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sábado, novembro 26, 2022

Soldado de Tróia

A Guerra de Troia foi, de acordo com a mitologia grega, um grande conflito bélico entre os aqueus das cidades-estados da Grécia e Troia, possivelmente ocorrendo entre 1 300 a.C. e 1 200 a.C. (fim da Idade do Bronze no Mediterrâneo).

Segundo a lenda, a guerra teria se originado a partir de uma disputa entre as deusas Hera, Atena e Afrodite, após Éris, a deusa da discórdia, dar a elas o pomo de ouro, também conhecido como “Pomo da Discórdia, marcado para "a mais bela".

Zeus mandou as deusas para Páris, que julgou Afrodite como a mais bela. Em troca, Afrodite fez helena, a mais bonita de todas as mulheres e esposa do rei grego Menelau, se apaixonar por Páris, que então a levou para Troia.

Agamenão, rei de Micenas e irmão de Menelau, reuniu os aqueus (gregos), liderou uma expedição contra Troia e cercou a cidade por dez anos, como uma represália pelo insulto de Páris.

Após a morte de muitos heróis, incluindo Aquiles e Ajax (entre os gregos) e heitor e Páris (entre os troianos), a cidade caiu após a introdução do “Cavalo de Troia”. Os aqueus massacraram os troianos (exceto as mulheres e crianças, tomados como escravos) e desarcaram seus templos, invocando assim a fúria dos deuses.

Poucos dos aqueus conseguiram retornar para casa e muitos tiveram que achar novos lares, fundando novas colônias. Os romanos afirmavam traçar suas origens a Eneias, um troiano filho de Afrodite, que teria levado os sobreviventes de Troia até a região que hoje é conhecida como Itália.

Os gregos antigos acreditavam que Troia era localizada próxima de Dardanelos e que a guerra troiana era um evento histórico datado dentre os séculos XIII e XII a.C., mas até meados do século XIX da Era Cristã a cidade e os acontecimentos do conflito eram considerados "não históricos".

Em 1868, contudo, o arqueólogo britânico Frank Calvert convenceu o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann de que Troia era uma cidade real que estava localizada em Hisarlik, na atual Turquia. Baseado nas escavações de Schliemann e outros estudiosos, os acadêmicos agora acreditam na veracidade histórica de uma cidade-estado grega chamada Troia, mas ainda levantam dúvidas sobre a guerra em si.

Se os eventos narrados por Homero e a lenda envolta a respeito da "Guerra de Troia" têm algum fundamento histórico, ainda é motivo de debates entre acadêmicos. Muitos estudiosos e historiadores acreditam que há uma base histórica para a guerra, com os contos Homéricos sendo, na verdade, uma coletânea de cercos e expedições militares feitas pelos gregos micênicos durante a Idade do Bronze.

Historiadores indicam que a guerra, se ocorreu, teria acontecido entre os séculos XII e XI a.C., fazendo referência às datas dadas por Erastóstenes, 1194–1184 a.C., que corresponde as evidências arqueológicas encontradas nas ruínas de Troia VII.

Armadura de um valente e glorioso soldado de Tróia.

Museu Britânico, Londres

 


 

Mentira da Aposta

Um padre, um pastor e um rabino estão jogando pôquer quando a polícia dá uma batida.

- Padre - pergunta o policial - o senhor estava apostando dinheiro?

- É claro que não - respondeu o padre, depois de fazer uma prece silenciosa, pedindo perdão.

- Pastor, e o senhor?

- Não, senhor - o pastor respondeu, após um apelo aos céus.

Virando-se para o rabino, o policial pergunta:

- Rabino, o senhor estava apostando dinheiro?

Encolhendo os ombros, o rabino respondeu:

- Com quem?




sexta-feira, novembro 25, 2022

Reforma Protestante



Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão do século XVI liderado por Martinho Lutero, simbolizado pela publicação de suas 95 Teses em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do castelo de Wittenberg.

Tendo por ponto de partida as críticas às vendas de indulgências, o movimento de Lutero tornou-se conhecido como um protesto contra os abusos do clero, evoluindo para uma proposta de reforma no catolicismo romano a partir da mudança em diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, com base no que Lutero entendia como um retorno às escrituras sagradas. 

Os princípios fundamentais extraídos da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco Solas.

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada no Sacro Império, estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Inglaterra, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria.

A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.

O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformadores protestantes, originando o protestantismo.

