto 18, 2023

A tristeza do "quase"



Foi quase gol. O que não o impediu de chorar pelo time, rebaixado, desmoralizado e humilhado mais uma vez. Debruçara-se à janela quase a tempo. Mas perdeu a mais intensa chuva de estrelas cadentes dos últimos vinte anos.

Tirara quase sete. E ainda assim, teve que trocar o videogame por boas horas de estudo para a prova de recuperação. Chegou quase às dezesseis. O que impossibilitou que tomasse o ônibus das quinze e cinquenta e quatro.

Juntou quase um bilhão de reais. O que não foi suficiente para que fizesse parte da lista dos mais ricos do mundo pela Forbes. Ganhara quase sete quilos. Mas ainda assim, não era gordo o suficiente para entrar na fila da cirurgia bariátrica pelo SUS.

Quase fora diagnosticado com dengue. O que não foi suficiente para que pegasse duas semaninhas de atestado médico. Quase fora promovido. Porém, como continuará sendo estagiário, não teve condições de pagar a viagem dos sonhos para o pai em estado terminal.

Há algo mais nocivo do que um quase? Do que uma quase conquista? Do que uma quase certeza? Do que um quase amor? Viver na iminência é ter um pé na beira do abismo e não poder se jogar ao mar.

É ver o trio elétrico e não poder correr atrás por causa da perna engessada. É esticar os braços para fora da janela e perceber que o trem é tão veloz que sequer os dedos se tocaram.

Sempre que a gente quase, a gente não foi. Sempre que a gente quase, a gente não é. Sempre que a gente quase, a gente não será.

Pela primeira vez na vida, quase gozara. Mas morreu sem saber o que é ter um orgasmo. (Bruna Grotti)

O Último Abraço Antes da Morte


 

Essa fotografia é conhecida como "o último abraço antes da morte", a foto retrata um incidente ocorrido em 29 de outubro de 2013. Dois homens aparecem abraçados no topo de um aerogerador que está em chamas.

A situação começou quando uma equipe de quatro técnicos da Ooltgensplaat, na Holanda, estava realizando a manutenção regular de uma turbina eólica em uma altura de quase 70 metros. Repentinamente, o aerogerador pegou fogo.

O incêndio se espalhou rapidamente, bloqueando a única rota de fuga pela escada que levava à saída.

Dos quatro técnicos, dois conseguiram escapar, mas os outros dois, jovens de 19 e 21 anos, ficaram abraçados. Um deles ficou preso na parte superior, sem possibilidade de fuga, enquanto o outro escolheu pular.

A triste fotografia registrou o momento final antes que cada um escolhesse seu destino. Os jovens fundiram-se em um abraço que durou poucos segundos. 

Depois, um deles optou por pular no vazio. O outro decidiu permanecer na estrutura até o final. Ambos foram encontrados sem vida pelos bombeiros.

quinta-feira, agosto 17, 2023

George Everest


 

Coronel Sir George Everest nasceu em Gwernyale no País de Gales no dia 4 de julho de 1790. Foi um geógrafo, engenheiro cartógrafo e topógrafo galês. Ocupou o cargo de Engenheiro Cartógrafo Geral da Índia (Surveyor General of India) entre 1830 e 1843.

O Monte Everest foi nomeado em sua homenagem devido aos seus estudos, por seu sucessor, Andrew Scott Waugh.

Vida

Everest após estudar numa academia militar, em Woolwich, onde se sobressaiu em Matemática, viajou para a Índia em 1806 como um cadete da artilharia. Quando chegou lá foi selecionado por Thomas Stamford Raffles para formar parte do reconhecimento de Java, entre 1814 e 1816.

Em 1818 começou a servir como assistente do Coronel Lambton, que havia dado início às medições trigonométricas do subcontinente em 1806, no chamado Great Trigonometrical Survey (Grande Levantamento Topográfico da Índia).

Depois da morte de Lambton em 1823, tornou-se perito superintendente e em 1830 foi nomeado perito geral da Índia.

