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quarta-feira, novembro 09, 2022

Afinador de silêncios

Eu nasci para estar calado. 

Minha única vocação é o silêncio. 

Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios.

Escrevo bem, silêncios, no plural. 

Sim, porque não há um único silêncio. 

E todo o silêncio é música em estado de gravidez. 

Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado.

Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. 

Eu era um afinador de silêncios.

Mia Couto



 

Encontro Marcado - Um Filme com Brad Pitt, Anthony Hopkins e Claire Forlani

Encontro Marcado - Um Filme com Brad Pitt, Anthony Hopkins e Claire ForlaniMeet Joe Black, no Brasil Encontro Marcado é um filme de fantasia romântico americano lançado em 1998, remake do filme Death Takes a Holiday, de 1934. 

A película é protagonizada por Brad Pitt, Anthony Hopkins e Claire Forlani, e a realização esteve a cargo de Martins Brest. Foi o segundo filme de Hopkins e Pitt juntos após o filme Lendas da Paixão, de 1994. O filme recebeu críticas mistas dos críticos. Arrecadou US$143 milhões em todo o mundo.

Sinopse

O filme conta a história de William "Bill" Parrish (Anthony Hopkins), um empresário norte-americano que, dias antes de completar 65 anos de idade, recebe a visita de um estranho e misterioso homem, Joe Black (Brad Pitt), que se apresenta como sendo a Morte personificada. 

Em troca de mais algum tempo de vida, Bill aceita ser o guia de Joe na Terra, para este ficar a saber como é a vida dos mortais. No entanto, Bill e Joe deparam-se com algo que nenhum esperava: Joe apaixona-se por Susan (Claire Fortani), a filha mais nova de Bill.

Elenco

Brad Pitt – Joe Black
Anthony Hopkins – Bill Parrish
Claire Forlani - Susan
Jake Weber – Drew
Marcia Gay Harden – Allison Parrish
Jeffrey Tambor – Quince
Lois Kelly-Miller – Mulher jamaicana

Locações

As cenas de interior do apartamento e dos escritórios da Parrish Communications também foram rodadas em Nova York, no histórico prédio do 14th Regiment Armory, em South Slope, Brooklin.

O local onde Susan Parrish e o rapaz da cafeteria se encontram pela primeira vez é o Broadway Restaurant, no Upper West Side, Manhattan.

As cenas da casa de campo de Wiliam Parrish, incluindo os jardins, foram rodadas na Aldrich Mansion - edificação do final do século XIX situada às margens da baia de Narragaansett, em Warwick (Rhode Island). 

A mansão, que originalmente pertencia ao senador Nelson W. Aldrich, foi adquirida pela Diocese de Providence, em 1939.

Bilheteria

Meet Joe Black foi lançado em 13 de novembro de 1998 e arrecadou US$ 15,017,995 no mercado interno no fim de semana de abertura (11/13-15) na terceira posição, atrás do segundo fim de semana de The Waterboy  e da abertura de I Still Know You Did Last Summer.

Enquanto o filme teve um retorno decepcionante nas bilheterias domésticas de US$ 44,619,100, foi muito melhor no exterior. Ao receber US$98,321,000 adicionais, o filme arrecadou um total mundial de US$142,940,100.

Como Meet Joe Black foi um dos poucos filmes que exibiram o primeiro trailer de Star Wars: Episode I – The Phantom Menace foi relatado que milhares de fãs de Star Wars compraram ingressos para o filme, apenas para sair após a exibição do trailer.

Resposta Critica

Meet Joe Black recebeu críticas mistas dos críticos, elogiando as performances, mas criticando a duração de três horas do filme, o ritmo lento e o roteiro. Roger Ebert deu três estrelas, mas não gostou das falas periféricas da história e do final excessivamente prolongado. Ele concluiu que, apesar de suas falhas, "há muita coisa boa nesse filme". 

Peter Travers da Rolling Stone, achava que a maioria dos personagens era unidimensional. Anthony Hopkins recebeu elogios uniformes por sua performance, com Travers opinando que Bill Parrish de Hopkins era o único personagem plenamente realizado no filme; Mick LaSalle comentou que "a atuação de Hopkins é tão emocionalmente completa que os menores momentos...se misturam com complexidades de pensamento e sentimento". 

Brad Pitt, por outro lado, recebeu uma resposta mista, com LaSalle chamando o desempenho de tão ruim "isso dói" e James Berardinelli chamando de "execrável".

