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sexta-feira, março 08, 2024

Gustavo Franz Wagner, O Monstro de Sobibor


 

Gustavo Franz Wagner, O Monstro de Sobibor - Gustav Franz Wagner nasceu em Viena, Áustria no dia 18 de julho de 1911. Foi um cruel membro austríaco da SS com o posto de sargento. 

Wagner foi vice comandante do campo de extermínio de Sobibor, na Polônia ocupada pelos alemães, onde 200.000 - 250.000 judeus foram assassinados nas câmaras de gás do campo durante a Operação Reinhard. Devido à sua brutalidade, ele era conhecido como “A Besta” e “Lobo”.

Início de vida

Wagner serviu como soldado no exército austríaco desde 1928 e ingressou no então ilegal Partido Nazista em 1931 como membro número 443.217. 

Depois de ser preso por agitação nacional-socialista proscrita, ele fugiu para a Alemanha, onde se juntou às SA e mais tarde à Schutzstaffel no final da década de 1930, servindo como guarda num campo de concentração desconhecido. 

Em maio de 1940, Wagner fazia parte do programa de eutanásia Aktion T4 no centro de extermínio de Hartheim com funções administrativas e cremação de corpos de pacientes assassinados.  

Devido à sua experiência no T4, Wagner foi designado para ajudar a estabelecer o campo de extermínio de Sobibor em março de 1942 e supervisionou a construção do campo. 

Assim que a instalação de gaseificação, o quartel e as cercas foram concluídos, Wagner tornou-se vice comandante do campo sob o comando do comandante Franz Stangl. Seu título oficial era sargento-intendente do campo. 

Wagner ficou encarregado de selecionar quais prisioneiros dos transportes recém-chegados seriam usados ​​como trabalhadores escravos dentro e fora do campo, dentre os habitantes recém-chegados do gueto. Quando Wagner estava de férias ou cumprindo tarefas em outros lugares, Karl Frenzel assumiu seu papel dentro do campo.

Mais do que qualquer outro oficial de Sobibor, Wagner era responsável pelas interações diárias com os prisioneiros. Os sobreviventes do campo o descreveram como um sádico de sangue frio. 

Wagner era conhecido por espancar prisioneiros de campos regularmente e por matar judeus sem motivo ou restrição. O preso Moshe Bahir o descreveu:

Depois que dois judeus escaparam de Sobibor na primavera de 1943, Wagner foi encarregado de um esquadrão de soldados da Wehrmacht, que colocou campos minados ao redor do campo para evitar novas fugas. 

No entanto, estes esforços não impediram outra fuga, que tomou forma na revolta de Sobibor. Wagner não estava presente no acampamento no dia da revolta de Sobibor, em 14 de outubro de 1943, tendo tirado férias com sua então esposa Karin para comemorar o nascimento de uma filha, Marion. 

Os internos sabiam da ausência de Wagner e acreditavam que isso aumentaria suas chances de sucesso. Wagner foi considerado o mais rigoroso em termos de supervisão dos prisioneiros do campo. 

Após a revolta bem-sucedida, Wagner recebeu ordem de ajudar no fechamento do acampamento. Ajudou a desmantelar e remover evidências do campo, comandando implacavelmente os prisioneiros judeus que realizavam essa tarefa. 

Por exemplo, depois de os “judeus trabalhadores” de Arbeitsjuden terem sido transportados de Treblinka e terem demolido com sucesso o quartel de Sobibor, Wagner os matou. 

Heinrich Himmler considerou Wagner "um dos homens mais merecedores da Operação Reinhard"

Depois da Guerra

Inicialmente desconhecido, Wagner, disfarçando-se de motociclista militar regular, foi detido e depois libertado de um campo de prisioneiros de guerra. Ele encontrou trabalho em construção de casas e acabou sendo condenado à morte à revelia. Franz Stangl por acaso encontrou Wagner quando ele trabalhava na demolição de uma casa.

Wagner imediatamente se juntou ao seu ex-comandante e cruzou a fronteira para a Itália. O clero do Collegio Teutonico di Santa Maria dell’Anima abrigou os dois homens em Roma e providenciou para que partissem para a Síria através das Ratlines. 