Epitáfio

E com uma letra bem pequena, lá estava escrito no seu epitáfio: 

"Tentou ser, não conseguiu; tentou ter, não possuiu; tentou continuar, não prosseguiu; e nessa vida de expectativas frustradas tentou até amar… Pois bem, não conseguiu, e aqui está. "

(Machado de Assis, "Dom Casmurro")

Epitáfios são frases escritas sobre túmulos, mausoléus e campas de cemitérios para homenagear pessoas ali sepultadas. Normalmente, os dizeres são colocados em placas de metal ou pedra. Tradicionalmente escritos em verso, alguns epitáfios são célebres como o de Robespierre:

Passant, ne pleure pas ma mort 

("Passante, não chores minha morte")

Si je vivais tu serais mort. 

("Se eu vivesse tu estarias morto")

A vida é noite: o sol tem véu de pedra.



Há amores

Há amores que se vão com o tempo

Há amores que não toleram a ausência

Há amores que não suportam a distância

Há amores que se desencantam com a rotina

Há amores envenenados por intrigas

Há amores que são feridos por palavras

Há amores que não alcançam a maturidade

Há amores que são trocados por interesse

Há amores destroçados pela desconfiança

Há amores machucados pela instabilidade

Há amores que não se encontram com a estabilidade

Há amores eternamente solitários

Há amores que se perdem por medo...

Apesar de tudo, apesar do amor, apesar do querer, por medo.

Há amores que se perdem até mesmo por excesso de amor!

Mas não ser feliz por medo de amar, mesmo que ainda doa, essa sim, é a forma mais covarde de se perder um grande amor!


Eliane Azevedo 
 




quinta-feira, novembro 24, 2022

Guerras

“Se os altos governantes das grandes potências mundiais fossem para os campos de batalha lutar numa guerra, com certeza teríamos tido poucas ou nenhuma idiotice desse tipo!”

(Francisco Silva Sousa)

A Guerra é um intenso conflito armado entre estados, governos, sociedades ou grupos paramilitares, como mercenários, insurgentes e milícias. Geralmente é caracterizada por extrema violência, agressão, destruição e mortalidade, usando forças militares regulares ou irregulares.

A guerra refere-se às atividades e características comuns dos tipos de guerra, ou das guerras em geral. Guerra total é uma guerra que não se restringe a alvos militares puramente legítimos e pode resultar em sofrimento e baixas em massa de civis ou outros não-combatentes.

Enquanto alguns estudiosos da guerra consideram a guerra um aspecto universal e ancestral da natureza humana, outros argumentam que é resultado de circunstâncias socioculturais, econômicas ou ecológicas específicas.

A guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores como tribos ou facções políticas dentro do mesmo país (confronto interno). Em ambos os casos, pode-se ter a oposição dos grupos rivais isoladamente ou em conjunto. Neste último caso, tem-se a formação de alianças.

Podem ser consideradas como algumas das maiores guerras travadas pela humanidade a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial.

“A Guerra é um lugar onde jovens, que não se conhecem e não se odeiam, se matam entre si, por decisões de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam.”

(Erich Hartman)



Pensar

Apenas 2% das pessoas pensam. Outros 3% pensam que pensam. Os restantes 95% vão morrer sem saber o que significa pensar.

(George Bernard Shaw)

Em seu sentido mais comum, os termos pensamento e pensar referem-se a processos cognitivos conscientes que podem acontecer independentemente da estimulação sensorial. Suas formas mais paradigmáticas são o juízo, o raciocínio, a formação de conceitos, a resolução de problemas e a deliberação.

Mas outros processos mentais, como considerar uma ideia, memória ou imaginação, também são frequentemente incluídos. Estes processos podem acontecer internamente independentemente dos órgãos sensoriais, ao contrário da percepção. Mas quando entendido no sentido mais amplo, qualquer evento mental pode ser entendido como uma forma de pensamento, incluindo a percepção e os processos mentais inconscientes.

Em um sentido ligeiramente diferente, o termo pensamento não se refere aos processos mentais em si, mas aos estados mentais ou sistemas de ideias provocados por esses processos.

Várias teorias de pensamento foram propostas. Eles visam captar os traços característicos do pensamento. Os plantonistas sustentam que o pensamento consiste em discernir e inspecionar as formas platônicas e suas inter-relações. Envolve a habilidade de discriminar entre as formas platônicas puras e as meras imitações encontradas no mundo sensorial.

De acordo com o aristotelismo, pensar em algo é instanciar na mente a essência universal do objeto do pensamento. Estes universais são abstraídos da experiência sensorial e não são entendidos como existentes em um mundo inteligível imutável, em contraste com o platonismo.

