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quarta-feira, maio 24, 2023

A caverna Verëvkina - A mais profunda do mundo!

A caverna Verëvkina - A mais profunda do mundo!Situada no Maciço Arabika, em Abkhazia, uma região separatista da Geórgia, encontra-se a caverna Verëvkina (Veryovkina), a caverna mais profunda do mundo, com uma profundidade recorde de 2.212 metros.

Esta região geopoliticamente complicada abriga surpreendentemente quatro das cavernas mais profundas do mundo, todas localizadas no terreno cárstico.

A descoberta da caverna Verëvkina remonta a 1968, quando espeleólogos soviéticos exploraram a caverna até uma profundidade de 115 metros.

Em 1983, uma expedição liderada por Oleg Parfenov alcançou um novo ramo a uma profundidade de 440 metros.

No entanto, só no início dos anos 2000 é que as organizações moscovitas Perovo Speleo e Speleoclub Perovo se aprofundaram na caverna.

Apesar das condições traiçoeiras, os pesquisadores perseveraram, alcançando profundidades superiores a 1.000 metros e, eventualmente, estabelecendo o recorde mundial para o sistema de cavernas mais profundo em 2017.

Levou aos membros da expedição mais de quatro dias para chegar ao sifão terminal na profundidade recorde e um tempo igual para retornar à superfície.

Os espeleólogos tiveram que passar pelo menos uma semana dentro do ambiente extremo, o que perturbou seus ritmos biológicos naturais.

A jornada às profundezas da caverna Verëvkina é desafiadora e perigosa. Os pesquisadores tiveram que descer centenas de metros em cordas, rastejar por sifões cheios de água e lama e navegar por poços e pequenos corredores horizontais.

A umidade da caverna atinge 100%, com temperaturas variando de 4 °C a 7 °C, criando um ambiente frio e úmido para os exploradores.

Durante a descida, os pesquisadores coletaram amostras de camarões raros, escorpiões e novas espécies de micro-organismos.

A caverna também contém fósseis que fornecem informações sobre seus antigos habitantes e a formação da caverna e das montanhas circundantes.

O chefe da expedição recordista, Pavel Demidov, foi um dos primeiros a alcançar a profundidade recorde. Ele descreveu a caverna como se assemelhando ao lado "oculto" da Lua.



 

A Morte trágica de Demidov

Infelizmente, Demidov morreu tragicamente em 2020 enquanto explorava outra caverna na Cordilheira Arabika.

A morte de Demidov destaca os perigos que os espeleólogos enfrentam durante suas expedições.

Em 2018, sua equipe, que incluía os fotógrafos da National Geographic Robbie Shone e Jeff Wade, escapou por pouco após a caverna ser inundada devido a fortes chuvas.

Apesar das condições adversas, pesquisadores continuam explorando a caverna Verëvkina e outras cavernas similares no Maciço Arabika para projetos de paleontologia, biologia e microbiologia.

Alguns organismos encontrados nessas cavernas podem ser benéficos para o desenvolvimento de antibióticos.

Quatro das cavernas mais profundas do mundo estão localizadas no incrível Maciço Arabika, incluindo Verëvkina, Krubera-Voronja (2.199 m), Sarma (1.830 m) e Snezhnaja (1.760 m).

Essas cavernas são encontradas em terrenos cársticos, paisagens elevadas e ricas em calcário solúvel.

Milhares de outras maravilhas subterrâneas aguardam descoberta. O carste cobre até 25% da superfície terrestre da Terra, e onde há carste, é provável que existam cavernas.

De fato, os cientistas acreditam que pode haver dezenas de milhares de cavernas não descobertas em todo o mundo, algumas das quais podem ser ainda mais profundas que a Verëvkina.

Uma possível candidata ao título de caverna mais profunda do mundo é o sistema de cavernas Chevé, no México, onde o fluxo de água sugere que pode descer quase 2,57 km na Terra.