Depois que o chefe de polícia local se interessou pela filha de Stangl, os dois homens com a esposa e os filhos de Stangl fugiram para o Brasil, onde Wagner foi admitido como residente permanente e o passaporte brasileiro foi emitido em nome de "Günther Mendel". 

Trabalhou como empregado doméstico para uma família brasileira rica e depois como fabricante de estacas de concreto para cercas em uma fazenda. Casou-se com uma mulher local que era viúva e criou os filhos morando fora de São Paulo.

Wagner foi preso em 30 de maio de 1978 após uma investigação de Simon Wiesenthal. Quando Stangl foi levado a julgamento na Alemanha, ele testemunhou que Wagner morava no Brasil, mas a polícia brasileira não conseguiu localizá-lo. 

Um jornalista mostrou a Wiesenthal uma fotografia de um grupo de teuto-brasileiros comemorando o octogésimo nono aniversário de Hitler, Wiesenthal identificou falsamente um dos homens como Wagner, pensando que poderia assustá-lo, fazendo-o fugir e revelar-se inadvertidamente. 

No entanto, Wagner entregou-se às autoridades brasileiras, que recusaram pedidos de extradição de Israel, Áustria, Iugoslávia, Alemanha Ocidental e Polônia.

Wagner, em uma entrevista à BBC em 1979, não demonstrou remorso por suas atividades na administração do campo, comentando: 

Eu não tinha sentimentos. Tornou-se apenas um trabalho. À noite nunca discutíamos o nosso trabalho, apenas bebíamos e jogávamos cartas.

Em outubro de 1980, Wagner foi encontrado morto com uma faca no peito em Atibaia. O advogado de Wagner relatou sua morte como suicídio, embora Szlomo Szmaizner tenha insinuado a Jules Schelvis e Richard Rashke que pode ter havido mistérios nesta história. A data da morte de Wagner foi determinada como 3 de outubro de 1980.  


quinta-feira, março 07, 2024

O relacionamento amoroso de Salvador Dali e Garcia Lorca


 

O relacionamento amoroso de Salvador Dali e Garcia Lorca / décadas de 1920/30.

O artista catalão surrealista Salvador Dalí (1904-1989), conhecido por retratar sonhos e fantasias em suas telas, além de manter seu exótico bigode extremamente fino e pontiagudo e de seus controversos quadros, a biografia de Dalí esconde o caso de amor entre ele e o poeta, também surrealista, Federico Garcia Lorca.

Em 2013, o pesquisador Vitor Fernández lançou na Espanha o livro “Querido Salvador, querido Lorquito”, onde foram reunidas as cartas de amor entre o pintor e o poeta durante o período de ano de 1923 a 1936, quando tiveram um caso e trabalharam em parcerias artísticas.

Alguns trechos foram publicados no jornal El País. “Você é uma tempestade cristã que precisa do meu paganismo. Eu vou te dar a cura para o mar. Será inverno e vamos acender o fogo”, diz um trecho escrito por Dalí. “Você vai se lembrar de que é um inventor de coisas maravilhosas, e viveremos juntos com uma máquina de criar”, responde Lorca.

Em 1926 Lorca publicou, na Revista de Occidente, a “Ode a Salvador Dalí”, reconhecido por críticos o mais belo hino à amizade já escrito em espanhol.

Lendo o poema é possível perceber o elogio à pintura de Dalí e rasga elogios ao realismo e à objetividade da obra de Dalí deste período, além da evocação da Razão do artista.

Dalí também homenageou Lorca no quadro “O mel é mais doce que sangue”, pintado em 1927, e foi exposto no mesmo ano no Salão de Outono, em Barcelona.

A tela chegou a pertencer a estilista Coco Channel, amiga de Dalí, e atualmente está perdida. Só se tem dela uma reprodução fotográfica em branco e preto.

No quadro, é possível observar diversos elementos da vida, do amor e da amizade entre os dois. Salvador Dalí fez também várias gravuras e desenhos; muito delas, ilustrações para livros como “Alice no País das Maravilhas”, “Fausto”, “Dom Quixote” e “O Velho e o Mar”; 15 fotos, 40 documentos e 4 filmes, entre eles o famoso “O Cão Andaluz”, dirigido com Luís Buñuel, provavelmente o terceiro elemento que causou a separação de Dalí com Lorca.