O conceitualismo está intimamente relacionado ao aristotelismo: identifica o pensamento com a evocação mental de conceitos, em vez de instanciar essências. As teorias de fala interna afirmam que o pensamento é uma forma de fala interna na qual as palavras são silenciosamente expressas na mente do pensador.

De acordo com alguns relatos, isto acontece em uma língua regular, como inglês ou francês. A hipótese da linguagem do pensamento, por outro lado, sustenta que isto acontece no meio de uma linguagem mental única chamada mentalês. Central para essa ideia é que os sistemas de representação linguística são construídos a partir de representações atômicas e compostas, e que esta estrutura também é encontrada no pensamento.

Os associacionistas entendem o pensamento como a sucessão de ideias ou imagens. Eles estão particularmente interessados nas leis de associação que governam como o trem de pensamento se desenvolve. Os behavioristas, por outro lado, identificam o pensamento com as disposições comportamentais para se engajar em comportamentos inteligentes públicos como uma reação a estímulos externos particulares.

O computacionalismo é a mais recente destas teorias. Ele vê o pensamento em analogia a como os computadores funcionam em termos de armazenamento, transmissão e processamento de informações.

Vários tipos de pensamento são discutidos na literatura acadêmica. Um juízo é uma operação mental na qual uma proposição é evocada e depois afirmada ou negada. O raciocínio, por outro lado, é o processo de tirar conclusões a partir de premissas ou evidências.

Tanto o juízo quanto o raciocínio dependem da possessão dos conceitos relevantes, que são adquiridos no processo de formação de conceitos. No caso da resolução de problemas, o pensamento visa alcançar um objetivo predefinido, superando certos obstáculos. A deliberação é uma forma importante de pensamento prático que consiste em formular possíveis cursos de ação e avaliar as razões a favor e contra eles.

Isto pode levar a uma decisão, escolhendo a opção mais favorável. Tanto a memória episódica quanto a imigração apresentam objetos e situações internamente, na tentativa de reproduzir com precisão o que foi experimentado anteriormente ou como um rearranjo livre, respectivamente. O pensamento inconsciente é o pensamento que acontece sem ser experimentado diretamente. Às vezes é postulado para explicar como os problemas difíceis são resolvidos em casos onde não foi empregado o pensamento consciente.

O pensamento é discutido em várias disciplinas acadêmicas. A fenomenologia está interessada na experiência de pensar. Uma questão importante neste campo diz respeito ao caráter experiencial do pensamento e até que ponto este caráter pode ser explicado em termos de experiência sensorial.

A metafísica está, entre outras coisas, interessada na relação entre a mente e a matéria. Isto diz respeito à questão de como o pensamento pode se encaixar no mundo material, como descrito pelas ciências naturais. A psicologia cognitiva tem como objetivo entender o pensamento como uma forma de processamento de informações.

A psicologia do desenvolvimento, por outro lado, investiga o desenvolvimento do pensamento desde o nascimento até a maturidade e pergunta de quais fatores este desenvolvimento depende. A psicanálise enfatiza o papel do inconsciente na vida mental.

Outros campos relacionados ao pensamento incluem linguística, Neurociência, inteligência artificial, biologia e sociologia. Vários conceitos e teorias estão intimamente relacionados com o tema do pensamento. O termo “lei do pensamento” se refere a três leis fundamentais da lógica: o princípio da não-contradição, o princípio do terceiro excluído e o princípio da identidade.

pensamento contrafactual envolve representações mentais de situações e eventos não reais nos quais o pensador tenta avaliar o que seria o caso se as coisas tivessem sido diferentes. Os experimentos mentais frequentemente empregam o pensamento contrafactual para ilustrar teorias ou para testar sua plausibilidade.

pensamento crítico é uma forma de pensamento que é razoável, reflexiva e focada em determinar o que acreditar ou como agir. O pensamento positivo envolve focar a atenção nos aspectos positivos da própria situação e está intimamente relacionado ao otimismo.

 



 

Fraude

Um aluno de Direito foi fazer exame oral: 

- O que é uma fraude? - Pergunta o professor.

Resposta do aluno: - É o que o professor está fazendo.

O professor, muito indignado: - Ora essa, explique-se…

O aluno responde: 

- Segundo o Código Penal, comete fraude todo àquele que se aproveita da ignorância do outro para prejudicá-lo!




quarta-feira, novembro 23, 2022

Pense nisso!

Muitos nascem e morrem no mesmo dia.

Alguns na mesma semana, no mesmo mês, no mesmo ano...

Poucos vivem um século. Outros nascem e morrem no mesmo século.

Alguns nasceram num século e viraram, foram longe no seguinte.

