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terça-feira, maio 16, 2023

A Morte


A Morte tem várias denominações, morte, óbito, falecimento, passamento e ainda, desencarne, são sinônimos usados para se referir ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo.

Após o processo de morte, o sistema não mais vive, e encontra-se morto. Os processos que se seguem à morte geralmente são os que levam à decomposição dos sistemas. Sob condições ambientais específicas, processos distintos podem segui-la, a exemplo aqueles que levam à mumificação natural ou a fossilização de organismos.

Em suma, é a cessação permanente e irreversível de todas as funções biológicas que sustentam um organismo vivo. A morte encefálica às vezes é usada como uma definição legal de morte. É um processo universal e inevitável que eventualmente ocorre com todos os organismos vivos.

O termo "morte" é geralmente aplicado a organismos inteiros; o processo semelhante observado em componentes individuais de um organismo vivo, como células ou tecidos, é a necrose.

Algo que não é considerado um organismo vivo, como um vírus, pode ser fisicamente destruído, mas não se diz que ele "morreu". A morte faz-se notória e ganha destaque especial ao ocorrer em seres humanos.

Não há nenhuma evidência científica de que a consciência continue após a morte, no entanto existem várias crenças em diversas cultura e tempos históricos que acreditam em vida após a morte. No início do século XXI, mais de 150 mil humanos morrem a cada dia.

Muitas culturas e religiões têm a ideia de uma vida após a morte e também têm a ideia de julgamento de suas boas e más ações (céu, inferno, carma).

Existem diversas concepções sobre o destino da consciência após a morte, como as crenças na ressureição (religiões abraâmicas), na reencarnação (religiões orientais, espiritismo, candomblé, etc.) ou mesmo o eternal oblivion ("esquecimento eterno"), conceito esse comum na neuropsicologia e atrelado à ideia de fim permanente da consciência após a morte.

As cerimônias de luto e práticas funerárias são variadas. Os restos mortais de uma pessoa, comumente chamados de cadáver ou corpo, são geralmente enterrados ou cremados. A forma de disposição mortuária pode, contudo, variar significativamente de cultura para cultura.

Entre os fenômenos que induzem à morte, os mais comuns são: envelhecimento, biológico (senescência), predação, desnutrição, doenças, suicídio, assassinato, acidentes e acontecimentos que causam traumatismo físico irrecuperável.

“Sei que um dia morrerei, mas enquanto isso, sempre desejarei um coração de criança e uma coragem indômita de viver como adulto.”

Francisco Silva Sousa

segunda-feira, maio 15, 2023

A primeira execução por eletrocussão

A primeira execução por eletrocussãoEm 6 de agosto de 1890, na prisão de Auburn, em Nova York, ocorre a primeira execução por eletrocussão da história contra William Kemmler, que havia sido condenado pelo assassinato de sua amante, Matilda Ziegler, com uma machadinha.

William a acusou de roubá-lo e de se preparar para fugir com um amigo dele. Quando a discussão chegou ao auge, Kemmler foi calmamente até o celeiro, pegou uma machadinha e voltou para casa.

Ele atingiu Matilda repetidamente, matando-a. Depois foi até a casa de um vizinho e anunciou que acabara de assassinar a namorada.

O julgamento do assassinato de Kemmler decorreu rapidamente e, foi condenado por assassinato em primeiro grau em 10 de maio.

Três dias depois, ele foi condenado à morte, destinado a ser a primeira pessoa executada em uma cadeira elétrica sob a nova lei de execução de Nova York, substituindo o enforcamento por eletrocussão.

Uma cadeira foi preparada na prisão estadual de Auburn, e a data marcada para sua execução - 6 de agosto. Na manhã de 6 de agosto, Kemmler foi acordado às 5h. Vestiu-se rapidamente e pôs um vestiu uma camisa branca, colocou uma gravata.

Execução

Após o café da manhã e algumas orações, o topo de sua cabeça foi raspado. Às 6h38, Kemmler entrou na sala de execução e o diretor Charles Durston apresentou Kemmler às 17 testemunhas presentes.

Kemmler olhou para a cadeira e disse: "Senhores, desejo boa sorte a todos. Acredito que estou indo para um bom lugar e estou pronto para ir."

Depois que Kemmler foi amarrado, uma carga de aproximadamente 700 volts foi fornecida por apenas 17 segundos antes que a corrente falhasse.

Embora as testemunhas tenham relatado o cheiro de roupas queimadas e carne carbonizada, Kemmler estava longe de estar morto e um segundo choque foi preparado.