O filme contém diversas referências literárias da época. O título, por exemplo, “Um Cão Andaluz”, é uma ironia contra Garcia Lorca, que entendeu a indireta e a partir daí nunca mais conversou com os dois por causa do filme.

Buñuel é uma peça fundamental na história de Garcia e Salvador. A história da relação entre os dois pode ser conferida na película “Little Ashes” (Poucas Cinzas), de 2008, estrelando Robert Pattinson bem antes de ser o vampiro Edward, na trilogia “Crepúsculo”. E rola cenas quentes com o ator.

Dalí conheceu García Lorca aos 19 anos, na Residência Universitária, em Madri, durante os primeiros meses de 1923. O pintor foi admitido em 1922 na Academia de Belas Artes de San Fernando.

E já era um personagem extravagante, sendo aceito no grupo de estudantes em que Luís Buñuel e Lorca faziam parte, revelando-se moderno e talentoso.

No filme Poucas Cinzas é possível perceber a intimidade de Lorca com Salvador e o ciúme pela aproximação do pintor com Buñuel.

Via pagina Fotos Antigas – Histórias Esquecidas

Sylvester Stallone e seu Cão


 

O ator Sylvester Stallone emocionou seus fãs e seguidores nas redes sociais ao compartilhar algumas fotos antigas com seu cão Butkus.

O cachorro acabou aparecendo nos dois primeiros filmes da franquia de sucesso ‘Rocky’, na década de 70.

“Eu tinha 26 anos, estava totalmente quebrado, totalmente estagnado, tinha apenas duas calças, sapatos com buracos e todos os meus sonhos de sucesso estavam muito distantes.

Mas eu tinha o meu cachorro, Butkus, meu melhor amigo, meu confidente, quem sempre ria das minhas piadas e me amava por eu ser quem era!”, escreveu na legenda de uma das fotos.

Continuou Stallone:

“O ano é 1971, ele era o meu melhor amigo e nós dois éramos magros, famintos e vivendo em um quartinho perto do metrô. Não tínhamos o que fazer e eu aprendi a escrever roteiros com ele ao meu lado.

Na verdade ‘Rocky’ foi ideia dele, mas não contem pra ninguém. As coisas pioraram muito e eu precisei vendê-lo por 40 dólares, não tinha mais dinheiro para comprar ração para ele, na verdade eu não tinha nem o que comer!

Alguns anos depois vendi o roteiro de Rocky e consegui comprá-lo de volta por 15 mil dólares. Valeu cada centavo!”, escreveu o astro.

O cão Butkus ainda viveu com o Stallone por mais 6 anos, até exatamente 1981 quando infelizmente faleceu vítima de um ataque cardíaco. Stallone ficou arrasado na época.

Bela história de amizade, Stallone é um exemplo a ser seguido. Quem gosta dos animais já diz o caráter que tem. 

quarta-feira, março 06, 2024

A fúria do tempo


 

É o tempo passou e ela não fez aquela viagem. Não viveu nenhuma loucura. Não perdeu o sono por um livro.

Não se elogiou no espelho. É o tempo passou e ela não usou aquele vestido longo. Não ousou pintando seus cabelos.

Não deu chance ao desconhecido. Não gastou com aquele perfume caríssimo. É o tempo passou e ela não desnudou sua alma.

Não desacelerou para aproveitar o caminho. Não saiu sem destino. Não teve um encontro com ela mesma.

É o tempo passou e ela não se recolheu do varal. Deixou-se tanto para depois. Que perdeu as forças...

Perdeu prazeres; viveu para todos. Menos para ela!

Andrea Domingues

Os Passageiro Milionários do Titanic

 

 John Jacob Astor IV era o passageiro mais rico viajando no Titanic

Os Passageiro Milionários do Titanic - O Titanic partiu em sua primeira e única viagem com 1316 passageiros a bordo: 325 na primeira classe, 285 na segunda e 706 na terceira. Deles, 922 embarcaram em Southampton, 274 em Cherbourg-Octeville na França e 120 em Queenstown na Irlanda. 