O filme tem uma resposta de 53% "Rotten" do Rotten Tomatoes, com o consenso do site chamando o filme de "Glacialmente lento, [e] sem intercorrências". Ele ganhou uma indicação ao Framboesa de Ouro por Pior Remake ou Sequência.


  


Maternidade

A maternidade é uma grande meditação.

A maternidade é uma das maiores artes: você está criando um ser vivo.

O escultor não é nada comparado com a mãe, porque ele está criando apenas uma estátua de mármore. O pintor não é nada, o poeta não é nada, o cantor não é nada, o músico não é nada, porque eles estão lidando com coisas, objetos.

A mãe é a maior poeta e a maior pintora e a maior música e a maior escultora, porque ela está criando uma consciência - a própria vida.

 Osho.



 

terça-feira, novembro 08, 2022

A Inquisição Espanhola


A Inquisição Espanhola é, entre as demais inquisições, a mais famosa. Davis Landes relata: "A perseguição levou a uma interminável caça às bruxas, completa com denunciantes pagos, vizinhos bisbilhoteiros e uma mania racista do sangue ("limpieza de sangre"). 

Conversos judaizantes eram apanhados por intrigas e vestígios reveladores de prática mosaica: recusa de carne de porco, toalhas lavadas à sexta-feira, uma prece escutada à soslaia, frequência irregular à igreja, uma palavra mal ponderada. 

A higiene em si era uma causa de suspeita e tomar banho era visto como uma prova de apostasia para marramos e mouriscos. A frase "o acusado era conhecido por tomar banho" é uma frase comum nos registros da Inquisição. Sujidade herdada: as pessoas limpas não têm de se lavar. 

Em tudo isto, os espanhóis e portugueses rebaixaram-se. A intolerância pode prejudicar o perseguidor (ainda) mais do que a vítima. Deste modo, a Ibéria, e na verdade toda a Europa Mediterrânica, perderam o comboio da chamada revolução científica".

Rino Cammilleri diz: "As fontes históricas demonstram muito claramente que a inquisição recorria à tortura muito raramente. O especialista Bartolomé Benassa, que se ocupou da Inquisição mais dura, a espanhola, fala de um uso da tortura 'relativamente pouco frequente e geralmente moderado'".  

"O número proporcionalmente pequeno de execuções, segundo o historiador Henry Kamen, constitui um argumento eficaz contra a lenda negra de um tribunal sedento de sangue", pois, como ele sustenta, "as cenas de sadismo que descrevem os escritores que se inspiraram no tema possuem pouca relação com a realidade". 

Esta visão não é partilhada pela maioria dos historiadores; os próprios milhares de registros da Inquisição, muitos ainda por estudar, assim como alguns testemunhos pessoais, a contrariam. 

O historiador Toby Green aceitando embora ter existido certa demonização da Inquisição Espanhola, em comparação com outras perseguições suas contemporâneas, sustenta por exemplo que não se deve negar o uso habitual de tortura; corrigir a "lenda negra" não deve significar a substituição por uma "lenda branca".

Segundo Michael Baigent e Richard Leigh, a 1 de novembro de 1478, uma Bula do papa Sixto IV autorizava a criação de uma Inquisição Espanhola. Confiou-se então o direito de nomear e demitir aos monarcas espanhóis. 

O primeiro Auto de fé foi realizado a 6 de fevereiro de 1481, e seis indivíduos foram queimados vivos na fogueira. Em Servilha, só em novembro, 288 pessoas foram queimadas, enquanto setenta e nove foram condenadas à prisão perpétua. 

Em fevereiro de 1482 o Papa autorizou a nomeação de mais sete dominicanos como Inquisidores, entre eles, Tomás de Torquemada. Este viria a passar à história como a face mais aterrorizante da Inquisição. 

Em abril de 1482, o próprio Papa emitiu uma bula, na qual concluía: "A Inquisição há algum tempo é movida não por zelo pela fé e a salvação das almas, mas pelo desejo de riqueza". Após essa conclusão, revogaram-se todos os poderes confiados à Inquisição e o Papa exigiu que os Inquisidores ficassem sob o controle dos bispos locais. 

O Rei Fernando ficou indignado e ameaçou o Papa. A 17 de outubro de 1483, uma nova bula estabelecia o Consejo de La Suprema y General Inquisición para funcionar como a autoridade última da Inquisição, sendo criado o cargo de Inquisidor Geral. 

Seu primeiro ocupante foi Tomás de Torquemada. Até a sua morte em 1498, Torquemada teve poder e influência que rivalizavam com os próprios monarcas Fernando e Isabel. O número de execuções durante o mandato de Torquemada como inquisidor é muito controverso, mas o número mais consensual é normalmente 2000.

