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Mostrando postagens com marcador Titanic. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, julho 20, 2023

Mulheres e Crianças, Primeiro!


 

Mulheres e Crianças, Primeiro! - Segundo Oficial Lightoller sugeriu ao Capitão Smith: "Não seria melhor levar as mulheres e as crianças para os barcos, senhor?" Ao qual ele respondeu: "coloca as mulheres e as crianças e desce".

Assim, a frase imortal foi popularizada pelo seu uso no RMS Titanic.

No entanto, o primeiro e o segundo oficial - Murdoch e Lightoller - interpretaram a ordem de evacuação de forma diferente.

Murdoch levou isso primeiro como mulheres e crianças, enquanto Lightoller o levou a significar apenas mulheres e crianças.

Segundo Oficial Lightoller baixou os botes salva-vidas com assentos vazios se não houvessem mulheres e crianças à espera para embarcar, enquanto o Primeiro-Oficial Murdoch permitiu que um número limitado de homens embarcasse se todas as mulheres e crianças próximas tivessem embarcado.

Como consequência, 74% das mulheres e 52% das crianças a bordo foram salvas, mas apenas 20% dos homens.

Alguns oficiais do Titanic interpretaram mal a ordem do Capitão Smith, e tentaram impedir que os homens embarcassem inteiramente nos botes salva-vidas.

Ao passo que pretendia que mulheres e crianças embarcassem primeiro, com quaisquer espaços livres restantes disponibilizados para homens. Foi uma falta de comunicação que custaria vidas.

Nem todas as mulheres e crianças foram salvas no Titanic, os poucos homens que sobreviveram, como o oficial da White Star J. Bruce Ismay, foram inicialmente marcados como covardes.

A eventual alegria do resgate foi recordada pelo sobrevivente do Titanic Lawrence Beesley: “Então, rastejando sobre a borda do mar, vimos uma única luz e, presentemente, um segundo abaixo dela.

Parecia ser verdade e acho que todos os olhos estavam cheios de lágrimas, tanto de homens como de mulheres. Ao nosso redor ouvimos gritos e aplausos. "

Muitos barcos partiram com menos capacidade porque as mulheres não deixavam os seus maridos; outras recusaram-se a deixar as suas posses de vida - literalmente tudo o que tinham no mundo.

E muitos passageiros acreditavam que o Titanic não iria afundar, ou permaneceria à tona o tempo suficiente para que um navio de resgate próximo chegasse


sábado, junho 10, 2023

Características do Titanic


Titanic era realmente um titã dos mares, tinha 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 53 metros de altura.

Sua arqueação era de aproximadamente 46 mil toneladas, por volta de mil toneladas a mais que o Olympic

Ele operava com uma tripulação de 892 pessoas e podia transportar até 2435 passageiros dispostos em três classes. 

Além disso, a embarcação também carregava correio e por isso recebeu o prefixo Royal mail Ship (RMS). 

Ao todo, o Titanic custou 7,5 milhões de dólares em valores da época. O navio era dividido em dez conveses, sendo o maior navio transatlântico construído até então. 

O convés mais alto era chamado de "convés superior" ou "convés dos botes" e era onde ficavam os botes salva-vidas, alojamento dos oficiais e a ponte de comando.

Abaixo estavam os conveses de A até G, todos destinados aos passageiros com exceção do último, que também abrigava compartimentos de carga.

Mais abaixo ficavam mais compartimentos de carga, a casa das máquinas, caldeiras, alojamentos da tripulação e as reservas de suprimentos.

Para toda essa monstruosidade que era o navio, faltou treinamento em casos de acidente como o que aconteceu e excesso de confiança. Se tivessem levado binóculos talvez tivessem evitado a trombada com o iceberg. 

domingo, junho 04, 2023

Construção do Titanic



Construção do Titanic - Os planos finais foram concluídos no outono de 1908, com os materiais e suprimentos necessários para a construção encomendados pela Harland and Wolff. O Olympic e o Titanic seriam construídos lado a lado.

Foi necessária a construção de um pórtico com 256 metros de comprimento por 52 metros de altura, pois nenhuma das estruturas existentes era suficientemente grande para o trabalho.

Havia também um guindaste especial com setenta metros de altura. A construção do Olympic começou 16 de dezembro de 1908 com o batimento de sua quilha, recebendo o casco de número 400.

A construção do Titanic começou quatro meses depois, em 22 de março de 1909, com seu casco tendo o número 401. 