Na primeira classe estavam os passageiros mais ricos do navio, dentre eles empresários, artistas, oficiais militares, políticos e outros. Em muitos casos eles viajaram com várias malas de bagagem e um ou mais criados particulares. 

Dentre as personalidades da primeira classe pode-se destacar Joseph Bruce Ismay, presidente da White Star Line, e Thomas Andrews, um dos engenheiros do navio. 

Ambos viajaram a fim de observar possíveis defeitos que poderiam ocorrer e melhorias que poderiam ser aplicadas no Titanic. O passageiro mais rico a bordo era John Jacob Astor IV, um militar, escritor, inventor e empresário norte-americano, que viajava junto de sua esposa Madeleine. 

Outros passageiros detentores de grandes fortunas incluíam Margaret Brown, Benjamin Guggenheim, Jacques Futrelle, Cosmo Duff-Gordon, Archibald Gracie e o tenista Richard Norris Williams, Archibald Butt, um dos assessores do presidente William Howard Taft, também fez a travessia a bordo do Titanic para retornar aos Estados Unidos a fim de se preparar para as eleições presidenciais.

John Pierpont Morgan, banqueiro e empresário norte-americano, também deveria ter viajado no Titanic, porém desistiu de última hora para comemorar o aniversário de sua amante em Aix-les-Bains, na França.

A segunda classe era mais diversificada e incluía empresários, professores, clérigos e imigrantes, por vezes ricos, que retornavam ao seu país natal. Dentre eles é possível destacar Lawrenc Beesley, um jornalista e escritor britânico que depois do naufrágio publicaria um dos primeiros relatos do desastre, The Loss of the SS Titanic

Também na segunda classe estava à família Navratil: o pai Michel e os filhos bebês Michel Marcel e Edmond. Eles foram registrados ao embarcarem como "família Hoffman" e para os outros passageiros eram um pai viúvo com seus dois filhos pequenos.

Entretanto, Michel Navratil na verdade havia perdido a custódia das crianças para sua ex-esposa, mas decidiu fugir com eles para os Estados Unidos; Michel morreu no naufrágio, porém Michel Marcel e Edmond sobreviveram e ficaram conhecidos como os "órfãos do Titanic.

Por fim, a terceira classe era onde estavam os imigrantes, pessoas que muitas vezes viajavam em grandes grupos familiares de até doze membros. Eles vinham de diferentes partes da Europa como Escandinávia, Leste Europeu, Irlanda e até mesmo da Ásia. 

Antes do embarque todos foram sujeitos a controles sanitários, pois os regulamentos de imigração norte-americana eram bem rigorosos para evitar contaminação.

A terceira classe era a única a ser obrigada a passar por esses exames, também estando previsto que novas examinações fossem realizadas assim que chegassem a Nova Iorque.

terça-feira, março 05, 2024

A Caixa de Pandora




O mito da Caixa de Pandora é uma história fascinante da mitologia grega que explora a curiosidade humana e as consequências de desafiar os deuses.

Essa narrativa tem sido transmitida ao longo das gerações, servindo como uma alegoria poderosa sobre os males e as esperanças presentes no mundo.

De acordo com a mitologia, Pandora era a primeira mulher criada pelos deuses do Olimpo.

Ela foi criada com grande beleza e encanto, dotada de dons especiais por cada uma das divindades.

Zeus, o soberano dos deuses, presenteou-a com uma caixa (ou jarro, em algumas versões), com uma única instrução: nunca a abra.

No entanto, Pandora, curiosa por natureza, não resistiu à tentação de descobrir o que estava contido na caixa.

Sabia ela que, ao fazê-lo, estaria desafiando a vontade dos deuses, mas sua curiosidade era avassaladora. Incapaz de resistir, Pandora abriu a caixa, liberando imediatamente todos os males e infortúnios que ela continha.

Os males escaparam rapidamente, espalhando-se pelo mundo. Dores, doenças, tristezas, vícios e todos os tipos de desgraças foram liberados, afetando a humanidade de maneiras terríveis.