Fada Morgana - Trata-se de uma miragem que se deve a uma inversão térmica.

Fada Morgana - Trata-se de uma miragem que se deve a uma inversão térmica. - O efeito de Fata Morgana, ou fada Morgana, em referência à fictícia feiticeira (Fada Morgana) meia-irmã do Rei Arthur que, segundo a lenda, era uma fada que conseguia mudar de aparência, é um efeito ótico (Princípio de Fermat).

Trata-se de uma miragem que se deve a uma inversão térmica. Objetos que se encontrem no horizonte como, por exemplo, ilhas, falésias, barcos ou icebergs, adquirem uma aparência alargada e elevada, similar aos "castelos de contos de fadas".

Fata Morgana mais célebre é a que se produz no estreito de Messina, entre a Calabria e a Sicília.

Com tempo calmo, a separação regular entre o ar quente e o ar frio (mais denso) perto da superfície terrestre pode atuar como uma lente refratante, produzindo uma imagem invertida, sobre a qual a imagem distante parece flutuar.

Os efeitos Fata Morgana costumam ser visíveis de manhã, depois de uma noite fria. É um efeito habitual em vales de alta montanha, onde o efeito se vê acentuado pela curvatura do vale, que cancela a curvatura da Terra. Também se costuma ver de manhã nos mares árticos, com o mar muito calmo, e é habitual nas superfícies geladas da Antártica.

Os efeitos de Fata Morgana são miragens ditas superiores, diferentes das miragens inferiores, que são mais comuns e criam a ilusão de lagos de água distantes nos desertos ou em estradas com o asfalto muito quente.

O efeito Fata Morgana foi o tema no Brasil de uma questão no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2015 em que se especulava que este poderia ter sido o motivo do naufrágio do RMS Titanic. O fenômeno ótico que produz a Fata Morgana é a refração, a reflexão e a difusão da luz. Todos eles são fundamentais para a ocorrência do fenômeno.



 

Lugar Seguro

Quando sentimos que nada faz sentido é sinal de que estamos a pensar mais do que a sentir.

Como se o sentir andasse vazio e não nos fosse permitido, pois quem sabe algures na nossa memória lembramos a frase de que “sentir é para os fracos”!

E então pensamos e controlamos.

Quando não nos permitimos sentir, perdemos o contato inclusive com o nosso corpo, com o chão, com a Terra, com as pessoas… não sabemos mais quem somos!

O que fazer?

Escolher voltar a SENTIR! Sentir quer dizer que estamos em contato conosco, que estamos PRESENTES e esse é o nosso LUGAR SEGURO.

Noordev Kaur



segunda-feira, novembro 07, 2022

O Padre e o escorregão

Em uma cidade do interior, tinha um padre que não podia ouvir a palavra adultério. Quando ele ouvia essa palavra, ficava muito irritado. Então, certa vez, combinou com as beatas, que quando fossem ao confessionário, que não falassem em adultério, que falassem em escorregão.

E assim as beatas estavam lá se confessando, quando elas cometiam adultério, elas confessavam que tinham dado um escorregão.

Mas esse padre já estava com a idade bem avançada, e veio a falecer.

Mandaram então, outro padre para a paróquia, e o padre não sabia da gíria do escorregão, e as beatas continuaram lá se confessando e falando no escorregão.

O padre ficou preocupado e foi na prefeitura falar com o prefeito. Chegando lá disse:

- Olha prefeito, eu vim tratar aqui de um assunto sério. Você vai ter que dar um jeito de arrumar às calçadas e ruas da cidade, caso contrário, as mulheres vão se quebrar todas! O prefeito que sabia da gíria começou a rir.

O padre embraveceu e disse:

- Olha seu prefeito! Eu venho aqui tratar de um assunto sério e você fica rindo? Que você fique sabendo, que só essa semana, sua mulher já deu cinco escorregões!





Ele quis saber!


Não houve conversão no leito de morte. – Disse Druyan. Nenhum apelo a Deus, nenhuma esperança sobre uma vida pós-morte, nenhuma pretensão que ele e eu, que fomos inseparáveis por vinte anos, não estávamos dizendo adeus para sempre. Ele não queria acreditar? – Ela perguntou. Carl nunca quis acreditar. – Ela respondeu ferozmente “Ele quis SABER”.

 (Ann Druyan, esposa de Carl Sagan, na revista Newsweek.)