A segunda carga foi de 1.030 volts e aplicada por cerca de dois minutos, quando foi observada fumaça saindo da cabeça de Kemmler, que estava claramente morto.

Vasos sanguíneos sob sua pele se romperam e sangraram, com algumas testemunhas afirmando que seu corpo pegou fogo. Uma autópsia mostrou que o eletrodo preso em suas costas queimou até a coluna.

Os médicos também encontraram vasos sanguíneos sob a calota craniana, carbonizados e a parte superior do cérebro endurecida. O assassinato durou aproximadamente oito minutos.

Imagem Sheila Terry/Biblioteca de Fotos Cientificas



 

Arte de Bernini


Não é carne. É mármore. Esta escultura de Bernini é paradigma na arte desde que concebida. O detalhe da coxa de Proserpina, apalpada, é algo que beira a perfeição absoluta e total domínio da técnica da escultura. 

Linda demais!

Bernini

Gian Lorenzo Bernini ou simplesmente Bernini nasceu em Nápoles no dia 7 de dezembro de 1598. Foi um eminente artista do barroco italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma.

Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda que tivesse sido pintor, desenhista, cenógrafo e criador de espetáculos de pirotecnia.

Como arquiteto e escultor é autor de obras de arte presentes até aos dias atuais em Roma e no Vaticano, como a Praça de São Pedro, a Capela Chigi, O Êxtase de Santa Teresa, Habacuc e o Anjo e inúmeras fontes espalhadas por Roma.

Juventude

Gian Lorenzo Bernini nasceu no seio de uma família florentina, filho de Pietro Bernini, escultor maneirista. Em 1606, Pietro construiu uma residência em Roma e Gian Lorenzo o acompanhou.

Ali, suas precoces habilidades de prodígio logo foram notadas pelo pintor Annibale Carracci e pelo Papa Paulo V começando assim a trabalhar como artista independente.

Seus primeiros trabalhos foram inspirados por esculturas helenistas e romanas existentes, que pôde estudar em detalhe.

Maturação em um mestre escultor

Sob o patrocínio do cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V, rapidamente se tornou um escultor proeminente, mesmo que seus primeiros trabalhos fossem peças para decorar os jardins do cardeal: A Cabra Amalthea, o infante Zeus e um Fauno, Almas Danadas ou Almas abençoadas. Em 1620, completou o busto do Papa Paulo V.

Nos anos seguintes, ornou a vila do cardeal com obras primas: em “Enéas, Anquises e Ascânio"  (1619) descreve as três idades do Homem por três pontos de vista, baseada numa figura de um afresco de Rafael, e talvez refletindo o momento em que o filho consegue o papel do pai; O Rapto de Proserpina (1621 – 1622), onde recria uma obra de Giambologno, com destaque para a recriação da pele feminina no mármore; Apolo e Dafne (1622 – 1625) mostra o momento mais dramático de uma das histórias de Ovídio, onde Apolo, o deus da luz, desafia Eros, o deus do amor, para um combate com armas, e, ferido por uma flecha dourada, apaixona-se por Dafne, uma ninfa de água, que fizera voto de virgindade.

Dafne escapa de Apolo porque se transforma em loureiro, que Bernini executa no mármore como uma vida se transmudando em árvore; David (1623 – 1624), um marco na história da arte, que mostra a fixação do barroco com o movimento.

Michelangelo mostrou a natureza heroica do David, Bernini capturou o exato instante em que ele se torna um herói. Bernini faleceu em Roma no dia 28 de novembro de 1680.




Meditação



A meditação pode ser definida como uma prática na qual o indivíduo utiliza técnicas para focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em particular, visando alcançar um estado de clareza mental e emocional. 

Sua origem é muito antiga, remontando as tradições orientais, especialmente a ioga, mas o termo também se refere a práticas adotadas por alguns caminhos espirituais ou religiões, como o budismo e budismo e cristianismo, entre outras. 

Textos orientais consideram a meditação como instrumento que leva em direção à libertação.

O termo em páli utilizado para referir-se a meditação é bhavana, que significa "cultivo". O termo meditação foi utilizado como palavra para traduzir práticas espirituais orientais, referidas pelo termo dhyana no budismo e hinduísmo. 

Estudiosos notaram que o termo "meditação" no uso contemporâneo é paralelo ao significado do termo “contemplação” no cristianismo.

Os Vedas hinduístas estão entre as primeiras referências escritas sobre meditação. Outras formas surgiram associadas ao confucionismo e taoísmo na China, assim como no hinduísmo, jainismo e budismo no Nepal e Índia.

