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quinta-feira, setembro 28, 2023

A Escola na Roma Antiga


 

A escola na Roma Antiga era um lugar onde os filhos das famílias ricas e nobres aprendiam a ler, escrever, contar, falar em público e se preparar para a vida política e militar.

Os filhos dos pobres, escravos e mulheres tinham poucas chances de estudar e se limitavam a aprender o básico ou a trabalhar desde cedo.

O sistema de educação romano se inspirou no sistema grego, mas tinha algumas diferenças. Os romanos valorizavam mais a prática do que a teoria, e davam mais importância à formação do caráter e dos valores morais do que à filosofia e à ciência.

Eles também tinham um ensino mais organizado e controlado pelo Estado, que definia os conteúdos e os salários dos professores.

A educação romana se dividia em três níveis: o ensino primário, o ensino médio e o ensino superior. O ensino primário começava aos sete anos de idade e durava até os doze ou treze anos.

Nesse nível, os alunos aprendiam o alfabeto, a gramática, a leitura e a escrita em latim, além de operações matemáticas simples. Eles usavam uma maleta com seus materiais escolares, como tábuas de cera, estiletes, papiros e tintas.

O ensino médio era destinado aos jovens que queriam continuar seus estudos e se aprofundar na cultura romana. Nesse nível, os alunos estudavam literatura, poesia, história, geografia, religião e astronomia.

Eles liam e analisavam obras de autores famosos, como Virgílio, Horácio e Ovídio. Também aprendiam grego, que era considerado uma língua nobre e culta.

O ensino superior era reservado aos jovens que aspiravam a uma carreira pública ou militar. Nesse nível, os alunos estudavam retórica, oratória, direito e política.

Aprendiam a discursar com eloquência e persuasão, a defender suas ideias em tribunais e assembleias, e a liderar tropas em batalhas. Também recebiam lições de agricultura, que era vista como uma atividade digna e honrosa.

A escola na Roma Antiga era um reflexo da sociedade romana: hierárquica, patriarcal e elitista. Servia para transmitir os valores e as tradições romanas, para formar cidadãos leais e virtuosos, e para preparar líderes capazes de governar um vasto império.

Fontes: Escola na Roma Antiga: Idade, Sexo e Classe Social, Educação na Roma Antiga 

Adolfo Eichmann



Otto Adolf Eichmann nasceu em Solingen uma cidade da Alemanha localizada na região administrativa de Dusseldorf, Estado da Renânia do Norte-Vestefália no dia 19 de março de 1906. 

Eichmann foi um SS-Obersturmbannfuhrer (tenente-coronel) da Alemanha Nazista e um dos principais organizadores do Holocausto.

Eichmann foi designado pelo SS-Obergruppenfuhrer (General/tenente-general) Reinhard Heydrich para gerir a logística das deportações em massa dos judeus para os guetos e campos de extermínio das zonas ocupadas pelos alemães no Leste Europeu no durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1960, foi capturado na Argentina pelo Mossad, o serviço secreto de Israel. Após um julgamento de grande publicidade em Israel, foi considerado culpado por crimes de guerra e enforcado em 1962.

Depois de frequentar a escola, onde foi um aluno mediano, Eichmann trabalhou na empresa de mineração do seu pai na Áustria, para onde a família foi viver em 1914.

A partir de 1927, trabalhou como técnico comercial da área do petróleo, juntando-se ao Partido Nazista e às SS em 1932.

Após regressar à Alemanha em 1933, entrou para o Sicherheitsdienst (SD; Serviço de Segurança), onde foi nomeado para chefe do departamento responsável pelas questões judaicas - em particular a emigração, a qual os nazistas forçaram através da violência e pressão econômica.

No início da guerra em setembro de 1939, Eichmann e o seu pessoal concentraram os judeus em guetos nas grandes cidades, esperando que fossem transportados para o leste e para territórios ultramarinos.

Eichmann elaborou planos para colocar os judeus em reservas, primeiramente em Nisko no sudeste da Polônia e, mais tarde, em Madagáscar, mas nenhum deles seguiu em frente.

Quando os nazistas deram início à invasão da União Soviética em 1941, a política em relação aos judeus foi alterada passando de emigração para extermínio.

Para coordenar o planejamento do genocídio, Heydrich recebeu os responsáveis administrativos do regime na Conferência de Wannsee em 20 de janeiro de 1942.

Eichmann reuniu informação para Heydrich, esteve presente na reunião e preparou as minutas. Eichmann e o seu pessoal ficaram responsáveis pela deportação dos judeus para os campos de extermínio, onde as vítimas foram gazeadas.

Depois da invasão alemã da Hungria em março de 1944, Eichmann supervisionou a deportação de grande parte da população judia daquele país.