No entanto, a identificação e acesso a essas cavernas superprofundas exigiria desenvolvimento de novos métodos, já que as técnicas de detecção remota atuais têm limitações.

Explorar as cavernas mais profundas do mundo é fundamental, pois elas abrigam organismos vivos que podem ajudar os cientistas a descobrir novos antibióticos e outros medicamentos.

Além disso, as cavernas são cápsulas do tempo do clima passado da Terra, o que permite refinar modelos climáticos e melhorar as projeções futuras.




Deus: Uma Ilusão!



Deus: Uma Ilusão! - Deus é o delírio que muitas pessoas se apegam pelo temor que a morte lhes causa. Deus é a salvação e você irá para o inferno se não for fiel a ele... Está aí à religião, um assunto quase ultrapassado que, entretanto, ainda arrebanha muitos fanáticos, mas que futuramente será esquecida.

Ser ateu não nos transforma em uma pessoa ruim, e sim em um ser que vive a realidade, sem medos e sem submeter-se a escravidão imposta por deuses.

Dizem que se você não acreditar em algo, a sua vida não tem sentido. Não é verdade. Isso é uma falsa e terrorista afirmação, uma ameaça aos “fiéis”, falando sobre pecados e inibindo as pessoas sobre o que na verdade queriam acreditar.

Alegam que graças a deus eles chegaram a onde estão, foi ele que lhes deu saúde, prosperidade, sucesso na vida. Então você não tem créditos por seus esforços?

Imagine você ficar em casa esperando por milagres. Se você lutou, suou, enfrentou todas as adversidades e conseguiu vencer, o mérito é seu! No entanto preferem dar a deus a competência. Por essa ótica, os ateus deveriam ser as pessoas mais miseráveis do mundo.

Cientificamente, deus é um estado psicológico, nada mais. Desde o início de nossos dias, começam a nos colocar as palavras mágicas em nossos cérebros de que deus é tudo e que dependemos dele para uma vida maravilhosa enquanto vivo e uma salvação da “alma” após a morte.

Deus veio de uma alegoria, o homem o criou e o transpôs como algo maior que ele próprio. O ser humano sempre foi e será dependente de algo superior. O homem primitivo, realmente não sabia de suas origens, não tinha ideia do que fossem os fenômenos da natureza. 

A solução para esses conflitos foi à imaginação de um ser superior. Ele precisava criar uma verdade absoluta, uma ação dominadora que manipula a humanidade durante séculos.

A igreja católica usa o “céu” e o “inferno” para gerar receita e poder, gerenciada por um ser que se diz representante do deus na terra (Papa), por bispos e padres mergulhados nos erros comuns de todos nós e que vivem nos amedrontando com as chamas do inferno.

Ninguém mais, até hoje, criou maior desespero entre a humanidade – em todos os sentidos – do que a própria igreja, perseguindo pessoas inocentes no período da Inquisição, das Cruzadas e ainda mais, com o terror do fogo eterno do inferno. 

Enquanto isso, o clero profanando, praticando horrendos pecados, mas se intitulando santos! Santos que obrigam a todos a cumprirem ordens de um deus que nem eles mesmos respeitam.

Se você sabe o gosto do seu deus, o que lhe agrada e não o faz, será que você também não é um pouquinho ateu? 

Existem pessoas que vivem com os joelhos calejados, as mãos quase coladas num abraço suplicante, curvados diante de padres, e quando saem da igreja fazem coisas inexplicáveis.

O que dizer dos homens bombas que matam inocentes em ações religiosas, imaginando que depois do suicídio vão estar na glória? Para a maioria, é bom acreditar em algo imaginário.

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay

terça-feira, maio 23, 2023

Submissão - O Opressor sempre conta com a ajuda de oprimidos


Submissão - O Opressor sempre conta com a ajuda de oprimidos


Submissão: disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade.