No terceiro século depois de Cristo, Plotino havia estabelecido técnicas para a meditação.

No ocidente, mesmo 20 anos a.C., dentro do Império Romano, Filon de Alexandria nomeou práticas espirituais que envolviam atenção e concentração. 

Já no século XII, o sufismo utilizava de palavras sagradas e métodos específicos para meditação, como o controle da respiração. 

A existência de interação com indianos, nepaleses ou sufis pode ser uma indicação da abordagem cristã ortodoxa ao hesicasmo, desenvolvida principalmente na Grécia entre os séculos X e XIV, mas não foram encontradas provas concretas.

A meditação cristã praticada desde o século sexto foi definida pelo monge Guigo II no século XII com os termos "leitura, reflexão, oração e contemplação" e teve seu desenvolvimento continuado no século XVI em diante por Inácio de Loyola e Teresa de Avila.


Meditação - Conhecer os outros é inteligência, conhecer a si mesmo é a verdadeira sabedoria. Se você perceber que tem o suficiente, você é realmente rico. Quem pode ver através de todo o medo sempre estará seguro.

(Tao Te Ching

domingo, maio 14, 2023

Daisy e Cookie - A história das representações eróticas


 

Daisy e Cookie - A história das representações eróticas. - Daisy e Cookie, também conhecidas como The Cutter Sisters, por volta de 1920. Fotógrafo: Alfred Cheney Johnston (1885-1971)

A história das representações eróticas inclui pinturas, esculturas, fotografias, artes dramáticas, música e escritos que mostram cenas de natureza sexual ao longo do tempo.

Eles foram criados por quase todas as civilizações, antigas e modernas. As primeiras culturas frequentemente associavam o ato sexual a forças sobrenaturais e, portanto, sua religião está entrelaçada com tais representações.

Em países asiáticos como Índia, Nepal, Sri Lanka, Japão e China, as representações de sexo e arte erótica têm significados espirituais específicos dentro das religiões nativas.

Os antigos gregos e romanos produziram muita arte e decoração de natureza erótica, muitas delas integradas às suas crenças religiosas e práticas culturais.

Em tempos mais recentes, conforme as tecnologias de comunicação evoluíram, cada nova técnica, como impressão, fotografia, filmes e computadores, foi adaptada para exibir e disseminar essas representações.

Durante o período vitoriano, periódicos pornográficos ilegais como The Pearl, que teve dezoito edições entre 1879 e 1880, circularam clandestinamente entre os círculos da elite urbana.

Em 1880, a impressão em meio-tom foi usada para reproduzir fotografias de forma barata pela primeira vez.

A invenção da impressão em meio-tom levou a pornografia e o erotismo a novas direções no início do século XX.

Os novos processos de impressão permitiram que as imagens fotográficas fossem reproduzidas facilmente em preto e branco, enquanto as impressoras anteriormente se limitavam a gravuras, xilogravuras e cortes de linhas para ilustrações.

Este foi o primeiro formato que permitiu que a pornografia se tornasse um fenômeno do mercado de massa, sendo agora mais acessível e mais facilmente adquirido do que qualquer forma anterior.

Aparecendo pela primeira vez na França, as novas revistas apresentavam nudes (muitas vezes, atrizes burlescas eram contratadas como modelos) e fotografadas seminuas divulgadas capa da revista; embora agora sejam chamados de softcore, elas foram bastante chocantes para a época.

As publicações logo se disfarçaram de "revistas de arte" ou publicações celebrando o novo culto ao naturismo, com títulos como Photo Bits, Body in Art, Figure Photography, Nude Living e Modern Art for Men. Health and Efficiency, iniciada em 1900, era uma típica revista naturista na Grã-Bretanha.

 Outra forma inicial de pornografia foram as histórias em quadrinhos conhecidas como bíblias de Tijuana que começaram a aparecer nos Estados Unidos na década de 1920 e duraram até o início da publicação de revistas masculinas em cores brilhantes.

Eram cenas grosseiras desenhadas à mão, geralmente usando personagens populares de desenhos animados e da cultura.

Na década de 1940, a palavra "pinup" foi cunhada para descrever fotos arrancadas de revistas e calendários masculinos e "fixadas" na parede por soldados americanos na Segunda Guerra Mundial.

Enquanto as imagens dos anos 40 focavam principalmente nas pernas, nos anos 50, a ênfase mudou para os seios. Betty Grable e Marilyn Monroe foram duas das modelos de pinup mais populares.