Muitas das vítimas foram enviadas para Auschwitz, onde entre 75 e 90 por cento foi executada na chegada. Quando os transportes cessaram em julho de 1944, 437 000 dos 725 000 judeus húngaros tinham sido mortos.

O historiador Richard J. Evans estima que entre 5,5 e 6 milhões de judeus tenham sido mortos pelos nazistas. Eichmann afirmou no final da guerra que "daria saltos na sua sepultura de tanto rir porque, sentir que tinha cinco milhões de pessoas na sua consciência, seria para ele uma fonte de extraordinária satisfação.

Depois da derrota da Alemanha em 1945, Eichmann fugiu para a Áustria. Ali viveu até 1950, mudando-se para a Argentina usando documentos falsos.

As informações recolhidas pela Mossad possibilitaram confirmar a localização de Eichmann, em 1960.

Uma equipa da Mossad e agentes da Shin Bet sequestraram Eichmann e levaram-no para Israel para ser julgado sobre 15 crimes, incluindo crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes contra o povo judeu. 

Considerado culpado de muitas das acusações, foi condenado à morte e executado em 1 de junho de 1962. 

O julgamento foi seguido pelos meios de comunicação e serviu de inspiração para vários livros, incluindo o de Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém, no qual Arendt descreve Eichmann com a frase “a banalidade do mal”.

Nymph, Obra de Giovanni Battista Lombardi

"Nymph", escultura de Giovanni Battista Lombardi, concluída em 1864. Reparem só no efeito que o escultor conseguiu reproduzir no pé da estátua.

Parece que a água está realmente passando pelos dedos de mármore da ninfa. Rainhas Trágicas 

Giovanni Battista Lombardi nasceu em Rezzato, Itália no dia 24 de novembro de 1822, foi um escultor italiano conhecido no movimento do neoclassicismo e do naturalismo.

Filho do casal Cipriano Lombardi e Rosa Casari, em 1839 começou a frequentar a Escola de Ornamento e Arquitetura Rezzato. 

Em 1845 mudou-se para Milão onde frequentou a Academia de Belas Artes de Brera e o ateliê do escultor Lorenzo Vela, irmão mais velho de Vicenzo Vela. 

Em 1852 Lombardi, por intervenção da condessa Marietta Mazzuchelli Longo, mudou-se definitivamente para Roma, onde continuou os seus estudos na Academia de San Lucas e com o escultor Pietro Tenerani. 

Em 1872, sua esposa Emilia Filonardi, aos 29 anos, morreu, deixando o filho Adolfo, de seis anos. Em 1878 mudou-se gravemente doente com seu filho Adolfo para Bréscia. 

Giovanni Battista morreu em sua casa em Brescia em 9 de março de 1880.



quarta-feira, setembro 27, 2023

A Diferenciada Fauna Australiana


 

A Diferenciada Fauna Australiana - A fauna da Austrália possui elevado índice de endemismo. Ou seja, existem muitos animais que só habitam por lá.

Para os diferentes grupos de vertebrados o número de espécies endêmicas varia entre 80 e 90%.

Os mamíferos costumam chamar a atenção. Além de abrigar espécies que depositam ovos (ornitorrinco e echidna: foto no canto inferior direito) há na Austrália grande diversidade de marsupiais.

Os marsupiais são animais que dão à luz a filhotes não completamente formados.

O restante do desenvolvimento ocorre na parte externa do corpo da mãe, geralmente no interior de uma dobra da pele (bolsa ou marsúpio).

Aqui na América temos poucos marsupiais, como as cuícas e os gambás (ou saruês), mas na Austrália existe incrível diversidade, que inclui o coala, o canguru, o vombate e muitos outros.

A Austrália fazia parte do supercontinente chamado Gondwana que também incluía a América do Sul, a África, a Índia e a Antártica. A Gondwana começou a se fragmentar há cerca de 150 milhões de anos.

Por volta de 60 milhões de anos atrás, a Austrália se isolou completamente. Tal isolamento e o clima único da região parece ter sido responsável pela evolução dessa fauna diferenciada.

 

A Cruel Exploração dos Cavalos nas Minas de Carvão


 

A Cruel Exploração dos Cavalos nas Minas de Carvão - A cruel exploração dos cavalos que nunca viram a luz do sol.

Eles foram privados de experimentar a luz do sol e o ar fresco. Viviam na escuridão subterrânea, confiando nos seus instintos e na orientação dos seus parceiros humanos.

Conhecidos como conogonos, estes cavalos nasceram, trabalharam e pereceram na escuridão, durando trabalhos intensos.

Não era incomum um único cavalo puxar até oito vagões de carvão pesados sozinhos.

Apesar das circunstâncias desafiadoras, estes animais mantiveram a sua dignidade e estavam cientes dos seus direitos, como recusar-se a mexer-se se sentissem sobrecarregados com vagões excessivos.

