Coronel Sir
George Everest nasceu em Gwernyale no País de Gales no dia 4 de julho de 1790. Foi
um geógrafo, engenheiro cartógrafo e topógrafo galês. Ocupou o cargo de
Engenheiro Cartógrafo Geral da Índia (Surveyor General of India)
entre 1830 e 1843.
O Monte
Everest foi nomeado em sua homenagem devido aos seus estudos, por seu sucessor,
Andrew Scott Waugh.
Vida
Everest após
estudar numa academia militar, em Woolwich, onde se sobressaiu em Matemática,
viajou para a Índia em 1806 como um cadete da artilharia. Quando chegou lá
foi selecionado por Thomas Stamford Raffles para formar parte do
reconhecimento de Java, entre 1814 e 1816.
Em 1818
começou a servir como assistente do Coronel Lambton, que havia dado início às
medições trigonométricas do subcontinente em 1806, no chamado Great
Trigonometrical Survey (Grande Levantamento Topográfico da Índia).
Depois da
morte de Lambton em 1823, tornou-se perito superintendente e em 1830 foi
nomeado perito geral da Índia.
Foi o
responsável por terminar o grande estudo cartográfico da Índia, ao longo
do arco meridiano do sul indiano estendendo-se até o norte do Nepal,
cobrindo uma distância de aproximadamente 2 400 quilômetros. Este estudo foi
iniciado por William Lambton em 1806 e durou diversas décadas até sua
conclusão.
Retirou-se em
1843, e foi viver na Inglaterra, onde chegou a ser membro da Royal Society.
Tornou-se cavalheiro real em 1861 e em 1862 foi eleito vice-presidente da Royal
Geographical Society.
Morreu em
Greenwich, um distrito de Londres, no dia 1 de dezembro de 1866 e foi enterrado
em Hove, próximo de Brighton.
Nome do Monte Everest
George Everest não tinha ligação direta com a montanha que
leva seu nome, que ele nunca viu. Foi, no entanto, responsável por contratar
Andrew Scott Waugh, que fez as primeiras observações formais da montanha, e
Radhanath Sikdar, que calculou sua altura.
Antes de sua importância ser percebida, o Monte Everest era
originalmente conhecido como Pico "B" e mais tarde como Pico XV.
Em março de 1856, Waugh escreveu à Royal Geographical Society para
anunciar que a montanha era considerada a mais alta do mundo, e propôs que
fosse nomeada "em homenagem ao meu ilustre predecessor", pois era
"sem nenhum nome local que possamos descobrir" - a "denominação
nativa, se tiver qualquer um, provavelmente não será verificado antes de nos
permitirmos penetrar no Nepal".
Na verdade, havia vários nomes nativos entre nepaleses e
tibetanos, mas essas áreas foram fechadas para os britânicos na época e as
pessoas que moravam mais ao sul do Himalaia não tinham um nome específico
para o pico.
Na década após 1856, a proposta de Waugh foi amplamente
debatida pela Royal Geographical Society e órgãos semelhantes. Outros estudiosos
da India apresentaram nomes nativos que eles acreditavam estarem corretos,
como "Deva-dhunga" de Brian Houghton Hodgson e
"Gaurisankar" de Hermann Schlagintweit.
O próprio Everest objetou que seu nome fosse usado, já que
"o nativo da Índia" não podia pronunciá-lo e ele não podia ser
escrito em hindi. No entanto, em 1865 a Royal Geographical Society oficialmente
se estabeleceu no "Monte Everest" como o nome.
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