Foi o responsável por terminar o grande estudo cartográfico da Índia, ao longo do arco meridiano do sul indiano estendendo-se até o norte do Nepal, cobrindo uma distância de aproximadamente 2 400 quilômetros. Este estudo foi iniciado por William Lambton em 1806 e durou diversas décadas até sua conclusão.

Retirou-se em 1843, e foi viver na Inglaterra, onde chegou a ser membro da Royal Society. Tornou-se cavalheiro real em 1861 e em 1862 foi eleito vice-presidente da Royal Geographical Society.

Morreu em Greenwich, um distrito de Londres, no dia 1 de dezembro de 1866 e foi enterrado em Hove, próximo de Brighton. 

Nome do Monte Everest

George Everest não tinha ligação direta com a montanha que leva seu nome, que ele nunca viu. Foi, no entanto, responsável por contratar Andrew Scott Waugh, que fez as primeiras observações formais da montanha, e Radhanath Sikdar, que calculou sua altura.

Antes de sua importância ser percebida, o Monte Everest era originalmente conhecido como Pico "B" e mais tarde como Pico XV.

Em março de 1856, Waugh escreveu à Royal Geographical Society para anunciar que a montanha era considerada a mais alta do mundo, e propôs que fosse nomeada "em homenagem ao meu ilustre predecessor", pois era "sem nenhum nome local que possamos descobrir" - a "denominação nativa, se tiver qualquer um, provavelmente não será verificado antes de nos permitirmos penetrar no Nepal".

Na verdade, havia vários nomes nativos entre nepaleses e tibetanos, mas essas áreas foram fechadas para os britânicos na época e as pessoas que moravam mais ao sul do Himalaia não tinham um nome específico para o pico.

Na década após 1856, a proposta de Waugh foi amplamente debatida pela Royal Geographical Society e órgãos semelhantes. Outros estudiosos da India apresentaram nomes nativos que eles acreditavam estarem corretos, como "Deva-dhunga" de Brian Houghton Hodgson e "Gaurisankar" de Hermann Schlagintweit.

O próprio Everest objetou que seu nome fosse usado, já que "o nativo da Índia" não podia pronunciá-lo e ele não podia ser escrito em hindi. No entanto, em 1865 a Royal Geographical Society oficialmente se estabeleceu no "Monte Everest" como o nome.




Bateau Mouche IV - A Tragédia


Bateau Mouche IV - A Tragédia - O Bateau Mouche IV foi uma embarcação de turismo de que naufragou na costa brasileira no dia 31 de dezembro de 1988, mais precisamente na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, quando estava a caminho de Copacabana.

Das 142 pessoas a bordo, 55 morreram. Acredita-se que a embarcação estivesse superlotada, além de apresentar uma série de falhas.

A embarcação, um antigo barco de pesca fabricado em Fortaleza em 1970 e batizado inicialmente como "Kamaloka", havia sido modificada várias vezes, destacando-se o acréscimo de um terraço suplementar.

Durante as comemorações do Ano Novo de 1989, embora estivesse regularizada pelas autoridades competentes e fosse considerada um cartão-postal da cidade do Rio de Janeiro.

Ao se deslocar para fora da barra da baía de Guanabara para assistir à queima de fogos na praia de Copacabana, deparou-se com ondas pesadas no mar, vindo a adernar.

A rápida e acentuada movimentação de carga nos andares superiores causou o naufrágio, no qual morreram 55 dos 142 passageiros a bordo.

A traineira Evelyn Maurício tinha partido de Niterói com os pescadores Jorge de Souza, João Batista de Souza Abreu, Marcos Vinícius Lourenço da Silva, Francisco Carlos Alves de Moraes e Jorge Luiz Soares de Souza e as suas respectivas famílias, com destino a Copacabana.

No caminho cruzaram com o Bateau Mouche IV, iluminado e muito cheio. Os pescadores presenciaram o naufrágio, e tornaram-se heróis ao jogarem boias, cabos e cordas para salvar cerca de 30 náufragos, que foram retiradas do mar pelos braços.

No inquérito que se seguiu foram apontados diversos responsáveis, entre eles a empresa de turismo, os passageiros que disputavam um lugar a boreste do terraço da embarcação, as autoridades competentes do estado do Rio de Janeiro, e a Capitania dos Portos, dando lugar a um longo processo judicial.