O que dizer então dos que viraram um século e um milênio?

Albert Einstein, Friedrich Nietzsche, William Shakespeare, Miguel Ângelo... Uma infinidade de homens importantes, filósofos, cientistas, pintores, escritores... Não tiveram esse privilégio.

Amigos, nós tivemos. Pode ser insignificante para muitas pessoas, mas eu acho uma coisa muito importante.

Qual o ser humano que nasceu nesse atual milênio que possa fazer o que fizemos?
Impossível!

Alguns que fizeram essa travessia já se foram, mas tiveram o gostinho das duas viradas.

Nós estamos aqui, firmes e fortes.

Hoje, estou no ano 22 de um novo século e de outro milênio!

Não sonho com a virada de mais um milênio, mas porque não sonhar com a virada de mais um século?

Morreria com apenas 145 anos.

Ainda jovem.

 Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay 

Fidelidade canina!

Gente soube agora desta história que aconteceu essa semana em Florianópolis. 

Este morador de rua foi preso e seu cão o acompanhou até a viatura da polícia.

Quando o dono foi colocado no porta-malas algemado, o cão simplesmente saltou para dentro da viatura e não quis sair.

Ficou lambendo a mão do dono algemado, sem entender nada e com uma carinha do cortar o coração. 

Os polícias, sem saber o que fazer, acabaram levando o cachorro junto para a delegacia no carro. 

O que o rapaz fez para ser preso, eu não sei, mas alguém sabe ou acompanhou o que houve com o cãozinho? 

Sem dúvida, um lindo exemplo de amor e fidelidade de um cão!


Cachorro entra em viatura após seu dono ser preso.

Humanos

Só aparentemente é que os humanos resolveram os problemas da vida coletiva.

Exteriormente, formaram nações e organizaram sociedades cujos membros se apoiam entre si e em que todos estão ao serviço de todos e podem beneficiar de tudo, mas interiormente permanecem isolados, agressivos, hostis uns para com os outros.

Não souberam transpor para o domínio interior todos os progressos que conseguiram realizar na vida material, prática, no domínio da organização e da técnica.

Por isso, apesar de todos os progressos, a humanidade sofre sempre dos mesmos males: guerras, misérias, fomes, opressões, e em proporções nunca antes vistas.

Devemos compreender, de uma vez por todas, que as verdadeiras melhorias só se realizam com uma profunda transformação das mentalidades.

É psiquicamente, espiritualmente, que os humanos devem sentir-se ligados para conseguirem formar a única verdadeira sociedade: a fraternidade universal interior.

Quando cada indivíduo se esforçar por atingir a consciência superior da unidade, as sociedades, os povos e as nações passarão a viver felizes e libertos.

Omraam Mikhaël Aïvanhov



terça-feira, novembro 22, 2022

Gavrilo Princip

Gavrilo Princip nasceu em Obljai, Bosnia e Herzegovina no dia 25 de julho de 1894. Foi um militante e estudante sérvio-bósnio que foi responsável pelo assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Hungaro, e sua esposa Sofia Duquesa de Hohenberg, em Sarajevo, em 28 de junho de 1914.

Princip nasceu no oeste da Bósnia em uma família sérvia pobre. Aos 13 anos de idade ele foi mandado para Sarajevo, a capital da Bósnia ocupada pela Áustria, para estudar. Foi na escola que ele começou a engajar com movimentos políticos.

Em 1911, Gavrilo se juntou ao grupo Jovem Bósnia, uma sociedade local secreta com o objetivo de libertar a Bósnia do domínio austríaco e alcançar a unificação do eslavos do sul. Depois de participar de manifestações anti-austríacas em Sarajevo, ele foi expulso da escola e viajou até Belgrado, na Sérvia, para continuar seus estudos.

Durante a Primeira Guerra Balcânica, Princip viajou para o sul da Sérvia para se alistar no exército irregular para lutar contra o Império Otomano, mas foi rejeitado por ser muito pequeno e fraco.

Em 1913, após o sucesso inesperado dos sérvios na guerra contra os otomanos, o governador militar austríaco na Bósnia declarou um estado de emergência, dissolvendo o parlamento, impondo a lei marcial e banindo todas as sociedades públicas, culturais e educacionais sérvias.

Inspirado por uma série de tentativas de assassinato contra oficiais imperiais por nacionalistas e anarquistas eslavos, Princip convenceu dois outros jovens bósnios para se juntar a ele no planejamento para matar o herdeiro da Dinastia de Habsburgo durante sua anunciada visita a Sarajevo.