Pandora, percebendo o que havia feito, ficou desesperada e encheu-se de remorso por ter sido a causa de tanto sofrimento.

No entanto, assim que Pandora fechou a caixa, um último elemento permaneceu dentro dela: a esperança. Apesar de todos os males terem sido soltos, a esperança permaneceu como um consolo para a humanidade.

Embora Pandora tenha liberado as calamidades sobre o mundo, os deuses permitiram que a esperança permanecesse para ajudar a mitigar o sofrimento e oferecer uma perspectiva de um futuro melhor.

O mito da Caixa de Pandora tem várias interpretações simbólicas e morais. Primeiramente, ele ilustra a natureza humana e a tendência de buscar o desconhecido, mesmo quando somos alertados dos perigos envolvidos.

Pandora representa a curiosidade e a impulsividade humanas, enquanto a caixa simboliza o mistério e as incertezas do mundo.

Além disso, o mito também destaca a presença da esperança, mesmo em meio às adversidades. A esperança é vista como uma força poderosa que nos ajuda a enfrentar as dificuldades e a encontrar conforto em tempo sombrio.

Mesmo que a humanidade esteja sujeita a sofrimentos e tragédias, a esperança nos lembra que há uma possibilidade de superação e renovação.

Em última análise, o mito da Caixa de Pandora nos leva a refletir sobre a dualidade da existência humana.

Por um lado, somos confrontados com os males e os obstáculos que encontramos ao longo da vida, mas, por outro lado, temos a capacidade de encontrar força, coragem e esperança para enfrentar essas adversidades.

É um lembrete de que a curiosidade pode ser um traço valioso, mas também devemos ser cautelosos com as consequências de nossas ações. (Estudos Históricos.)



A última refeição do Homem de Gelo

A última refeição do Homem de GeloUma reconstrução de 2016 de Ötzi, o Homem de Gelo, é exibida em exposição no Museu de Arqueologia do Tirol do Sul em Bolzano, Itália. Crédito da imagem - Museu de Arqueologia do Tirol do Sul/Ochsenreiter

Em 1991, dois turistas que faziam caminhadas nos Alpes Ötztal, no sul da Áustria, encontraram os restos de um homem morto no gelo.

Como o corpo mostrava apenas alguma decadência, os exploradores imaginaram que pertencia a algum alpinista, que havia falecido recentemente.

Mas quando os pesquisadores examinaram os restos, descobriram que o corpo estava lá há 5.300 anos.

Impressionantemente bem protegido pelo clima frio da montanha, Ötzi, o Homem de Gelo, foi o ser humano mais antigo preservado já encontrado.

Enquanto os pesquisadores estudavam o corpo de Ötzi de inúmeras maneiras, conseguiram encontrar seu estômago.

Enquanto examinavam as radiográfias em 2009, perceberam que o seu estômago tinha sido empurrado para baixo das costelas, onde os pulmões geralmente estão.

Além disso, como o próprio Ötzi, o conteúdo do seu estômago estava extraordinariamente bem preservado.

Depois de anos de cuidadosos testes e análises, sabemos ao certo o que Ötzi comeu pouco antes de morrer.

De acordo com a nova pesquisa publicada na revista 'Current Biology', a última refeição de Ötzi consistiu na carne e gordura de um Ibex. Um Ibex é um tipo de cabra selvagem.

Junto com o Ibex, Ötzi tinha comido cereais einkorn, veados vermelhos e vestígios de samambaia tóxica.

A análise química do conteúdo do estômago de Ötzi revelou não só o que ele comeu, mas também indicou que a carne provavelmente tinha sido seca para preservação antes de ele a comer, dado que a carne fresca teria estragado muito mais rapidamente.

Em geral, o conteúdo do estômago de Ötzi sugeriu uma dieta notavelmente bem equilibrada, com gorduras ricas em energia, fibras e proteínas.

segunda-feira, março 04, 2024

Budapeste – Capital da Hungria


 

Budapeste – Capital da Hungria - Budapeste é a capital, cidade mais populosa e principal centro financeiro, corporativo, mercantil e cultural da Hungria. É a nona maior cidade da União Europeia e recebeu a classificação de cidade global alpha, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). 