O laudo pericial apontou que o Bateau Mouche IV transportava mais que o dobro da lotação permitida (62 passageiros).

Os sócios majoritários da empresa Bateau Mouche Rio Turismo, Faustino Puertas Vidal e Avelino Rivera (espanhóis) e Álvaro Costa (português), foram condenados por homicídio culposo (sem a intenção de matar), sonegação fiscal e formação de quadrilha, em maio de 1993, a quatro anos de prisão em regime semiaberto (só dormiam na prisão), mas em fevereiro de 1994 eles fugiram para a Espanha.

A atriz Yara Amaral perdeu a vida na tragédia. Também se encontrava a bordo da embarcação o ex–ministro do Planejamento, Aníbal Teixeira, que sobreviveu.

Principais causas do Naufrágio

1. Excesso de peso (carga) e passageiros;

2. Posicionamento de duas caixas d'água no teto da embarcação e substituição do piso de madeira original do convés superior por um piso de concreto, elementos que deslocaram o centro de gravidade para cima, ajudando a embarcação a adernar ao ser exposta ao mar revolto;

3. Os passageiros se deslocaram, simultaneamente, para boreste do "Bateau Mouche";

4. As escotilhas e vigias não eram estanques e, com o excesso de peso, ficaram abaixo do nível do mar e alagaram os compartimentos inferiores;

5. As bombas de esgotamento (que jogam a água para fora da embarcação, em caso de alagamento) não funcionavam perfeitamente.



Fatos Históricos e Relevantes

·   Neste acidente, 55 pessoas morreram de um total de 142 passageiros que aguardavam a virada do ano na baía da Guanabara.

· O embarque foi no píer do restaurante Sol e Mar, atual Real Astória, Praia do Botafogo, zona sul do Rio, às 21h15m.

· A embarcação foi construída em 1970 em Fortaleza, e chegou a pertencer ao empresário carioca Alfredo Saade.

· Bateau Mouche IV adernou após ser atingido por uma onda às 23h50m, emborcando e afundando de cabeça para baixo junto à extremidade norte da ilha de Cotunduba, nas coordenadas de latitude 22º 57' 62'' e longitude 43º 09' 43''.

· Com ajuda das fortes ondas, o principal motivo do naufrágio foi que, às 23h50m, todos os passageiros se movimentaram para ver os fogos de artifício por boreste do barco, o que o fez naufragar.

·   Os militares da Marinha que emitiram as licenças, apresentadas pelos proprietários do barco, nas quais a agência de turismo indiciada se baseou para vender o passeio, apesar das provas, foram inocentados de corrupção, assim como os proprietários, que receberam as menores penas.

· Sendo a implicada mais solvente, a agência de turismo teve que pagar as indenizações, vindo a falir.

· Bernardo Amaral, filho da atriz Yara Amaral, criou a associação "Bateau Mouche Nunca Mais", para defender os parentes de vítimas da tragédia.


Ilha Sentinela do Norte: O lugar mais difícil de visitar no mundo


Ilha Sentinela do Norte: O lugar mais difícil de visitar no mundo - É difícil acreditar que existem pessoas neste mundo que não sabem sobre a internet ou sobre telefones celulares.

Porém, ainda existem tribos que estão completamente à parte da civilização global e não mantêm qualquer tipo de contato com o mundo exterior. 

Com quase 60 mil anos de idade, a Ilha Sentinela do Norte é uma parte das ilhas de Andaman e Nicobar, que fica no Oceano Índico, entre Mianmar e Indonésia. Lá, é o local onde existe uma das tribos mais isoladas do planeta. 

Os sentinelenses são tão hostis ao contato externo que a ilha foi considerada o lugar mais difícil para se visitar no mundo.

Os sentinelenses parecem ser descendentes diretos dos primeiros seres humanos que surgiram a partir da África.

A quantidade de habitantes ainda não pode ser certificada, mas estima-se que ela gire em torno de 40 e 500 nativos. 

Não importa o caráter do visitante, ao chegar às margens da ilha, seja de propósito ou por acidente, os moradores recebem o intruso quase sempre da mesma forma: com lanças e flechas, em posição de ataque.