Estado Livre do Congo (Hoje, República Democrática do Congo) na época uma colônia passou por grandes atrocidades no período de 1885 e 1908.

Estima-se que de 1 a 15 milhões congoleses foram assassinados pelas forças do Rei Leopoldo II da Bélgica.

Foram feitos escravos na produção de borracha, cultivo de algodão e na caça de elefantes para extração de marfim.

Aqueles que não conseguissem atingir a produção exigida em praticamente 18 horas de trabalhos forçados, eram assassinados a sangue frio ou tinham as mãos decepadas.

Somados a esses castigos, tinham também as doenças epidêmicas e a extrema fome.

Os europeus depois da conferência de Berlim em 1884 alocaram a Bacia do Congo, uma região para organização de caridade privada dirigida por Leopoldo II que tinha uma grande ambição na expansão da colônia.

Sob o controle dele o território ultrapassou 2.600.000 km2. Os problemas financeiros eram governados por um pequeno quadro de administradores europeus.

No começo, a colônia mostra-se pouco lucrativa e insuficiente, com o estado sempre à beira da falência.

O boom na demanda por borracha natural, que era abundante no território, criou uma mudança radical na década de 1890 - para facilitar a extração e exportação de borracha.

Todas as terras "desabitadas" no Congo foram nacionalizadas, com a maioria distribuída a empresas privadas como concessões. Alguns foram mantidos pelo estado. 

Entre 1891 e 1906, as empresas foram autorizadas a fazer o que quisessem, quase sem interferência judicial, resultando em que trabalho forçado e a coerção violenta foi usada para coletar a borracha de forma barata e maximizar o lucro. 

Um exército paramilitar nativo, o Força Publique, também foi criado para fazer cumprir as políticas de trabalho.

Os trabalhadores que se recusassem a participar da coleta de borracha poderiam ser mortos e aldeias inteiras arrasadas.

Missionários que trabalhavam no Congo registraram sobre o corte das mãos dos congoleses e causou indignação quando foram divulgadas nos Estados Unidos, Reino Unido e na Bélgica e em outros lugares. 

Diante da pressão internacional, o governo Belga anexou o Estado Livre do Congo e formou o Congo Belga o que diminuiu muito os abusos.

Rei Philippe

Nem a monarquia belga nem o estado belga jamais se desculparam pelas atrocidades. Em 2020 Rei Philippe expressou seu pesar ao governo congolês por "atos de violência e crueldade" infligidos durante o governo do Estado Livre do Congo, embora não tenha mencionado explicitamente o papel de Leopoldo e alguns ativistas, o acusaram de não apresentar um pedido de desculpas completo.

No início do texto eu coloquei o significado de submissão e vou esclarecer agora. Os congoleses eram a população da colônia, por tanto, mais numerosos e deixaram-se dominar por uma minoria até chegar ao ponto da escravidão. 

É exatamente essa submissão que sempre escraviza. A passividade dos Judeus custou um preço muito alto na Segunda Guerra Mundial onde somente um campo de concentração ousou rebelar-se e chegaram a matar alguns dos seus algozes e conseguiram a liberdade de alguns.  

Francisco Silva Sousa


 

 

A Condenação de Galileo Galilei e a Interferência da Igreja Católica na Ciência.


Galileu mostra ao Doge de Veneza como usar o telescópio (afresco de Giuseppe Bertini)

A Condenação de Galileo Galilei e a Interferência da Igreja Católica na Ciência. - Galileo di Vincenzo Bonaulti de Galilei, mais conhecido como Galileu Galilei foi um engenheiro, físico e astrônomo italiano nascido em Pisa, portanto, florentino, às vezes descrito como polímata.

Frequentemente é referenciado como "pai da astronomia observacional", "pai da física moderna", "pai do método cientifico” e "pai da ciência moderna".