Para poder diferenciar os dois irmãos, o Olympic foi construído com seu casco inteiramente branco, enquanto o do Titanic recebeu a cor preta. 

Os trabalhos de armação de sua estrutura progrediram em um bom ritmo e foram completados no início de 1911.

Seu casco era formado por aproximadamente duas mil placas de aço medindo três metros de comprimento por dois metros de largura e uma espessura entre 2,5 a 3,8 centímetros, que eram mantidas unidas por mais de três milhões de rebites.

Até esse momento o Titanic era apenas um enorme casco vazio sem nenhum equipamento ou instalação interna. Seu lançamento ao mar ocorreu no dia 31 de maio de 1911, aniversário de Pirrie.

Mais de cem mil pessoas estavam presentes para testemunhar a ocasião, como funcionários do estaleiro com suas famílias, habitantes de Belfast, visitantes, jornalistas e algumas personalidades importantes vindas diretamente da Inglaterra. 

O navio deslizou para a água de seu pórtico com a ajuda de vinte toneladas de sebo, óleo, graxa e sabão que foram passados por todas as cunhas que o mantinham no lugar. 

Ele não foi batizado com o tradicional estouro de uma garrafa de champanhe pois nunca tinha sido um hábito da Harland and Wolff, apesar de Pirrie ter suas reservas já que na opinião dele isso poderia causar superstições entre os passageiros e tripulantes.

Depois do lançamento, o Titanic parou com a ajuda de seis âncoras. Três amarras de aço pesando cada uma oitenta toneladas foram presas em seu casco e ele foi rebocado para uma doca seca com a ajuda de cinco rebocadores. 

Os jornalistas e convidados especiais da White Star Line foram depois do evento levados para um almoço especial no Grand Central Hotel.

No cardápio estavam nada menos que seis pratos principais diferentes e cinco sobremesas. Ismay deixou o almoço mais cedo para poder embarcar no Olympic e participar de seus testes marítimos.

Logo depois se iniciou seu processo de equipagem. Mais de três mil profissionais entre mecânicos, eletricistas, encanadores, carpinteiros, pintores, decoradores e outros, trabalharam de junho de 1911 até março de 1912, dotando o Titanic com as mais recentes tecnologias e inovações navais e instalando suntuosas mobílias e elementos decorativos.

A White Star anunciou, em 18 de setembro de 1911, que a embarcação realizaria sua viagem inaugural em 20 de março de 1912.

Entretanto, o Olympic acabou colidindo, em 20 de setembro de 1911, com o cruzador HMS Hawke. O Titanic teve de ser retirado de sua doca seca para que seu irmão pudesse ser reparado.

Parte de seus trabalhadores também foram temporariamente transferidos para os consertos do Olympic, atrasando significativamente a equipagem de seu interior. 

A White Star Line foi forçada a adiar sua viagem inaugural para o dia 10 de abril de 1912. O Titanic foi levado de volta para sua doca em novembro quando as obras de seu irmão foram concluídas e os trabalhos continuaram no mesmo ritmo de anteriormente.

Suas quatro chaminés foram instaladas em janeiro de 1912, enquanto no mês seguinte suas três hélices de bronze foram colocadas em seus lugares; as hélices laterais de três lâminas tinham mais de sete metros de diâmetro e pesavam 38 toneladas, enquanto a hélice central de quatro lâminas media mais de cinco metros de diâmetro e pesava 22 toneladas.

A equipagem foi completada em março de 1912 e a embarcação foi registrada no dia 24 do mesmo mês, tendo Liverpool como seu porto de origem, apesar de ele nunca ter chegado a navegar em suas águas.

sexta-feira, maio 26, 2023

Jack Dawson – Quando a ficção ultrapassa a realidade


Jack Dawson – Quando a ficção ultrapassa a realidadeJack Dawson foi um personagem criado por James Cameron que escreveu e dirigiu o filme Titanic rodado em 1997.

Jack ganha a sua passagem e a do seu amigo Fabrizio em um jogo de cartas quando faltavam cinco minutos para a partida do navio no dia 10 de abril de 1912. As passagens eram de terceira classe.

Durante a viagem conheceu Rose DeWitt Bukater, por quem se apaixonou e viveu uma aventura romântica. Jack Dawson morreu de hipotermia após o naufrágio do navio na madrugada de 15 de abril.

Protegeu Rose de todas as formas possíveis tanto ainda dentro do navio como depois que ele desapareceu no Atlântico gelado. Praticamente optou em morrer, mas salvar Rose.