Na segunda metade do século 20, a pornografia evoluiu para as revistas masculinas, como Playboy e Modern Man da década de 1950.

Na verdade, o início da revista masculina moderna (ou revista feminina) pode ser rastreado até a compra de 1953 por Hugh Hefner de uma fotografia de Marilyn Monroe para usar como página central de sua nova revista Playboy.

Logo, esse tipo de revista se tornou o principal meio de consumo de pornografia.

Na Grã-Bretanha do pós-guerra, revistas como Beautiful Britons, Spick and Span, com seu interesse em meias de náilon e roupas íntimas e a mais ousada Kamera publicada por Harrison Marks eram incrivelmente populares.

A força criativa por trás de Kamera foi a parceira de Harrison Marks, Pamela Green. Essas revistas apresentavam mulheres nuas ou seminuas em poses extremamente tímidas ou sedutoras.

Pele e Coração



Pele e Coração - As sensações que experimentamos com nossos corpos são, de certa maneira, mais superficiais do que as que sentimos com nossas almas, pele e coração.

É por isso que basicamente qualquer pessoa pode mexer com nossos sentidos, hormônios e despertar processos químicos em nossos corpos, mas pouquíssimas despertam nossas almas, vão além do carnal e realmente fazem uma diferença positiva em nossas vidas.

Quando não nos sentimos bem com algum relacionamento físico, podemos nos afastar sem prejudicarmos os nossos sentimentos e sem ferirmos nossos corações, mas quando se trata de uma conexão de almas, não podemos mentir para nós mesmos, porque por mais que procuremos, não encontraremos outro alguém que nos faça tão bem, que nos complete e traga verdadeira alegria para nossas vidas.

É por isso que dizemos que podemos enganar o corpo com outra pele, mas nunca o coração com outra alma.

Quando duas almas que nasceram para ficar juntas se separam, um sentimento de tristeza e vazio se instala em suas vidas, os corações perdem as direções certas a seguir, o fôlego parece faltar e não se encontra mais nenhuma satisfação, conforto e motivação, porque as companhias que se mantiveram juntas por tantos anos agora simplesmente são uma saudade.

Muitas vezes, mesmo amando-se intensamente, duas almas precisam seguir caminhos diferentes para que vivam novas experiências, aprendam suas lições, encontrem o caminho certo e se encontrem novamente, em uma fase melhor.

No entanto, essa separação na vida terrena não as impede de manterem contato.

De fato, as almas que pertencem uma à outra sempre são capazes de se reconhecer e comunicar, fortalecendo o vínculo independentemente da distância.

Quando encontramos a alma que foi destinada a estar junto à nossa, a visão que temos sobre o amor e a vida se transforma.

Nossos olhos se abrem, não nos permitimos mais ser enganados por conexões falsas e nossos corações entendem que ninguém mais nos trará tamanha felicidade e completude.

Assim, quando nos aventuramos em outros relacionamentos, nossas almas sempre encontram uma maneira de nos levar de volta para onde devemos estar, perto do amor verdadeiro.

Devemos aprender a reconhecer a grande oportunidade que temos de estar perto de nossa alma gêmea e reconhecer que não importam as experiências que vivamos em nossas vidas, sempre estaremos conectados pelo amor, que nos une, alimenta e transcende os limites da razão.

Entenda que no momento certo a sua alma ideal o estará esperando para que possam continuar sua jornada juntos.

Até lá, confie que o melhor está por vir e viva em autenticidade, sem nunca tentar enganar seu coração com outra alma.

A/D

China e a Extração órgãos de pessoa viva


China e a Extração órgãos de pessoa viva - O sistema médico-militar chinês, há décadas, utiliza órgãos de prisioneiros executados em transplantes de órgãos. Sempre se suspeitou que, em alguns casos, a extração do órgão foi realizada enquanto a vítima ainda estava viva para, assim, assegurar que o órgão tivesse máxima qualidade.

O relato a seguir é uma recente entrevista dada pelo sr. Wang ao jornal Epoch Times, editada por questões de brevidade e clareza, e com a adição de subtítulos. Segue o relato:

Aconteceu na década de 1990. Eu era um médico estagiando no departamento de urologia do Hospital Geral Militar de Shenyang, na província de Liaoning. Certo dia, o hospital recebeu um telefonema da Região Militar de Shenyang requisitando imediatamente uma equipe médica para uma missão militar.

De tarde, o diretor de minha divisão médica começou a convocar pessoas para essa missão. Seis funcionários do Hospital foram convocados: dois enfermeiros, três médicos e eu.