Galileu nasceu no dia 15 de fevereiro de 1564 em Pisa – Florença, estudou o princípio da relatividade e fenômenos como a rapidez e a velocidade, a gravidade e a queda livre, a inércia e o movimento de projeteis, mas também trabalhou em ciência e tecnologia aplicadas.

Nesse âmbito, ele descreveu as propriedades de pêndulos e "balanços hidrostáticos", inventou o termoscópio e várias bússolas militares, e usou o telescópio para observações científicas de objetos celestes. Isso tudo na época que a tecnologia vivia uma distância enorme.

Suas contribuições à astronomia observacional incluem a confirmação visual das fases de Vênus, a observação dos quatro maiores satélites de Júpiter, a observação dos anéis de Saturno e, a análise das manchas solares.

Galileu defendeu os controversos heliocentrismo e copernicanismo, quando a maioria adotava modelos geocêntricos, como o sistema ticônico (combinação dos sistemas Copernicano e Ptolemaico). 

Galileu teve a oposição de astrônomos, que duvidavam do heliocentrismo por conta da ausência da observação de uma paralaxe estelar. 

O assunto foi então investigado em 1615 pela igreja através da Inquisição Romana, que concluiu que o tema era "tolo e absurdo em filosofia e formalmente herético, pois contradiz explicitamente em muitos lugares o sentido da Sagrada Escritura.

Mais tarde, Galileu defendeu suas opiniões no Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas Mundiais (1632), que parecia atacar o papa Urbano VIII e, assim, alienou-o dos jesuítas, que até então o haviam apoiado. 

Foi julgado pela Inquisição, considerado "veementemente suspeito de heresia" e forçado a se retratar, e passou o resto de sua vida em prisão domiciliar. 

Enquanto estava preso, escreveu a obra Duas Novas Ciências, na qual resumiu o trabalho feito, cerca de quarenta anos antes, nas duas ciências atualmente designadas cinemática e força dos materiais


 Imagem: Galileu frente ao tribunal da inquisição Romana, pintura de Cristiano Banti

A condenação de Galileu Galilei

A condenação de Galileu Galilei: Quando a ciência foi amordaçada pela Igreja. O julgamento de Galileu Galilei em 1633 é um dos momentos mais sombrios da história da ciência.

O famoso astrônomo e físico foi considerado culpado de heresia pela Igreja Católica por defender a teoria heliocêntrica de Copérnico de que a Terra orbita em torno do Sol.

A condenação de Galileu é um exemplo de como a ciência pode ser amordaçada quando as crenças religiosas são colocadas acima da razão e da evidência.

A Igreja Católica, na época, considerava a teoria de Galileu uma ameaça ao dogma da criação divina e, por isso, censurou suas ideias.

Galileu foi obrigado a renunciar suas crenças sob ameaça de tortura e, mais tarde, passou o resto de sua vida em prisão domiciliar.

O julgamento de Galileu mostrou o poder que as instituições religiosas exerciam sobre a sociedade na época e o preço que os cientistas tinham que pagar por se opor às doutrinas religiosas.

Apesar da condenação de Galileu, a teoria heliocêntrica acabou sendo comprovada e a ciência progrediu, levando a uma melhor compreensão do universo.

Hoje, reconhecemos a coragem de Galileu em enfrentar a oposição da Igreja e defendemos a liberdade de pensamento e a independência da ciência.

A condenação de Galileu é uma lembrança sombria de como a ignorância e a intolerância podem atrasar o progresso e o avanço da humanidade.

Morte de Galileu

Galileu continuou a receber visitantes até 1642, quando, após sofrer febre e palpitações cardíacas, morreu em 8 de janeiro de 1642, aos 77 anos. 

O Grão-Duque da Toscana, Ferdinando II, desejava enterrá-lo no corpo principal da Basílica de Santa Cruz, ao lado dos túmulos de seu pai e de outros ancestrais, e erigir um mausoléu de mármore em sua homenagem.