O verdadeiro Jack Dawson foi Joseph Dawson, um marinheiro que trabalhou no navio. "Depois que o filme saiu, nós descobrimos que havia uma lápide com o nome J. Dawson, e ficamos surpresos," disse o produtor do filme, Jon Landau, em uma entrevista. 

O túmulo encontra-se no Fairview Cemetery em Halifax, Nova Escócia. Lá encontram-se 121 vítimas do naufrágio que descansam no mesmo local.

Juventude de Jack Dawson

Jack Dawson nasceu perto de Chippewa Falls, Wisconsin em 15 de junho de 1889. Não se sabe quem eram seus pais, mas ele os conhecia e costumava pescar com seu pai no gelo.

Em uma certa ocasião, Jack caiu num lago congelado, onde quase morreu de hipotermia. Foi esse argumento usado para convencer Rose a volta para dentro no Titanic na noite que tentou pular no mar.

Jack ficou órfão aos 15 anos quando perdeu os pais em um incêndio. Com essa idade começou a ganhar o próprio sustento e viajar pelo mundo fazendo seus desenhos.

Conheceu Fabrizio De Rossi, na mais provável Itália, e ele se tornou seu melhor amigo, chegando a viajar juntos. Enquanto crescia, ele foi para Monterrey (Califórnia), onde trabalhou em um barco, e em seguida, no cais de Santa Mônica (Califórnia), onde desenhou retratos por 10 centavos cada peça. Segundo ele, Jack também passou algum tempo em Paris.

Início de Viagem

Jack Dawson era um artista pobre da terceira classe e só foi capaz de embarcar no navio só depois de ganhar os bilhetes em um jogo de poker, junto com Fabrizio, embarcou no RMS Titanic em 10 de abril de 1912.

Em seus primeiros dias no Titanic, ele desfrutou do luxo do navio e começou a fazer amizades com outros da terceira classe. O tempo todo com Fabrizio e um novo amigo, o Tommy. 



Jack alguns desenhos de pessoas do navio. Os amigos o percebem olhando para a moça e brincam com ele, pois seria impossível uma aproximação.

Logo mais à noite enquanto Jack fumava um cigarro deitado em um banco, olhando as estrelas, ouve um barulho de uma pessoa correndo, levanta e ver a bela Rose da primeira classe, que vai tentar cometer suicídio pulando da popa.

Ela pretendia se matar, por causa de seu estilo de vida e seu casamento forçado pela sua mãe, uma viúva falida, cujo marido só havia deixado dividas, o casamento com Caledon "Cal" Hockley, poderia salva-la das humilhações dos credores.

Jack incentivou Rose não pular do navio, mas quando ela estava tentando voltar para dentro, a garota escorregou e teria caído se Jack não a tivesse segurado pelo braço. Os gritos de Rose atraíram a atenção dos membros da tripulação, que foram correndo para o local.

Encontraram Jack e Rose no chão, e deduziram que Jack estava violentando Rose. Chamaram Caledon e esse tentou prender Jack e mostrou seu desprezo pelos passageiros da terceira classe, chamando Jack de "imundo", mas Rose explicou que Jack tinha a salvado.

Caledon foi cobrado por um passageiro de que o rapaz era um herói por ter salvado a moça e que merecia uma gratificação. Foi então que Cal mandou seu criado lhe pagar U$ 20. Rose não gostou dizendo: “é esse o meu preço?”

Cal depois relutantemente convidou Jack para um jantar com os passageiros da primeira classe, para ver como o jovem se sairia diante da alta sociedade numa tentativa de humilhar o jovem salvador de sua noiva.

No dia seguinte, Rose foi procurar Jack e encontrou-o no convés, onde conversaram sobre suas vidas pessoais e privadas, bem como sonhos inatingíveis de Rose. Depois ela viu alguns desenhos magníficos que Jack tinha feito e ficou surpreendida com eles.

Mais tarde naquele mesmo dia, Jack mostrou a Rose como "corretamente" se cuspia ao mascar tabaco e foram surpreendidos pela mãe de Rose, a viúva Ruth DeWitt Bukater, que mandou Rose ficar pronta para o jantar naquela noite.

Vendo a situação do pobre Jack, Molly Brown, uma passageira bem-humorada e de bom coração, levou Jack para sua suíte e emprestou-lhe um smoking do seu filho. No jantar, Jack encantou os passageiros da primeira classe, na mesa, com suas piadas espirituosas e suas histórias fascinantes sobre a vida dele.