Carl Edward Sagan nasceu em Nova Iorque no dia 9 de novembro de 1934. Foi um cientista, físico, biólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor, divulgador cientifico e ativista norte-americano. Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas e também de mais de vinte livros de ciência e ficção cientifica.

Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método cientifico. Promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinadas a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana.

Mediante suas observações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária. Também fundou a organização não governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da Exobiologia. 

Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.

Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e co-escreveu. 

O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contact, que serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, ganhou o Prêmio Pulitzer de Não Ficção Geral pelo seu livro The Dragons of Eden.

Morreu em Seattle no dia 20 de dezembro de 1996 aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).

Ao longo de sua vida, recebeu vários prêmios e condecorações pelo seu trabalho de divulgação científica. Sagan é considerado um dos divulgadores científicos mais carismáticos e influentes da história, graças a sua capacidade de transmitir as ideias científicas e os aspectos culturais ao público não especializado

Seja inadequado




A vida contemporânea cheia de regras e adestramento fez com que houvesse uma padronização completa das pessoas, de tal maneira que todos se comportam do mesmo modo, falam das mesmas coisas, se vestem mais ou menos do mesmo jeito, possuem as mesmas ambições, compartilham dos mesmos sonhos, etc.

Ou seja, as particularidades, as idiossincrasias, aquilo que os indivíduos possuem de único, inexistem diante de um mundo tão pragmático e controlado. Vivemos engaiolados, tendo sempre que seguir o padrão, que se encaixar em normas pré-determinadas, como se fôssemos todos iguais.

Sendo assim, a vida acaba se transformando em uma grande linha de produção, em que todos têm que fazer as mesmas coisas, ao mesmo tempo e no mesmo ritmo, de modo a tornar todos iguais, sem qualquer peculiaridade que possa definir um indivíduo de outro e, por conseguinte, torná-lo especial em relação aos demais.

Somos enjaulados em vidas superficiais e nos tornamos seres superficiais, totalmente desinteressantes, inclusive, para nós mesmos. Sempre conversamos sobre as mesmas coisas com quem quer que seja, ouvindo respostas programadas pelo padrão, o qual nos torna seres adequados à vida em sociedade.

Entretanto, para que serve uma adequação que transforma todos em um exército de pessoas completamente iguais e chatas, que procuram sucesso econômico, enquanto suas vidas mergulham em depressões?

Qual o sentido de adequar-se a uma sociedade que mata sonhos, porque eles simplesmente não se encaixam no padrão? Uma sociedade que prefere teatralizar a felicidade a permitir que cada um encontre as suas próprias felicidades.

Uma sociedade que possui a obrigação de sorrir o tempo inteiro, porque não se pode jamais demonstrar fraqueza. Uma sociedade que retira a inteligência das perguntas, para que nos contentemos com respostas rasas. Então, por que se adequar?

Os nossos cobertores já estão ensopados com os nossos choros durante a madrugada. O choro silencioso para que ninguém saiba o quanto estamos sofrendo. Para manter a farsa de que estamos felizes. Para fazer com que mentiras soem como verdade, enquanto, na verdade, não temos sequer vontade de levantar das nossas camas.

O pior de tudo isso é que preferimos vidas de silencioso desespero a romper com as amarras que nos aprisionam e nos distanciam daquilo que grita dentro de nós, esperando aflitamente que o escutemos, a fim de que sejamos nós mesmos pelo menos uma vez na vida sem a preocupação de agradar aos outros.

Somos uma geração com medo de assumir as rédeas das próprias vidas. E, assim, temos permitido que outros sejam protagonistas destas. É preciso coragem para retomá-las e viver segundo aquilo que arde dentro de nós, mesmo que sejamos vistos como loucos, pois só assim conseguiremos sair das depressões que nos encontramos.

É preciso sacudir as gaiolas, já que, como diz Alain de Botton: “As pessoas só ficam realmente interessantes quando começam a sacudir as grades de suas gaiolas”. E, sobretudo, é preciso ser inadequado, porque não se adequar a uma sociedade doente é uma virtude.

Por Erick Morais

domingo, novembro 06, 2022

Fazer Amor!

- Então o que vamos fazer?

- Amor.

- Bem, então vou despir-me.

- Para quê?

- Bem, para fazer isso.

- Não precisas de te despir para fazer amor.

- Não... essa não é a única maneira de fazer amor!

- É como então?

- Deixa-te estar com as roupas e vamos conversar até ficarmos cansados, vamos rir por nada e por tudo. Vamos olhar-nos devagar até tentarmos descobrir-nos no mesmo sentimento...