Presentes como alimentos e roupas não têm importância para eles. Essa hostilidade chegou a ponto de os nativos terem resistência no recebimento de missões de salvamento após o tsunami em 2004. 

No momento em que o tsunami desastroso atingiu o Oceano Índico, um grupo de socorristas ofereceu ajuda para os sentinelenses, por meio de um helicóptero da marinha indiana.

Eles queriam encontrar e ajudar os sobreviventes, embora as chances fossem pequenas.

Tentaram descer pacotes de comida para o chão, mas foram recebidos com a hostilidade dos moradores, inclusive um guerreiro sentinelense emergiu da selva densa e atirou uma flecha tentando atingir o helicóptero. 

Não se sabe muito sobre esse povo tribal: a linguagem é estranha e seus hábitos desconhecidos. Suas moradias estão escondidas na mata fechada, por isso não se tem nenhuma pista sobre como eles vivem.

Tudo o que se sabe é que os sentinelenses são caçadores e coletores, pois eles não cultivam nada, a princípio. Eles vivem de frutas, peixes, tubérculos, porcos selvagens, lagartos e mel.



A Índia tem a soberania sobre Sentinela do Norte, mas acredita-se que as pessoas dessa ilha sequer sabem o que é a Índia. Depois de várias tentativas fracassadas de fazer contato amigável, o governo indiano finalmente se afastou e fez com que todas as visitas à ilha fossem proibidas.

A Marinha da Índia impôs uma zona de proteção de 3 milhas para manter os turistas, exploradores e outros intrometidos à distância. Encontros acidentais ainda ocorrem e nenhum deles termina bem. 

Há várias histórias de horror de como os sentinelenses têm tratado seus convidados: a maioria das pessoas retorna da ilha aterrorizada e ferida.

Em 1896, um fugitivo das prisões britânicas da Andamans ficou à deriva no mar e acabou indo para as margens da ilha por acidente.

Poucos dias depois, um grupo de busca encontrou o seu corpo em uma praia, perfurado por flechas e com a garganta cortada.

Em 1974, um grupo foi até lá para fazer um documentário e o diretor do filme acabou sendo ferido por uma flecha na perna.



O antropólogo indiano T.N. Pandit realizou diversas viagens patrocinadas pelo governo para Sentinela do Norte no final dos anos 80 e início dos anos 90.

"Às vezes, eles viram as costas para nós e se sentam em seus quadris como se fossem defecar", disse ele.

"Isso é um símbolo de insulto para eles, já que não éramos bem-vindos”.

Surpreendentemente, houve apenas um caso em que uma pessoa de fora não enfrentou uma recepção agressiva.

Em 4 de janeiro de 1991, um grupo de 28 pessoas composto de homens, mulheres e crianças, se aproximou com Pandit e sua comitiva.

"Foi inacreditável como eles se apresentaram ao nosso encontro voluntariamente", disse ele.

"Eles devem ter decidido que havia chegado a hora de entrar em contato com outras pessoas".

 


IInfelizmente, o último contato com os habitantes da ilha, em 2006, não foi tão bem como se esperava.

Dois pescadores foram mortos, enquanto pescavam ilegalmente dentro da faixa de proteção da ilha. 

Os sentinelenses estão entre as últimas comunidades que vivem sem contato com a globalização. Talvez seja melhor deixá-los da forma como está, pois trazê-los para a civilização pode ser algo extremamente maléfico.

Afinal, eles podem não ser imunes a várias doenças existentes nos dias de hoje e pode ser extremamente complicado se adaptarem ao mundo moderno.

 


http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/diversos/3533-ilha-sentinela-do-norte-conheca-o-lugar-mais-dificil-de-visitar-no-mundo

 

quarta-feira, agosto 16, 2023

Viver ou juntar dinheiro?


  

Viver ou juntar dinheiro? - Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico.

Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário.

Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.

Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz.

Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho? (Max Gehringer) 

O Oásis de Siwa

 


Siwa é um oásis no Deserto da Líbia, cerca de 50 km (30 mi) leste da fronteira Líbia e 560 km (348 mi) do Cairo.