Relacionamento com Rose

Depois do jantar os homens saíram para fumar, Jack antes de sair da mesa deixou um bilhete na mão de Rose escrito: "Faça valer a pena. Encontre-me no relógio." Rose foi ao encontro e depois foram a uma festa da tripulação da terceira classe, vistos por Spicer Lovejoy, o criado de Cal.



No dia seguinte foi complicado para Rose que foi afrontada por sua mãe, que lhe deu ordens para que ela não visse Jack novamente, devido ao seu noivado com Cal, e os benefícios que o casamento traria para as duas.

Jack percebendo que Rose não iria mais lhe procurar, pegou um casaco de um passageiro da primeira classe para ir falar com ela sem chamar a atenção. Rose pediu-lhe para que ele não a visse mais, pois estava noiva e isso lhe causaria complicações.

Porém, Jack lhe abrir os olhos do que Ruth e Cal estavam lhe transformando. Rose se encontrou com ele na ponta da proa do navio, e juntos compartilharam seu primeiro beijo ao entardecer do dia 14 de abril.

Pede a Jack para que ele a desenhe nua, somente usando o belo colar, o Coração do Oceano. Quando Jack termina, Rose pede que coloque o colar de Cal de volta no cofre. São perseguidos por Lovejoy, pelo navio.

Eles fogem para o porão, passam pelas caldeiras e depois encontram um carro de luxo da época e lá fazem amor no banco de trás do Renault.

Naufrágio

Às 23h40 Rose informou a Jack que ela iria desembarcar com ele depois que o navio chegasse em Nova Iorque, e depois os dois testemunharam o navio se chocar contra um iceberg, enquanto estavam na proa.

Jack e Rose perceberam que estava ocorrendo algo errado com o navio, e foram contar para Ruth e Cal, embora a tentativa serviu para Cal acusar Jack de roubo, por ter furtado seu colar, e mandou prendê-lo.

Após o início dos lançamentos dos botes salva-vidas às 0h55, Rose vai procurar Jack e o encontra preso em uma sala começando a ser inundada. Estava com algemas em volta de um cano. Rose vai procurar algo para tentar livrar Jack, pois não encontrou as chaves.

O que ela encontra é um machado em uma caixa de incêndio para tentar e consegue cortar a corrente. Depois de saírem com o navio já inundado, encontram Fabrizio e Tommy atrás de um portão trancado por dois tripulantes.

O caos já está instalado no navio, Jack pega um banco próximo e com a ajuda de Fabrizio, Tommy e outro passageiro, destroem as grades, permitindo a libertação de alguns passageiros, em um ato heroico.

No convés do navio Jack tenta encontrar um bote salva-vidas para ele, Rose, e seus amigos e quando não encontra, ele manda Fabrizio e Tommy irem para o outro lado do navio para procurar barcos salva-vidas para os quatro.

Porém, Tommy foi baleado e Fabrizio eventualmente morre quando uma Chaminé do navio cai sobre ele. Então percebe que a tripulação está colocando as mulheres e crianças em primeiro lugar, e incentiva sua companheira entrar num dos botes, juntamente com Cal que aparece.

Entra no bote salva-vidas n° 2, para escapar do naufrágio, em um esforço para evitar a perda de Jack, pulou de volta para o navio e fogem dos disparos de Cal irritado que os perseguiu através do navio com um revólver, com a intenção de matá-los.

Jack e Rose escaparam de Cal, e após uma breve luta contra Lovejoy, eles encontram um menino chorando e esperando por seu pai retornar. Em um esforço para salvá-lo, Jack levou o menino, embora, mas o pai do garoto, em seguida, veio e ficou enfurecido com Jack por levar seu filho.

Pegou a criança e saiu, e duas portas se abriram devido à pressão da água, fazendo o casal ser carregado por uma correnteza e ficar preso a um portão.

A última esperança dos dois era um mordomo aterrorizado com uma chave para abrir as grades, no entanto, ele deixou cair a chave na água e correu para salvar sua vida. Jack pegou a chave e levou Rose de volta até o deque superior.

Quando o Titanic se ergueu por volta das 2h15, Jack e Rose correram para popa do navio que se erguia cada vez mais, fazendo todos os passageiros pegarem em algo, em um esforço para evitar cair para fora, que minutos depois se rachou em dois grandes pedaços e afundou.