A Mão Negra, uma sociedade secreta sérvia com laços com a inteligência militar da Sérvia, forneceu armas e treinamento aos conspiradores antes de facilitar sua reentrada na Bósnia.

No domingo de 28 de junho de 1914, durante a visita do casal real Francisco Ferdinando e Sofia Chotek a Sarajevo, o jovem Princip feriu mortalmente o arquiduque austríaco e sua esposa com sua pistola FN Model 1910, disparando contra o veículo do casal, que havia, inesperadamente, parado na sua frente a 1,5 metros de distância.

O casal faleceu no mesmo dia. Princip foi preso imediatamente e foi julgado ao lado de vinte e quatro outros indivíduos, todos bósnios e, portanto, súditos austro-húngaros. No julgamento, Gavrilo Princip afirmou: "Eu sou um nacionalista iugoslavo, visando a unificação de todos os iugoslavos, e não me importo com qual forma de estado, mas deve ser livre da Áustria."

Princip foi poupado da pena de morte devido a sua idade (19 anos) e foi sentenciado a apenas vinte anos de prisão. Ele foi aprisionado na Fortaleza de Terezin. O próprio governo sérvio não instigou o assassinato, mas o governo e o exército austro-húngaro utilizaram a morte do arquiduque como pretexto para lançar um ataque preventivo contra a Sérvia, começando a Primeira Guerra Mundial.

Princip faleceu em 28 de abril de 1918 de tuberculose agravada pelas más condições prisionais que já haviam causado a perda de seu braço direito.

O legado deixado por Princip é um tema controverso e comunidades da Bósnia e da Sérvia continuam incapazes de concordar como tanto o evento de Sarajevo quanto Princip devem ser lembrados.



 

Caráter

"Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter."

(Oscar Wilde)

Caráter é um termo usado em psicologia como sinônimo de personalidade. Em linguagem comum o termo descreve os traços morais da personalidade. Muitas pessoas associam o caráter a uma característica relacionada à Genética, o que não ocorre. O caráter de uma pessoa é algo independente de sua referência genética.

As escolas da caracterologia alemã e franco-holandesa esforçaram-se por dar aos dois termos (personalidade e caráter) um significado diferente, sem que, no entanto, se chegasse a um consenso. 

René Le Senne, por exemplo, propõe a seguinte distinção: Caráter refere-se ao conjunto de disposições congênitas, ou seja, que o indivíduo possui desde seu nascimento e compõe, assim, o esqueleto mental do indivíduo; já personalidade, é definida como o conjunto de disposições mais "externas", como que a "musculatura mental" - todos os elementos constitutivos do ser humano que foram adquiridos no correr da vida, incluindo todos os tipos de processos mentais.

É o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento.

O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento; este sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais.

Caráter é a soma de nossos hábitos, virtudes e vícios.

Caráter, em sua definição mais simples, resume-se em índole ou firmeza de vontade.

O caráter de uma pessoa pode ser dramático, religioso, especulativo, desafiador, covarde, inconstante. Tais variações podem ser inúmeras.

Mas não é o caráter que sofre as influências pelo meio em que é submetido, pois o ser humano demonstra sua característica pessoal desde os primeiros dias. O caráter é inerente do próprio espírito, e os moldes de educação, adaptação às diferentes condições e fases da vida humana apenas levam o ser às escolhas que deve fazer, obedecendo-as a esse princípio.

As culturas antigas costumavam declarar quando de uma pessoa de índole confiável: "Pessoa de caráter forte". Quando o caráter - presença inerente no ser - é forte, significa que por mais maravilhosos ou recompensadores os caminhos possam parecer, há sempre um sentimento de alerta dentro, que indica aquele como um caminho errado, mesmo que no momento possa parecer o correto.

O caráter faz ver além, nas consequências dos atos de hoje, e não pode ser adquirido ou estudado ou mesmo aprendido.

A educação e a cultura se diferem nesses valores, assim como o caráter se interfere a uma coisa e pessoa se difere das boas maneiras ou do estilo de vida que se leva. Ambos, a cultura e o estilo de vida, são transformados, adquiridos e estudados e podem ser esquecidos ou aprimorados.

Mas o caráter faz desses todos seus caminhos. Escolher qual deles seguir e quais consequências irão advir só o caráter pode identificar, no momento que as decisões - de trabalho, amor, relações sociais, escolares, de amizade etc - são tomadas.

C. Robert Cloninger afirma que o bem estar pessoal máximo é atingido quando um indivíduo possui bem desenvolvidos os três traços formadores do caráter segundo seu Inventário de Temperamento e Caráter: autodirecionamento, cooperatividade e autotranscedência.