Esses planos foram abandonados, no entanto, depois que o papa Urbano VIII e seu sobrinho, o cardeal Francesco Barberini, protestaram porque Galileu havia sido condenado pela Igreja Católica por "veemente suspeita de heresia". Foi então sepultado em uma pequena sala ao lado da capela dos noviços, no final de um corredor, do transepto sul da basílica até a sacristia.

Foi enterrado novamente no corpo principal da basílica em 1737, depois que um monumento foi erguido lá em sua homenagem; durante essa exumação, três dedos e um dente foram removidos de seus restos mortais. 

Um desses dedos, o dedo médio da mão direita de Galileu, está atualmente em exposição no Museo Galileo, em Florença, Itália. 


Isabella Boye Singer - O Rosto da Estátua da Liberdade

Isabella Boye Singer - O Rosto da Estátua da Liberdade - Como a viúva do criador da máquina de costura Singer deu a sua cara à Estátua da Liberdade!

Isabella Boye nasceu em Paris, na família de um pai confeiteiro africano e de uma mãe inglesa. Logo ficou claro que a natureza presenteou Isabella com uma beleza especial e mesmo muito jovem ela se tornou modelo.

Aos 20 anos, casou-se com o fabricante de máquinas de costura Isaac Singer, de 50 anos, e após a sua morte tornou-se a mulher mais rica do país.

Depois de ficar viúva, ela se casou novamente com o violinista holandês Victor Robstett, que é uma celebridade mundial e um conde, então Isabella também se tornou uma condessa.

Numa festa conheceu o famoso escultor francês Frederick Bartoldi. Nessa época Bartoldi e já havia aceitado a oferta de criar uma estátua simbolizando a independência dos Estados Unidos.

A escultura seria um presente da França para assinalar o 100° aniversário da independência do país.

Assim, nasceu a ideia de uma estátua gigante retratando uma mulher segurando uma tocha numa mão e escalopes na outra, com a data de adoção da Declaração de Independência dos Estados Unidos.

Bartoldi ficou tão impressionado com o rosto da Isabella que decidiu usá-la como modelo para a sua escultura.

Como resultado, na Ilha Bedlow, na Baía de Nova Iorque, a Estátua da Liberdade foi erguida com a figura de uma deusa antiga, mas com o rosto de Isabella Boye - Singer. Há rumores de essa afirmação pode não ser verdade.

Isabela se casa pela terceira vez, aos 50 anos, com Paul Sohej, um famoso colecionador de obras de arte. Viveu até 62 anos e morreu em 1904 em Paris.



 

segunda-feira, maio 22, 2023

RMS Titanic - O Navio dos Sonhos


RMS Titanic - O Navio dos Sonhos - A primeira vez que eu ouvi falar do Titanic, era ainda criança e assistindo o seriado Túnel do Tempo que fez muito sucesso na década de 1960. Daí para cá, fiquei impressionado com o navio e sua história.

É claro que em apenas um capítulo de um seriado não dava a dimensão do navio e nem do estrago causado aos passageiros e tripulantes. Passei então a procurar saber bem mais sobre o assunto.

Então quando em 1997 é lançado o filme de James Cameron que foi um sucesso estrondoso, cada vez mais aguçou a minha curiosidade em relação ao assunto.

Com as facilidades da internet, do Google e da Wikipédia, fiquei um pesquisador do desastre. O Titanic foi realmente uma obra esplendorosa para a época.

White Star Line era uma empresa que possuía grandes navios, mas em março de 1909 resolveu inovar sua frota com navios bem mais potentes e gigantescos e para isso contratou os estaleiros da Harland and Wolff em Belfast.

Titanic era o segundo da Classe Olimpic de transatlântico depois do RMS Olympic e seguido pelo HMHS Britanic.

Os engenheiros navais Thomas Andrews e Alexander Carlisle foram os projetistas e já em maio de 1911 o Titanic foi lançado ao mar.