Morte

Após o Titanic afundar por completo em 2h20 da madrugada do dia 15 de abril, Jack foi capaz de encontrar uma porta arrancada do navio, flutuando na água, e deixou Rose em cima dela enquanto centenas de pessoas se debatiam nas águas geladas do Atlântico Norte.

Ele não conseguiu encontrar nada para ficar em cima, e começou a congelar na água gelada.

Em seus últimos momentos, Jack disse a Rose que não importasse o que acontecesse, ele não queria que ela desistisse de ter esperança e que, se ela continuasse em cima da porta, ficaria bem e iria viver uma vida longa e feliz futuramente.

Jack morreu de hipotermia, e seu corpo afundou para o fundo do oceano, fazendo-o ser sepultado no mar. Por razões desconhecidas, não houve registro da existência de Jack a bordo do Titanic, por não ter comprado legalmente suas passagens e não ter feito o check-up ao embarcar.

Quanto a Rose, foi resgatada pouco depois de seu amado afundar, por um dos botes, e sobreviveu ao naufrágio.


quinta-feira, maio 25, 2023

Violet Jessop - Enfermeira Sobrevivente do Titanic

 

Violet Jessop

Violet Jessop Enfermeira Sobrevivente do TitanicJá faz quase 111 anos que o Titanic naufragou depois de bater em um iceberg na noite de 14 de abril de 1912 e foi engolido pelo oceano gelado poucas horas depois, já no dia 15 de abril.

De lá para cá já foram criadas centenas de narrativas sobe o trágico acontecimento, mas com certeza muitas coisas daquele dia jamais serão contadas.

Livro e filmes centenas já foram lançados por meio de depoimentos de sobreviventes, mas houve certamente, vários acontecimentos vistos por quem não sobreviveu e que jamais serão narrados.

Uma personagem sobrevivente do Titanic foi a comissária de bordo e enfermeira Violet Constance Jassop. Nascida na Argentina na cidade de Bahia Blanca em 2 de outubro de 1887.

Ela ganhou notoriedade ao sobreviver aos naufrágios de dois navios da White Star Line, o RMS da classe Olimpic, RMS Titanic e HMHS Britanic em 1912 e 1916 respectivamente.

Antes, em 1911 Violet estava a bordo de outro “irmão” do Titanic, o RMS Olimpic quando esse colidiu com o cruzador HMS Hawke.

Violet era filha de William e Katherine (“Kelly”) Jessop naturais de Dublin que emigraram para a Argentina em 1880 na tentativa de prosperarem na criação de gado. Violet era a mais nova dos seis filhos sobreviventes de nove.

Violet quase morreu de tuberculose, chegou a ser ventilado pelo médico que ela teria poucos dias de vida, mas sobreviveu a doença.

Seu pai morreu em Mendonza, fazendo com que a família regressou à Grã-Bretanha e sua mãe foi trabalhar como comissária de bordo na Royal Mail Line e Violet foi estudar em um convento.

Violet deixou a escola quando sua mãe adoeceu e foi trabalhar na mesma profissão da mãe. Mesmo relutando em relação à navegação no Atlântico Norte devido as condições climáticas, notícias de passageiros muito exigentes que trafegavam naquela companhia ela iniciou na Royal Mail Line e depois na White Star Line.

No RMS Olimpic Violet iniciou sua jornada em 1910. Trabalhava 17 horas por dia e ganhava mensal de £2 10s (equivalentes, hoje, a cerca de £231 ou €280).

Na época o navio era o maior do mundo no transporte de passageiros, era 30 metros maior do que qualquer ou navio.

No dia 20 de setembro de 1911 o navio chocou se o cruzador Hawke que tinha dimensões bem menores e por isso foi sugado pelas pás das hélices do Olimpic. Esse acontecimento foi próximo a ilha de Wight.

Como resultado, dois dos compartimentos estanques do Olympic ficaram abertos ao mar e parte das suas hélices ficou retorcida; a proa do Hawke ficou completamente destruída.

Ainda assim, os dois navios não naufragaram, e conseguiram deslocar-se até ao porto de Southampton.


Juliet Jessop como enfermeira no Titanic

No Titanic

Os seus amigos acharam que seria uma ótima experiência, por isso Violet seguiu os seus conselhos e subiu a bordo do Titanic como comissária de bordo na manhã do dia 10 de abril de 1912.

Violet sentia-se realizada com o trabalho a bordo do Olympic, e não pretendia trabalhar para o novo navio da White Star Line o RMS Titanic (que era idêntico ao Olympic, porém maior e mais opulento).