Localiza-se nas margens do rio Danúbio e possui 1 740 041 habitantes, de acordo com dados de 2012 do Centro de Estatísticas Húngaro (Hungarian Central Statistical Office). 

Sua região metropolitana, também chamada de Grande Budapeste, possui 3 271 110 habitantes. Budapeste foi fundada em 17 de novembro de 1873 com a fusão das cidades de Buda e Ôbuda, na margem direita do Danúbio, com Peste, na margem esquerda. Seus habitantes chamam-se budapestinos.

A história de Budapeste se iniciou com Aquinco, originalmente um assentamento celta que se converteu na capital romana da Panônia inferior. Os húngaros chegaram ao território por volta de meados do século IX.

O primeiro assentamento foi saqueado pelos mongóis entre 1241 e 1242. A cidade, já restabelecida, transformou-se em um dos centros de cultura do Renascimento humanista no século XV. 

Depois da Batalha de Mohács e de 150 anos de domínio otomano, a região experimentou uma nova era de prosperidade nos séculos XVIII e XIX, sendo que Budapeste tornou-se uma cidade global após a reunificação da localidade em 1873. 

A cidade também passou a ser vista como a segunda capital da Áustria-Hungria, um vasto e importante Estado europeu, sucessor do Império Austríaco, que se dissolveu em 1918.

Budapeste também exerceu grande importância durante a Revolução húngara de 1848, tendo sido um importante centro da República Soviética da Hungria em 1919, da Operação Panzerfaust em 1944, do Centro de Budapeste em 1945 e da Revolução de 1956.

Considerada uma das cidades mais belas da Europa, Budapeste é um dos maiores destinos turísticos no mundo. Em 2011, a cidade recebeu 4 376 900 turistas, tornando-se o 25º maior destino de turistas no mundo e a 6ª cidade mais visitada da Europa. 

Há vários patrimônios mundiais que podem ser encontrados na cidade, incluindo o panorama do rio Danúbio, o segundo mais extenso da Europa, o Castelo de Buda, a Avenida Andrássy, a Praça dos Heróis e o Metropolitano de Millenium, o segundo mais antigo do mundo, após o de Londres. Budapeste possui ainda, o maior sistema de água termal do mundo.

Budapeste é também um importante centro financeiro da Europa Central. A cidade ficou em terceiro lugar no Índice de Mercados Emergentes desenvolvido pela MasterCard, em uma lista de 65 cidades. 

Foi classificada como a melhor área urbana da Europa Central e Leste Europeu em qualidade de vida, de acordo com a Economist Intelligence Unit. Também é classificada como um dos lugares idílicos da Europa, considerada pela revista Forbes, e a nona cidade mais bonita do mundo, pela UCityGuides

Ilha ao sul da Islândia abriga a casa 'mais isolada do mundo'

Uma pequena ilha europeia vem chamando a atenção de internautas ao redor do mundo.

Localizada ao sul da Islândia, a porção de terra parece não ter qualquer interferência do homem e apresenta uma pequena camada de vegetação sobre suas formações. Mas, com uma olhada mais atenta, é possível notar uma solitária casa: 'a casa mais isolada do mundo'.



Há alguns séculos, a ilha de Elliðaey foi habitada por uma pequena comunidade.

Entretanto, o relevo acidentado obrigou que todos os moradores abandonassem o local. Assim, a ilha voltou a ser 'isolado' do mundo.  

 

Há cerca de sessenta anos a presença humana voltou ao local, graças a um grupo de caçadores, que decidiu construir um alojamento em meio às águas do Atlântico.

Desde então, durante as temporadas de caça de papagaios-do-mar, é possível avistar 'moradores' na tal 'casa mais isolada do planeta'.

Mesmo sem eletricidade ou qualquer outro tipo de infraestrutura típica de centros urbanos contemporâneos, a ilha é cobiçada por aqueles que procuram temporadas de total sossego, sem contato com qualquer fator que vá além das águas que a cercam.


  

domingo, março 03, 2024

O Ksar Draa - Argélia


 

O Ksar Draa, localizado em Timimoun, Argélia, é uma misteriosa ruína que emerge no meio de um oceano de dunas. Sua história, que remonta a tempos ancestrais, se perdeu ao longo dos séculos, deixando-nos com mais perguntas do que respostas.