Eles também possuíam uma notável sensação de tempo, sabendo quando o seu dia de trabalho deveria terminar e encontrando o caminho de volta aos estábulos mesmo na escuridão.

Este trabalho exigente de cavalos nas minas continuou até 1972, quando a tecnologia tomou conta, marcando o fim de uma era.

Em 3 de dezembro de 1972, Ruby, o último cavalo mineiro, emergiu das minas em grande forma.

Acompanhado por uma orquestra, Ruby, adornada com uma coroa de flores, foi tirada da escuridão, simbolizando a conclusão da era dos cavalos mineiros e seus parceiros connogon.

Para comemorar o seu trabalho partilhado no subsolo, uma composição escultural chamada "Conogon" foi erguida dentro do Museu-Reserve "Red Hill."

"Se os animais tivessem uma religião, o homem seria o diabo"

 

Calças caídas e o significado

Calças caídas e o significado - Para você que imagina que andar de calças caídas é lindo e está na moda... Veja a explicação! 

Esta tendência nasceu nas prisões dos Estados Unidos, em que os reclusos que estavam receptivos a manter relações sexuais com outros presos precisaram inventar um sinal que passasse despercebido aos guardas prisionais para não sofrerem consequências.

Como os detentos tem tempo suficiente para maquinar e criar coisas mirabolantes, eles tiveram essa ideia.


Por isso, quem usasse calças caídas abaixo da cintura, de modo a mostrar parcialmente as nádegas, demonstrava que estava disponível para fazer sexo com outros homens. 

Já sabendo quem estava disponível para o ato, restava apenas fazer o contato e combinar tudo certinho como local e hora.

Se a gurizada soubesse disto, duvido que continuassem mostrando para todo mundo na rua. Só se a finalidade fosse a mesma...


terça-feira, setembro 26, 2023

Derinkuyu a Cidade Subterrânea


 

Derinkuyu é uma cidade e distrito da província de Nevsehir na Turquia. De acordo com o censo de 2000, a população do distrito era de 24 631, dos quais 11 092 vivem na cidade de Derinkuyu.

O distrito cobre uma área de 445 km², com uma elevação média de 1 300 m e altitude máxima no Monte Ertas com 1 988 m.

Localizado na região histórica e turística da Capadócia, Derinkuyu é notável pela sua grande cidade subterrânea, que é a principal atração turística local.

Na Capadócia estão localizadas diversas outras cidades subterrâneas, esculpidas de uma única formação geológica e utilizadas extensivamente pelos primeiros cristãos como esconderijos.

As fontes escritas mais antigas sobre cidades subterrâneas são os escritos de Xenofonte. Em sua Anábase ele escreve que as pessoas que viviam na Anatólia escavaram suas casas debaixo da terra, vivendo em acomodações suficientemente grandes para toda a família, animais domésticos e armazenagem de alimentos.

A cidade subterrânea de Derinkuyu fornecia refúgio para os habitantes da região como os cristãos através dos tempos; para os primeiros cristãos e, possivelmente, habitantes anteriores; para os gregos se escondendo dos ataques repentinos da árabes omíadas e dos exércitos abássidas.

 As cidades possuíam lojas de alimentos, cozinhas, estábulos, igrejas, prensas de vinho e azeite, poços de ventilação, poços de água e uma escola religiosa.

A cidade subterrânea de Derinkuyu possui, pelo menos, oito níveis e profundidade de 85 metros, e poderia ter abrigado milhares de pessoas.

Embora o complexo subterrâneo de Derinkuyu, tenha ganhado popularidade na década de 1970, quando o teórico da conspiração, escritor e arqueólogo suíço Erich Von Däniken o revelou ao mundo através de "O Ouro dos Deuses", Derinkuyu já levantava questões há muito tempo, especialmente entre os arqueólogos de seu país.

Foi descoberto acidentalmente quando um homem derrubou a parede de seu porão. Ao chegar, os arqueólogos revelaram que a cidade tinha 18 andares e tudo o que era necessário para a vida subterrânea, incluindo escolas, capelas e até estábulos.

Derinkuyu, a cidade subterrânea da Turquia, tem quase 3.000 anos e já abrigou 20.000 pessoas.

Nota: As ideias apresentadas nos livros de Däniken são rejeitadas por praticamente todos os cientistas e acadêmicos, que categorizam seu trabalho como pseudo-história, pseudoarqueologia e pseudociência. No início de sua carreira, ele foi condenado e cumpriu pena por várias acusações de fraude ou peculato, escrevendo um de seus livros na prisão. (Ciências e afins)

 


O Dólmen de Soto - Espanha


 

O Dólmen de Soto é uma estrutura subterrânea neolítica em Trigueros, Andaluzia, Espanha. Estima-se que tenha sido construído entre 4.500 e 5.000 anos atrás e seja um dos cerca de 200 cemitérios rituais neolíticos da província de Huelva.