Violet admirava Thomas Andrews. "Muitas vezes, durante a nossa ronda, encontrávamos o nosso estimado arquiteto andando pelo navio frequentemente com uma cara de cansaço, mas com ar de satisfação.

Dentre as pessoas que Violet viria a mencionar nas suas memórias encontra-se Thomas Andrews.

Nunca se esquecia de parar para nos dar uma saudação alegre; o seu único arrependimento era que nós estivéssemos 'cada vez mais longe de casa'.

Todos sabiam o amor que ele nutria pela sua casa Irlandesa, e suspeitávamos que ele sonhava para regressar em paz da sua atmosfera para um descanso muito merecido e para tirar a arquitetura naval da ideia por uns tempos."

Violet ainda menciona ter feito amizade com o violinista escocês Jock Hume.

Nas suas memórias, Jessop escreve que, para a viagem inaugural do Titanic, ela havia trazido uma cópia de uma oração hebraica traduzida para o Inglês que uma velha mulher Irlandesa lhe tinha dado.

Era seu hábito respirar o ar fresco do convés antes de se retirar para o seu quarto, à noite, e que "Se o sol já não brilhava com tanta intensidade no quarto dia, e se um friozinho se arrastava pelo ar à medida que a noite se instalava, era apenas para enfatizar o calor e a luxuosidade do interior do navio".

Após se deitar no seu beliche ela leu essa oração, e depois a emprestou à sua companheira de quarto para que a lesse (presume-se que esta companheira de quarto fosse à comissária Elizabeth Leather).

A oração, segundo Violet, servia para protegê-la contra o fogo e a água. Violet era católica devota, que levava um rosário no avental e que acreditava piamente no poder da oração.

Violet conta que se encontrava "muito sonolenta" na sua cama, mas não dormia, quando o navio colidiu contra um iceberg na noite de 14 de abril. 

Recebeu ordens para que se levantasse e para que subisse ao convés, onde constatou que os passageiros se encontravam calmos.

Passado um pouco, as comissárias testemunharam as mulheres serem arrancadas dos seus maridos e serem colocadas nos botes salva-vidas com os seus filhos.

Depois de algum tempo, um oficial ordenou-as a entrar num dos botes (número 16) para mostrar às senhoras passageiras como os botes eram seguros.

À medida que o bote era lançado ao mar, um oficial entregou-lhe um bebê enrrolado em cobertores que Jessop, sem saber de quem se tratava, prontamente agarrou e protegeu durante a noite.

Após cerca de oito horas no bote, Violet e os outros passageiros foram salvos pelo RMS Carpathia, o navio que os resgatou do mar.

Enquanto a bordo do Carpathia, uma senhora tirou o bebê que havia sido deixado aos cuidados de Violet dos braços desta e afastou-se.

Violet recorda-se de estar com muito frio e dolorida para sequer pensar que era estranho que a senhora que lhe levara o bebê não parara para lhe agradecer.

A identidade do bebê (e da senhora que ficou com ele) é, ainda hoje, desconhecida.

No HMHS Britanic durante a Primeira Guerra Mundial, Violet juntou-se à Cruz Vermelha Britânica, onde trabalhava como enfermeira. 

Em 1916, estava a bordo do navio-hospital HMHS Britanic quando o navio atingiu uma mina marinha e afundou no Mar Egeu. 

Ela conseguiu subir a bordo de um bote salva-vidas (assegurando-se de levar consigo a sua escova de dentes que, segundo ela, foi do que sentiu mais falta após o naufrágio do Titanic) mas, quando este foi lançado ao mar, foi sugado pelas hélices do navio. 

Violet saltou do bote para o mar, mas a sucção levou-a a bater com a cabeça contra a quilha do navio. Ficou temporariamente inconsciente, mas um dos outros botes salva-vidas consegui resgatá-la do mar e salvou-a.

Vida Tardia

Após a guerra, Violet continuou a trabalhar para a White Star Line, antes de se juntar à Red Star Line e, depois, novamente à Royal Mail Line. Durante o seu emprego na Red Star Line, Violet embarcou em dois cruzeiros em volta do mundo no maior navio daquela companhia, o SS Belgenland.

Teve um "breve e desastroso" casamento na década de 1920, do qual não teve filhos. Em 1950, aposentou-se em Great Ashfield, em Suffolk. Violet Jessop faleceu de insuficiência cardíaca no dia 5 de maio de 1971.