Este enigmático local ficou conhecido por ter sido ocupado por um período pelos judeus de Timimoun, com registros que apontam para o período entre os séculos XV e XVIII, porém sua estrutura remonta ao século I.

A estrutura do Ksar Draa é fascinante. Construído em adobe, uma técnica ancestral de construção com tijolos de argila e palha, o Ksar Draa é uma representação impressionante da arquitetura vernacular do deserto.

Suas paredes, adornadas com intrincados padrões geométricos, revelam habilidades de artesanato surpreendentes. O Ksar Draa parece desafiar a passagem do tempo, resistindo às forças da natureza e ao clima extremo do deserto.

Sua localização estratégica em meio às dunas de areia sugere que tenha sido um ponto de defesa e abrigo para as comunidades que ali viveram. Hoje, o Ksar Draa permanece como um enigma arqueológico, aguardando pesquisas mais aprofundadas que possam revelar os segredos de seu passado.

Enquanto isso, sua beleza e mistério continuam a atrair a atenção de viajantes e entusiastas da história, que buscam desvendar os segredos por trás dessa antiga e intrigante ruína no coração do deserto argelino. (História Desconhecida)

O Yerupajá – Cordilheira dos Andes


 

O Yerupajá é um pico da Cordilheira dos Andes localizado no Peru, com 6617m, sendo a terceira montanha mais alta do país, atrás do Huascarán Norte e do Huascarán Sul. Seu nome vem do quéchua “amanhecer branco.”.

Possui grande interesse esportivo já que suas faces têm grande inclinação, não havendo vias fáceis até o cume. O codinome de Carniceiro foi dado no livro de John Sack que narra os eventos da primeira ascensão. O Yerupajá está na fronteira tríplice dos departamentos peruanos de Ancash, Huánuco e Lima, e é o ponto mais alto da Cordilheira de Huayhuash.

Esse grupo de montanhas é uma extensão ao sul da Cordilheira Branca do Peru e com essa comparte a característica de ter um grau de umidade muito superior à dos Andes Centrais e da Puna do Atacama, de forma que a quantidade de neve e gelo nas partes mais altas das montanhas é muito maior do que nas montanhas mais ao sul.

O Yerupajá faz parte da Bacia do Rio Amazonas, sendo inclusive seu ponto culminante, com o rio Maranhão que é um dos formadores do Amazonas nascendo nas encostas a oeste da Cordilheira Huayhuash.

Montanhismo

A primeira ascensão ocorreu em 1950, por parte de uma equipe do Clube de Montanhismo de Harvard, tendo David Harrah e James Maxwell chegado ao cume em 31/07/1950. A descida do par foi acidentada, tendo Harrah perdido todos os dedos dos pés e Maxwell metade de três dedos.

Uma equipe argentina foi a primeira a subir o cume sul, com Ulises Vitale e Humberto Vasalla em 3 de agosto de 1958. Entre 1950 e 1966 foram quinze tentativas fracassadas até que quatro equipes, americanos, suíços, japoneses e argentinos conseguissem chegar novamente ao cume principal em 1966.

Em 1969 dois fortes times em uma expedição austríaca chegaram ao cume por uma nova via, sendo uma cordada de Reinhold Messner e Peter Habeler (que mais tarde seriam os primeiros a subir o Everest sem oxigênio artificial) e a outra com Sepp Mayerl e Egon Wurm.

Posteriormente, as atividades do grupo revolucionário Sandero Luminoso na região levaram a uma parada nas atividades de montanhismo nos anos 80 e 90 do século XX (à exceção de uma dupla de austríacos que sofreram um acidente fatal após chegarem ao cume), ocorrendo a primeira nova ascensão tão somente em 2001, em uma escalada solo do equatoriano Santiago Quintero.

Até 2016 não havia registro de escaladas por brasileiros no Yerupajá. Hoje existem mais de vinte vias e variantes no Yerupajá, partindo normalmente de campos base nas lagoas Jahuacocha, a oeste ou Carhuacocha, a leste.