O local foi descoberto por Armando de Soto Morillas, pois pretendia construir uma nova casa em 1922 na sua propriedade, La lobita. No mesmo ano, os trabalhos de escavação foram iniciados no cemitério e em 1924 o arqueólogo alemão Hugo Obermaier foi convidado a realizar algumas pesquisas pelo duque de Alba, Jacobo Fitz-James Stuart. 

Obermaier descobriu oito corpos enterrados em posição fetal acompanhados de artefatos após o que Obermaier publicou um livro descrevendo os resultados da escavação e as características do local funerário. 

Em 1931 foi declarada Monumento Nacional da Espanha, mas permaneceu propriedade privada até 1987, quando foi incluído na jurisdição do Ministério da Cultura espanhol.  

Recentemente, a equipe de Primeira Arte, uma instituição portuguesa/espanhola/galesa, realizou um estudo abrangente sobre os montantes gravados e pintados que se encontram nas zonas de passagem e câmaras do monumento. 

Os resultados revelaram um corpus único de material. Os resultados foram publicados em uma grande monografia e como um artigo popular na Current World Archaeology, um resumo também foi publicado no site da Fundação Bradshaw.

Na superfície, assemelha-se a um monte circular com um diâmetro de 75 metros (246 pés). Tem uma passagem em forma de V de 20,9 metros (69 pés) de comprimento começando na entrada oeste de 0,8 metros (2 pés 7 pol.) de largura e 1,55 metros (5 pés 1 pol.) de altura, que se expande para 3,1 metros (10 pés) de largura e 3,9 metros (13 pés) de altura no Leste. 

No extremo leste da passagem há uma câmara. Durante o equinócio, o primeiro sol ilumina o interior da passagem e da câmara durante alguns minutos, e supõe-se que isso denotasse um eventual renascimento dos sepultados. 

Várias das pedras têm gravuras e é considerada uma das maiores antas de Espanha. A passagem tem 31 pedras na parte norte da passagem e 33 na parte sul. As pedras monolíticas são de quartzito, arenito e calcário e carregam 20 pedras angulares que formam o telhado da passagem.

Cada um dos oito corpos enterrados descobertos estava em posição fetal e tinha seus respectivos artefatos ao lado. Adagas, taças e fósseis marinhos foram descobertos. 

Os artefatos encontrados não eram tão abundantes quanto os encontrados em outros locais; portanto, presume-se que o Dólmen de Soto não foi utilizado durante muito tempo. 

Gravuras foram encontradas em 43 pedras monolíticas e descrevem humanos, xícaras, facas, e formas geométricas, como linhas simples ou círculos.

Uso do Fogo na Inquisição – Matar sem derramar sangue

Uso do Fogo na Inquisição – Matar sem derramar sangueA utilização de fogueiras como maneira de o braço secular aplicar a pena de morte aos condenados que lhes eram entregues pela Inquisição é o método mais famoso de aplicação da pena capital, embora existissem outros.

Seu significado era basicamente religioso - dada a religiosidade que estava impregnada na população daquela época, inclusive entre os monarcas e senhores feudais -, uma vez que o fogo simbolizava a purificação, configurando a ideia de desobediência a Deus e ilustrando a imagem do Inferno.

Brian Innes é de opinião que a lógica por trás deste castigo final era a visão de que a alma eterna do herege poderia permanecer incólume; portanto a única maneira de o salvar do castigo de Deus na vida após a morte era destruir o seu corpo e mente corrompidos, assim libertando a sua alma, purgada de todos os pecados. 

Por sua vez, Jennifer Deane escreve que o fogo era o meio de execução escolhido porque, de acordo com o legislado no Conselho de Verona em 1184, aniquilava o organismo de tal maneira que ele não poderia ser ressuscitado; proscrições canônicas contra o derramamento de sangue (reafirmadas no Quarto Conselho de Latrão em 1215) poderiam também ter sido uma influência.

O historiador A. J. Saraiva, estudando a inquisição portuguesa, em Lisboa, narra que os condenados à fogueira eram presos à estaca num plano mais alto do que a pira, numa zona habitualmente ventosa, o que tinha como resultado, se a vítima não sufocasse primeiro, que o calor a assava lentamente, num suplício que poderia durar horas, diante duma multidão alegre e excitada.

Em muitos casos também se queimavam em praça pública os livros avaliados pelos inquisidores como símbolos do pecado: "No fim do auto se leu a sentença dos livros proibidos e se mandarão queimar três canastras deles. Maio de 1624".

Foi por causa da sua obra "Discours pathetique au sujet des calamités", publicada em Londres (1756), que o Cavaleiro de Oliveira foi relaxado à justiça secular que o fez queimar em estátua com o livro suspenso ao pescoço - como herege convicto - durante o auto de fé realizado em Lisboa no ano de 1761.