Foi-nos dito para que não nos comunicássemos com o mundo exterior até que a missão estivesse concluída e isso incluía ligar para familiares e amigos.

Fomos transportados em uma van modificada. Veículos militares escoltaram-nos; senti que íamos bastante rápido. As janelas da van foram cobertas com panos azuis para que não pudéssemos ver para onde estavam nós levando.

Chegamos a um lugar cercado de montanhas onde havia vários soldados. Um oficial militar recebeu-nos; através dele ficamos sabendo que estávamos numa prisão militar perto da cidade de Dalian.

 A extração de um rim de uma pessoa viva

Na manhã seguinte, depois que uma das enfermeiras, acompanhada de dois soldados, ter tirado amostras de sangue de uma pessoa, fomos chamados para entrar na van. Paramos num lugar desconhecido; soldados armados cercaram a van.

Em seguida, quatro soldados carregaram um homem até a van e colocaram-no sobre um saco plástico preto de cerca de dois metros de comprimento.

Os pés desse homem estavam fortemente amarrados com algum tipo de fio bem fino, mas bastante resistente. O fio estava fortemente amarrado ao redor do pescoço, que sangrava, e daí ia até os braços amarrados nas costas e aos pés. Isso impedia que a pessoa pudesse se mexer.

Quando toquei as pernas da pessoa, pude sentir que elas estavam quentes.

Os médicos e as enfermeiras rapidamente se vestiram para a cirurgia. Eu era assistente deles e fiquei responsável por cortar a artéria, a veia e a ureter (o canal que liga o rim à bexiga).

A enfermeira cortou a camisa do homem e aplicou desinfetante no peito e na barriga três vezes. Em seguida, o médico, com o bisturi, cortou do subxifóide (abaixo do peito) até o umbigo. Vi as pernas do homem tremerem, mas sua garganta não pôde emitir sons.

Então, quando o médico fez a incisão na pessoa, o sangue ainda circulava, o que indicava que a pessoa ainda estava viva.

Rapidamente, os rins foram removidos. Eu cortei a artéria e veia. As ações dos médicos foram habilidosas e rápidas. Eles colocaram os dois rins em uma caixa termostática.

Quando olhei para o rosto do homem, vi nele uma expressão de terror. Eu senti como se ele estivesse olhando para mim. Suas pálpebras se moviam. Ele ainda não estava morto.

Fiquei atônito, minha mente ficou vazia. Meu corpo tremia, foi terrível!

Eu me lembrei de ter ouvido na noite passada um militar conversando com o médico responsável e dizendo “…não tem nem 18 anos. É saudável, cheio de vida”. Falavam da pessoa que estava bem diante de mim?! Nós extraímos os rins de uma pessoa ainda viva. Foi horrível!

Eu disse ao médico que eu não poderia continuar.

Em seguida, outro médico, com um fórceps, arrancou completamente os globos oculares daquela pessoa.

Eu não pude fazer nada. Eu tremia e suava; estava esgotado e perplexo.

Esperando os órgãos

Quando acabou, o médico bateu na lateral da van. Um soldado sentado no banco do passageiro da frente começou a falar via rádio. Quatro soldados logo vieram para envolver o corpo, agora mole, no saco plástico e jogá-lo em um caminhão militar.

Fomos levados rapidamente de volta ao hospital militar. Os órgãos foram entregues uma equipe médica, que estava numa sala de cirurgia, já pronta, para realizar o transplante.

Espírito desmoronado

Sob medo extremo e choque, já em casa, eu tive uma forte febre. Eu não tive coragem de contar a ninguém o que aconteceu. Ninguém da minha família sabe disso. Logo depois dessa cirurgia, eu deixei o Hospital Geral de Shenyang Militar.

No entanto, o terror da cena estava longe de terminar. Eu testemunhei uma vida humana que foi torturada e morta bem diante de mim. A pressão mental me deixou num estado lastimável.

Durante muito tempo, não importa se de dia ou de noite, eu vi a expressão de sofrimento e terror no rosto daquele homem; é como se ele estivesse olhando para mim.

Eu nunca falei disso, porque, sempre que pensava nisso, eu queria sumir do mundo.

Quando a mídia de outros países expôs a extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong (em 2006, na China), eu imediatamente soube que era tudo verdade. Tais práticas já eram realizadas no sistema militar do Partido Comunista Chinês. A perseguição ao Falun Gong apenas deu a eles uma fonte mais ampla de órgãos.

https://www.epochtimes.com.br/medico-hospital-chines-fala-extracao-de-orgaos/#.VQyJCI7F-T9