Comigo não precisas de despir o corpo, só a alma, vamos apenas olhar um para o outro e conversar até ficarmos sem palavras... E naquele instante em que as palavras são insuficientes para explicar o que sentimos, naquele silêncio infinito, podemos finalmente tocar-nos! Tu entendes

- Tocarmo-nos?

- Sim, tocar com a ternura dócil de uma carícia que se expande docemente até sentirmos a alma um do outro.

- Olha, deixas-me segurar a tua mão?

-Sim.

- Tu sentes? Esta é uma das maneiras de fazer amor, amor verdadeiro é sobre sentirmos as nossas almas. Vamos olhar-nos nos olhos por um momento e se o beijo for necessário, ele vai acontecer sem pedir permissão. Vamos conversar até conhecermos todas as nossas memórias. 

Até conhecermos os nossos segredos mais profundos. Vamos apenas olhar-nos para o deleite mais extremo e requintado. Deixa-me acariciar a tua alma para sentir o teu espírito e inalar a tua essência. Até que sintamos que somos um neste tempo, neste espaço...

Agora entendes que existe outra maneira de fazer amor? Amor verdadeiro a que chamo; fazer amor com a alma.

A/D



 

 

Dois presidentes Nordestinos


Castelo Branco e Lula (Um Cearense e um Pernambucano).

Ao ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história tirada do fundo do baú:

Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando que ele devolvesse o carro.

O irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo. O presidente Castelo Branco interrompeu-o dizendo: Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não'.

E o Lula ainda alega que não existe ninguém 'neste país' com mais moral e ética do que ele...

Via Paulo Augusto Vasconcellos

Castelo Branco

Humberto de Alencar Castello Branco nasceu em Fortaleza no dia 20 de setembro de 1897. Foi um militar e político brasileiro e foi o 26º Presidente do Brasil, o primeiro do período do Regime Militar, tendo sido um dos articuladores do combate ao comunismo que queria tomar e governar o país.

Os principais objetivos da intervenção militar eram acabar com os nacionalistas reformistas, representados pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o projeto das Reformas de Base do governo João Goulart, e institucionalizar um Governo Militar através dos atos institucionais.

Uma das primeiras medidas de seu governo foi a promulgação do Ato Institucional 2, que aboliu o pluripartidarismo no país e concedeu poderes ao Presidente da República para cassar mandatos de deputados e convocar eleições indiretas. 

Na política externa brasileira passou a buscar apoio econômico, político e militar nos Estados Unidos.

Castelo Branco morreu, logo após deixar o poder, em um acidente aéreo (mal explicado pelos inquéritos militares) ocorrido na manhã de 18 de julho de 1967, quando retornava de Quixadá após visitar sua amiga Raquel de Queiros: um avião Lockheed T 33 da Força Aérea Brasileira teria atingido a cauda do avião Piper PA-23 Aztec no qual Castelo Branco viajava, o que fez com que o Piper caísse. 

O corpo do Marechal Castelo Branco foi sepultado no cemitério São João Batista na cidade do Rio de Janeiro, onde ficou até 1972, quando transferido ao Monumento-Mausoléu Castelo Branco em Fortaleza.

Lula

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o que sabemos atualmente são escândalos de corrupção durante seu governo e o da sua sucessora. Os tribunais estão cheios de processos de lavagem de dinheiro, propinas, desvio de recursos públicos para enriquecimento de parentes e amigos.

Já esteve preso, no entanto, uma manobra do STF (a maioria indicado por ele e sua sucessora) anularam todos os seus processos na Lava Jato. O restante todos já sabem. 

A hóstia

Não sou religioso. Respeito todas as crenças, mas os religiosos não têm nenhum respeito pelas pessoas sem fé.

Quando digo que não tenho religião, acham que sou imoral. É como se eu tivesse parte com o diabo.

Quando tinha 10 anos fiz a primeira comunhão. A professora de catecismo dizia que não pode morder a hóstia, porque um menino na França tinha mordido a hóstia e tinha saído sangue pela boca.

Fiquei com aquilo na cabeça.

Na primeira comunhão eu não tive coragem, mas, uma semana depois, um tio fez bodas de prata e teve uma missa. Aí fui lá receber a hóstia, voltei para o meu lugar e mastiguei.

Não saiu nada e eu virei ateu naquele momento. A partir daí, sempre que ouvia as aulas de religião no colégio pensava que aquilo podia ser mentira. E quando você começa a fazer isso com religião é devastador, porque é uma questão de fé, religião não admite racionalidade.

Dráuzio Varela