A presença humana no oásis está atestada desde o Paleolítico. No que diz respeito às relações do oásis com a civilização do Antigo Egito, nada se sabe destas até ao período da XXVI dinastia.

De acordo com uma lenda transmitida pelo historiador grego Heródoto, o rei Cambises da Pérsia (524 a.C.) teria enviado um exército de 50 000 soldados para atacar o oásis, mas este teria desaparecido no meio das areias do deserto próximas do oásis.

O oásis tornou-se famoso na Antiguidade devido a nele se encontrar o oráculo de Amon, cujo templo teria sido construído pelo faraó Amásis. 

A localização do templo foi identificada em 1899 pelo egiptólogo alemão Georg Steindorff em Aghurmi (a leste). 

Este templo era de dimensões pequenas (14 x 22 m), julgando-se ter sido construído por trabalhadores gregos, possivelmente da Cirenaica. Em Um el-Ubeida encontram-se ainda as ruínas de um templo dedicado a Amon-Ré que possui inscrições do faraó Nectanebo II.

Depois de ter conquistado o Egito aos Persas, Alexandre Magno dirigiu-se ao oásis de Siwá para consultar o oráculo, tendo sido confirmado não só como filho de Zeus, mas do deus egípcio Amon.

Este ato é interpretado como uma manobra de propaganda que visava legitimar o poder de um estrangeiro sobre o Egito.

Pouco se sabe da história do oásis durante o período romano, embora os sacerdotes tenham continuado a prestar culto a Amon até ao século VI d.C.

O primeiro europeu a visitar o oásis foi William George Browne em 1792 (De fato, o primeiro europeu a visitar o Oasis foi Alexandre o Grande em 330 a.C).

Teve que o fazer disfarçado de árabe dado que os habitantes eram hostis a estrangeiros. Em 1820 o oásis foi conquistado por Mehmet Ali, governador do Egito (na época parte do Império Otomano).

Nos anos 80 do século XX foi construída uma estrada de asfalto que liga o oásis a Marsa Matruh, quebrando-se assim o isolamento



Retrato de uma Dama na Rede de Descanso


 

Retrato de uma Dama na Rede de Descanso. Pintura de Aurélio de Figueiredo, 1885. Coleção Particular

Para as mulheres da classe dominante a sociabilidade era reduzida e em geral restrita ao núcleo familiar.

A rua continuava a ser domínio de escravos e vendedores ambulantes. As mulheres de alta classe não eram vistas nas ruas ou em outros lugares públicos com exceção da igreja.

O fato de viver na cidade não alterara profundamente a segregação em que a mulher de classe alta vivera nas zonas rurais.

Não foram raros os viajantes que, passados os meados do século, ainda estranhavam o costume que os brasileiros tinham de segregarem esposas e filhas.

Imperava na cidade como no campo uma severa disciplina patriarcal. Nos grandes centros do litoral, principalmente na Corte ou em São Paulo, onde se fundara a Faculdade de Direito, a mulher gozaria pouco a pouco de maior autonomia, frequentando teatros e bailes.

Mesmo o hábito de sair às compras, de percorrer as lojas, só se desenvolveria mais tarde, sendo costume das mulheres de classe alta mandarem vir das lojas amostras das mercadorias que desejavam comprar.

Exercendo funções exclusivamente domésticas, limitadas no convívio social, reduzidas à convivência com as escravas, era precária, em geral, sua educação, como bem observou Gilberto Freyre.

Os mais bens educados, quando ficavam viúvas, ou na ausência dos maridos, se tornavam as administradoras das Fazendas.

Nos grandes centros havia exceções, principalmente na Corte, onde se reunia o melhor da sociedade da época.

A inglesa Maria Graham conheceu senhoras brasileiras que poderiam frequentar qualquer salão dos mais civilizados da Europa, sem se sentirem pouco à vontade.

Por toda parte as mulheres das camadas inferiores gozavam de uma liberdade de circulação e independência desconhecida das que integravam a elite.

Fonte: Da Monarquia à República - Momentos Decisivos. Emília Viotti da Costa