O pensamento dos projetistas era fazer do Titanic o navio mais luxuoso e seguro de sua época e se é lenda ou não, seria um navio que não afundava, no entanto, afundou.

Em 10 de abril de 1912 a embarcação saiu em sua viagem inaugural de Southampton para Nova Iorque, antes passou por Cherbourg-Octeville, na França, e por Queenstown, na Irlanda.

As 23h40 do dia 14 de abril de 1912 o Titanic colidiu com um iceberg na proa dianteira do lado direito naufragando na madrugada do dia seguinte com mais de 1.500 pessoas a bordo.

Pode se considerar que foi um dos maiores acidentes marítimos de todos os tempos.

Como o Titanic era considerado um navio que não afundava, muitos procedimentos foram deixados de lado, como de evacuação emergencial, nas regulamentações marítimas e pontos fracos no projeto e até o uso de materiais de pouca resistência como chapas de aço de segunda categoria.

Depois do fato consumado, foram abertos inquéritos nos Estados Unidos e no Reino Unido, proporcionando mudanças nas leis internacionais de navegação que permanecem até hoje.

Os destroços do Titanic repousaram solitário no fundo do mar por décadas, até que em 1985 uma equipe liderada por Robert Ballaed localizou o navio a 3.843 metro de profundidade e a 650 quilômetros ao sudeste de Terra Nova, no Canadá.

Sua história e naufrágio permanecem no imaginário popular, levando à produção de vários livros e filmes a seu respeito, mais notavelmente o filme Titanic, de 1997.

Até hoje o Titanic é um dos navios mais famosos da história, com seus destroços atraindo várias expedições de exploração ao longo dos anos.


Antecedentes do Titanic

As disputas comerciais sempre existiram e nunca terá fim. Josef Bruce Ismay, presidente da White Star Line e William Pierre que era o 1º Barão Pierre e presidente da Harland and Wolff, tiveram a ideia no ano de 1907 de desbancar a Cunard Line que era a dona do RMS Lusitânia e do RMS Mauritânia que na época eram os navios mais imponentes.

Em 31 de julho de 1908, Bruce Ismay aprovou o audacioso projeto de construção e assinou um acordo com os estaleiros.

Em referência a três raças da mitologia grega: olimpianos, titãs e gigantes, a denominação dos navios seria definida como Olimpic, Titanic e Gigantic, esse último depois alterado para Britanic.

Denominadas de Classe Olimpic, eles seriam as embarcações mais luxuosas, seguras e rápidas feitas até então e estaria a altura de competir com os rivais britânicos e alemães.

Em Belfast na Irlanda, nos escritórios da Harland and Wolff, aos engenheiros navais Alexander Carlisle, que era cunhado do Barão Pirrie e responsável pelas decorações, instalações e dispositivos de segurança, o sobrinho de Pirrie o engenheiro Thomas Andrews que era chefe do Departamento de Desenho Naval.

Repentinamente, Carlisle se aposentou em 1910 enquanto o Olimpic e o Titanic ainda estavam em construção e Thomas Andrews ficou como responsável geral do projeto, dos estaleiros e da construção.

Houve rumores de que o engenheiro Carlisle abandou o projeto devido a sua intenção de colocar 66 botes salva-vidas a bordo do navio e Ismay rejeitou por questões de estética.

Não houve contrato formal em a Harland and Wolff e a White Star Line, pois as empresas tinham décadas de relação comercial. Pirrie contratou o fotógrafo Robert Welch para documentar o andamento da construção das embarcações.

O resultado é que o Titanic foi um navio gigantesco, partiu na sua primeira viagem e naufragou sem chegar ao destino.

Mais ou menos as 23:40 hs do dia 14 de abril de 1912 o navio chocou-se com um iceberg e as 2:20 hs do dia 15 de abril, foi totalmente engolido pelo oceano gelado, levando consigo muitas vidas.

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay